O maior doador pessoal da campanha de Brizola Neto em 2010 foi Lindbergh Farias.

Mas bah, Lindinho, que baita contribuição destes para campanha do guri!

Carlos Daudt Brizola, vulgo Brizola Neto,  não se elegeu deputado federal em 2010, pelo PDT do Rio de Janeiro. Ficou na suplência. Mesmo que o seu maior doador individual tenha sido Lindbergh Farias, senador eleito pelo PT, que doou R$ 50 mil para a campanha do blogueiro da esgotosfera. Talvez agora, como Ministro do Trabalho, possa agradecer ao PT e ao Lindinho por todo o apoio recebido, já que o PDT não assume a paternidade da sua indicação. Para saber quem pagou a campanha do ministro, clique aqui.

Indicação do ministro que veio da esgotosfera revolta o PDT.

A indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) para o Ministério do Trabalho não agradou ao PDT. A bancada na Câmara reagiu e o ministro Gilberto Carvalho, Secretário-Geral da Presidência da República, foi avisado pelo líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), de que o partido não reconhece no indicado um representante da legenda no primeiro escalão do governo da presidente Dilma Rousseff.


Essa posição ficou explicitada durante telefonema de Carvalho a Figueiredo, na manhã desta segunda, quando ele foi comunicado da escolha oficial de Brizola Neto. O nome escolhido não tem o apoio da bancada, que preferia o nome do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS). Outro cotado para o posto era o secretário-geral do PDT, Manoel Dias. Na bancada, Brizola conta com o apoio do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical.

Na conversa com Carvalho, conforme contou a interlocutores, o líder André Figueiredo afirmou que a nomeação de Brizola Neto resultaria em constrangimento forte na bancada e que o nome não tinha respaldo dos parlamentares. Nem a bancada nem a cúpula partidária foram consultadas, mas apenas comunicadas da escolha. O presidente do PDT, Carlos Lupi, esteve com a presidente Dilma Rousseff antes do anúncio oficial da escolha. O nome de Brizola Neto está sendo considerado como uma escolha pessoal da presidente e, portanto, da cota de Dilma Rousseff.

Deputados do partido afirmam que o PDT, independentemente de ocupar o comando de ministério, terá uma postura de independência e de cumprimento da linha programática do partido. "Somos aliados do governo, mas não somos subordinados ao governo. Não podemos fugir de nossa linha programática nem votar contra os princípios do partido", afirmou o deputado Giovanni Queiroz (PA), ex-líder do PDT na Câmara. "Sem um representante no ministério, como realmente não temos, nós ficamos mais a vontade e mais livres para votarmos com a nossa linha programática e com nossos convencimentos", completou Queiroz.(Estadão)

CPI do Cachoeira: tucano ameaçado vai convocar Agnelo.

O deputado federal Francisco Francischini (PSDB-PR), ex-delegado da Polícia Federal e integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do caso Cachoeira, negou nesta segunda (30) qualquer ligação com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ou com o sargento Idalberto Matias Araújo, o Dadá, braço direito do bicheiro. "O mais perto que vou chegar do Dadá e do Cachoeira é para colocar algemas no dia em que forem ouvidos na CPI", afirmou em Curitiba.

Possível ligação dele com os contraventores foi veiculada pelo site Brasil 247. Em entrevista coletiva, o deputado apresentou trechos de diálogos gravados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, em que haveria insinuações de que seus telefones estariam grampeados por integrantes do esquema Cachoeira. Segundo ele, o grampo teria sido feito a pedido do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiróz (PT), e foi pago pela Construtora Delta.

"Vou apresentar requerimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para que sejam ouvidas todas as pessoas citadas nas gravações, inclusive o governador", disse o deputado. "Quero saber do governador por que pediu o grampo, por que a Delta pagou e por que ele recebeu a gravação." Francischini disse que uma mensagem foi postada em seu twitter, originada de um perfil falso do Distrito Federal, apenas com a Marcha Fúnebre. "É uma ameaça", acentuou. Ele entregou o caso para o Núcleo de Crimes Cibernéticos, da Polícia Civil do Paraná.(Estadão)

Brizola Neto: um ministro do Trabalho da esgotosfera mais suja.

O último post de Brizola Neto, o suplente de deputado federal pelo Rio de Janeiro que possui um dos mais ativos blogs da esgotosfera, é contra a liberdade de imprensa e joga lama em cima da revista Veja. Leiam aqui.  Este senhor está prestes a se tornar Ministro do Trabalho, sem ter a mínima credencial moral ou competência profissional para isso. Vejam como ele encerra o seu post:

Dois bandidos assumem que dirigiam as publicações de “escândalos” na Veja. E isso é um escândalo, que não pode ficar oculto. Ocultar fatos, sim, é que é um atentado à liberdade de imprensa.

São afirmações mentirosas. É o discurso da esgotosfera mais suja e nojenta. É este sujeito que está se tornando Ministro do Trabalho do Brasil?

Conheça um pouco da obra de Brizola Neto:
Mas Dilma acha que ele faz "blogs maravilhosos"...

Código Florestal: um ecoterrorista tenta emparedar Dilma e o Congresso Nacional. Este blog acaba com ele. Leia abaixo.


Até quando o nosso país vai ficar refém de ataques como estes, feitos contra a nossa soberania, pelo presidente de uma ONG internacional, o Greenpeace, ameaçando a presidente da República? Até quando o país continuará sequestrado na sua maior riqueza por emissários de Marina Silva, a ministra ditadora que criminalizou mais de 90% dos produtores rurais brasileiros? Até quando a Imprensa vai abrir espaço contra os interesses estratégicos de nosso país, ameaçados pelas ONGS que representam o agronegócio internacional? Abaixo, o artigo de Paulo Adário, que possui a riquíssima franquia do Greenpeace no Brasil, com os nossos comentários. Ele em itálico, o blog em negrito.

A presidente Dilma Rousseff vai presidir a Rio+20 com a sua autoridade em frangalhos. Com que moral ela chefiará uma conferência cujo principal objetivo é discutir formas de desenvolvimento humano que produzam o mínimo possível de impacto no meio ambiente?
( A moral de Dilma é presidir um país que preserva 61% das suas matas nativas, o que nenhum outro país do mundo pode apresentar. Um país onde a agropecuária ocupa apenas 27,7% do território e que possui a legislação ambiental mais rígida do planeta. A Holanda do Greenpeace poderia apresentar o Código Florestal do seu país na Rio+20. Não. Não pode. Lá não tem!)

Diante do novo Código Florestal aprovado esta semana na Câmara dos Deputados, Dilma praticamente não terá o que dizer. Não é por falta de aviso que a presidente se acha nesta constrangedora situação. Em maio, tão logo a Câmara votou a primeira versão do novo código, o governo foi alertado de que as mudanças propostas por uma bancada dominada por interesses paroquiais de ruralistas seriam desastrosas para as florestas.
( O Código Florestal do Brasil foi aprovado em três votações, por ampla maioria no Congresso Nacional. É o Código da Democracia. O Código da Maioria. O Código da Soberania. Não existe bancada dominada. Existem bancadas de partidos legalmente registrados, que votaram pela mudança de uma lei que nunca foi aplicada e que aumentou o desmatamento, em vez de reduzi-lo.  Nunca o país perdeu tanta cobertura florestal quanto nos tempos de Marina Silva, quando ela e seus ecotalibãs mandavam e desmandavam de dentro do Ministério do Meio Ambiente.)

O professor Gerd Sparovek, da USP, apontou que o texto colocaria 22 milhões de hectares à mercê das motosserras. Estimativas feitas por professores da UnB mostraram que o novo Código elevaria o desmatamento em 47% até 2020.
( Não existe uma só linha, um só parágrafo, um só artigo no Código Florestal do Brasil, que permita o desmatamento. O desmatamento no Brasil caiu 80% nos últimos anos e o país vem cumprindo todas as metas acordadas internacionalmente. O que esta ONG esconde é que, aprovado do jeito que o ambientalismo queria, o Brasil perderia 33 milhões de hectares cultivados, R$ 7 bilhões anuais de receita e varreria do campo mais de um milhão de propriedades rurais)

O alerta sobre os problemas embutidos no projeto de lei também veio de órgãos do próprio governo. Em junho de 2011, um súbito aumento do desmatamento em Mato Grosso foi atribuído à certeza do agronegócio de que a impunidade ambiental, coração do novo código escrito pelos deputados, seria referendada no Senado.
( Mentira! O Código Florestal do Brasil dá um corte em julho de 2008 para consolidar áreas que tenham sido desmatadas quando não havia lei e o próprio governo incentivava e pagava para cortar árvores. Quem desmatou depois de 2008 será penalizado na forma da lei. Entenderam? Por que os madeireiros que desmataram em junho de 2011 fariam isso, sabedores de que após 2008 nenhum desmatamento seria coberto pela nova lei? E sabem por que 2008? Porque antes disso havia lei que mandava desmatar. O governo exigia que a terra que ele doava fosse desmatada ou tirava a terra! Mas isto a franquia do Greenpeace esconde...)

O Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada alertou que as mudanças na principal lei florestal do país colocariam em xeque compromissos assumidos pelo Brasil, em fóruns internacionais, de reduzir suas emissões de gases que provocam o aquecimento do planeta.
( Mentira! O Brasil já cumpriu 80% das metas de redução de emissão de gases de efeito estufa que deveria alcançar em 2020! O desmatamento não pára de cair, basta olhar as estatísticas oficiais.)

