FHC derruba matéria tendenciosa do Estadão.

O Estadão, novamente, achou um descontente - Alberto Goldman, cuja entrevista está postada abaixo - com a preferência esmagadora do PSDB por Aécio Neves e lhe deu sei lá, meia página, para tentar vender a ideia de que José Serra está sendo desrespeitado pelos seus pares. É o Estadão na sua campanha que já ficou famosa neste Blog. É o Estadão querendo construir a porta de saída de Serra. Que coisa mais feia!
 
Leiam, abaixo, a resposta de FHC ao próprio Estadão:
 
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso negou neste sábado, 31, que o PSDB desrespeite o ex-governador José Serra. Após proferir palestra em evento da militância negra do PSDB, em São Paulo, FHC rebateu as críticas feitas pelo vice-presidente do partido Alberto Goldman em entrevista ao Estado, na qual afirmou que o PT homenageia quadros condenados enquanto o PSDB não valoriza o ex-governador - que tem se movimentado para se lançar a Presidência em 2014.
 
Questionado se o partido não dá o devido valor a Serra, FHC disse: "Sempre deu. O PSDB deu ao Serra todas as possibilidades da vida. Ele sempre foi muito considerado".
 
O ex-governador de São Paulo iniciou uma articulação pelos bastidores para tentar colocar de pé seu projeto presidencial. Ele já disputou o maior cargo do Executivo em 2002 e em 2010. Serra dá sinais de que opera com duas hipóteses: ficar no PSDB e disputar prévias com o senador Aécio Neves, provável candidato do partido, ou se filiar ao PPS, que deixou as portas abertas para o tucano. Para FHC, o PSDB não pode descartar as prévias.
 
"Ele está naturalmente buscando o espaço. O partido tem que entender isso. Vamos ver quem tem a maioria depois. Se for o caso, faz uma prévia", disse o ex-presidente.
 
Perguntado sobre sua declaração criticada por Goldman  - de que achava natural a candidatura de Aécio -, FHC afirmou que é inegável a vantagem do senador mineiro na disputa interna.
 
"Natural significa neste momento o seguinte: a maioria do partido tem se manifestado a favor de Aécio. É inegável. Todo mundo sabe disso, até o Goldman sabe", disse.

Petista foragido, acusado de estuprar vulneráveis, é preso na fronteira.

Eduardo Gaievski, ex-assessor da Casa Civil
Denunciado por estupro de menores e favorecimento de prostituição, o ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski foi preso por policiais civis na manhã deste sábado (31) em Foz do Iguaçu, na fronteira do Paraná com o Paraguai. Gaievski, que é ex-prefeito de Realeza (547 km de Curitiba), vai ser transferido para Curitiba ainda hoje. Ele era considerado foragido da Justiça.
 
Gaievski teve mandado de prisão preventiva expedido na sexta-feira (23). Ele é suspeito de obrigar adolescentes a lhe prestar favores sexuais em troca de dinheiro. Na época dos crimes, Gaievski ainda era prefeito de Realeza (2005-2012). As investigações do MP-PR (Ministério Público do Paraná) começaram há cerca de três anos. O processo corre em segredo de justiça por envolver menores de idade.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, a previsão é de que ele seja apresentado à imprensa ainda neste sábado (31) no 3º Distrito Policial, no bairro Mercês. O advogado de Gaievski, Rafael Antônio Seben, foi procurado pela reportagem para comentar o caso, mas não foi localizado. (UOL)

Goldman: Serra deveria ser respeitado no PSDB como Zé Dirceu é respeitado no PT.

Vice-presidente nacional do PSDB, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman decidiu dar voz ao descontentamento de parte do partido com o tratamento dado ao ex-governador José Serra. "O (ex-ministro da Casa Civil) José Dirceu e o Delúbio (Soares, ex-tesoureiro do PT) foram homenageados na festa de 30 anos da CUT. São quadros condenados e que, apesar disso, são respeitados pelo papel que tiveram. O PSDB não faz isso", afirmou em entrevista ao Estado. Desde que começou a se movimentar por uma vaga na corrida ao Planalto em 2014, Serra vem enfrentando um processo inédito de isolamento dentro do partido. Conhecido por expor de forma contundente suas posições, Goldman criou até um blog onde se coloca como uma espécie de ombudsman do governo – e também do PSDB.  Clique aqui para ler na íntegra a entrevista ao Estadão.
 
Algumas frases de Goldman:
 
" Eu perguntei para ele (FHC): ‘Você era o candidato natural em 1993? Um ano antes da eleição de 1994 ele não sabia nem se seria candidato a deputado federal."
 
"O Zé Aníbal é historicamente um provocador interno, ele é um especialista em promover dissensões."
 
"Sérgio Guerra não tinha direito de se expressar da forma como se expressou."
 
"O Serra tinha que ser, no mínimo, homenageado por todo o papel que ele teve até agora."
 
" Ele (Aécio) tem que, por exemplo, ajudar a evitar afirmativas como as que Sérgio Guerra (deputado federal e ex-presidente do PSDB) fez para desqualificar Serra."
 
Algumas frases ditas por tucanos nos últimos dias:
 
"Em todos os Estados do Brasil, não há um agrupamento que defenda a candidatura do Serra. A não ser para alguns amigos dele de São Paulo, que não são tantos"Sérgio Guerra - Deputado e ex-presidente do PSDB, em entrevista a um rádio em 23/8

“Pergunta que não quer calar: a quem serve José Serra, insistindo em tumultuar o projeto político da oposição social-democrata?”Xico Graziano - Ex-secretário de Agricultura e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (PSDB), em seu perfil no Twitter, em 27/8

“Essa insistência do Serra, esse candidatorismo dele, levou o PSDB a fragorosa derrota em São Paulo no ano passado”José Aníbal - Secretário estadual de Energia de São Paulo, em 28/8

“O Serra, se for humilde, sai como candidato a deputado federal e ajuda o partido a ter 2 milhões de votos. Isso a nossa bancada na Câmara”Antonio Souza Ramalho - Deputado estadual (PSDB), em 28/8

"Serra é o homem mais preparado do Brasil, mas agora é a vez de Aécio"Pedro Tobias - Deputado e ex-presidente estadual do PSDB

"Aécio sabe que Serra pode ser uma pedra no caminho. O senador vai tomar estocada a campanha inteira”Orlando Morando - Deputado estadual (PSDB)

“A dificuldade (para Serra) é que o PSDB em sua imensa maioria está com Aécio. Quer o Aécio. Então, acho que a pessoa tem que ser realista"

"A vantagem que temos agora é que houve uma tendência consolidada no PSDB pela candidatura Aécio. Neste momento, nos diretórios, que eu saiba, não existe nenhuma cisão dentro do PSDB. O PSDB está ao redor da candidatura do Aécio”Fernando Henrique Cardoso - Ex-presidente

Toffoli e Adams: petistas VIP para o Banco Mercantil do Brasil.

O Sancho Pança sou eu, pobre brasileiro que pagaria 5,6% de juros ao mês, 95,15% ao ano, por um empréstimo de R$ 100 mil no Banco Mercantil do Brasil. Veja aqui.

A Advocacia-Geral da União descarta pedir suspeição do ministro do Supremo José Antonio Dias Toffoli nos processos movidos pelo Banco Mercantil do Brasil contra o governo. O órgão alega não ver, "até o momento", "elementos que justifiquem" o afastamento do ministro da relatoria dos casos.
 
De 2007 a 2009, até ser indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo, Toffoli comandou a AGU, que representa o governo em ações judiciais. O atual chefe do órgão, Luís Inácio Adams, sucedeu ao ministro no cargo.
Como o Estado revelou, o ministro relata ações do Mercantil, embora tenha obtido no banco, em 2011, empréstimos de R$ 1,4 milhão. Após decisões nos casos, em abril deste ano, a instituição cortou as taxas de juros de 1,35% ao mês para 1% ao mês, o que assegurou a ele um desconto de R$ 636 mil no total de prestações, a serem pagas até 2028.
 
De acordo com o Código do Processo Civil e o Regimento do Supremo, cabe arguir a suspeição do magistrado quando alguma das partes for sua credora. Questionada, a AGU não explicou por que não vê elementos para pedir afastamento do ministro dos casos. O Estado enviou ontem questionamentos à assessoria de imprensa do órgão, que não se pronunciou.
 
Numa das ações, contra o INSS, o Mercantil tenta ser compensado por contribuições previdenciárias que, segundo argumenta, não deveria ter feito. Uma eventual decisão favorável teria impacto sobre toda a sua folha salarial. Três meses antes dos empréstimos, Toffoli negou recurso do banco. Depois de obtê-los, suspendeu o processo até decisão em outros dois casos em que se discute decisão semelhante.
 
