Haddad, do kit gay e das federais em greve, terá apoio de Maluf no plano de governo.

O secretário-geral do PP, Jesse Ribeiro, afirmou durante evento que homologou a candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, que o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) quer participar da formulação do plano de governo do petista. De acordo com o dirigente pepista, o partido vai começar a avaliar a proposta do plano de governo no próximo mês. 

"Vamos sugerir (propostas) porque, afinal de contas, o Maluf foi prefeito duas vezes", justificou. Ele destacou que Maluf estará à disposição da coordenação da campanha de Haddad. "Ele (Maluf) quer que o Haddad seja um prefeito melhor que ele", ressaltou Ribeiro. O dirigente do PP minimizou as resistências internas no PT em relação à coligação com o seu partido e o de Paulo Maluf. "Em todas as situações temos gente que diverge, mas todos querem ganhar a eleição", argumentou.

Ribeiro chegou a ser vaiado em seu discurso ao falar em nome de Maluf, durante a convenção petista que homologou o nome de Fernando Haddad como candidato à Prefeitura de São Paulo. Segundo o representante do PP, um dos articuladores das alianças entre PT e PP, Maluf não foi ao evento porque participa todos os anos da abertura do festival de inverno de Campos do Jordão. "Se tem um nome que não pode ser intitulado como medroso, é ele (Maluf). Ele enfrentou o AI-5", respondeu Ribeiro ao ser questionado se Maluf havia faltado ao evento por medo de enfrentar a militância do PT. (Estadão)

PP e PTB vão contra Serra, com o apoio de Akckmin.

Uma das coisas mais irracionais e imbecis da política brasileira é ver partidos irem contra o tucano Serra na corrida para a prefeitura de São Paulo, mas continuarem com cargos no governo do estado do tucano Geraldo Alckmin. Isso está acontecendo com o PP do Maluf e o PTB do Urso. Tal fato demonstra que o PSDB dos tucanomonhangabas não tem moral alguma para pedir votos aos paulistanos. Alckmin só pensa nele e na sua reeleição em 2014. Para isso, azar da cidade de São Paulo, azar do Serra, azar dos paulistanos.

Tucanomonhangabas perdem vice para PSD de Kassab.

O ex-governador José Serra (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (PSD) conseguiram aval para indicar Alexandre Schneider (PSD), ex-secretário municipal de Educação, para a vaga de vice na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Em uma reunião tensa no Palácio dos Bandeirantes, no fim da noite de sexta-feira, Alckmin chegou a resistir ao nome de Schneider, mas acabou cedendo. O anúncio deve ser feito neste sábado, 30. Alckmin e Kassab disputavam o poder de indicar o vice. O prefeito se fortaleceu e garantiu o espaço depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu conceder uma fatia maior de tempo ao PSD na propaganda eleitoral na TV.

Em reuniões que teve com aliados na sexta-feira, Serra disse que já estava convencido de que o vice não deveria ser um nome do PSDB. No encontro do fim da noite, Alckmin tentou erguer barreiras à indicação de Schneider – que abandonou o PSDB em 2011 para se filiar ao PSD de Kassab. O ex-secretário também não é bem visto pelos alckmistas por ter apoiado a eleição de Kassab em 2008, em uma disputa contra o próprio Alckmin. Schneider também conta com o apoio da equipe de marketing do candidato. É considerado um rosto novo numa eleição que terá candidatos que nunca disputaram uma campanha, como Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB). Além disso, Schneider tem no currículo a educação como principal especialidade – o que, em tese, pode ajudar nos embates com Haddad e Chalita, que foram ministro e secretário estadual de Educação, respectivamente.

Serra já tendia a acatar uma indicação de Kassab, mas passou a sofrer pressões do PSDB para que o candidato a vice fosse do próprio partido. A decisão do STF que ampliou a participação do PSD no rateio do tempo de TV na propaganda eleitoral empurrou Serra na direção do nome indicado por Kassab. Antes da decisão judicial, o PSD teria direito a uma pequena fatia da propaganda eleitoral e do Fundo Partidário, por não ter participado da última eleição – o partido foi criado em 2011. Agora, a sigla ganhou força e deixa Serra com o maior tempo no horário eleitoral gratuito – 7min42s contra 7min30s de Haddad.

O governador Geraldo Alckmin, que preferia uma alternativa de dentro do PSDB ou mesmo no DEM, disse a interlocutores que, com a decisão do Supremo Tribunal Federal, a indicação seria mesmo do prefeito. O grupo de Alckmin tentou articular uma chapa puro-sangue para evitar a indicação de um aliado de Kassab.Alexandre Alves Schneider é mestre em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas. Ele dirigiu a Secretaria Municipal de Educação entre 2006 e 2012. (Estadão)

(Tucanomonhangabas são membros da tribo de tucanos que seguem cegamente o governador Geraldo Alckmin, de Pindamonhangaba)

Fotos da semana.