Ainda que Dilma quisesse tapar os ouvidos para a ciência e funcionários do governo, ela pelo menos poderia ter escutado a voz da maioria dos brasileiros. No ano passado, em meio aos embates em torno das mudanças no Código Florestal, uma pesquisa do Datafolha apontou que 79% da população gostariam que ele permanecesse como está.
( Esta pesquisa é uma farsa. Um levantamento telefônico de 1.300 entrevistas, feito em áreas urbanas, com perguntas dirigidas e manipuladas. Sua amostra não inclui produtores rurais, os maiores interessados. Feita em cima da perna para manipular a mídia desinformada e a militância. Uma pesquisa sem o mínimo valor científico e sem a menor credibilidade.)

Dilma quis ignorar os avisos e sua promessa de campanha, de que não permitiria que o Congresso passasse um Código Florestal que anistiasse desmatadores e ameaçasse nossas florestas. Escolheu se omitir em relação ao que acontecia na Câmara e apostou que o Senado melhoraria o texto dos deputados. Os senadores apenas maquiaram o projeto, disfarçando o que a presidente dizia ser inaceitável - a anistia aos crimes ambientais e a redução das áreas de reserva legal em imóveis rurais.
( Outra mentira! Não existe uma só vez a palavra anistia no Código Florestal do Brasil, nem na versão da Câmara, nem na versão do Senado. Quem desmatou a Reserva Legal, terá que recompor. Em vez de quebrar o produtor com multas milionárias,o governo federal transforma multas em capital para ser aplicado na recomposição. O Código Florestal do Brasil substitui a punição pela educação ambiental. Isto é contra a carrasca Marina Silva, que por trás de uma carinha santa carrega uma alma má, vil, ditatorial. O ambientalismo organizado tem um único objetivo: devastar a agropecuária do Brasil! Afinal de contas, a quem eles representam? Quem os financia? Quem paga para que eles sejam tão sórdidos e tão radicais contra centenas de milhares de pequenos agricultores? Não é dificil concluir, não é mesmo? Eles não querem a concorrência do Brasil! )

Mas Dilma se agarrou a ele como uma tábua de salvação. Os ruralistas da Câmara, esta semana, garantiram o naufrágio ambiental e político da presidente. Além de manterem a anistia, acabaram com as áreas de preservação permanente, uma joia da legislação ambiental brasileira que, entre outras, protegia matas em beira de rios e encostas.
( Mentira! Não existe anistia alguma, conforme comprovado acima. As áreas de preservação permanentes foram mantidas, mas as suas metragens serão decididas nos Estados, considerando a necessidade de cada rio, de cada bioma, cientificamente. As ONGS não querem isso, porque estão infiltradas no Ministério do Meio Ambiente, desde os tempos de Marina Silva. Querem centralizar tudo lá, para não perder poder. E não perder dinheiro.)

Enquanto deixava o Congresso retalhar o Código Florestal, o próprio Executivo metia o pé no acelerador contra o meio ambiente do país, reduzindo Unidades de Conservação e abrindo Parques Nacionais às grandes obras de infraestrutura.
( Outra infâmia! O Brasil já tem 14% de áreas destinadas, por exemplo, aos indígenas. Cada índio no Brasil tem 150 hectares. Uma fazenda, na maior parte das vezes totalmente improdutiva. Um paraíso para a biopirataria comandada pelos patrocinadores das ONGS. Elas querem elevar este número para 20%. Isto não existe em nenhum lugar do mundo e arrasa com a maior vantagem competitiva do Brasil para ser uma potência: o seu território, a sua biodiversidade, as suas riquezas naturais. E vejam o ódio que esta gentalha tem da democracia. O presidente da franquia do Greenpeace, uma espécie de McDonalds do ambientalismo, escreve que o Executivo "deixava" o Congresso retalhar... Quer o quê? Um golpe de estado? Que o Congresso seja fechado? )

Agora chegou a hora da verdade para a presidente. Não há mais como se esconder atrás da vilania do Congresso. O destino das nossas florestas e o papel do país na Rio+20 dependem da sua decisão. Pelo conjunto da obra ambiental de seu governo até agora, a presidente Dilma desfilará pela Rio+20 com um sorriso amarelo nos lábios.
( Dilma será ovacionada na Rio+20 se aprovar o Código Florestal do Brasil. São 5,3 milhões de produtores rurais. 40% das exportações. Um terço dos empregos. Quase 25% do PIB. Mais de U$ 200 bilhões de superávit primário. É a mesa farta e barata dos brasileiros. É a comida boa e saudável produzida aqui. Não será a ONG  Greenpeace da Holanda, aquela paiseco que aterrou o mar para existir, que virá dizer que o Brasil, com 61% de matas nativas preservadas, não pode ter soberania territorial e soberania alimentar. E quem este entreguista acha que é para chamar o Congresso Nacional de vil? Quem é este mau caráter, pago em dólares e em euros, para cometer este tipo de ofensa contra a democracia brasileira e contra a presidente da República? Go home, Greenpeace. Fora, Paulo Sicário! )

Enquanto as ONGS querem que Dilma arrase a agropecuária do Brasil, Obama cria mais protecionismo para o agronegócio dos EUA.

A agropecuária brasileira sustenta o superavit primário há mais de 10 anos. Já encheu os cofres públicos do PT com mais de U$ 200 bilhões. Sem logística. Sem seguro agrícola. Sem políticas estruturantes. E com uma lei que criminaliza 90% dos produtores e que, por isso, vem sendo prorrogada. Mesmo assim, responde por quase um quarto do PIB, um terço dos empregos e 40% das exportações. 

Enquanto o mundo inteiro protege a sua agropecuária, aqui as ONGS internacionais querem criminalizá-la com a mentira ambiental. Nenhum país preserva 61% das suas matas nativas. Nenhum país confisca de 20% a 80% a propriedade para mantê-la como reserva legal. As ONGS querem que Dilma Rousseff vete o Código Florestal, aprovado por grande maioria em três votações no Congresso. Um escárnio. Uma ameaça à segurança alimentar. Um ataque à soberania do país.

Enquanto isso, vejam o que está acontecendo nos Estados Unidos da América, em matéria abaixo, do Valor Econômico. Vejam , abaixo, que, para compensar alguma liberalização comercial, os países que não tem competitividade como o Brasil querem impor barreiras ambientais. Será que o governo brasileiro vai entender ou será preciso desenhar porque existe tanta pressão das ONGS contra o Código Florestal?

Mais tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos podem surgir, se a nova lei agrícola americana, atualmente em fase de preparação, reforçar, como se teme, o velho esquema de subsídios, fonte de importantes distorções no mercado internacional. A lei atual valerá até o fim de setembro. O embaixador brasileiro na OMC, Roberto Azevedo, esteve na semana passada em Washington para contatos no Executivo e também para uma conversa com o presidente do Comitê de Finanças do Senado, o democrata Max Baucus. 

O comitê, um dos mais importantes do Legislativo americano, cuida de assuntos relacionados a impostos, acordos comerciais, tarifas e barreiras ao comércio, assistência médica e seguro social. Subsídios à agricultura são um tema politicamente delicado nos EUA, assim como na Europa. Os lobbies do setor são influentes. Embora os produtores rurais sejam uma parcela muito pequena da população, têm conseguido manter consideráveis benefícios fiscais e barreiras protecionistas. Parte dos subsídios perdeu importância prática nos últimos anos, por causa dos altos preços internacionais, mas o cenário mudou e, além disso, a renovação da lei repõe na ordem do dia questões cruciais para o funcionamento dos mercados. O projeto do Senado, conhecido há poucos dias, elimina alguns programas, quase todos de efeito limitado, mas preserva, com alterações, a sustentação de preços mínimos. Além disso, mantém a garantia de crédito a exportações e introduz uma segurança de receita para o produtor. 

Esses dois componentes do projeto têm um elevado potencial de geração de distorções. O Brasil ganhou na OMC um processo contra a política americana para o algodão. O governo dos EUA preservou os programas condenados e assumiu, com isso, o risco de retaliação comercial. Um acordo negociado entre os dois governos deu origem a uma série de compensações pagas ao Brasil. É cedo para se ter uma opinião bem definida sobre os efeitos da nova lei, até porque a discussão apenas começou. Mas é importante acompanhar de perto a tramitação das propostas, nas duas Casas do Congresso, e deixar clara a preocupação brasileira diante do risco de reforço dos subsídios e de uma reabertura do conflito do algodão. Além do mais, o projeto de renovação da lei deverá tramitar durante uma das fases mais intensas da campanha eleitoral americana. É preciso considerar também essa circunstância. 

A eliminação de barreiras à importação de etanol, anunciada recentemente nos EUA, foi um passo na direção de um comércio mais livre, mas foi também uma ação isolada e vinculada mais à política energética do que a qualquer outro objetivo. Os políticos americanos, tanto do Executivo quanto do Legislativo, têm manifestado pouco interesse - de fato, quase nenhum - numa efetiva liberalização dos mercados de produtos agropecuários. Na Europa, os governos têm-se movido muito lentamente na direção de uma reforma da Política Agrícola Comum, e sempre enfrentando forte resistência dos lobbies setoriais. Nem mesmo entre os governos há acordo sobre a conveniência de uma reforma ampla. 