Em outra ação, contra a União, o Mercantil tenta reduzir a alíquota da Cofins de 4% para 3%. O ministro reconheceu a repercussão geral do assunto discutido, o que significa que decisão futura no caso servirá de parâmetro para as demais instâncias do Judiciário em caso parecido. Para advogados do banco, a decisão é favorável.
 
Toffoli nega relação entre os processos e a concessão dos empréstimos, com abatimento dos juros. As prestações somam R$ 16,7 mil mensais ou 92% da remuneração líquida no Supremo. O ministro sustenta que seus ganhos não se resumem ao salário, mas se nega a detalhá-los.
 
Investigação. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) informou ontem que pedirá à instituição que fiscalize os empréstimos ao ministro. A entidade quer que o Departamento de Supervisão Bancária apure se os créditos foram liberados seguindo as normas do sistema bancário e a política interna do banco.
 
Também quer saber se foram firmadas operações "atípicas", em condições semelhantes, que possam comprometer a saúde financeira do Mercantil. Na próxima terça-feira, o sindicato enviará o pedido para que o BC faça diligências no banco, que tem sede em Minas e atuação discreta em Brasília, com apenas uma agência. "Isso tem a ver com a imagem do BC, pois a responsabilidade de fiscalizar é dele", justifica o presidente do Sinal, Daro Piffer.
 
Para empréstimos semelhantes, em geral, os bancos privados permitem que as prestações comprometam até 50% da renda comprovada. Quando se trata de operações em valores altos, como no caso das de Toffoli, é preciso enviar comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, especificando se o cliente é pessoa "politicamente exposta".
 
O Mercantil não fornece detalhes da negociação com o ministro, justificando que a operação é protegida por sigilo bancário. Para Piffer, o ministro deveria dar mais explicações. "É uma pessoa pública, quem paga o salário é o contribuinte, e ele tem de dizer quais são as rendas dele", afirma.
 
O BC não informou se vai investigar os empréstimos. O Mercantil não respondeu a questionamentos enviados ontem pelo Estado. (Estadão)

Dilma, a Síria pediu autorização à ONU para matar crianças com armas químicas?

Em declaração prévia sobre a crise síria aprovada na manhã de ontem pelos chanceleres sul-americanos, a Unasul (União das Nações Sul-Americanas) condenou "intervenções externas que sejam incompatíveis com a Carta das Nações Unidas". Os governos de Brasil, Argentina, Venezuela, Equador e Bolívia já haviam manifestado nos últimos dias seu repúdio à possível intervenção.
 
O texto final foi aprovado à noite sem alteração pelos presidentes durante a sessão plenária. O documento é uma reação às declarações de EUA e França em favor de um ataque militar à Síria, após fortes evidências de uso de armas químicas contra civis. O documento afirma que o uso de armas químicas é "crime de guerra e lesa-humanidade" e defende que o tema seja tratado "dentro do direito internacional", de forma "imparcial e transparente".
 
A Unasul exige o "fim imediato da violência, suspensão do envio de todo tipo de armamento por parte de outros países para o território sírio, o respeito ao direito internacional humanitário e o início do diálogo entre as partes". A Argentina, que exerce a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU, propôs "uma intervenção humanitária sem fins nem meios militares e com mandato" da ONU, enquanto o Brasil informou que não apoia ação militar sem aval do organismo internacional.
 
A presidente Dilma Rousseff chegou a Paramaribo por volta do meio-dia de ontem, e se reuniu com o boliviano Evo Morales para discutir a situação do senador Roger Pinto, que fugiu no último fim de semana ao Brasil após mais de um ano asilado na embaixada do país em La Paz. (Folha de São Paulo)

Em artigo, Kátia Abreu apóia diplomata que salvou senador da Bolívia e dignificou nossa diplomacia.

Em artigo na Folha de São Paulo, intitulado " Um justo entre duas nações" a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) registra a coragem do diplomata Eduardo Sabóia, bem como o respeito por ele demonstrado ao ser humano, ao tirar o senador boliviano Roger Pinto Molina da mira do "socialismo bolivariano". Abaixo, a transcrição:
 
Impossível não admirar a conduta de Eduardo Saboia, encarregado de negócios na Bolívia, de trazer para o Brasil o senador Roger Pinto Molina, asilado há 15 meses em nossa embaixada em La Paz. Tomou atitude nobre e corajosa.
 
No passado, outros diplomatas brasileiros ousaram contrariar a cúpula do Itamaraty. Na França, o embaixador Luís Martins de Souza Dantas emitiu centenas de vistos para o Brasil a perseguidos pelos nazistas.
 
Mesmo depois de ser repreendido e formalmente proibido de conceder vistos, seguiu assinando documentos de próprio punho, com datas anteriores à da proibição. Enquanto isso, em Hamburgo, o vice-cônsul brasileiro e escritor João Guimarães Rosa também agiu assim, concedendo vistos de entrada no Brasil a judeus.
 
Décadas depois da façanha, Souza Dantas virou personagem do Museu do Holocausto, em Israel. Foi proclamado "Justo entre as nações", título atribuído a pessoas que arriscaram suas vidas para ajudar judeus perseguidos pelo regimes nazista e fascista.
 
Mas não se trata aqui, como não o foi no passado, de defender quebra de hierarquia nem de comparar o terror do Holocausto a um fato que pode não ir além de um incidente diplomático. Quero apenas mostrar que, em situações extremas, o diplomata deve recorrer a si mesmo.
 
Ressalte-se que o embaixador anterior, Marcel Biato, já havia concedido o asilo a Molina, fazendo valer esse direito internacional.E o senador teve de pedir asilo por ter denunciado a corrupção no governo de seu país. Ousou fazer o que muitos não tiveram coragem de fazê-lo.
 
Em resposta, ganhou um processo "judicial", típico de "socialistas bolivarianos" que tratam os opositores como se criminosos fossem. É a criminalização da política, levada a cabo por governantes que não nutrem respeito à democracia e aos direitos civis.
 
Há que lembrar, também, que a lista de incidentes diplomáticos na relação do Brasil com a Bolívia é extensa. Basta citar dois episódios: a ocupação militar de uma refinaria da Petrobras e a vistoria de três aviões da Força Aérea Brasileira, que deveriam ser invioláveis, inclusive um que levava nosso ministro da Defesa.
 
E é bom que se diga que o senador Molina não está foragido no Brasil. Foi retirado da Bolívia em uma operação conduzida pelo consulado brasileiro. O que se espera, agora, é que não tenha destino diferente do que teve Cesare Battisti, que conseguiu permissão para ficar no Brasil, mesmo com pedido de extradição aprovado pelo Supremo Tribunal Federal.
 
Quando foi trazido ao país, Molina vinha de um confinamento de quase 500 dias num cubículo da embaixada brasileira, sem direito a banho de sol, em uma condição de deterioração física e psíquica. Bem diferente do tratamento principesco que o ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya recebeu ao longo dos quatro meses em que se manteve exilado na nossa embaixada em Tegucigalpa.
 
Alguns aguentam mais, outros menos. Se Molina ameaçou suicídio, é porque estava no limite de suas forças. Basta nos colocarmos na posição do outro para percebermos melhor sua condição dramática.
 
O encarregado de negócios Eduardo Saboia vivenciou o drama do senador. Ninguém melhor do que ele para decidir o que fazer, dada a sua proximidade e diante da falta de comando hierárquico. Se tomou uma decisão humanitária, ele o fez em respeito aos direitos humanos defendidos por nosso governo.
 
Se a cúpula do Itamaraty não estava observando esses direitos, um de seus diplomatas optou por fazê-lo, mesmo colocando vidas em risco.Seguiu valores maiores, com determinação. Não se conformou com a rotina burocrática baseada na omissão, embora essa omissão possa ter sido, ela própria, uma decisão. Cumpriu todo um périplo até chegar, enfim, a território brasileiro.

Para garantir seus escravos cubanos, governo do PT federaliza saúde municipal.

É impressionante e cabe ao Ministério Público do Trabalho dar um basta nesta patranha. O número de delitos cometidos pelo governo do PT para trazer os escravos cubanos se acumula a cada dia. Ontem, o ministro-candidato Alexandre Padilha criou mais algumas leis trabalhistas. Funcionários municipais, de agora em diante, se tornarão funcionários federais, na prática, controlados pelo Ministério da Saúde. É o cúmulo da centralização. Vejam, abaixo, matéria da Folha de São Paulo:
 
O ministro disse que no programa lançado em julho estão previstos filtros para evitar essas trocas. Um deles é um cadastro online onde os gestores devem registrar mensalmente detalhes dos profissionais dos municípios. Sem isso, a prefeitura não recebe os recursos do governo para custear a equipe.
 
O gestor inscrito no programa é proibido de reduzir a quantidade de equipes cadastradas. Também não é permitido que ele troque, no sistema, um nome de médico contratado pelo do Mais Médicos."As regras do programa e os filtros no cadastro online foram feitas, exatamente, para impedir qualquer tentativa de simples substituição de médicos", disse Padilha. O ministro afirmou que esse é um compromisso assinado pelas cidades inscritas. Quem burlar será punido.
 