Em encontro histórico, a rainha Elizabeth II apertou a mão do ex-terrorista do grupo separatista armado IRA e vice-premier norte-irlandês, Martin McGuinness, na última quarta-feira, em Belfast. Para muitos, o breve cumprimento - feito primeiro a portas fechadas e depois em público - enterra para sempre a política do “nunca, nunca, nunca” que por anos imperou na Irlanda do Norte.


Na última quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff desceu a rampa do Planalto ao lado da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, para lançar o Plano Safra 2012-2013, que, pela primeira vez, em muitos anos, teve a participação direta dos produtores rurais na concepção do que é o começo de uma nova política agrícola para o país. O gesto também enterra para sempre uma espécie de “nunca, nunca, nunca” instituído por Lula e pelo PT mensaleiro, que sempre colocaram a politicagem e o fisiologismo acima dos interesses do país. 

O poderoso PSD.

Desde o início, todos aqueles que enfrentaram o surgimento do PSD foram sendo paulatinamente derrotados. A imprensa paulistana, especialmente a Folha de São Paulo,  que inventou o "partido do Kassab", relegando a um segundo plano os mais de 50 parlamentares que ingressaram na nova legenda. O DEM, que inventou o "partido da boquinha" e que, até hoje, torce para dizer que o novo partido queria mesmo era cargos. O inábil PSDB aecista do Sérgio Guerra, Alckmin e seus tucanomonhangabas, que tentaram, minando o novo partido, minar qualquer tentativa futura de José Serra. O PSD é, efetivamente, o partido de centro, de esquerda e de direita, porque estas geografias já não tem a mínima importância. O PT que o diga, abraçado no Maluf para se manter no poder. Com a vitória em todas as instâncias, sejam da opinião pública, da imprensa e da Justiça, o PSD passa a ser um partido poderoso. Enquanto os cães ladravam, a caravana passou. Os câes ficaram para trás, comendo poeira.

Ufa! O país recuperou o dinheiro público desviado pelos aloprados do Lula.

Sem dono, nem quem a reclame, a fortuna dos aloprados do PT vai para a União. A ordem é da Justiça Federal. Vão ingressar nos cofres do Tesouro US$ 248,8 mil e R$ 1,168 milhão. Em decisão de duas páginas, o juiz Paulo Cézar Alves Sodré, da 7.ª Vara Criminal Federal em Cuiabá (MT), assinalou: "Até a presente data não houve qualquer pedido de restituição de tais valores, ressaltando-se que durante a tramitação do inquérito policial ninguém assumiu a responsabilidade do bem em questão".

Faz quase seis anos o capítulo dos aloprados. A montanha de dinheiro em espécie foi apreendida pela Polícia Federal na madrugada de 15 de setembro de 2006 de posse de homens do núcleo de inteligência do PT. Planejavam comprar o dossiê Vedoin - família de Mato Grosso que teria reunido denúncias falsas contra José Serra, então candidato do PSDB ao governo de São Paulo. Uma parte da bolada - R$ 758 mil e US$ 109,8 mil - foi encontrada com o engenheiro Valdebran Carlos Padilha da Silva, ligado ao PT de Cuiabá. Outra parte - R$410 mil e US$ 139 mil - estava em poder de Gedimar Passos, agente aposentado da PF.

"Não há óbice em dar-se a perda de tal quantia, já que decorrido quase seis anos da apreensão, sem que qualquer pessoa reclamasse a devolução ou comprovasse cabalmente sua propriedade e origem lícita", sentenciou o juiz, que acolheu requerimento da Procuradoria da República. Sodré ressalta que "tendo em vista que dinheiro é bem fungível, caso futuramente alguém comprove sua propriedade, a decisão de seu perdimento não impedirá que a quantia seja reclamada da União nas vias adequadas para tanto". "Caso não haja qualquer manifestação em 90 dias convertam-se tais valores em renda em favor da União", decretou. Após o decurso desse prazo o Banco Central vai fazer a conversão da moeda americana e a Caixa Econômica Federal informar o valor atualizado em reais depositados na instituição. Ele mandou publicar sua decisão para conhecimento de eventuais terceiros interessados e dar ciência à Advocacia-Geral da União.

Origem. A PF rastreou a origem de apenas parcela da bolada misteriosa. A Divisão de Combate ao Crime Organizado pediu ao governo dos EUA informações acerca da instituição bancária no Brasil que havia recebido aquele lote específico de dólares. O Departamento de Justiça americano apurou que o dinheiro teve origem na Flórida, enviado ao Commerzbank da Alemanha em 14 de agosto de 2006 e, dois dias depois, remetido ao Banco Sofisa S/A, em São Paulo.