A França continua atuando como um dos baluartes do velho sistema e seu peso na União Europeia dificulta consideravelmente o avanço de quaisquer tentativas sérias de mudança. A liberalização dos mercados agropecuários foi um dos objetivos mais importantes da Rodada Doha de negociações comerciais, lançada no fim de 2001. Os europeus tentaram compensar alguma liberalização do comércio com a introdução de novos fatores limitantes, principalmente critérios ambientais. Apesar disso, as negociações avançaram até um acordo preliminar sobre prazos para a eliminação de algumas distorções importantes. Mas a rodada empacou. Tentou-se, durante alguns anos, reativar as negociações, mas sem êxito. Sem novo acordo geral de comércio, os mercados agrícolas continuaram sujeitos às velhas regras. A expectativa em torno da nova lei agrícola americana é mais uma consequência do fracasso de Doha.

Haddad não sabe onde fica a prefeitura.

Do Painel da Folha: 

CEP - Fernando Haddad se irritou com uma pegadinha na entrevista que concedeu para o SBT. Questionado sobre para onde deveria escrever caso quisesse mandar uma carta para a Prefeitura de São Paulo, o ex-ministro não soube dizer o endereço. 

Correria para indicar o ministro antes do Dia do Trabalho.

A presidente Dilma Rousseff deve anunciar ainda hoje o nome do deputado Brizola Neto (RJ) como novo ministro do Trabalho, na cota do PDT, em substituição ao ex-ministro Carlos Lupi, presidente da legenda, que deixou a vaga há quase cinco meses. Dilma e Lupi se encontram, às 10h, no Palácio do Planalto. Embora oficialmente o partido tenha garantido, em nota divulgada em março, que não há veto a nenhum dos nomes, nos bastidores ainda é forte a resistência de parte da bancada pedetista na Câmara à indicação de Brizola Neto. Outros dois nomes estão no páreo: o do deputado Vieira da Cunha (RS), e o do secretário geral da legenda, Manoel Dias. (O Globo)

Até avião Cachoeira providenciou para Cavendish.

Mais uma evidência de que estamos diante, efetivamente, de um grande esquema que não está restrito ao Centro-Oeste, como quer Lula. Esta espalhado por todo o Brasil.

O contraventor Carlinhos Cachoeira providenciou a liberação de um avião para prestar ajuda ao expresidente da Delta Fernando Cavendish, após o acidente de helicóptero que causou a morte da mulher do empresário, em junho de 2011. O pedido foi feito a Cachoeira um dia após a tragédia, no litoral baiano, pelo ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, preso pela Polícia Civil do Distrito Federal na semana passada. A aeronave foi emprestada pelo suplente do senador João Ribeiro (PR-TO), Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), amigo de Cachoeira e, à época, no exercício do mandato no Senado. 

O objetivo do empréstimo do avião, de acordo com conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal entre Cachoeira e Ataídes, era conduzir Cavendish e Cláudio Abreu da Bahia rumo ao Rio de Janeiro. Na Bahia, antes do acidente, Fernando Cavendish comemoraria seu o aniversário na companhia de familiares e amigos, como o governador do Rio, Sérgio Cabral. A tragédia resultou na morte de sete pessoas. O ex-presidente da Delta vem sustentando que desconhecia a ligação entre Cláudio Abreu e o grupo do bicheiro Cachoeira. Abreu faz o pedido a Carlinhos Cachoeira em 18 de junho, sábado. 

O ex-executivo da Delta aparece como o porta-voz de uma solicitação do diretor de operações da empresa no Rio, Dionisio Janoni Tolomei, que estaria enfrentando dificuldade para encontrar uma aeronave disponível na cidade do Rio. — Será que seria demais pedir o avião do Ataíde emprestado, cara? — pede Abreu. — Pode ligar para ele aí. Liga aí — autoriza Cachoeira. — Tá uma dificuldade. (...) O diretor lá do Rio, o Dionísio, me pediu ajuda. Tá pedindo até pra mim ir pra lá (Bahia). Tô combinando de ir para lá amanhã, pela manhã — explica Abreu.

 Em outra ligação, logo após o próprio Cachoeira telefonar para o então senador Ataídes e pedir o empréstimo do avião, Abreu lamenta profundamente o acidente e pede ao contraventor que envie uma mensagem de condolências para Fernando Cavendish. — Mandei uma mensagem para ele. Depois você manda uma mensagem também. Telefone, ele não tá atendendo, mas mensagem ele tá respondendo. Me emocionei com a mensagem que ele me respondeu — relata Abreu. 

Na conversa com Ataídes de Oliveira para pedir a aeronave emprestada, Carlinhos Cachoeira explica que "Fernando" está acompanhado do governador do Rio, Sérgio Cabral. Porém, não menciona se a aeronave serviria ou não para transportar também Sérgio Cabral. — O Cláudio (Abreu) ligou mais cedo, contando a história do Fernando. Eu falei: "Caramba, meu Deus" — relata Ataídes. — Tava lá com o governador do Rio. O Sérgio.... como é que chama? — questiona Cachoeira. — É o bom de fala. O Sérgio Cabral. Você não vai, não? — pergunta Ataíde. — Não. É só o Cláudio. O Cláudio vai lá no Fernando. E o Fernando vai no Rio com o Cláudio, entendeu? — explica o contraventor. 

Os advogados de Carlinhos Cachoeira e da Delta Construções vêm afirmando que não podem se manifestar sobre conversas telefônicas interceptadas dentro do processo judicial, divulgadas de forma pinçada e descontextualizada. Ontem, a reportagem procurou Ataídes de Oliveira, porém ele não retornou aos contatos até o fechamento desta edição

Cabraldish festando em Mônaco com Cavendish.

Mais uma denúncia do Blog do Garotinho, fartamente documentada.

Golpismo ambientalista ataca democracia exigindo veto total no Código Florestal.

Clique na imagem para ampliar e ler o artigo do Bosco no Estadão de hoje. Ou leia aqui.

Por que a Rede Globo não derruba a corrupção no Rio?

É fácil saber porque a Rede Globo de Televisão, maior empresa de comunicação do Brasil, mas com alma carioca, do alto do seu lindo quintal no Jardim Botânico, acoita um dos maiores esquemas de corrupção já visto em todos os tempos, montado pelo governo Sérgio Cabral, com o apoio explícito de Lula. O Rio foi transformado em palco de grandes eventos. E estes espetáculos são um filão inesgotável de faturamento na área de publicidade.

Tudo começou com o Pan de 2007, que custou dez vezes mais caro do que o planejado, segue agora com a Rio+20, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. São bilhões de reais em faturamento, que fazem com que a Rede Globo se torne cúmplice de uma Confederação Brasileira de Futebol, de um Comitê Olímpico Brasileiro e de suas federações eivadas de irregularidades, fechando as câmeras para os problemas das obras realizadas a toque de caixa por empreiteiras que levam governadores para fazer festa em Paris e para o superfaturamento do Maracanã. Que transformam a Copa do Mundo em espetáculo de roubalheira.

Se a Globo quisesse, acabaria com tudo isso em uma semana e ajudaria o Brasil a escrever uma nova página em sua história. De forma surpreendente, a emissora está dando repercussão às escandalosas festas pagas pela Delta para que um Cabral bêbado dançasse na boquinha da garrafa, em um dos hotéis mais caros do mundo. Mas ainda não foi ao hotel para provar ao Brasil que Cabral tinha tudo free, pago por um empreiteiro que faturou R$ 1,5 bilhão dos cofres do estado do Rio de Janeiro. Bastaria querer.

Hoje Fernando Gabeira escreve um artigo em que aborda o tema,intitulado "Paris é uma festa", que faz a necessária conexão entre o esquema de Cabral com Cavendish e de suas implicações na vida do carioca e fluminense. Vale a pena ler.

Corrupção suprapartidária na CPI do Cachoeira.

Não há dúvidas do envolvimento de pelo menos três governadores -Marconi Perillo (PSDB-GO), Agnelo Queiroz(PT-DF) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) - com o esquema de corrupção que conecta, cada dia mais, o contraventor Carlinhos Cachoeira com a Delta Construções, a maior empreiteira do PAC, justamente para aquelas obras emergenciais que, reiteradamente, se transformam na mais pura corrupção. É, sem dúvida alguma, uma CPI suprapartidária para investigar uma lama que é de esquerda, de centro e de direita. Se depender dos políticos, havendo três grandes partidos diretamente envolvidos, a investigação tende a dar em nada. Vai depender da Imprensa, do STF e da opinião pública para que a verdade seja mostrada de tal forma que seja impossível escondê-la atrás dos truques regimentais de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Vamos precisar de politicos sem rabo preso para, ao menos, não permitir que o eleitor, em casa, fique sem entender nada. Há uns poucos bons parlamentares no grupo da CPI. Cabe a todos ajudá-los e apoiá-los pelas redes sociais e pela blogosfera. Este Blog, como sempre, estará à disposição de todos eles.

Delta só fez doações para o PT e o PMDB em 2010. Cada um recebeu R$ 1.150.000.

As doações da Delta Construções, nas eleições de 2010, foram feitas aos Comitês Partidários e não a candidatos. Para o PT, a empresa de Cavendish, envolvida até os olhos com o bicheiro Cachoeira, foi de R$ R$ 1.150.000. Para o PMDB, o repasse foi de R$ 1.150.000,00. Os dois partidos receberam quantias rigorosamente iguais.

No dia 17 de setembro, a Delta depositou R$ 650.000,00 para o PT e R$ 350.000 para o PMDB, totalizando R$ 1.000.000,00. No dia 21 de setembro, foram doados R$ 500.000 para o PT e R$ 500.000 para o PMDB. No dia 27 de outubro, o PMDB recebeu R$ 300.000.