O secretário de gestão do trabalho e educação do ministério, Mozart Sales, declarou que a troca de profissionais é "inadmissível".  "Os municípios que insistirem nessa questão nós vamos visitar e, se observada essa prática, os médicos serão remanejados e esses municípios serão excluídos."
 
Em nota, a pasta informou que as cidades "só poderão desligar médicos da atenção básica em situações excepcionais justificadas à coordenação nacional do programa, como, por exemplo, descumprimento comprovado de carga horária e/ou outra falha ética ou profissional".  Padilha disse que haverá moralização da carga horária de médicos das cidades.
 
"Como você vai ampliar a oferta de médicos, você moraliza a carga horária de outros médicos", afirmou ele, citando a situação mostrada pela Folha de uma médica na Bahia. A reportagem apontou que ela será trocada por alguém do Mais Médicos. O gestor argumentou que ela não cumpria a carga horária.

No mundo real, partido virtual da Marina patina e não tem apoio da sociedade.

Correndo atrás de buracos para burlar a lei, a Rede deixou de apresentar 230 mil assinaturas porque, na avaliação interna, eram falsificadas ou não tinha comprovação. Os "marina boys" podem recusar assinaturas,  mas os cartórios devem aprovar sem analisar. Cara de pau, essa Marina Silva, hein?  A Rede ainda precisa de 188 mil assinaturas. Cerca de 220 mil estão sendo analisadas pelos cartórios. Sem um cartoraço, o partido da Marina Cara de Pau não será reconhecido, por falta de apoio na sociedade.

Aécio e Campos: cinco pactos para 2014.

Potenciais candidatos a presidente em 2014, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) selaram cinco "pactos" durante jantar anteontem na casa do governador de Pernambuco, no Recife. Os pontos acordados pelos dois presidenciáveis representam uma espécie de protocolo de não agressão nesse momento de pré-campanha, e miram o PT e a presidente Dilma Rousseff, cuja base o PSB de Campos integra.
 
O primeiro ponto acertado é que PSDB e PSB, partidos que ambos presidem, votarão contra a minirreforma eleitoral em tramitação no Senado, que visa encurtar a campanha de 2014 e reduzir a propaganda política.Campos e Aécio entendem que a proposta, elaborada pelo peemedebista Romero Jucá (PMDB-RR), tem como propósito impedir que candidatos pouco conhecidos sejam apresentados aos eleitores. "Diminuir a campanha é golpe. É preciso tempo para que as pessoas possam conhecer os candidatos'', disse Campos durante entrevista ao "Programa do Ratinho'', levada ao ar na noite do jantar.
 
O segundo ponto do pacto selado pelos pré-candidatos é que eles vão procurar explicitar sintonia nas teses de defesa do Estado e da democracia'', segundo o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), presente ao encontro. Ambos deram aval à decisão do diplomata Eduardo Saboia de trazer ao Brasil o senador boliviano Roger Molina. Não foi combinado, garantem, mas a ideia é repetir esse tipo de posicionamento. Na breve entrevista que concedeu após o jantar, Campos ressaltou essa convergência'' na defesa dos preceitos democráticos. "Não podemos fragilizar esses valores republicanos só porque tem o ano eleitoral'', disse.
 
O terceiro ponto de acordo foi que ambos farão publicamente a defesa do equilíbrio fiscal por parte da União.
 
O quarto pacto é de compromisso com o contraditório e o amplo debate'' de ideias. Trata-se de um recado direto a Dilma, a quem o governador de Pernambuco tem criticado por, segundo ele, ser pouco afeita ao diálogo.
 
Por fim, Campos e Aécio fizeram um balanço das sucessões nos Estados e enumeraram aqueles em que será possível unir PSDB e PSB e formar palanque duplo''. Os casos com negociações mais avançadas são:  São Paulo e Paraná, mas há também tratativas em curso em Minas Gerais, Paraíba e Piauí. (Folha de São Paulo)

Kátia Abreu: invasão não!

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD/TO), em discurso na abertura da Expointer, em Esteio (RS), afirmou que na segunda-feira, 2, apresentará projeto de lei determinando que áreas invadidas não possam ser demarcadas nos três anos subsequentes. "É a ordem, a segurança jurídica que nós esperamos do nosso governo", disse ela, ao denunciar a ação de "entidades e organismos internacionais disfarçados com passaporte brasileiro, que usam os índios para insuflar uma guerra falsa".
 
No discurso, a senadora citou a Medida Provisória que abriu os portos brasileiros a investimentos privados, que considera essencial para melhorar a estrutura de escoamento da produção. Ela destacou que, dois meses depois da aprovação pelo Congresso Nacional, 50 empresários já haviam se apresentado, declarando interesse em investir na logística do País.
 
A senadora defendeu a continuidade dos investimentos em novas tecnologias. Segundo ela, a tecnologia fez com que o agronegócio se diferenciasse dos demais setores que hoje não conseguem produzir impacto positivo no crescimento econômico do Brasil. Ela citou os dados divulgados nesta sexta pelo IBGE, que apontam crescimento de 14,7% no PIB da agropecuária no primeiro semestre deste ano. "Nos últimos três meses, o PIB nacional teve alta de 1,5%, que representa menos da metade dos 3,9% alcançados pelo setor agropecuário no período", observou.
 
No discurso, Kátia Abreu afirmou que para o setor agropecuário manter a trajetória ascendente é preciso romper com as amarras que travam o País na relação com novos mercados, fora do Mercosul. "Não podemos permitir que o Brasil fique amarrado. Precisamos de acordos bilaterais que possam levar o Brasil para o céu, porque o céu para o agronegócio é o infinito", disse ela, ao defender acordos bilaterais com União Europeia e a China. (Estadão)

PIB da "roça" cresceu 14,7% no primeiro semestre, apesar de MST, CIMI, Greenpeace, FUNAI, MP e Marina Silva.

É impressionante! Da porteira pra dentro, onde o produtor rural bota a mão na terra de sol a sol, o PIB cresceu 14,7% no primeiro semestre de 2013. Isso apesar de todo o esforço que grupos poderosos fazem para destruir a agropecuária do país. O Agro, hoje, é o principal sustentáculo da economia do Brasil, sem o que estaríamos mergulhados na pior das crises. Só isso já deveria colocar Marina Silva em último lugar nas pesquisas. A vida é dura no Campo. Além de lutar contra as forças da natureza, o produtor rural tem que vencer o MST, o CIMI, a FUNAI, o Greenpeace, o MP e todo o preconceito urbanóide contra a joia da coroa do país.

O Agro, que Marina Silva abomina, cresce 3,9% no trimestre e sustenta PIB do país.

Depois de crescer 0,6% no primeiro trimestre do ano, a economia brasileira reagiu e cresceu 1,5% no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior. A alta representa o maior crescimento nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de 2010, quando foi de 2%. Em termos nominais, o PIB do segundo trimestre somou R$ 1,2 trilhão. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi divulgado nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
O destaque no segundo trimestre foi o setor agropecuário, que cresceu 3,9%, seguido da indústria, com expansão de 2,0%, e serviços, com 0,8%.
 
A alta no setor agropecuário foi disseminada e causada pela safra recorde brasileira no ano, com destaque para a soja. Segundo a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Palis, 55% da produção de soja é concentrada neste trimestre e boa parte da produção que estava retida em armazéns, em função da dificuldade logística, foi exportada neste período.
 
Segundo o IBGE, o desempenho mais vigoroso da indústria de transformação foi o principal responsável pela alta acima das expectativas do PIB no segundo trimestre. O destaque ficou com segmentos da indústria mais voltados para o investimento, como máquinas e equipamentos, equipamentos médico hospitalares e indústria automobilística. A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE lembra que a indústria de transformação responde por 13,5% do cálculo do PIB.
 
Comparação anual
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB cresceu 3,3%, também com destaque para agropecuária com alta de 13,0%, seguida por indústria (2,8%) e serviços (2,4%).
 
No semestre
A economia brasileira registrou crescimento de 2,6% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período de 2012. (Estadão)
 
Em 12 meses
O crescimento acumulado nos últimos 12 meses até julho foi de 1,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Dilma recebe atestado de burrice: "Mais Médicos" desemprega brasileiros para empregar cubanos, conforme o esperado.

Hoje, em Murici, povoado de Sapeaçu (município a 150 km de Salvador), será o último dia de trabalho da médica mineira Junice Moreira, 47, no posto de saúde da família. "Eu estava de plantão na quarta-feira da semana passada quando me ligaram. Disseram que eu tinha que dar lugar a um cubano", afirma.
 