Em cooperação internacional, o Federal Bureau of Investigation dos EUA (FBI) e a PF constataram que a parte seriada de US$ 248,8 mil integrava lote de US$ 15 milhões. A PF chegou aos sacadores finais. A análise financeira, efetuada por peritos criminais federais, revelou que pelo menos os dólares recolhidos com Gedimar e Valdebran haviam sido adquiridos em operação de compra na Vicatur Câmbio e Turismo Ltda, de Nova Iguaçu (RJ), em várias operações com utilização de laranjas. (Estadão)

"PSDB, PPS e DEM são nossos adversários", diz líder do PSD.


"O PSB é o nosso grande parceiro nessas eleições. Tanto que, assim que soube da decisão do STF, telefonei para o governador Eduardo Campos para agradecer", contou Kassab. "Hoje nós temos uma fotografia em que os três [PSDB, DEM E PPS, as siglas de oposição] são nossos adversários. O PSDB escolheu ser nosso adversário quando foi ao Supremo. Já o PT não subscreveu a ação", diz o secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz, se referindo à ação vencida pelo PSD no STF. "No PSD, há uma simpatia inequívoca pela Dilma", diz Saulo. (Folha de São Paulo)

Criando teflon.


A aprovação ao governo Dilma Rousseff atingiu, em junho, o maior índice desde que a presidente tomou posse. De acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, 59% da população considera o governo "ótimo" ou "bom". A última avaliação, de março, apontava que 56% dos brasileiros aprovavam o governo. A maneira de governar da presidente Dilma permanece aprovada por 77% dos brasileiros -o mesmo índice apurado em março. A pesquisa também apurou que o percentual dos brasileiros que confiam em Dilma manteve-se em 72%. O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais. (Folha de São Paulo)

Perdeu, Zé, perdeu.

Vou postar em código. O chefe de uma sofisticada organização criminosa peitou um certo ministro de uma certa suprema corte para que ele sentasse em cima do processo que concedia tempo de TV para um novo partido político. O chefe da SOC obedecia ordens de um chefe maior,  que é o verdadeiro pai do esquemão. Uma certa autoridade, que tem o mesmo peso do verdadeiro pai do esquemão, fez chegar ao ministro empata-foda que ele deveria liberar o tempo e o fundo partidário deste certo novo partido. Entre um rei posto e uma rainha entronada, o ministro empata-foda achou por bem fazer o processo andar. Pressionado, o juiz estafeta não aguenta o tranco. O resultado está aí. Venceu a rainha empossada, perdeu o rei posto e é assim que, lá nos bastidores, já existe uma luta surda por 2014, no reino dos bucaneiros. Deu para entender? Não deu? Bem, mais não posso dizer.Só posso dizer; perdeu, Zé, perdeu. E em agosto tem mais!

Estava escrito.

Menos de 48 HORAS depois do impeachment de Lugo, a charada já estava resolvida. A democracia paraguaia virou pretexto para um golpe bolivariano. A Venezuela está no Mercosul. Com o aval do Brasil.

Ainda bem.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse ontem que não fará campanha pela eleição de José Serra (PSDB) em São Paulo. Num recado ao ex-presidente Lula, que prometeu "morder a canela" dos adversários pela vitória de Fernando Haddad (PT), ele argumentou que pedir votos é um papel "indevido" a um ex-mandatário. Sobre a declaração de Lula, ele ironizou: - Eu não sei morder canela. Não acho que seja apropriado ao ser humano.

Em entrevista após falar a empresários no 84º Encontro Nacional da Indústria da Construção, em Belo Horizonte, o ex-presidente afirmou que votará em Serra, sem se engajar na campanha. - Eu nunca participei de campanha nenhuma desde que deixei a presidência da República. E, quando era presidente, tampouco participava. Dizia em quem iria votar, mas não participava porque achava indevido . Esta semana, Lula foi multado pela Justiça Eleitoral por campanha antecipada para Fernando Haddad.(O Globo)

PSD ganha tempo na TV.

O PSD, fundado ano passado pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab, vai participar do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão nas eleições deste ano, a partir de 21 de agosto. Segundo a lei eleitoral, só têm "direito de antena" os partidos que participaram da última eleição para deputado federal (2010) - mas, com a decisão de ontem, o Supremo Tribunal Federal muda esse entendimento. Sete dos onze ministros entenderam que partidos fundados após a última eleição também podem aparecer na propaganda da mídia eletrônica.