É interessante que os dois partidos tenham recebido exatamente o mesmo valor. Clique aqui para pesquisar as doações no site do TSE. Clique na imagem para ampliar.

Cabraldish na França com o dono da Delta: a festança continua.

O Blog do Garotinho segue publicando vídeos e mais vídeos que mostram um padrão de vida do governador do Rio, ao lado do dono da Delta, absolutamente fora das posses do peemedebista. Cabral é um duro para pagar aquela conta toda. Cavendish não. Leiam no Blog do Garotinho o que ele publica sobre o vídeo abaixo.




Vocês acham que com esta renda e esta declaração de bens o governador conseguiria pagar uma festa destas? Afinal de contas, é aniversário da esposa e a festa é particular.

A batalha do sábado: #VejaNeLLes x #VejaGolpista.

Por quase duas horas, a hashtag #VejaNeLLes ficou em primeiro lugar no twitter. Às 19 horas, a esgotosfera tentou emplacar a hashtag #VejaGolpista , comandada pelo artista global do lixo José de Abreu. Chegaram ao segundo lugar e ali ficaram. De forma espontânea, a tuitosfera reagiu com #VejaNeLLes, colocando a expressão no topo dos trends. Todo sábado é assim. A turma do Zé Dirceu, que quer melar o julgamento do Mensalão, tenta desqualificar a revista. Ontem, com a publicação do inquérito do STF contra Cachoeira, Demóstenes, Agnelo Queiroz e a Delta Construções, ficou comprovado que a Veja não teve nada mais do que uma relação de jornalista x fonte com o contraventor. Isto levou a esgotosfera ao desespero. E acabaram perdendo mais uma batalha, porque a decência e a honestidade acabam vencendo sempre. Não adianta tentar melar. O julgamento do Mensalão sai e vai botar cadeia um bando de criminosos com estrelinha no peito.

Festa de arromba do Cabral e do Cavendish vira manchete no JN.

Não há como não incluir Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio, nas investigações da CPI do Cachoeira, pelo grau do seu envolvimento com a Delta. Basta analisar a agenda do governador e ver quem pagou hotel, jantares e até mesmo o jatinho que levou a comitiva de festeiros para Paris, para curtir com a nossa cara no Ritz. A Delta tem quase R$ 1,5 bilhão em contratos com o governo de Cabral, que é seu maior cliente. Veja aqui a reportagem do Jornal Nacional.

Jornalista irrita Aécio.

CPI é tiro do pé do PT corrupto.

Diz-se que toda Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) acaba em pizza. Mas o cientista político da Universidade de São Paulo (USP), José Álvaro Moisés, especialista em Congresso, discorda. Um estudo coordenado por ele e publicado, no ano passado, no livro O Papel do Congresso Nacional no Presidencialismo de Coalizão, aponta que, entre 1999 e 2010, 86% das CPIs instaladas no Senado e na Câmara encaminharam relatórios ao Ministério Público e 56% à Polícia Federal. Ele explica que, às vezes, há confusão sobre o papel das comissões: “A CPI não pode punir ou processar. Ela pode fazer inquéritos e pedir o indiciamento”.

Para Moisés, no entanto, a CPI do Cachoeira - instalada nesta semana no Congresso para investigar as relações de políticos com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira - é “eminentemente política”, uma vez que já existem investigações conduzidas pela PF e pelo MP. Ele diz ainda que o PT “deu um tiro no pé” ao apostar que a CPI pode ofuscar o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano.

Por que existe a percepção de que as CPIs acabam em pizza?
Nem sempre fica claro quais são os papéis da CPI com base na Constituição e na legislação. A CPI não pode punir. A CPI não pode processar. Ela pode fazer inquéritos e indiciar. Pode remeter (o relatório final) para o Ministério Público, a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU). Havendo essa distinção, acho que fica mais fácil para o leitor entender o âmbito de atuação da CPI. Quando se olha longitudinalmente - ou seja, num período mais longo de tempo -, ao contrário da imagem usual de que as CPIs terminam em pizza, as comissões envolvem recomendações para o Ministério Público, para a Polícia Federal, e, em mais de 70% dos casos, consequências no Legislativo. Há outros estudos, no entanto, que mostram que o Brasil, comparado a outros países, como a Alemanha, tem um sistema político em que a minoria tem menos possibilidade de criar uma CPI. No caso brasileiro, são necessárias as assinaturas de um terço dos parlamentares para criar uma comissão. Na Alemanha, basta um quarto dos parlamentares. Uma outra questão é que nós só avaliamos as CPIs que foram implementadas.

Leia mais aqui e clique nos números ao pé da matéria para mudar de página.

Garotinho continua detonando Cabraldish.

Neste link, o ex-governador do Rio promete mais fotos e vídeos iguais aos que vão aí acima e que mostram que os tentáculos da Delta no governo do estado são regados a festas em Paris e comemorações em Mangaratiba. Amigos, amigos, negócios junto.

PSDB troca o chão da fazenda pelo chão de fábrica.

Na semana que passou, José Serra comandou virtualmente o voto contrário do PSDB ao novo Código Florestal, tuitando contra ele na rede. O PSDB da Câmara deu 16 votos contra e apenas 6 a favor do novo texto (em Rio, São Paulo e Minas Gerais). São Paulo, reserva legal e APP dos tucanos, mostrou um urbanóide 10 x 2 no painel. Aloysio Nunes, senador paulista, chegou ao ponto de afrontar a sua colega e senadora Kátia Abreu(PSD-TO), presidente da poderosa Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, também pelo twitter. Levou pela cara que não entende nada do assunto e que estava tentando fazer média em cima do Brasil que trabalha contra a fome e garante o superavit do país. Com isso, o PSDB vai ficando cada vez mais longe do Campo, lugar, aliás, para o qual só olha na hora de colher votos. Ao mesmo tempo, os tucanos buscam aproximação com o lixo sindical, formado pelos excluídos da poderosa CUT, tentando se aproximar da indústria, que é quem domina estas entidades. Uma escolha, como sempre, errada. Ontem, depois de desancar o Brasil Rural, todo o partido desceu do poleiro em São Paulo, para se aproximar do chão de fábrica. Leia aqui.  O Campo brasileiro está bombando e, como disse Serra, recentemente, nos 60 anos da CNA, quando elegantemente foi convidado para a mesa principal, a agropecuária "é a salvação da lavoura". Pelo que seu fiel perdigueiro Aloysio Nunes disse contra o setor, citando a entidade, não estará por lá nos 61 anos. O PSDB abandonou o Campo, que  não vai perder lá  muito com isso, já que a cada dia mostra que é um partido sem projeto, sem comando e sem  representatividade nacional. Ao trocar de forma equivocada um agro em franco desenvolvimento por uma indústria em apuros, deu mais um passo em direção ao poço.

Serra deu o sinal no twitter, conforme mostra a sua página no facebook, dando link para um ongueiro acoitado no Observador Político de FHC... Veja abaixo:

Agora vejam a resposta desesperada de um pequeno agricultor (clique sobre para ler melhor), abaixo deste post de Serra do facebook:

Esgotosfera enfurecida: nada contra a Veja no inquérito do STF.

Como era de se esperar, as ratazanas da esgotosfera estavam mentindo sobre um possível envolvimento de jornalistas da revista Veja com Demóstenes e Cachoeira. Estão tristes de perder o pelo. Teremos, assim, a Veja escancarando a sofisticada organização criminosa durante o julgamento do mensalão. Bom para a verdade, bom para democracia.

Cachoeiródromo: tucano com rabo de palha.

O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, orientou um de seus operadores a entregar dinheiro a um assessor do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), em julho de 2011. Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal durante investigações sobre os negócios de Cachoeira mostram-no tratando do assunto com o ex-vereador Wladimir Garcez, um de seus operadores. "É pro governador", disse Cachoeira a Garcez. "Vamos lá pagar logo pra ele no palácio lá. Chega lá, paga pro Jayme. Já manda ele levar o dinheiro, já entrega a chave aí pra ele, depois tira os trem que tem que tirar aqui."Jayme Rincon é um dos principais auxiliares de Perillo no governo de Goiás. Ele preside a Agência Goiânia de Transporte e Obras Públicas e foi um dos responsáveis pela arrecadação de fundos para a campanha de Perillo. 

À Folha o governador negou ter feito negócios com Cachoeira, mas reconheceu que seu operador atuou como intermediário na transação. Perillo afirma que vendeu o imóvel por R$ 1,4 milhão para outro empresário, Walter Paulo Santiago. A Folha não conseguiu localizar Santiago ontem. Na campanha eleitoral de 2008, ele se candidatou a vereador em Goiânia e declarou à Justiça Eleitoral que não tinha renda nem patrimônio. Quem ocupa o imóvel desdesde a sua venda é o próprio Cachoeira. Ele estava na casa quando foi preso em fevereiro, acusado de explorar jogos ilegais e outros crimes. 

O diálogo entre Cachoeira e Garcez é mais um indício de que Perillo manteve com o empresário nos últimos anos um relacionamento bem mais próximo do que ele tem admitido em suas entrevistas. A revista "Época" publicou outro diálogo em que Cachoeira trata da venda do imóvel com Cláudio Abreu, ex-diretor da construtora Delta na região Centro-Oeste. Ele se irrita quando questionado pelo telefone sobre o negócio."Você [ininteligível] de falar para os outros que eu tenho casa para vender no Alphaville... do Marconi, rapaz?", diz Cachoeira. "Pode de jeito nenhum falar que eu que tenho casa para vender." 