O aviso da demissão partiu da Coofsaúde --cooperativa que faz o pagamento dos médicos que trabalham no município, por meio de contrato com a prefeitura. A Coofsaúde confirma a saída de Junice e também que, em seu lugar, entrará um profissional do programa federal Mais Médicos. A Prefeitura de Sapeaçu nega que o substituto de Junice será um médico cubano.
 
Ao ser informada pela cooperativa, a brasileira diz ter se surpreendido."Respondi que não tinha entendido, que não tinha feito nada errado", afirma a médica. "Mas deixaram claro: 'Está vindo aí um médico de Cuba e a senhora vai precisar ceder a vaga a ele'", completa Junice, que mora no interior da Bahia há sete anos, na vizinha Cruz das Almas.
 
Não teve como resistir. Desligada a tempo de não constar na folha salarial de setembro, Junice diz que seus pacientes chegaram a chorar e a levar lembranças para ela assim que souberam da demissão."O pessoal de Murici me adora." Ao todo, foram seis meses trabalhando no "postinho", como chama o local. Ela diz que a cooperativa até lhe ofereceu uma transferência para outro lugar, mas não aceitou.
 
Junice faz plantão em diferentes municípios da região, como Ubaíra. O caso chegou ao CRM da Bahia, e o presidente do conselho, José Abelardo de Meneses, encaminhou uma denúncia ao Ministério Público. "Não vai ter 'mais médicos', como diz o nome do programa, mas mais médicos atendendo ao governo federal", afirma Meneses. (Folha de São Paulo)

PSDB pede anulação da sessão que não cassou o deputado-presidiário.

Natan Donadon sai algemado da Câmara dos Deputados, após ter seu mandato mantido - Dida Sampaio/AE
O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), entrou hoje (29) com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a sessão que absolveu o deputado Natan Donadon (sem partido-RO). Na quarta-feira, a Câmara, em votação secreta, absolveu Donadon no processo de cassação de mandato. Foram 233 votos a favor do parecer do relator, Sergio Sveiter (PSD-RJ), 131 votos contra e 41 abstenções.
 
Na petição entregue ao Supremo, Sampaio contesta o procedimento adotado pela Mesa Diretora da Câmara para a votação da cassação do mandato. Segundo o parlamentar, após a condenação de Donadon, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, deveria ter encaminhado a cassação diretamente para que a Mesa Diretora declarasse a perda do mandato automaticamente.
 
“A perda de mandato do parlamentar em função de condenação criminal comum transitada em julgado não depende de deliberação de qualquer das Casas do Congresso Nacional, mas é um efeito automático da sentença condenatória, cabendo às Casas legislativas apenas declarar a produção desse efeito uma vez atendidos os seus requisitos formais”, diz o documento.
 
Dois deputados, isoladamente, também ingressaram com um pedido na Mesa da Câmara para que a sessão de quarta-feira seja anulada. Simplício Araújo (PPS-MA) e Amauri Teixeira (PT-BA) questionaram o fato de o próprio deputado Natan Donadon ter votado no processo, o que não é permitido pelo Regimento Interno da Câmara. A solicitação, no entanto, não deve prosperar.
 
Durante o processo de votação, e antes mesmo do anúncio do resultado, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) havia notado o problema e, em seguida, anunciou no microfone que ao final retiraria do resultado oficial um dos votos a favor da absolvição do deputado — partindo do princípio de que Donadon votou contra a cassação. Assim foi feito. Para a Mesa da Câmara, o processo de votação está correto e não precisa ser anulado.
 
— Na minha ótica não existe chance de o pedido ser acolhido. O presidente fez tudo certo e antes de anunciar o resultado afirmou que iria diminuir um voto — explicou o secretário-geral da Mesa Diretora, Mozart Vianna. ( O Globo)
 
Observação: ontem alguns blogs fizeram estardalhaço, afirmando que "aecistas" estiveram ausentes da sessão que não cassou Donadon, atribuindo-lhes, assim, parte da culpa pelo lamentável episódio. Dois foram especialmente visados: Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB e Marcus Pestana, deputado mineiro. O primeiro estava em São Paulo em tratamento e exames, pois sofre de um câncer. O segundo havia perdido o cunhado, em acidente de trânsito. Estava no enterro cumprindo um doloroso compromisso familiar. Que fique o registro, pois a prática de acusar injustamente só era vista nos blogs do esgoto.

Estadão inventa "frieza" na reunião de Aécio e Campos.

 
Na sua campanha aberta contra Aécio Neves, o Estadão publica, hoje, a seguinte "pérola":
 
Campos minimiza importância de encontro com Aécio
 
Integrante da base aliada da presidente Dilma Rousseff, ainda que esteja ensaiando um movimento para se descolar do PT, o governador Eduardo Campos (PSB) demonstrou frieza com o aceno político feito pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), nesta quinta-feira, 29, quando o tucano declarou que deseja "construir um novo ciclo para o Brasil" ao lado do socialista. Ambos são cotados para disputar o Palácio do Planalto no próximo ano.Campos considerou, em entrevista à imprensa após o jantar com Aécio, que todos podem ajudar a formar uma nova agenda para o País, "não necessariamente estando no mesmo espaço político". "Todos nós, cada um do seu jeito, cada um no seu campo político, vai ajudando a construir", disse, ao ser questionado sobre a declaração do tucano.
 
Não existe, nas declarações dadas pelos dois candidatos, nenhuma expressão que possa ter significado nada além de um acordo político inusitado no país. Uma coisa renovada.  O que existiu, ao final, foi um discurso afinado e estratégico. Mas o Estadão sempre tem o dedinho daquela "pessoa" especializada em criar divisões e em minar a oposição para encontrar algum espaço. O Estadão é contra Aécio Neves e tem todo o direito de ser. É linha editorial do jornal. Mas isto não lhe dá o direito de distorcer os fatos, apenas para ser contra um adversário do seu predileto. Isso coloca o jornal no mesmo patamar dos blogs do esgoto. Abaixo, um momento de "frieza" entre Campos e Aécio:
 
Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
Aliás, a "frieza" foi tanta que o jantar ocorreu na residência do governador pernambucano.

Serra entre o dia do "fico" e o dia do "fui".

Do Painel da Folha:
 
Independência... Em encontro recente, José Serra avisou a interlocutores que deve anunciar até 7 de setembro sua decisão de permanecer no PSDB ou migrar para o PPS. Assim, o ex-governador teria tempo para articular adesões a seu projeto: disputar prévias ou construir uma base em um novo partido.
 
... ou morte Aliados relatam que Serra se sentiu "agredido" pelas críticas feitas por tucanos a sua movimentação, nos últimos dias.
 
Avatar Geraldo Alckmin se mantém alheio à disputa entre Serra e Aécio Neves no PSDB, mas seu secretário particular, Ricardo Salles, esteve no almoço de deputados paulistas com o mineiro. Sua participação foi discreta, segundo convidados.
 
Observação: Serra está colocando a si mesmo num beco sem saída. Ou seria com saída? Alguém imagina que depois de tudo o que está sendo feito, o tucano vai chamar a imprensa para declarar que fica? Só quem não conhece.

Do Mosaico Político do Brasil Econômico:
 

Serrista não sai
 
Um dos parlamentares mais próximos de José Serra, o deputado Jutahy Magalhães (PSDB-BA) diz que não mudará de partido, caso o seu amigo migre para o PPS. A cúpula tucana avalia que o ex-governador de São Paulo, se vier a sair realmente, não conseguirá levar vários políticos próximos a ele, como Jutahy e o ex-vice-governador de SP, Alberto Goldman.
 
"A amizade será a mesma", diz deputado. "Não posso falar pelos outros. Mas não tenho como sair. Toda a minha marca e minha trajetória são identificadas com a construção do PSDB. Já avisei isso no meu Estado. Minha decisão é ficar", afirmou o deputado. Jutahy ressaltou, no entanto, que a amizade com Serra continuará a mesma, "independentemente da decisão que ele vier a tomar".

Aécio e Campos fecham acordo para segundo turno.

O fato político mais importante do encontro entre Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) não são os palanques regionais, que poderão incluir até mesmo São Paulo e Minas Gerais. É a garantia de apoio no segundo turno e a formação de uma frente contra o PT que pode crescer cada vez mais. A notícia abaixo é da Folha de São Paulo.
 
O senador e provável candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou ontem, no Recife, que gostaria de construir uma "nova agenda" para o país ao lado de outro presidenciável, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).  O tucano, que participou de jantar na casa de Campos, disse ainda "não ver dificuldades" em formar palanques duplos com o pernambucano em "alguns Estados".
 
Aécio disse que sua visita a Campos era uma cortesia. Mais cedo, o governador pernambucano disse que o mineiro viajava a Pernambuco em "missão partidária"."Temos uma convivência com o PSB em muitos Estados, a começar pelo meu próprio. Em Estados como São Paulo essa parceria é muito sólida. Não vejo dificuldade nenhuma em alguns Estados estarmos juntos no mesmo palanque", afirmou Neves.
 