Apesar do placar definido, a Corte ainda não concluiu o julgamento: a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai votar hoje. A decisão é aplicada não só ao PSD mas a outros partidos em situação semelhante. E vale não só para as eleições deste ano, mas para a divisão do tempo de propaganda partidária nos anos sem eleição.

Segundo a Lei Eleitoral, dois terços do total do tempo da propaganda gratuita devem ser divididos entre os partidos que elegeram representantes na Câmara dos Deputados nas últimas eleições. O outro um terço é dividido entre estes e os que não conseguiram eleger deputados.O entendimento do STF foi firmado no julgamento de uma ação proposta pelo DEM e outros seis partidos. Eles queriam excluir totalmente o PSD do rateio deste ano, já que ele não participou das últimas eleições.

O relator, ministro Dias Toffoli, defendeu que partidos registrados após a eleição de 2010 possam participar do rateio de dois terços do tempo, assim como os partidos com representação na Câmara. O tempo do PSD será calculado com base no número de deputados federais que participaram da fundação da legenda, e não levando em consideração o tamanho da bancada hoje. O PSD tem hoje 52 deputados, com 48 em exercício, e é a quarta maior bancada na Câmara.

Concordaram com ele os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Carlos Ayres Britto. O TSE precisa decidir como será o tratamento ao PSD em relação à divisão do fundo partidário. O dinheiro é rateado conforme as mesmas regras da divisão do tempo de TV.

Os ministros Cezar Peluso e Marco Aurélio Mello foram além: votaram pelo fim da regra de divisão do tempo de rádio e televisão com base no número de deputados federais filiados. Segundo eles, a Constituição dá aos partidos o direito de igualdade de armas na disputa eleitoral. Para eles, o tempo deveria ser dividido entre todos os partidos com candidatos, igualmente.

Com a decisão de ontem, o PSD vai aumentar a pressão para indicar o vice do candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra. O prefeito Kassab negou que a decisão será usada para pressionar o PSDB, mas admitiu ser contrário a uma chapa puro-sangue de Serra: - Por a aliança ser ampla, é natural que o vice seja de um outro partido, já que o candidato já é do PSDB.

Em nota, o presidente municipal do PSDB, Julio Semeghini, defendeu que o partido tem nomes fortes. São cotados o ex-secretário estadual da Cultura Andrea Matarazzo e o coordenador-geral da campanha de Serra, Edson Aparecido. A chapa puro-sangue tem prós e contras para Serra. Ao mesmo tempo em que pacifica o PSDB, dará carga ao discurso dos adversários de que ele teria intenção de abandonar o mandato antes do término, por isso a escolha de um colega de partido para ficar em seu lugar.(O Globo)

Imprensa aderiu Kátia Abreu.

Nunca na história deste país a agropecuária teve tanto crédito, a juros tão baixos. Nunca na história deste país, a agropecuária teve tanta área plantada com seguro agrícola. Nunca na história deste país, a agropecuária teve a segurança jurídica de um Código Florestal, que está prestes a ser aprovado. Nunca na história deste país, a agropecuária teve uma plataforma que reúne todos os dados do Agro, permitindo que os produtores possam acessar a internet, emitir guias de trânsito animal, além de oferecer garantia de origem dos produtos para os rigorosos protocolos internacionais. Ponto.

Em todos estes fatos concretos têm a visão, o talento e a capacidade de articulação da Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a fazendeira, empreendedora e líder empresarial Kátia Abreu. Ontem ela desceu a rampa com Dilma Rousseff, sua parceira de negócios. Uma é senadora, outra presidente da República. Ponto.

Ao entregar o Cartão do Produtor para Dilma, o cartão número 1, com validade até 2014, Kátia Abreu ressaltou a sua validade. Até 2014. E completou, com delicadeza e criatividade: "por enquanto". Foi o que bastou para que a imprensa aderissse Kátia Abreu. Infelizmente para a oposição, no Agro, Kátia Abreu tem feito um grande trabalho e tem tido sucesso ao mostrar ao governo o quanto o país depende do campo. Infelizmente para a oposição, o Agro, neste momento, tem tido demandas eternas sendo atendidas. Infelizmente para a oposição, Kátia e Dilma, além de parceiras, acham muito produtivo olhar o Brasil acima de ideologias. Quem dera outras Kátias consigam convencer outras Dilmas do PT a pensarem da mesma forma. Será muito bom para o país.

De volta à base.

Depois de andar por cinco estados em 48 horas, o blogueiro está de volta. Não, não foi para acompanhar convenções partidárias que, neste momento, estão ocorrendo em todo o país. Mais tarde, o blog será atualizado. Obrigado.