No início da semana, o blog QuidNovi divulgou o conteúdo de outro diálogo, em que o grupo de Cachoeira fala de uma entrega de dinheiro no palácio do governador, escondido numa caixa de computador. A PF interceptou 12 conversas entre Cachoeira e seus assessores na qual tratam do assunto. Todas de junho de 2011. A PF desconfia que o dinheiro teria como destino final o governador Perillo. 

"Cê contou?", pergunta Cachoeira ao assessor. "Então lacra aí, entrega pro Gleybão entregar pro Wladimir lá na praça lá. Ele está lá na praça perto de palácio. Fala pra ele passar lá e deixar", orienta o empresário.Dois assessores de Perillo já foram afastados do governo por causa de suas relações com Cachoeira. A chefe de gabinete dele e o presidente do Detran também foram mencionados em conversas com o empresário.(Folha de São Paulo)

Queixo de vidro.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) encerrou uma entrevista coletiva nesta sexta-feira após ser questionado se iria pedir apuração sobre a indicação que fez de uma prima do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a um cargo no governo de Minas Gerais, no ano passado. Aécio foi questionado se, a exemplo do que fez o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que solicitou investigação da Procuradoria-Geral da República para se defender das acusações de envolvimento com Cachoeira, também pediria uma apuração sobre o episódio envolvendo seu nome. "Atendi a um pedido do líder do Democratas, [na época, o senador Demóstenes Torres] uma pessoa altamente qualificada. Talvez mais do que você, pela qualidade da sua pergunta", disse, dirigindo-se ao repórter. Após a declaração, Aécio encerrou a entrevista. (Folha Poder)

O compadre do Aécio na festa do Cabraldish.


Da Revista Caras, dezembro de 2007....

Como padrinhos, o governador de Minas Aécio Neves (47) e Alexandre Accioly (45). Na primeira fila, Sérgio Cabral (44), governador do Rio. Entre os pajens, Thiago Cabral (5), filho do político, e Antônio Accioly (2), do empresário. Todos reunidos na Igreja da Candelária, centro carioca, para o casamento do investidor do mercado financeiro Georges Sadala (36) com a advogada paraense Ana Paula Campos (27). "Gê é uma das poucas unanimidades que conheço", disse Aécio, que entrou na igreja ao lado da ex-mulher, Andréa Falcão (40). Os dois, que têm uma filha, Gabriela (16), e já viveram algumas idas e vindas, mostraram sintonia e passaram a maior parte da festa juntos. E muitos amigos não escondiam a torcida por mais uma reconciliação. "Conheci os noivos através do Aécio. Gê é um querido e Ana uma princesa", avaliou Andréa.

Abaixo, o Gê amigo do Aécio na festa do Cabraldish.... É o segundo de touca, à esquerda... 

Leia o post abaixo para entender...

Atualizando por um comentarista anônimo....

Não pode ser! O George Sadala? Aquele que já foi associado e morou junto no condomínio Pedras de Itaúna com o Amadeu Carvalho (ver Operação PF Ouro Negro )O George Sadala compadre do Aécio e homem forte do BMG no RJ? O George Sadala que conheceu o Aécio nas festas do Alexandre Accioly em Angra? O George Sadala de touca? Não pode ser, deve haver algum engano!

Cabraldish, governador do estado da Delta, faz a festa em Paris.

O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho colocou em seu blog fotos do atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), em momentos descontraídos ao lado do dono da Delta, Fernando Cavendish. De acordo com Garotinho, as fotos foram tiradas em 2009 no Hotel Ritz, em Paris. Nas fotos, Cavendish aparece com secretários de Estado com lenços na cabeça e em posições que simulam danças. Além de Cavendish, no grupo estão o secretário de Saúde, Sergio Cortês, e o de governo, Wilson Carlos.
Já o governador Sérgio Cabral aparece em duas fotos, uma agachado fazendo pose e em outra dando risada. Segundo o ex-governador Garotinho, Cabral estaria dançando na “boquinha da garrafa”. Ele divulgou ainda mais fotos, entre elas uma na qual Fernando Cavendish aparece “abraçado com Régis Fichtner, em Paris, o homem designado por Cabral para investigar os contratos da Delta com o Estado”. Recentemente, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão defendeu os contratos com a Delta ao dizer que “obedeceram a todos os editais”. Pezão afirmou ainda que a Delta é “uma empresa agressiva, por isso tem mais contratos".

Mais fotos no Blog do Garotinho

ONGs estrangeiras escolhem Dia Mundial da Anta para exigir que a Dilma vete o Código Florestal.


Segundo o Radar Pop do Estadão, "neste sexta-feira, dia 27, é comemorado o Dia Mundial da Anta. Embora possa parecer engraçada, a criação da data tem um propósito nobre: a preservação de quatro espécies de antas na Terra". Não foi por acaso que as ONGS estrangeiras, comandadas por Marina Silva, escolheram o dia de hoje para praticarem ongolpismo e ecoterrorismo. Devem achar que a presidente da República, Dilma Rousseff, é uma anta que vai acabar com a agricultura brasileira.

Agricultores americanos exigem que Dilma vete Código Florestal.

Na foto, agricultores americanos protestam contra o Código Florestal do Brasil... Ficção? Não! Leiam abaixo o artigo de Denis Rosenfield, publicado tempos atrás no Estadão. Clique aqui para ler no jornal.

(Para alguns metidos a espertos, a foto não foi manipulada no photoshop. Foi melhorada no paint.)
 
Solicitado por vários leitores a voltar ao tema das ONGs, mostrarei a vinculação entre os “fazendeiros” americanos e a atuação de ONGs ambientalistas no Brasil. Trata-se de uma curiosa conjunção entre o agronegócio americano, ONGs ambientalistas (aqui, evidentemente), grandes empresas, governos e “movimentos sociais” no País.

A National Farmers Union (União Nacional dos Fazendeiros) e a Avoided Deforestation Partners (Parceiros pelo Desmatamento Evitado), dos EUA, encomendaram um estudo, assinado por Shari Friedman, da David Gardiner & Associates, publicado em 2010, para analisar a relação entre o desmatamento tropical e a competitividade americana na agricultura e na indústria da madeira. O seu título é altamente eloquente: Fazendas aqui, florestas lá.

O diagnóstico do estudo é que o desmatamento tropical na agricultura, pecuária e de florestas conduziu a uma “dramática expansão da produção de commodities que compete diretamente com os produtos americanos”. Ou seja, é a competitividade do agronegócio brasileiro que deve ser diminuída para tornar mais competitivos os produtos americanos. O estudo é tão detalhado que chega a mostrar quanto ganhariam os Estados americanos e o país como um todo. E calcula que o ganho americano seriade US$ 190 bilhões a US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030.

As campanhas pela conservação das florestas tropicais e seu reflorestamento não seriam, nessa perspectiva, uma luta pela “humanidade”. Elas respondem a interesses que não têm nadade ambientalistas. Ao contrário, o estudo chega a afirmar que os compromissos ambientalistas nos EUA poderiam até ser flexibilizados segundo as regras atuais, que não preveem nenhum reflorestamentode florestas nativas, do tipo “reserva legal”, só existente em nosso país. Também denomina isso de “compensação”, que poderia ser enunciada da seguinte maneira: mais preservação lá (no Brasil), menos preservação aqui (nos EUA).

Cito: “Eliminando o desmatamento por volta de 2030, limitar-se-iam os ganhos da expansão agrícola e da indústria da madeira nos países tropicais, produzindo um campo mais favorável para os produtos americanos nomercado global das commodities.” Eles têm, pelo menos, o mérito da clareza, enquanto seus adeptos mascaram suas atividades.

Esse estudo reconhece o seu débito com a ONG Conservation International e com Barbara Bramble, da National Wildlife Federation, seção americana da WWF, igualmente presente em nosso país. A Conservation International é citada duas vezes na página de agradecimentos, suponho que não por suas divergências. Mas ela publica em seu site um artigo dizendo-se contrária ao estudo. A impressão que se tem é ade que se trata de um artifício retórico para se desresponsabilizar das repercussões negativas desse estudo em nosso país e, em particular, na Câmara dos Deputados. Logicamente falando, sua posição não se sustenta, pois ao refutar as conclusõesdo artigo não deixa de compartilhar suas premissas. A rigor, não segue o princípio de não-contradição, condição de todo pensamento racional.

Por que não defende a “reserva legal” nos EUA e na Europa, segundo os mesmos princípios defendidos aqui? Seria porque contrariaria os interesses dos fazendeiros e agroindustriaisde lá? Entre seus apoiadores se destacam Wall Mart, McDonald”s, Bank of America, Shell, Cargill, Kraft Foods Inc., Rio Tinto, Ford Motor Company, Volkswagen, WWF e Usaid. Os dados foram extraídosde seu site internacional.Barbara Bramble é consultora sênior da National Wildlife Federation, a WWF americana. Sua seção brasileira segue os mesmos princípios e modosde atuação, tendo o mesmo nome. Se fosse coerente, deveria lutar para que os 20% de “reserva legal”, a ser criada nos EUA e na Europa, fossem dedicados à wildlife, a “vida selvagem”. Entre seus apoiadores e financiadores (dados extraídosde sua prestação de contas de 2009), destacam-se o Banco HSBC, Amex, Ibope, Natura, Wall Mart, Conservation Internacional, Embaixada dos Países Baixos, Greenpeace eInstituto Socioambiental (ISA). 