Aécio disse haver "respeito mútuo" entre os dois."Nunca escondi que gostaria muito de um dia estar construindo uma nova agenda para o Brasil, iniciando um novo ciclo de eficiência na gestão pública, de ética, de transparência e resultados concretos ao lado do governador Eduardo Campos", disse. Aécio procurou ressaltar semelhanças com Campos e criticou o governo Dilma Rousseff. "Há pouca generosidade do governo federal no respeito à Federação. E esse é um discurso que tem unido a mim e o governador Eduardo", afirmou.
 
Ao final do encontro, Campos procurou sublinhar que ele e o tucano estão em "campos políticos diferentes". "Não necessariamente a gente tem que concordar sobre tudo ou estar no mesmo espaço político. Acho que a gente pode construir e ajudar a construir no Brasil uma nova prática política."
 
APETITE
 
Mais cedo, Aécio reuniu 18 dos 22 deputados do PSDB paulista em almoço na região dos Jardins, em São Paulo. Na ocasião, minimizou divergências com o ex-governador José Serra. Disse que ele tem "papel vital no encerramento desse ciclo de governo do PT" e que espera que essa função seja desempenhada "dentro do PSDB". Serra também pleiteia a candidatura presidencial.

"Mais Médicos" vira "Menos Médicos". Prefeitos demitem brasileiros e ficam com cubanos.Não importa a Saúde. Importa o Orçamento.

Para aliviar as contas dos municípios, médicos contratados por diferentes prefeituras no país serão trocados por profissionais do Mais Médicos, programa do governo Dilma Rousseff (PT) para levar estrangeiros e brasileiros para atendimento de saúde no interior e nas periferias.  Na prática, a medida anunciada à Folha por prefeitos e secretários de saúde pode ameaçar a principal bandeira do plano: a redução da carência de médicos nesses lugares.
 
A reportagem identificou 11 cidades, de quatro Estados, que pretendem fazer demissões para receber as equipes do governo federal. Segundo as prefeituras, essa substituição significa economia, já que a bolsa de R$ 10 mil do Mais Médicos é totalmente custeada pela União.O plano de Dilma foi lançado em julho e provocou polêmica na classe médica principalmente devido à vinda de estrangeiros --incluindo 4.000 cubanos, que devem ser deslocados para 701 cidades que não despertaram interesse de ninguém na primeira fase do Mais Médicos.
 
Outro atrativo alegado por prefeituras para a troca de equipes é a fixação desse novo médico no município por um período mínimo de três anos. Prefeitos reclamam da alta rotatividade dos médicos, que não se adaptam à falta de estrutura nessas localidades.
 
As cidades que já falam em trocar suas equipes estão no Amazonas (Coari, Lábrea e Anamã), na Bahia (Sapeaçu, Jeremoabo, Nova Soure e Santa Bárbara), no Ceará (Barbalha, Cascavel, Canindé) e em Pernambuco (Camaragibe).
 
Hoje, as prefeituras recebem da União cerca de R$ 10 mil por equipe no programa Saúde da Família. Complementos de salários e encargos, porém, são pagos com recursos de cada cidade. Um exemplo é Coari, no Amazonas, a 421 km de barco de Manaus, onde a prefeitura paga R$ 25 mil para médicos recém-formados e R$ 35 mil para os especialistas.
 
"Somos obrigados a pagar esse valor ou ninguém aceita. Vamos tirar alguns dos nossos médicos e colocar os profissionais que chegarão do Mais Médicos", diz o secretário da Saúde, Ricardo Faria. A prefeitura diz que vai demitir um médico de seu quadro para trocá-lo por outro que chegará já na primeira fase do programa federal. Plano igual ao de Lábrea (a 851 km de Manaus), que tem seis médicos. "Pago R$ 30 mil para cada um deles. [Substituí-los] diminuiria os gastos da prefeitura", diz o prefeito Evaldo Gomes (PMDB). (Folha de São Paulo)

Por falar em médicos cubanos...

A presidente Dilma Rousseff esteve no hospital Sírio-Libanês nesta quinta-feira (29), onde fez exames de rotina. Dilma aproveitou para passar no hospital depois dos compromissos que teve no interior de SP.Procurado pela Folha, o médico Roberto Kalil Filho, cardiologista pessoal da presidente e do ex-presidente Lula, se recusou a falar do assunto.

Foto histórica.

O presidente do PSDB, Aécio Neves, foi recebido hoje por 18 dos 22 deputados estaduais de São Paulo. O ambiente estava carregado. De sorrisos. Bom para a oposição. Bom para o Brasil. Leia mais aqui.

STF mantém pena de José Dirceu em regime fechado.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram por maioria na tarde desta quinta-feira os embargos de declaração apresentados à Corte pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado no julgamento do mensalão e considerado o mandante do esquema de compra de apoio parlamentar no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Fica assim mantida em dez anos e dez meses de prisão mais multa de R$ 676 mil a pena aplicada ao ex-ministro. Leia mais aqui.

Caso Donadon: querem usar Sérgio Guerra e Marcus Pestana para atacar Aécio Neves. É muita baixaria.

Tem gente por aí rasgando a biografia. Usar Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Marcus Pestana (PSDB-MG) para atacar Aécio Neves é se igualar a petralhas na desqualificação do adversário. É jogar baixo na ânsia de defender amigos. Estão sendo acusados de serem "aecistas" e de não terem ido à votação de ontem, que não cassou o deputado Donadon. Deveriam se informar antes de espalhar lama pela internet.
 
Marcus Pestana perdeu um cunhado em acidente de trânsito e estava no enterro. Veja abaixo.
 
 
Sérgio Guerra estava em São Paulo, fazendo exames médicos de rotina, pois vem lutando para controlar um câncer. Baixaria tem limite. Principalmente, por parte de pessoas que já passaram por isso. É inadmissível o jogo que está sendo feito. E não tentem me calar!

A posição de Aécio Neves e do PSDB, dada por ele, o Presidente, em entrevista:

Absolutamente lamentável a posição da Câmara dos Deputados. O PSDB teve uma posição clara, como partido, a favor não apenas da condenação, porque eu não conheço nem o mérito do processo, mas cabe ao Poder Legislativo cumprir a decisão em última instância do Poder Judiciário. É uma demonstração de que, urgentemente, precisamos ter o voto aberto para cassação de mandatos.
 
O voto do eleitor, este sim, deve ser secreto. Para preservar a liberdade do eleitor de fazer opções sem qualquer tipo de coação. Mas ontem, vimos a demonstração cabal e definitiva de que o voto para este tipo de decisão tinha de ter sido aberto.
 
Lamento profundamente a decisão da Câmara porque, a meu ver, e falo isso inclusive como parlamentar de muitos anos, como presidente da Câmara dos Deputados no passado, é um desrespeito à população brasileira. É incompatível você ter alguém exercendo o mandato parlamentar e, ao mesmo tempo, estar condenado sem mais possibilidade de recurso pela Corte Suprema.
 
Lamentei profundamente e acho que foi um dia triste para o Congresso Nacional. A posição do meu partido, o PSDB, foi pelo respeito à decisão do Supremo Tribunal Federal e continuará ser em todas as outras decisões do gênero.

Que mico! Dilma cria "Minha Casa, Minha Vida" de mentira e moradores protestam durante entrega das chaves.

Enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) entregava chaves de apartamentos para futuros moradores de um conjunto habitacional na periferia de Campinas (a 93 km de SP), na tarde desta quinta-feira (29), um grupo de pessoas que moram no local e estavam na plateia começou a gritar "Maquiagem!" repetidas vezes.
 
Dilma se surpreendeu com a manifestação e olhou em direção ao grupo. Na sequência, o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, que também estava no evento, desceu do palco para falar com o grupo e tentar contornar a situação.
 
Eles reclamavam que o apartamento e o prédio que a presidente visitou eram diferentes dos demais. Havia piso de madeira e cerâmica nos apartamentos e acabamento nas áreas comuns do prédio, como o hall de entrada, as escadas e a área externa.
 
O apartamento visitado por Dilma estava todo mobiliado e tinha equipamentos como armário de cozinha e até máquina de café expresso, que não podem ser comprados com o cartão "Minha Casa Melhor" --lançado há dois meses e meio pelo governo para oferecer juros mais baixos aos beneficiários do programa e enaltecido pela presidente durante seu discurso.
 
"Esse condomínio é melhor que os outros. Tem até coqueiro!", disse a desempregada Angélica Aparecida de Souza, 24, que mora no local desde janeiro deste ano. "Até os outros que foram inaugurados hoje são diferentes."
 
Diversas moradoras de outros prédios do Sirius --que terá 2.620 apartamentos quando finalizado, dos quais 1.040 haviam sido entregues-- reclamaram à Folha das diferenças. "Foi entregue melhor só porque a presidente veio. O padrão é totalmente diferente: é bem acabado, é espaçoso. O nosso foi feito de qualquer jeito", diz Virgínia dos Santos, 35, dona de casa. (Folha Poder)

Um deputado condenado pela Justiça, cumprindo pena em regime fechado, que continua deputado porque foi absolvido pelos demais deputados, é tudo o que o povo precisa para odiar a política.