Ainda em trânsito

Paciência, amigos, pois este blogueiro continua voando pelo Brasil. Os comentários, porém, foram liberados. Obrigado pela compreensão.

Blog de lá para cá.

Hoje o blogueiro vai voar por três estados, mas tentará manter o blog atualizado. Obrigado pela compreensão.

São Paulo: tucanomonhangabas querem chapa pura para derrubar Kassab.

A briga pela indicação do candidato a vice na coligação que terá José Serra (PSDB) como postulante à Prefeitura de São Paulo ganhou novos contornos ontem. De um lado, a executiva do PSDB aprovou um manifesto em que reivindica a chapa pura. De outro, o PR comunicou à chapa, por nota, que só abdica do posto se o vice for indicado pelo PSD, partido do prefeito Gilberto Kassab. Nas entranhas dessa batalha entre aliados se avoluma a disputa entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e Kassab, ambos com olhos postos em 2014 e ciosos em ceder espaço para o outro na composição da chapa serrista.

A executiva do PSDB na capital paulista aprovou na terça-feira, por unanimidade, a defesa de que o vice de Serra seja também um nome da sigla - o ex-secretário estadual de Cultura Andrea Matarazzo, próximo de Serra, e o deputado federal Edson Aparecido, aliado de Alckmin, figuram como favoritos. A leitura no tucanato é de que o PSDB já cedeu o suficiente aos aliados ao aceitar a formação de uma mesma chapa de vereadores, o que em tese prejudicaria o desempenho do partido na eleição proporcional. Veem ainda na manifestação do PR as digitais de Kassab, principal articulador da adesão do partido à aliança.

Principal líder do PR na cidade de São Paulo, o vereador Antonio Carlos Rodrigues disse não considerar uma ameaça o fato de seu partido reivindicar a vice. "De maneira nenhuma. Só queremos sentar e conversar, não podemos saber as coisas apenas pelos jornais", afirmou. "Quando combinamos a aliança, houve acordo para que o partido com a maior bancada ficasse de vice. Se mudou, queremos postular a vaga", avisou.O vereador diz que não ter conversado com o prefeito Gilberto Kassab antes de redigir a nota. O prefeito deseja indicar o vice e ofereceu o ex-secretário municipal de Educação Alexandre Schneider para a vaga.

O DEM, antigo partido de Kassab, quer que o escolhido seja o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM).O PV também pleiteia a vice, com o ex-secretário municipal de Meio Ambiente Eduardo Jorge.Durante a convenção tucana que oficializou a candidatura Serra, no domingo, o presidente do PV, José Luiz Penna, chegou a dizer que haveria um "processo de queimação" nas denúncias de que seu correligionário teria recebido propina enquanto estava no cargo. Para Penna, isso ocorreria justamente por Jorge ser um dos nomes considerados para a vice de Serra. Questionado se a "queimação" viria de partidos aliados, se limitou a dizer "Aí eu não sei". Hoje, a coordenação de campanha de Serra se reúne com os aliados. (Valor Econômico)

(*) Tucanomonhangabas é como este blog chama os tucanos que pensam o maior estado e a maior cidade do país como se fosse a Pindamonhangaba do Alckmin. Já perderam a eleição presidencial de 2006, a prefeitura de São Paulo em 2008 e estão fazendo de tudo para perder de novo em 2012.

Pelo impeachment do Toffoli no Mensalão.

A participação do ministro mais controverso do STF, Jose Antonio Dias Toffoli, nomeado por um dedaço de Lula, já que não tem nem de perto os requisitos normais de conhecimento e experiência para exercer o cargo, no julgamento do Mensalão, não só é ilegal. É totalmente imoral. Ele era o imediato do Zé Dirceu na Casa Civil quando estourou o caso e, na sequência, junto com a atual companheira, Roberta Maria Rangel, atuou na defesa de réus deste que é o maior escândalo de corrupção da história política do Brasil. Leia aqui.


Ataque dos vizinhos à democracia paraguaia gera onda de patriotismo no país.

Ontem, foi o presidente da União Industrial Paraguaia, Eduardo Felippo, que disse que é vantajoso para o país sair do Mercosul, pois poderá buscar parcerias com outros países e não só com Brasil, Argentina e Uruguai que, queiram ou não queiram, fizeram parte da Tríplice Aliança que devastou o Paraguai. O discurso nacionalista começa a tomar corpo no país, gerando efeito totalmente contrário do esperado pela esquerda bolivariana latino-americana, com quem a diplomacia brasileira prefere flertar.

Maluf, que agora é mais esquerda do que Lula, avaliza vice comunista para Haddad.