A lista não é exaustiva. Observe-se que a ONG Conservation International reaparece como parceira da WWF. Ora, essa mesma consultora é sócia-fundadora do ISA, ONG ambientalista e indigenista. A atuação dessa ONG nacional está centrada na luta dita pelo meio ambiente e pelos “povos da floresta”. Advoga claramente pela constituição de “nações indígenas” no Brasil, defendendo para elas uma clara autonomia, etapa preliminar de sua independência posterior, nos termos da Declaração dos Povos Indígenas da ONU. Ela, junto com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), possui o mais completo mapeamento dos povos indígenas do Brasil. Sua posição é evidentemente contrária à revisão do Código Florestal. Dentre seus apoiadores e financiadores, destacam-se a Icco (Organização Intereclesiástica de Cooperação para o Desenvolvimento), a NCA (Ajuda da Igreja da Noruega), as Embaixadas da Noruega, Britânica, da Finlândia, do Canadá, a União Europeia, a Funai, a Natura e a Fundação Ford (dados foram extraídos de seu site).

O ISA compartilha as mesmas posições do Cimi, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e do MST. Ora, esses “movimentos sociais”, verdadeiras organizações políticas de esquerda radical, por sua vez, seguem os princípios da Teologia da Libertação, advogando pelo fim do agronegócio brasileiro e da economia de mercado, contra a construção de hidrelétricas e impondo severas restrições à mineração. Junto com as demais ONGs, lutam por uma substancial redução da soberanianacional. Dedico este artigo aos 13 deputados, de diferentes partidos, e às suas equipes de assessores que tão dignamente souberam defender os interesses do Brasil, algo nada fácil nos dias de hoje.

Magoei!

O candidato Gabriel Chalita já elegeu quem será o seu maior adversário neste pleito. Em entrevista exclusiva concedida nesta manhã à rádio Estadão/ESPN, Chalita falou que mantém boas relações com personalidades políticas de diversas correntes, desde o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva até o governador tucano Geraldo Alckmin, mas que tem um grande desafeto no meio político: o ex-governador José Serra, que será seu adversário do PSDB nessa corrida eleitoral. "Os candidatos têm que ser sinceros, não esconder as coisas. Esse (Serra) é um desafeto, eu assumo." E complementou: "Ele não me cumprimenta. Se vou cumprimentar, ele nem me estende a mão." Leia mais aqui.

A imprensa começa a acordar.

O Brasil terá uma boa moldura institucional para combinar a produção agrícola e a preservação do ambiente, se a presidente Dilma Rousseff sancionar sem veto o Código Florestal recém-aprovado pelo Congresso. O governo federal deve preocupar-se, agora, com a definição das normas gerais dos programas de regularização ambiental (PRA) previstos no texto. Será preciso completar esse trabalho dentro de um ano. Essas normas servirão de base para a recomposição de áreas de preservação e de reserva legal e para a definição das áreas produtivas. Os Estados deverão completar a tarefa, ajustando as regras às condições de cada ambiente e às características da produção local. Em vez de insistir em punições inúteis e nocivas para a produção, é preciso legalizar a situação das áreas produtivas abertas até 22 de julho, permitindo aos produtores normalizar sua atividade. É necessário usar a lei como um instrumento de construção do futuro. Seria perda de tempo e de energia, nesta altura, assumir uma atitude policialesca, em vez de concentrar esforços, recursos administrativos e capital político na implantação do novo sistema de regras. 

Foi um erro político deixar o debate a respeito do assunto converter-se num confronto entre ruralistas e ambientalistas, como se os problemas da produção agropecuária e da preservação da natureza interessassem apenas a dois grupos. Só recentemente os representantes do setor rural tentaram abrir uma discussão mais ampla, num esforço para mostrar como um Código Florestal pode afetar, positiva ou negativamente, o bem-estar de todas as pessoas. Os chamados ambientalistas raramente abandonaram sua atitude missionária e quase sempre de antagonismo aos produtores (ou, para efeito retórico, de oposição ao abominado agronegócio). 

Os meios de comunicação com frequência caíram na armadilha de tratar o assunto como um confronto bipolar. O próprio governo foi incapaz de apresentar o problema na sua dimensão real à opinião pública. Essa dimensão deveria ser óbvia. Todos precisam de comida e bebida e também de roupas, combustíveis e outros bens produzidos com matérias-primas fornecidas pelo campo. Para entender a importância do debate basta olhar para uma mesa coberta com arroz, feijão, picadinho, pão e cerveja. Mas é preciso considerar também os efeitos da produção na qualidade do ar e das águas e na condição das florestas. Os dois conjuntos de valores são essenciais para o bem-estar, mas faltou mostrar essa verdade simples à maior parte dos brasileiros. Também nisso o governo falhou vergonhosamente. 

Mas o governo tem falhado também, e há muito tempo, na aplicação das normas ambientais já disponíveis. A ação oficial vem sendo lamentavelmente ineficaz, há muitos anos, e isso tem facilitado abusos de todo tipo, praticados tanto por grupos com muito dinheiro quanto por pequenos produtores e até por assentados. Isso não é segredo. A grande produção brasileira é realizada por uma agricultura comercial eficiente, moderna e, de modo geral, comprometida com a preservação dos recursos naturais. Não interessa a esse tipo de produtor o esgotamento de terras. Desde 1991 a produção brasileira de grãos cresceu 173%, enquanto a área plantada só aumentou 52%. Isso foi possibilitado pela incorporação de tecnologia e pela adoção de boas práticas. Ganhos notáveis de eficiência ocorreram também nas culturas permanentes e semipermanentes e na produção animal.

A agropecuária brasileira foi capaz de, ao mesmo tempo, baratear a alimentação para o consumidor nacional e produzir grandes volumes de combustível de origem vegetal. Outros países foram incapazes de realizar essa combinação. Além disso, o campo tem sido a principal fonte do superávit comercial do País, um fator indispensável à segurança e à estabilidade da economia. A discussão do Código Florestal foi dificultada por um falso conflito entre produção e preservação. Regras ambientais são necessárias, sim, e o Código recém-aprovado é muito melhor do que as normas em vigor em outros países. A presidente deveria convencer-se disso e cuidar do futuro, sem pensar em fazer bonito para ONGs estrangeiras na Conferência Rio + 20. 

Editorial publicado hoje no Estadão

Aécio, como sempre, achando que é o mais esperto.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse ontem que seu colega de partido José Serra poderá ser candidato a presidente da República pelo PSDB em 2014 se for a "opção mais viável" da legenda. Indagado se essa hipótese vale se Serra vencer a disputa para prefeito de São Paulo, Aécio respondeu que sim. O mineiro acredita que Serra tenha intenção de ficar no cargo por quatro anos no caso de vitória em outubro. Mas ressalvou: "Todos nós somos de alguma forma reféns das nossas circunstâncias". 

Em entrevista à Folha e ao UOL, foi além: "As circunstâncias lá na frente podem demonstrar que ele [Serra] é a grande alternativa para a sucessão presidencial. Eu não afasto isso de maneira peremptória e definitiva". A declaração de Aécio contrasta com a estratégia atual de Serra, que tenta a todo custo sepultar a discussão sobre se vai cumprir ou não o mandato completo de prefeito. Em 2004, Serra prometeu que se vencesse a disputa pela Prefeitura de São Paulo ficaria quatro anos no cargo. Só que renunciou em 2006 para concorrer -e ganhar- o governo paulista.(Folha de São Paulo)

Comentário: a declaração dada ao editor político da Folha, Fernando Rodrigues, um dos tantos por lá que odeia Serra, busca, na verdade, que ele, sem saída, diga que Aécio é o candidato do partido. Aécio Neves quer uma declaração, de preferência em vídeo. Aécio e seus métodos velhos e ultrapassados de fazer política...

Dilma monta "business" para Eike Batista na Petrobras. Quem te viu, quem te vê.

Em visita ao Porto do Açu, empreendimento de Eike Batista em São João da Barra, no norte fluminense, a presidente Dilma Rousseff disse que a Petrobras e a OGX, braço de petróleo do grupo EBX, teriam muito a ganhar em projetos conjuntos. "Acredito que não há concorrência entre duas grandes empresas como Petrobras e OGX, ambas podem ganhar muito com uma parceria entre elas", disse Dilma, que visitou o porto na companhia do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) e do governador do Rio, Sergio Cabral. Em discurso, o próprio Eike admitiu que a OGX nasceu da Petrobras, referindo-se ao grande número de empregados da empresa que já pertenceram ao quadro da estatal.

A empresa de tecnologia Foxconn pretende instalar no Porto do Açu uma fábrica de baterias, painéis solares e postes de luz movida a energia eficiente, disse Eike, que deve responder 50% do investimento total de US$ 1 bilhão. Segundo ele, quatro executivos da Foxconn (principal fornecedora da Apple) estão trabalhando no escritório do grupo EBX, no Rio, para viabilizar a parceria. "Será o Vale do Silício brasileiro, com geração de milhares de empregos."(Folha de São Paulo)

Lembram?
 

CPI do Cachoeira: Perillo pede para ser investigado pelo MP por causa da imagem. Não apareceram vídeos, só gravações.

A pedido do governador Marconi Perillo (PSDB-GO), o advogado Carlos de Almeida Castro afirmou ontem que irá pedir à Procuradoria-Geral da República que instaure inquérito para investigar o tucano no caso Cachoeira. O advogado de Perillo afirma que a decisão servirá para desmentir as suspeitas que recaem sobre o governador. "Estou fazendo uma coisa inédita a pedido do meu cliente. A imagem dele está sendo deturpada e a investigação vai nos ajudar a mostrar isso", afirmou.