Encarcerado desde o dia 28 de junho em um presídio do Distrito Federal após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal, Natan Donadon (ex-PMDB-RO) teve seu mandato de deputado federal preservado na noite de ontem.  Em votação secreta, o plenário da Câmara registrou 233 votos pela cassação (24 a menos do que o mínimo necessário), contra 131 pela absolvição e 41 abstenções. O resultado mostra que pode haver resistência da Casa que terá de decidir sobre o mandato de quatro deputados condenados no mensalão.
 
Condenado a mais de 13 anos de prisão pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia por meio de contratos de publicidade fraudulentos, Donadon foi expulso do PMDB e, egresso do baixo clero na Câmara, estava isolado politicamente.Aliados entendem que a presença dele em plenário para se defender --ele conseguiu autorização para sair do presídio--, e o discurso de 40 minutos, emotivo, falando da família, que estava presente, e das agruras na prisão sensibilizou parte dos pares.
 
A ausência de 108 deputados no dia que geralmente há o maior quórum também beneficiou Donadon. Ele, que demorou alguns segundos para entender o resultado, se ajoelhou no chão, no fundo do plenário, e reagiu com um grito de "não acredito!".Preocupado com a repercussão na imagem da Câmara, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deixou o painel de votação aberto por 2h30, como forma de aumentar o máximo possível o quórum.
 
Apesar da absolvição, numa solução de emergência encontrada durante o processo de votação diante da estagnação do quórum, Alves determinou a suspensão do mandato de Donadon, pelo fato de ele estar preso, e a convocação imediata do suplente, o ex-ministro Amir Lando (PMDB-RO). O advogado de Donadon, Gilson Stefanes, disse que a decisão é ilegal e que irá recorrer. O deputado deseja recuperar o direito de receber o salário de R$ 26,7 mil. Até a tarde de ontem, líderes das bancadas governistas e de oposição apostavam na cassação. Os discursos na sessão foram unânimes em favor da perda do mandato.
 
Vários fatores contribuíram para a reviravolta: insatisfação de deputados com o STF, corporativismo, apoio da bancada religiosa --Donadon é evangélico-- e de parlamentares da ala governista que não querem que os deputados envolvidos no mensalão percam seus mandatos. Os três deputados em exercício condenados no mensalão --João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) --não votaram. José Genoino (PT-SP) está licenciado.
 
Primeiro deputado-presidiário desde a volta do país à democracia, em 1985, Donadon reafirmou em seu discurso ser inocente, reclamou das condições carcerárias, incluindo a comida, e disse que não é "ladrão"."Não fiz pagamentos ilegais, não desviei um centavo, pelo amor de Deus, façam justiça senhores deputados!", disse o deputado, em tom inflamado. "Não sou ladrão, nunca roubei nada, é uma acusação injusta!". Donadon relatou ter sido algemado com as mãos nas costas no camburão que o conduziu.
 
Ele entrou no plenário de terno, gravata, broche de identificação dos deputados, e chorou ao abraçar a mulher e os dois filhos. Foi cumprimentado por colegas, inclusive pelo presidente da Casa.A pena aplicada pelo STF deve deixar o deputado em regime fechado até pelo menos setembro de 2015. (Folha de São Paulo)

Comendo pelas beiradas.

Ao desembarcar hoje em São Paulo para um almoço com deputados estaduais do PSDB, o senador e presidente da sigla, Aécio Neves (MG), encontrará uma bancada disposta a apoiar sua candidatura ao Planalto em 2014, mas ainda sem manifestações públicas nessa direção.  Cautelosos diante das movimentações do ex-governador paulista José Serra, também interessado na disputa, 14 dos 21 parlamentares em exercício na Assembleia Legislativa de São Paulo disseram à Folha que são favoráveis à candidatura de Aécio.Apenas três deputados estaduais afirmaram que Serra deveria ser o candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB. Outros quatro não opinaram.
 
A bancada paulista divide-se quanto à realização de uma disputa interna para escolher o candidato tucano. Sete são contrários a prévias. Onze parlamentares admitem a disputa --e, desses, sete declaram preferência por Aécio.A aliados Serra afirmou que o almoço de Aécio com a bancada em uma cantina na região dos Jardins é extemporâneo e representa um atropelo ao PSDB de São Paulo, uma tentativa de impor a candidatura do senador mineiro. A queixa chegou aos ouvidos do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que decidiu não se intrometer na disputa. Ele recomendou, entretanto, que os dirigentes do partido adotassem cautela na organização do evento. (Folha de São Paulo)

E O ESTADÃO FICOU #CHATIADO...

O senador mineiro Aécio Neves isolou o ex-governador paulista José Serra até em São Paulo. Serra, que tem se movimentado a fim de viabilizar seu nome para disputar o Planalto em 2014, não conta com apoio explícito de nenhum dirigente local. A maioria já embarcou nas pretensões presidenciais de Aécio. Até os aliados mais próximos de Serra, alguns deles membros da executiva nacional, reconhecem que ele está agindo sozinho, enquanto Aécio avança no quintal do ex-governador. Leia aqui na íntegra.

Toffoli é cliente VIP de banco que ele julga no STF. Ele tem juros subsidiados, o banco tem decisões favoráveis.

 
Relator de processos do Banco Mercantil do Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli obteve empréstimos de R$ 1,4 milhão da instituição financeira, a serem quitados em até 17 anos. Com sede em Minas, o banco de médio porte concedeu desconto nos juros dos dois empréstimos feitos pelo magistrado, após decisões nos processos. A alteração assegurou uma economia de R$ 636 mil no total de prestações a serem pagas.

Segundo o Código do Processo Civil, o Código de Processo Penal e o Regimento Interno do Supremo, que tem força de lei, cabe arguir a suspeição do magistrado quando alguma das partes do processo for sua credora. Toffoli relata ações do Mercantil desde que assumiu a cadeira no Supremo, em 2009. Ele contraiu os dois empréstimos em 2011. A redução dos juros, em abril deste ano, foi considerada "pouco usual" para os padrões da instituição até por funcionário do banco.

O primeiro empréstimo, de R$ 931 mil, foi concedido em setembro de 2011, em 180 parcelas fixas de R$ 13,8 mil, a serem pagas até 2026. Conforme escritura da operação, registrada em cartório, Toffoli deu como garantia de pagamento sua casa no Lago Norte, em Brasília.Liberado três meses depois, o segundo crédito, de R$ 463,1 mil, teve pagamento definido em 204 prestações fixas de R$ 6,7 mil, com vencimento até 2028. Para assegurar o pagamento da dívida, o banco aceitou o mesmo imóvel de Toffoli, fazendo uma "hipoteca em segundo grau".Em ambos os casos, os juros fixados num primeiro momento foram de 1,35% ao mês.

As parcelas inicialmente definidas nos contratos somavam R$ 20,4 mil, mais que a remuneração líquida de Toffoli no Supremo à época, que girava em torno de R$ 17,5 mil. Em abril deste ano, as duas partes repactuaram os empréstimos, por meio de aditivos às cédulas de crédito originais, registrados em cartório. Conforme os registros, o banco baixou a taxa para 1% ao mês. Com a alteração, a soma das prestações caiu para R$ 16,7 mil mensais - representa um comprometimento de 92% dos ganhos atuais do ministro no Supremo.

Toffoli afirmou ter outras fontes de renda e negou relação entre os processos dos quais é relator e os empréstimos. O banco não quis se pronunciar sobre o caso (mais informações abaixo).

Mais que VIP. O Estado consultou dois gerentes da agência responsável pelo relacionamento com Toffoli, em Brasília. As taxas oferecidas para empréstimo de mesma natureza e com garantias semelhantes a "clientes VIP" variaram entre 3% e 4% ao mês, com parcelamento em, no máximo, quatro anos.

O superintendente do Mercantil em Brasília, José Alencar da Cunha Neto, representou o banco em uma das operações com Toffoli. Ele afirmou que não participou da negociação, mas admitiu que a redução de juros, nas condições descritas nas escrituras do negócio, é atípica: "Não saberia dizer o que aconteceu com a negociação. Confesso que não é muito usual", disse. Segundo Cunha, a redução é mais comum quando o cliente oferece mais garantias do pagamento. Assim, como o risco de calote fica menor, é possível aliviar os juros. No caso do ministro, conforme os documentos, isso não ocorreu.
 
Vaivém. Em um dos casos que Toffoli relata, o Mercantil tenta ser compensado por contribuições que afirma ter feito em porcentual maior que o realmente devido ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em junho de 2011, três meses antes do primeiro empréstimo, Toffoli negou recurso do Mercantil nesse processo. Segundo ele, não cabia reapreciação do caso, com base na jurisprudência do tribunal, por se tratar de "coisa julgada".
 