O PT pediu aval ao deputado Paulo Maluf (PP) antes de escolher Nádia Campeão (PC do B) como nova candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa de Fernando Haddad. A consulta foi feita pelo coordenador da campanha, Antonio Donato. Ele recebeu o "sim" de Jesse Ribeiro, secretário-geral do PP paulista e braço direito de Maluf.

Em 2007, quando o PT ensaiava pedir apoio do ex-prefeito a Marta Suplicy na eleição do ano seguinte, Nádia atacou a aproximação. "Esta circunstância de aliança entre PT e Maluf praticamente afasta qualquer possibilidade de mantermos uma aliança para a prefeitura em 2008. Esse movimento do PT para o centro e para a direita, eles vão fazer sozinhos", disse na época ao jornal "O Estado de S. Paulo".

A vice original de Haddad, Luiza Erundina (PSB), deixou a chapa em protesto contra a aliança com o ex-adversário. Depois de o Datafolha revelar que 64% dos petistas rejeitaram a união, a equipe do petista estuda meios para neutralizar o desgaste. A campanha já encomendou pesquisas para medir os danos e testar antídotos a serem usados na propaganda de TV.

Se a aliança for explorada pelo rival José Serra (PSDB), os petistas ameaçam exibir fotos de Maluf com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na eleição de 1998. Aliados de Haddad torcem para que o ex-prefeito não faça pressão para aparecer na TV ou na campanha de rua. Em conversas reservadas, Haddad lamentou que a aliança tenha ganho mais repercussão após a saída de Erundina. O marqueteiro João Santana tentou tranquilizá-lo dizendo que ele terá os votos do PT e de Maluf. (Folha de São Paulo)

Alagoas: PSDB entrega segurança pública para o PT.

O que pensar de um governador tucano que não consegue solucionar o problema de segurança pública no seu estado e chama um ministro petista para intervir na sua gestão? O que o PSDB vai dizer em relação à segurança pública na próxima eleição presidencial.? O que dizer quando um governo tucano assina artigo junto com o ministro da Justiça, em um dos maiores jornais do país, reconhecendo o seu fracasso? Leiam, abaixo, artigo publicado hoje na Folha de São Paulo.

A segurança pública é um direito fundamental. Sem ela, o direito à vida -o maior de todos- fica prejudicado, inviabilizando todos os demais direitos fundamentais, como o direito à educação, à saúde e ao trabalho. A implementação de uma política de segurança eficaz tem se tornado um dos maiores desafios do Estado brasileiro, especialmente devido à multicausalidade da violência. É certo que a criminalidade decorre de fatores que variam territorial e temporalmente. Uma política que se pretenda vitoriosa tem de abarcar todas as nuances possíveis, atenta às singularidades locais.

Historicamente, a criminalidade e a violência têm ceifado vidas e retardado o desenvolvimento social e econômico do Estado de Alagoas e do Brasil. Desde 1999, o número de homicídios cresceu ininterruptamente naquele Estado, atingindo a taxa de 66,88 para cada 100.000 habitantes em 2010. Isso significa quase duas vezes e meia a taxa brasileira, que foi de 27,39 para o mesmo ano. Diante desse quadro, desde janeiro de 2011 os governos federal e estadual intensificaram o diálogo com o objetivo de enfrentar o problema.

Os esforços culminaram nas medidas implementadas a partir de agora, com o lançamento ontem do programa Brasil Mais Seguro em Alagoas. Governos federal, estadual e municipal envidam esforços suprapartidários para enfrentar a violência e a criminalidade. A finalidade é coibir a violência em geral. O foco, porém, está no seu delito mais grave, o homicídio. Nosso objetivo é claro: evitar esse crime. Serão realizadas e intensificadas as ações preventivas, como o policiamento comunitário com o apoio da Força Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, a utilização de bases policiais comunitárias fixas e móveis e de sistemas de videomonitoramento.

Considerando que 84 de cada 100 homicídios cometidos em Alagoas (e 71 em cada 100 no Brasil) ocorrem com armas de fogo, também serão reforçadas as medidas para retirar de circulação e destruir o maior número possível de armamento. Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal também atuarão, especialmente contra grupos de extermínio e organizações criminosas.

Juntamente com as forças de segurança pública, outros órgãos se engajam na luta contra a impunidade. No âmbito da perícia forense, novos equipamentos e capacitação dos peritos garantirão maior robustez às provas. Já nas polícias civil e militar, será criada uma delegacia especializada em homicídios e serão realizados cursos para aperfeiçoar a capacitação dos profissionais.

Somadas, essas medidas auxiliarão na identificação dos autores dos delitos. A integração e participação do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública promoverão o adequado andamento dos processos. Ratificando essas iniciativas, o Ministério da Justiça, o governo de Alagoas, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Defensoria Pública celebrarão acordo de cooperação para apoiar o programa de redução da criminalidade.