Gravações feitas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo levantam a suspeita de que o empresário Carlos Cachoeira enviou dinheiro, escondido numa caixa, para um integrante de seu grupo que estava na sede do governo de Goiás. Segundo o site do jornalista Mino Pedrosa, que é ex-assessor de Cachoeira, o valor enviado ao Palácio das Esmeraldas foi de R$ 500 mil. As gravações foram feitas em junho do ano passado. Nelas, aparecem Cachoeira, Gleyb Ferreira da Cruz, um dos principais auxiliares do empresário, e Wladimir Garcez, ex-vereador de Goiânia, que é apontado como elo do grupo com políticos.

Nos diálogos gravados, Cachoeira afirma que mandará o "negócio" por Gleyb até Garcez, que estaria no palácio esperando por uma audiência com Perillo. Pelos áudios, não fica claro se o dinheiro de fato chegou às mãos de qualquer pessoa do governo goiano. O relatório da Polícia Federal apresenta os diálogos com o título: "Entrega de dinheiro no palácio do governo de Goiás". Perillo classificou a história como "irresponsável, leviana, inverídica e despropositada" e negou qualquer encontro no palácio.

O tucano é aliado do ex-vereador que teria recebido o dinheiro, mas nega qualquer tipo de irregularidade na relação com ele. O tucano também admite ter se encontrado com Cachoeira, mas afirma que nunca foi discutido assunto que seja ilegal. Além de ser advogado de Perillo, Almeida Castro e advogados do seu escritório também defendem o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).(Folha de São Paulo)

Escândalo da Delta chega a São Paulo. Para o Rio, é só pegar a Dutra ou a ponte aérea.

Os jornais informam, hoje, que já existem gravações do Cachoeira fazendo negócios com a Delta em São Paulo. Ontem os petistas da CPI já tentavam engambelar a opinião pública, querendo que as investigações sobre a construtora fiquem restritas ao Centro-Oeste. Tudo para impedir que o governador do Rio, Sérgio Cabral(PMDB-RJ) não seja envolvido com Fernando Cavendish, sendo que é no Rio onde a empresa tem as maiores obras e onde existe uma profunda ligação íntima entre o governador e o construtor. Obviamente, se Cabral for envolvido, o PAC será atingido em cheio. Ele é o governador mais mimado pela Dilma. O "Serginho", segundo a presidente. Pois é. Temos que ver se não é o Serginho da Deltinha.

Cachoeiragate: não para de jorrar dinheiro para o lado do Demóstenes.

Seis dias antes de sua prisão pela Polícia Federal, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, entregou R$ 100 mil em dinheiro vivo a um assessor do senador Demóstenes Torres (ex-DEM), indicam relatórios da PF obtidos pela Folha. Quem recebeu o montante foi o policial militar Hrillner Ananias, cedido pelo governo de Goiás para assessorar Demóstenes, a pedido do parlamentar -o que é permitido por lei. O policial deixou a função de assessor logo após a prisão de Cachoeira.

Os relatórios da PF e as escutas telefônicas em que são baseados oferecem os primeiros indícios de que Demóstenes recebeu dinheiro de Cachoeira, cujas relações com políticos e empresários são objeto de uma CPI instalada nesta semana no Congresso. Por causa de sua ligação com Cachoeira, Demóstenes é alvo de uma investigação conduzida pela Procuradoria-Geral da República no Supremo Tribunal Federal e de um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado, que pode levar à sua cassação. 

A PF gravou quatro diálogos em que a entrega do dinheiro foi discutida, no dia 23 de fevereiro, das 12h39 às 13h18. As escutas, feitas com autorização judicial, indicam que Ananias foi à casa de Cachoeira buscar o dinheiro, entregue pela mulher do empresário, Andressa Mendonça. "O Hrillner vai aí, dá 100, tá? Pra ele", diz Cachoeira à mulher. Ao analisar o diálogo, o relatório da PF concluiu que "100" são "R$ 100 mil". Logo depois, Cachoeira fala com o assessor de Demóstenes: "Doutor Hrillner, vai lá com a Andressa lá, em casa, você vai lá? Fala com ela lá". O policial responde que estava resolvendo "um negócio pro chefe", mas que depois pegaria o dinheiro. 

Segundo resumo feito pela PF de outro diálogo ocorrido 15 minutos depois, "Cachoeira pede para Andressa contar o dinheiro na frente de Hillner" e "Andressa diz que vai dar a ele o dinheiro em notas de 50 que está embalado em plástico". Na gravação, Cachoeira fala para a mulher contar as notas a serem entregues ao policial. Logo depois, o policial liga para Cachoeira para dizer que estava a caminho. "Professor, só para informar, já estou a caminho tá?" O empresário responde a ele que "a Andressa já disponibilizou lá". 

O policial recebeu uma homenagem pública do ex-chefe em 2009, quando Demóstenes deu uma palestra a maçons de Goiânia num evento chamado "A Favor da Moralidade - contra a Corrupção". O site da loja maçônica onde ocorreu a palestra diz que Ananias, que é maçon, foi "muito bem referenciado" por Demóstenes no evento, em que o senador discursou sobre corrupção. "Temos que analisar a corrupção não só como o ato, que merece a pena, mas como aquele também que frusta o desejo de muitos."(Folha de São Paulo)

Tucano em sinuca de bico.

Artigo publicado hoje na Folha de São Paulo, intitulado "Carta Aberta a Aécio Neves"
Prezado senador Aécio, 

Foi com prazer que li o seu artigo "Coragem", publicado nesta Folha no dia 23 de abril. Ele traz merecidos elogios à privatização das telecomunicações no governo FHC. Percebo que o senhor, assim como os seus colegas tucanos, animou-se ao ver os adversários petistas aderirem a métodos de gestão que antes combatiam. Entretanto, o senhor e os outros tucanos devem à opinião pública uma descida do largo muro ideológico em que se abrigam. Vocês são, afinal, a favor de maior privatização na economia brasileira ou não? 

Se as "restrições ideológicas à privatização são, hoje, página virada na história do país", por que os governadores tucanos resistem em privatizar as empresas estatais de Minas Gerais, São Paulo e Paraná? Veja que coincidência: seus companheiros Antônio Anastasia, Geraldo Alckmin e Beto Richa controlam as maiores companhias estatais estaduais de capital aberto do país. Minas tem a Cemig (energia elétrica) e a Copasa (saneamento), duas megacompanhias. Alckmin comanda as análogas Cesp e a Sabesp, ambas com patrimônio líquido de cerca de R$ 10 bilhões. Nos mesmos setores, Richa tem a Copel e a Sanepar. Essas seis empresas são negócios maduros, consolidados, adultos, que não mais demandam a proteção de ventre, os cuidados maternos.

Onde está "a coragem para fazer o que precisa ser feito", alegada pelo senhor no seu texto? Tais empresas já têm ações negociadas em Bolsa. Mas existem profundas incompatibilidades na existência de companhias ao mesmo tempo estatais e com capital aberto. Empresas privadas têm como objetivo maximizar os lucros de seus acionistas. O alvo maior de companhias públicas é exercer metas governamentais. Isso cria incongruências. Há exemplos bem atuais disso. 

A Petrobras é um. Importa derivados a preços mais caros do que os revende no país. Outro exemplo: bancos públicos usados para forçar a baixa dos "spreads". Essas atitudes obedecem a políticas de governo, não ao interesse dos acionistas. Mas não se preocupe, senador. O saneamento dos lares não ficaria à mercê de ganhos exagerados. Uma sólida regulação cuidaria do tema. Não esqueça também que a busca do lucro e a competição são as molas da eficiência, como se verifica no setor de telecomunicações, tão bem enfatizada pelo senhor. 

Senador, está mais do que na hora de o PSDB oferecer ao Brasil um segundo salto de modernização da economia, tanto quanto fez com as privatizações dos anos 1990. E veja o senhor que, naquela época, por causa da fraqueza do mercado de ações brasileiro, não foi possível dispersar o capital das empresas privatizadas. O mesmo não se pode dizer dos dias de hoje. A Bolsa está pujante como, o senhor me perdoe a citação, "nunca antes na história deste país". 

Os sucessos alcançados nos 1990 com a siderurgia, os bancos estaduais, a Vale e as telecomunicações podem ser multiplicados, alterando visceralmente a feição do saneamento básico no país pela criação de megaempresas nacionais de capital aberto, competitivas e não monopolistas. Basta que o senhor e os seus colegas governadores do PSDB transformem as poderosas estatais que comandam em autênticas "corporations", vendendo-as ao público investidor. O controle pode ser difuso, como é o da Embraer.

(Comentário: Agora a parte humoristica )

Por sua influência e posição, senador, o senhor deveria liderar naturalmente tal processo.

NEY CARVALHO, 71, historiador, é autor de "A Guerra das Privatizações" (Editora de Cultura) e de "O Encilhamento: Anatomia de uma Bolha Brasileira" (CNB/Bovespa)

Ideli quer ocultar a sua incompetência na articulação política pregando o veto de Dilma ao Código Florestal.

Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais, responsável pela articulação política com o Congresso, mais uma vez saiu derrotada na votação do Código Florestal. Por isso, assume a linguagem das ONGS e da Marina Silva e passa a criminalizar o documento mais democrático aprovado neste país depois da Constituição de 1988. Se Dilma vetar, ela livra a própria cara. Leia aqui.