Depois de concedidos os dois empréstimos, em janeiro de 2012, ao analisar um agravo regimental do banco, o ministro suspendeu o processo até o julgamento de outros dois recursos nos quais foi reconhecida repercussão geral de questão similar. Na prática, a decisão manteve o caso em discussão no Supremo.A repercussão geral é um instrumento que permite ao STF selecionar um recurso, considerado relevante, para julgamento. A decisão nesse recurso servirá de parâmetro para as demais instâncias em casos idênticos.
 
Em outro processo sob relatoria de Toffoli, o Mercantil questiona lei que aumentou de 3% para 4% a alíquota da Cofins para bancos. O processo foi distribuído ao ministro em 16 de setembro de 2011, 14 dias após o primeiro empréstimo. Em 28 de novembro do mesmo ano, ele reconheceu repercussão geral. "Foi uma decisão favorável, porque demonstra que é um assunto que o STF vai discutir", disse a advogada Daniela Procópio, do escritório que representa o banco. (Estadão)

A nova política faz acordo. A velha tenta "cartoraço" para registrar partido.

Marina Silva, que se intitula da "nova política", pediu oficialmente para o TSE burlar a lei e aceitar assinaturas falsas para que a sua Rede atinja o montante necessário para obter o registro. Na verdade, esta é a "velha política", que atropela a lei e a ética. Enquanto isso, hoje, Aécio Neves e Eduardo Campos fazem reunião no Recife e montam aliança para enfrentar o verdadeiro inimigo: o PT. O PT, aliás, de onde vem Marina Silva.  Novo na política são Aécio e Campos. A notícia abaixo é da Folha de São Paulo.
 
 
O governador Eduardo Campos (PSB-PE) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), virtuais adversários em 2014, ensaiam parceria temporária para fortalecer seus nomes à disputa presidencial. Aliados querem que eles evitem agressões mútuas e estabeleçam, sempre que possível, convergência nas críticas ao governo Dilma Rousseff.Hoje, Campos receberá o tucano para um jantar no Recife (PE), como antecipou ontem a coluna Painel. A ideia é mudar a pauta dos encontros regulares que realizam.
 
Diálogo recente entre o governador de Pernambuco e o senador mineiro mostra quão afinados estão os dois virtuais candidatos ao Planalto."Você é oposição, e eu sou aquele que reconhece quando há acertos [do governo federal]", disse o pernambucano ao mineiro há pouco mais de dois meses.  "Esquece, Eduardo, esse sou eu, pô! Só dar porrada é discurso vazio", retrucou, sorrindo, o tucano.
 
Nos últimos dias, Campos e Aécio fizeram críticas muito parecidas ao Planalto e à própria presidente Dilma, de quem o governador socialista ainda é formal aliado.Campos preside o PSB, partido com cargos no segundo escalão federal e dois ministérios (Integração Nacional e Secretaria de Portos).  Auxiliares do pernambucano afirmam que as declarações não foram combinadas. Reconhecem, contudo, que as críticas em dose dupla ganham dimensão maior na imprensa e podem aprofundar o desgaste da petista.
 
Interlocutores de ambos os lados dizem que a proximidade não significa um pacto de não agressão. Mas nenhum deles mostra vontade de tratar o outro como rival agora.Até porque o limite dessa "parceria tática", como definiu um aliado do pernambucano, são os números das pesquisas. Ou seja: se um disparar sobre o espólio eleitoral do outro, o acordo evapora. O jantar de hoje é justamente para retardar, ao máximo, esse momento.
 
Outro tema do encontro são eventuais conflitos em candidaturas do PSDB e do PSB nos Estados. Em Minas, Campos quer que o prefeito Márcio Lacerda, seu correligionário, dispute o governo. Ocorre que Lacerda é aliado de Aécio. Há desafios em São Paulo, no Paraná, na Paraíba, mas também muito esforço para compor palanques onde for possível.

Apagão no Nordeste: culpa é da falta de manutenção. Não pode haver vegetação debaixo de redes de transmissão.

 
Um apagão na tarde de ontem deixou os nove Estados do Nordeste às escuras por ao menos duas horas e meia. A falha afetou também o Paraná, onde houve falta de luz por 15 minutos. A distribuidora Copel informou que fez um desligamento preventivo devido à variação da frequência no sistema interligado. O governo atribuiu o blecaute a uma queimada em uma fazenda no município de Canto do Buriti, no Piauí.
 
Isto significa que o governo do PT não faz manutenção, pois existem regras para uso das faixas de servidão, aquelas abaixo de linhas de transmissão, que têm até 50 metros de largura. Não pode haver vegetação arbórea, não pode haver instalações construídas e não podem ser feitas queimadas. Mas quem fiscaliza qualquer coisa no governo do PT? O apagão começou há muito tempo. Lá por 2003.

TSE não aceita registro "ninja" do partido da Marina Silva. Assinaturas terão que ser verdadeiras e apoiadores estarem vivos.

Assinatura de Chico Mendes não vale no registro da Rede.
 
Boitatá, Batman, Madre Teresa de Calcutá,  Paloma Guarani Kaiowa e ET de Varginha não serão computados como apoiadores de primeira hora do partido da política 3.0 que transbordou pelas bordas das listas de adesão um tsunami de assinaturas falsas... A notícia abaixo é da Folha de São Paulo.
 
A ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Laurita Vaz rejeitou na noite de ontem o pedido da Rede Sustentabilidade de que as assinaturas de apoio à criação da legenda fossem validadas pelos cartórios eleitorais sem a checagem da veracidade dos dados apresentados. A Rede é o partido que a ex-senadora Marina Silva tenta montar para disputar o Palácio do Planalto em 2014.
 
Em sua decisão liminar (de caráter provisório, que pode ou não ser confirmada pelo plenário), Laurita diz que "presumir como válidas" as assinaturas sem a checagem prevista em lei não atende ao "regramento legal" e aos "postulados constitucionais" relativos "ao pluralismo político e às agremiações partidárias".
 
Correndo contra o tempo para que Marina possa se candidatar pelo partido --isso só é possível se ele for criado até o dia 5 de outubro deste ano--, a Rede havia pedido ao TSE que determinasse aos cartórios a publicação das listas de apoiadores que ainda não haviam sido validadas. Caso os nomes não fossem contestados em até cinco dias, as assinaturas estariam automaticamente validadas.
 
O partido de Marina Silva reclama que os cartórios eleitorais do país estão descumprindo o prazo de 15 dias para validar ou não as assinaturas. O partido conseguiu certificar até agora 304 mil nomes, 188 mil a menos do que o mínimo exigido em lei. Temendo o estouro do prazo, ingressou na segunda-feira com o pedido de registro no TSE, mesmo não cumprindo requisitos prévios para apresentar a solicitação.
 
"Não obstante o louvável esforço argumentativo da requerente, concluo ser inconciliável com o ordenamento jurídico a postulação tal como formulada", escreveu Laurita. A Rede pode recorrer ao plenário. A Folha não conseguiu falar com os advogados da agremiação ontem à noite.Apesar da negativa, a ministra atendeu a parte do pedido da Rede. Ela determinou que os tribunais regionais eleitorais do país ordenem aos cartórios o cumprimento dos prazos e regras legais.
 
Além disso, Laurita determinou que os Estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins, Paraná, além do Distrito Federal, que providenciem em 48 horas a retomada do trâmite processual para registrar os diretórios estaduais e municipais do partido. Pela lei, a Rede teria que já ter aprovado diretórios em pelo menos nove Estados, mas ela só conseguiu isso, até agora, no Rio Grande do Sul.

CUT reúne e festeja a quadrilha do Mensalão.

No telão, Lula e José Dirceu vistos juntos em comemoração de 30 anos da CUT - JF Diorio/AE
Os quadrilheiros do Mensalão, José Dirceu e Delúbio Soares, ambos condenados à prisão em regime fechado, foram homenageados hoje na festa dos 30 anos da CUT (Central Única dos Trabalhadores), em São Bernardo do Campo, cidade que também foi o berço do PT. Dirceu teve assento reservado do lado do Chefe, Até parece que estou ouvindo aquela música: láraláláraláralálálálá...
 
"Quero cumprimentar dois companheiros que iluminam a militância petista e não tem medo de fazer política e sair a rua de cabeça erguida: José Dirceu e Delúbio Soares, nós temos um orgulho enorme de vocês", disse em seu discurso o presidente da CUT, Wagner Freitas.
 
O presidente da CUT está enganado. Eles não poderão sair às ruas de cabeça erguida. Eles irão para a cadeia. Só poderão sair de lá algemados, dentro de um camburão.


Dirceu, tua hora está chegando.