Todas essas ações pertencem ao campo da atuação direta da segurança pública. Existem outras, entretanto, indiretas, que são igualmente importantes para a redução da violência e da criminalidade. A diminuição da pobreza, o aumento dos postos de trabalho e o acesso à educação no país são parte de políticas públicas fundamentais nesse processo.É, portanto, o momento de Alagoas se unir, dos três entes federados trabalharem unidos para fortalecer políticas contra a violência, a criminalidade e a impunidade. A sociedade é essencial nessa transformação de cenário e de cultura. Só com a participação de todos conseguiremos construir um Estado e um país mais seguros e de paz.

TEOTÔNIO VILELA FILHO, 61, é governador de Alagoas
JOSÉ EDUARDO CARDOZO, 53, é ministro da Justiça

Falando de ratos.

O apresentador Ratinho afirmou, ontem, que pagará a multa de R$ 5 mil de Lula, fixada pelo TSE, por ele ter ficado mais de 40 minutos fazendo propaganda de Haddad no seu programa. Ratinho ganha R$ 800 mil declarados mensais do SBT. Ratinho tem um filho candidato a prefeito de Curitiba, no Paraná, apoiado informalmente por Lula. Dois meses antes do programa ir ao ar, Lula se comprometeu a apoiar o filho do apresentador. Ele disse, por telefone, segundo largamente publicado na imprensa: “Ratinho, se meu filho saísse candidato à prefeito sei que você não iria pedir votos contra ele. Eu também jamais pedirei votos contra seu filho”. O SBT, todos lembram, teve o seu banco Panamericano, quebrado e falido, comprado por Lula, via Caixa Federal, que assumiu um rombo próximo a cinco bilhões, livrando Sílvio Santos de todo e qualquer prejuízo ao seu vasto patrimônio. O SBT foi multado em R$ 5 mil. Obviamente, vai pagar a multa sem reclamar. Tem queijo podre de sobra para todos os ratos.

Decisão sobre tempo de TV do PSD ficou para amanhã.

O julgamento deveria ter sido hoje, mas Toffoli, o ministro que já foi subordinado do José Dirceu, não finalizou o seu voto. Decisão será amanhã. Se o PSD vencer a batalha judicial contra DEM, PMDB, PSDB, PPS, PR e PTB, o partido de Kátia Abreu, Indio da Costa, Raimundo Colombo e Gilberto Kassab poderá conquistar dois minutos para propaganda eleitoral já nas eleições de 2012. E para 2014. Dois minutos de TV é o quarto maior tempo entre os partidos. É garantia de posição de destaque em qualquer coligação. Leia mais aqui.

Rejeição de Serra é mais do que o triplo de 2004. Intenção de voto é a mesma.

José Serra(PSDB-SP) precisa, urgentemente, de fatos novos na sua campanha. Exatos 8 anos atrás, o Datafolha publicava uma pesquisa onde o tucano aparecia com os mesmos 30% de hoje nas intenções de voto. Marta Suplicy (PT-SP) aparecia com 20%. A grande diferença: Serra tinha uma rejeição de 10% contra 42% da petista. O primeiro turno acabou com Serra vencendo com 43,56% contra 35,82% de Marta. No segundo turno, Serra venceu Marta com 54,86% x 45,14%.

Hoje o Datafolha publicou nova pesquisa sobre a eleição para prefeito em São Paulo. Serra aparece com 31% das intenções de voto, mas com 35% de rejeição. Votos no mesmo patamar, mas a rejeição mais do que triplicou. Enquanto isso, o candidato petista, mesmo que se arraste nos seus erros com apenas 6%, tem somente 12% de rejeição. Sim, todo mundo sabe que por ser menos conhecido, ele é menos rejeitado, mas também é menos votado por isso. 

Ainda é cedo para tirar conclusões, mas Serra aparecer com a mesma votação de 2004 e com rejeição três vezes e meia maior impõe que a campanha tucana seja recheada de fatos novos. Por enquanto, o novo é só a paródia de uma música de sucesso. E o velho é que o marketing será o mesmo, com menos tudo.

11.000.000 ===================>

O reloginho aí ao lado virou mais um milhão. Obrigado.

Maluf enterrou até o Lula.

O número mais impressionante da pesquisa Datafolha é a queda da capacidade de influenciar votos do Lula. Antes do Maluf, 49% dos eleitores poderiam votar em candidato indicado por ele. Depois de Maluf, este número caiu para 36%. É um tombo e tanto. É uma queda que coloca Lula no patamar histórico de votos do PT em São Paulo. Maluf pode ter decidido a eleição, se Alckmin se livrar agora mesmo dos malufalhas no seu governo. Para que o Serra possa mostrar aquela foto durante a campanha inteira. Como está escrito no post anterior, Serra está precisando de um fato novo e ele pode estar no distanciamento de fato do procurado pela Interpol. Agora convence os tucanomonhangabas...