Ex-ministro Minc, vulgo "minconheiro", diz que Dilma, pelo "sorriso cúmplice, maroto e solidário" , vai vetar o Código Florestal.

"Ela disse que não ia nos decepcionar e que manteria todos os compromissos firmados. Ela não usou essas palavras, mas pelo conjunto das coisas que falou, acredito que realmente vá vetar alguns dispositivos que contrariam compromissos que ela assumiu", disse Minc. O secretário disse ainda que a conversa foi rápida, mas, que ao expressar sua preocupação com a presidente pelo texto aprovado, recebeu em resposta "um risinho cúmplice, maroto e solidário". Questionada pelos repórteres se vetaria o texto, Dilma limitou-se a sorrir. Leia mais aqui.

Comentário: chegou a hora dos milhões e milhões de produtores rurais do Brasil saberem se Dilma Rousseff é presidente da República ou se terceirizou o posto para ongueiros, trapaceiros e maconheiros.

Veja quem, como Rodrigo Maia(DEM), Roberto Freire (PPS) e Carlos Sampaio (PSDB), votou contra quase 20 milhões de trabalhadores do Brasil Rural.

Os deputados votaram nessa quarta-feira, 25, o texto para o novo Código Florestal. Durante a sessão, eles tinham que se manifestar favoráveis ou não ao parecer do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que apresentou alterações ao projeto anteriormente aprovado no Senado. A versão do deputado, criticada por ambientalistas, aguarda a sanção da presidente Dilma Rousseff. Na sessão dessa quarta, 461 deputados participaram da votação. O “não”, que escolhia o projeto de Paulo Piau, venceu por 274 votos, contra 184 votos pelo “sim”. No site da Câmara, é possível ver o voto de cada um dos deputados e qual foi a orientação de cada partido na votação. Entre as siglas que orientaram pelo “não” estão PMDB, PSDB, PSD, PDT, PTB e PSC. Pelo “sim” são o PT, PV/PPS, PRB e o PSOL. Os demais deixaram em aberto. (Estadão)

Haddad busca pastores evangélicos para milagre: exorcizar kit gay da sua vida.

Na mira de líderes evangélicos desde a polêmica do chamado "kit anti-homofobia" do Ministério da Educação, o pré-candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tem organizado reuniões com pastores para tentar reduzir resistências e se aproximar do setor. Os encontros ocorrem em média duas vezes por semana, em visitas à periferia, e não são divulgados em sua agenda pública. Dirigentes da campanha temem que o material contra a discriminação de homossexuais, produzido quando o petista era ministro, vire arma eleitoral de adversários. 

Nesta segunda-feira, em Guaianases (zona leste), cerca de 40 pastores ouviram Haddad dizer que não conhecia o teor do "kit gay", que teve a distribuição vetada pela presidente Dilma Rousseff. "Ele disse que entendeu que aquilo não era adequado e mandou suspender a distribuição dos kits", contou o pastor Marçal Borges, da igreja A Palavra de Deus, que é petista e cedeu seu templo para uma reunião política. "Acredito nele, mas a verdade é que a explicação é muito vaga e não convence. A maioria dos evangélicos só se lembra dele como o ministro que propôs o kit gay", disse. 

A assessoria de Haddad afirma que as reuniões não são divulgadas para que ele converse com mais liberdade com os pastores, e que isso também ocorre com sindicalistas e empresários. O petista disse que a polêmica do tema do kit é um "tema lateral" nas reuniões. "Isso apareceu muito pouco, não é a tônica", afirmou. "Meu interesse é estabelecer parcerias para atender à população. É importante que os líderes evangélicos evitem a pecha da homofobia e cultivem valores de tolerância e combate ao preconceito."

Onde está Agnelo? Rindo da cara do MP ao lado dos "advogados" Lula e Dilma.

O governo federal está fazendo de tudo para blindar o petista Agnelo Queiroz, governador do DF, envolvido nos escândalos das ONGS do Ministério dos Esportes e, agora, com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Ontem, o enrolado governador era só sorrisos ao lado dos seus "advogados Dilma" e Lula, assitindo a um filme. Não era o Poderoso Chefão, mas poderia.

Folha de São Paulo põe editor de Ciência a fazer manchete contra Código Florestal. Notícia de capa virou panfleto de ONG.

Leiam a matéria abaixo, escrita por Cláudio Ângelo, Editor de Ciência. Digam se não falta apenas o #vetadilma das ongs internacionais permeando cada frase. O Editor de Ciência do jornal paulistano coloca na primeira página a estratégia do ambientalismo irresponsável: criar factóides para empurrar Dilma a vetar o Código Florestal aprovado dentro de todas as regras da democracia.De Ciência, a matéria não tem nada. É panfleto, é politicagem, é jornalismo verde, que, neste caso, significa a mesma coisa que marrom. Os grifos em vermelho são nossos.

O plenário da Câmara dos Deputados impôs ontem uma nova derrota ao governo ao aprovar, por 274 votos a 184, o texto do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) que reforma o Código Florestal Brasileiro. O projeto atende à bancada ruralista, mas a discussão ainda não se encerrou. Já esperando a derrota, o governo havia mobilizado senadores aliados para que apresentem novo projeto para disciplinar o tema.

Isso será necessário porque a expectativa é que a presidente Dilma Rousseff vete boa parte do texto da Câmara, em particular os dispositivos que cedem demais ao agronegócio e reduzem a proteção às águas brasileiras. Em seu lugar, o governo pode editar medida provisória que retoma o espírito do texto aprovado anteriormente no Senado, defendido pelos grupos ambientalistas. 

"O primeiro sentimento é que a segurança jurídica e o tão procurado equilíbrio entre ambiente e produção não foram alcançados", disse à Folha a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, sobre o resultado da votação. A bancada do agronegócio, por sua vez, comemorou a votação, e também já tem uma estratégia traçada caso se confirme o veto presidencial. A ideia é apresentar projeto de lei com previsão de flexibilização da obrigatoriedade de recuperar florestas em margem de rio, principal polêmica do texto de ontem. Os ruralistas querem obter a totalidade da chamada "anistia" para essas áreas, ou seja, a dispensa de reflorestamento para todos os desmatamentos feitos até julho de 2008.

Piau havia retirado a previsão, aprovada pelo Senado, de que os agricultores deveriam recompor um mínimo de 15 metros e um máximo de 100 metros das margens dessas matas, conhecidas como de preservação permanente. Sob o argumento de que regimentalmente não era possível fazer essa mudança, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), determinou ao relator que devolvesse ao texto a proteção. Piau o fez, mas reinseriu um parágrafo do projeto do Senado que limitava a recuperação das áreas de proteção. 

Na prática, o reflorestamento fica reduzido de 100 metros para 15 metros a partir das margens dos rios. Outras mudanças aprovadas no texto do Senado que desagradaram ao governo foram a retirada da proteção às matas em área urbana, de interesse da indústria, e a exclusão de apicuns e salgados (parte do manguezal) da categoria de área de preservação permanente.

A novela do código, que se arrastava na Câmara desde 2009, voltou a escancarar a guerra entre os dois maiores partidos da base governista, o PT -contrário ao texto de Piau- e o PMDB -favorável. O líder peemedebista, Henrique Eduardo Alves (RN), desafiou o Planalto ao discursar sobre o código, lembrando a votação "histórica" do código na Câmara em 2011 -quando Dilma sofreu sua primeira derrota parlamentar. Arrancou aplausos ao dizer que, de 78 deputados do PMDB, 76 estavam no plenário e a favor do texto de Piau. E referiu-se pelo menos três vezes ao governo federal como "o meu governo". 

"O governo é ambientalista, mas também é ruralista, é pecuarista." E provocou o líder do PT, Jilmar Tatto (SP), que havia criticado Piau: "Compreendo sua posição, mas uma discussão não se vence impondo nem ameaçando, nem enganando, nem iludindo", disse Alves. O petista devolveu: "Se fôssemos um país parlamentarista, derrotar governo é cair do gabinete".

Demóstenes tenta salvar a pele.

Em defesa enviada ontem ao Conselho de Ética do Senado, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) pede o arquivamento do processo a que responde no órgão. Ele argumenta que a Polícia Federal adulterou áudios de escutas telefônicas das operações que flagraram sua ligação com o empresário Carlinhos Cachoeira.A defesa do senador contratou perito para analisar os áudios da PF e questiona uma conversa entre Demóstenes e Cachoeira, de junho de 2009, quando o senador teria pedido R$ 3.000 ao empresário para pagar um táxi aéreo. Relatório da PF diz que ela durou um tempo maior do que o do aúdio citado. "Houve manipulação, algo foi retirado ou foi colocado", disse Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Demóstenes. 

A defesa admite o uso de aeronaves, mas nega que o senador tenha negociado o valor com o empresário. No documento, Demóstenes rebate os cinco pontos que fundamentaram a representação do PSOL encaminhada ao Conselho de Ética. Ele confirma que recebeu de Cachoeira um fogão e uma geladeira, mas nega que isso tenha qualquer relação com os negócios do empresário. Ele diz ainda que ganhou um telefone antigrampo de Cachoeira, mas nega que usou o aparelho para falar só com empresário. 

A defesa afirma ainda que a representação do PSOL tem como base notícias de jornais, baseadas em áudios flagrados ilegalmente pela Polícia Federal, e por isso devem ser descartadas. Kakay mantém a tese de que os áudios foram ilegais, uma vez que o inquérito contra Demóstenes deveria tramitar no STF (Supremo Tribunal Federal), no qual ele tem foro privilegiado.(Folha de São Paulo)