Os nomes do ex-ministro José Dirceu e o do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) estão incluídos na previsão para o julgamento de quinta-feira (29) que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, encaminhou nesta quarta-feira (29) ao gabinete de seus colegas de corte.
 
Como além dos dois há outros quatro nomes na lista, não é possível saber se haverá tempo para julgar todos os recursos. O presidente também não informou a ordem de votação para a sessão de amanhã. Além de Dirceu e Cunha, estão na lista o ex-sócio do publicitário Marcos Valério, Cristiano Paz, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolatto, o ex-deputado Pedro Corrêa e o ex-assessor do PP João Cláudio Genú.
 
Até agora o STF julgou 17 recursos dos 25 condenados da primeira fase do julgamento do mensalão --o maior da história do Supremo. Somente três foram parcialmente aceitos, mas sem redução nas penas de prisão. (Folha Poder)

OPAS, a traficante dos médicos escravos, é dirigida por um dentista cubano. Vai levar 5% de comissão.

Representante da Opas/OMS no Brasil, Joaquim Molina, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha
O traficante e o seu cliente
 
Do Implicante, um "furo" do Gravataí Merengue:
 
Escrevi aqui (quem ainda não leu, peço que preste atenção nesse arrazoado, está bem completo e fundamentado) sobre o fato da importação de médicos cubanos não ser relacionada a ideologias ou à saúde pública, mas sim um repasse bilionário (pois é, bilionário) à ditadura castrista. Mas a exportação de vítimas do regime é ainda pior.
 
O chefão da OPAS (que intermedeia a relação entre governo do Brasil e ditadura cubana) é um dentista (sim, dentista) cubano da mais alta confiança da ditadura. Ocupou vários cargos subordinados aos Castro.
 
O próprio site da organização traz uma minibiografia do chefe:
“Dr. Joaquin Molina iniciou sua carreira em 1977 como dentista e, posteriormente, como Gerente de Cidade, na província de Las Tunas, em Cuba. Em 1981 foi nomeado professor no Instituto Superior de Ciências Médicas de Havana entre 1984 e 1989, trabalhando para o Ministério da Saúde Pública de Cuba como um oficial da Estomatologia Nacional, atuando mais tarde como coordenador de Cooperação Técnica Internacional.” (grifos nossos)
Leia aqui na íntegra.

Só não vomita em cima do meu blog.



Este é o comercial que o PT começa a veicular hoje... E tiveram a coragem de botar Hugo Chávez junto com Lincoln... Talvez porque o Chávez tenha dado um calote de U$ 5 bilhões na Refinaria Abreu Lima. E tenha vindo buscar dois exilados cubanos à força, na calada da noite. A Quadrilha do Mensalão quer roubar as ruas do povo brasileiro. PT, aguarde o 7 de setembro!

Barroso, um baba ovo no STF.

O ministro Luís Roberto Barroso, novato no STF (Supremo Tribunal Federal), fez nesta quarta-feira (28) uma dura crítica aos políticos e ao sistema eleitoral, mas "lamentou" a condenação de Jose Genoino, ex-presidente do PT, pela participação no mensalão.
 
Barroso, que não participou da primeira fase do julgamento, "lamentou" ter de condenar Genoino, que no passado combateu a Ditadura Militar. "Pessoalmente, lamento condenar um homem que participou da resistência à Ditadura, no tempo que isso exigia admiração. Lamento condenar alguém que participou da reconstrução democrática do país. Lamento, sobretudo, condenar um home que , segundo todas as fontes confiáveis, leva uma vida modesta e que jamais lucrou financeiramente com a politica", disse o ministro.
 
Logo após "lamentar" a condenação de Genoino, Barroso foi rebatido pelos ministros Joaquim Barbosa e Carmen Lúcia. "Ao julgar Jose Genoino, fiz ressalva que julgamos fatos, infelizes, não histórias, que são dignas", disse Carmen Lúcia. Joaquim Barbosa afirmou que é "irrelevante" o destino dado ao dinheiro recebido no mensalão. Ex-presidente do PT, José Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão, pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. (Folha Poder)

Nordeste em pleno apagão. Qual será a desculpa?

Um apagão atinge todo o Nordeste do país no início da tarde desta quarta-feira (28).Já há confirmações de falta de energia em Teresina, Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió e Natal, entre outros municípios. A energia faltou por volta das 15h15. A Coelce (Companhia Energética do Ceará) diz ainda não ter informações sobre quantos municípios foram afetados pelo apagão e que está apurando as causas.
 
A Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) confirmou a queda de energia no Estado, e informou que ainda apura a extensão da falha. Um executivo da Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco) disse à Folha que o apagão atinge várias cidades do Nordeste e que a companhia ainda está avaliando a extensão do problema.
 
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já foi comunicada da falha, mas informou que ainda não tem detalhes sobre o apagão.O Ministério de Minas e Energia também está apurando as causas dos problemas.Embora ainda não tenha informações detalhadas sobre a causa e a magnitude, a Folha apurou que o governo orientou seus técnicos a religar toda a área afetada ainda durante o período da tarde.

Itamaraty se rebela contra Dilma.

Dois embaixadores do Itamaraty deixaram a comissão de sindicância instalada pelo governo para apurar a entrada no Brasil do senador boliviano Roger Pinto Molina. Na primeira reunião, ocorrida nesta terça-feira( 27), Glivânia Maria de Oliveira e Clemente de Lima Baena Soares se declararam impedidos de participar dos trabalhos do grupo. O Itamaraty idisse que ainda vai nomear os substitutos.
 
Originalmente a comissão era formada, além dos dois embaixadores, por Dionísio Carvalhedo Barbosa, assessor especial do ministro-chefe da Controladoria Geral da União. O Itamaraty não informou o motivo pelo qual os dois embaixadores se declararam impedidos.

O obejtivo do grupo é apurar as circunstâncias que envolveram a viagem do senador boliviano Roger Pinto Molina da Bolívia ao Brasil. Pinto Molina chegou no domingo (25) a Brasília após deixar La Paz com um carro da embaixada brasileira. O senador estava asilado na embaixada brasileira na Bolívia havia mais de um ano, alegando perseguição política do governo Evo Morales. Ele não tinha autorização do governo boliviano para deixar o país. Leia mais no G1.

Blogueiro da Veja pede para Serra dar uma chance de vitória à oposição.


Aqui você lê na íntegra. Abaixo, o trecho final.
 
É hora de patriotismo de todos aqueles comprometidos com o futuro do Brasil. O momento demanda atitudes nobres e corajosas, deixando-se a vaidade de lado, os interesses particulares para depois. O PSDB deve estar unido para esse combate, que já começou, com o próprio ex-presidente Lula dando a largada para a campanha antes do tempo.
 
O senhor teve sua chance. Por duas vezes. Não venceu. O nível de rejeição atingiu patamares elevados. Como eu disse, os mais liberais, como eu, enxergam o senhor muito à esquerda do que gostariam, e os esquerdistas preferem o PT mesmo, já que é para ter um estado intervencionista ao extremo. Eu mesmo confesso que votei no senhor, mas como escrevi em um artigo que circulou bastante à época, foi uma “escolha de Sofia”.
 
Até brinquei que precisei do auxílio de um Engov (sem ofensas). Não leve para o lado pessoal. É questão ideológica mesmo. Respeito o senhor como figura pública, sei que realmente deseja o melhor para o país. Apenas discordamos quanto aos meios. E agora, pelo visto, uma vez mais.
 
Gostaria de ser capaz de tocar-lhe o coração com essa mensagem. O Brasil precisa urgentemente se livrar do “bolivarianismo” dos petistas. Já foi longe demais. Nossa República está em xeque, e o mensalão é prova disso. Precisamos pegar o que resta de nossa “oposição” e turbiná-la, com unidade e determinação. E Aécio Neves é o nome, atualmente, capaz disso. É hora de lhe dar uma chance.
 
Um gesto seu de desistir do sonho da presidência, permanecer no partido, e endossar a candidatura do colega mineiro seria de enorme valia e humildade. Seria um ato patriótico. Sei que em 2010 o próprio Aécio não entrou pesado em campo para lhe ajudar na campanha. Mas espero que seja superior a isso, e mostre o poder do perdão. Picuinhas só vão prejudicar o PSDB e, por tabela, ajudar o PT.
 
Isso seria um duro golpe em milhões de brasileiros que clamam por mudança. Ajude esses brasileiros todos. O projeto de qualquer um que deseja construir um Brasil melhor, mais próspero e mais livre, começa com um primeiro passo fundamental: retirar o PT do poder, eliminar o risco autoritário do “bolivarianismo”, desmontar o aparelhamento do estado feito pelos “companheiros”.
 
Contamos com o senhor nessa árdua missão.
 
Atenciosamente,
 
Rodrigo Constantino.

Observação: tendo em vista a confluência de ideias e pontos-de-vista, o blog do Rodrigo Constantino vai para a coluna  À DIREITA dos meus preferidos, dos que eu recomendo.