Cientistas denunciam: ecoterrorismo barra estudos que comprovam que aquecimento global é uma farsa.


Em meio às preparações para a recepção de 45 mil pessoas para a Rio+20, um grupo de cientistas pediu que a presidente Dilma Rousseff revertesse em saneamento básico o que estava gastando com o aquecimento global. De acordo com os 18 pesquisadores que assinaram uma carta enviada à presidência em maio, pouco antes da cúpula da ONU, o aquecimento global não é causado pelo homem. Eles estão no grupo dos "céticos do clima". A Folha conversou com um dos responsáveis pelo documento, o físico e meteorologista Luiz Carlos Baldicero Molion, da Ufal (Universidade Federal de Alagoas). Há décadas, Molion nada contra a corrente dos pesquisadores que revisam os relatórios do IPCC (o painel do clima da ONU) e que publicam nas principais revistas científicas. São os "aquecimentistas", como diz Molion. Acompanhe a entrevista.

Folha - Como o senhor começou a trabalhar para mostrar que aquecimento global não é resultado da ação do homem?
Luiz Carlos Baldicero Molion - Eu estou nessa desde a década de 1970, quando começaram a falar que o aquecimento do planeta era resultado da queima de combustíveis fósseis. Isso não era verdade. Quando o IPCC lançou seu primeiro relatório [em 1990], nós começamos a comprovar que o aquecimento era causado pelo aumento da atividade solar e pela falta de erupção vulcânica dentre 1912 a 1960 [as erupções reduzem a temperatura da Terra]. Mas, desde então, o terrorismo climático aumentou.

Os cientistas "céticos" reclamam de dificuldades para obter recursos para pesquisas. O senhor já viveu isso?
Eu tenho hoje cerca de R$ 3,2 milhões em projetos de pesquisa sobre eventos extremos, monitoramento de vazão de rio e desenvolvimento regional. Mas não posso usar a palavra "aquecimento global", senão o projeto não é aprovado. Na área de aquecimento global, eu nem me arrisco a tentar publicar os meus trabalhos. Os artigos têm de ser "revestidos" por outras temáticas.

Mas, se o senhor submeter um artigo científico questionando o aquecimento global pelo homem, ele será negado?
Sim. A maioria dos pareceristas é a favor do aquecimento global. Então, será negado. Revistas como a "Science" só publicam artigos sobre a ação do homem no clima. Mas se um trabalho em outra área, como o monitoramento de eventos extremos, cair nas mãos de um "aquecimentista", será aprovado.

Por que decidiram escrever uma carta para a Dilma?
Existia na pauta [no documento base] da Rio+20 coisas esdrúxulas como "a temperatura do planeta não pode aumentar mais de 2 graus". Então nós tivemos a ideia de escrever essa carta. Temos informações de que ela leu e disse "interessante, porém muito tarde". É uma pessoa que tem acesso a ela, mas não podemos revelar quem é.

A carta afirma que não é preciso descarbonizar. O que precisaria ser feito então?
Há registros geológicos ou paleoclimáticos que mostram que quando as plantas surgiram havia uma concentração muito maior de CO2 do que existe agora. Já mostramos que com mais CO2 as plantas aumentam a sua produtividade. Então falar em descarbonização é absolutamente ridículo. Isso não quer dizer que os combustíveis fósseis não tenham problemas. O enxofre que está no carvão mineral e no petróleo é altamente tóxico.

Mas a crise ambiental trata também da escassez de recursos, como a água...
O petróleo não vai acabar. Há reservatórios de petróleo como o pré-sal em todo o planeta. Mas extrair será caro. E a água não será um problema do século 21 porque 71% do planeta é formado por água. O que vai acontecer é que, se poluirmos a água, ela ficará mais cara. Mas não vai faltar.

O que estaria por trás do IPCC?
Há quem diga que a ideia da ONU é ter uma governança global. Não duvido.

O que o senhor achou dos resultados da Rio+20?
Os artigos sobre compromissos, metas e definições foram todos retirados. Ficamos com os parágrafos que repetem as mesmas coisas desde o relatório de Estocolmo, de 1972. Porém, houve coisas interessantes. A tentativa de transformar o Pnuma [programa ambiental da ONU] em uma agência foi vetada. Se passasse, os países perderiam a sua soberania. Se você resolve fazer uma hidrelétrica como Belo Monte, a agência da ONU poderia vetar. Seria um problema sério para os países em desenvolvimento. Mas a ONU não desistirá.