Marina Silva convoca seus fakes para um tuitaço contra o TSE.

Marina Silva não conseguiu as assinaturas necessárias para criar um novo partido. Ela achou que os fakes que usou para tentar barrar o Código Florestal eram verdadeiros e não robozinhos de internet. Acontece que cartório não é timeline. E a vida real não é o mundo virtual. Como última tentativa, Marina Silva está chamando para um "tuitaço", amanhã, às 18 horas, momento em que o TSE poderá estar decidindo se aceita ou não assinaturas falsificadas da Rede. Já que o "assinaço" e o "cartoraço" não deram certo, deixa a sonhática tentar.

Aécio critica falta de critérios de Lula.

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), classificou como "surpreendente" a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou em entrevista que seria mais criterioso hoje para fazer indicações de ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF). "Se na nomeação de ministros do Supremo, o presidente Lula não foi criterioso, imagina com seus demais assessores", declarou o tucano. "Lamentavelmente isso mostra que o PT não foi muito criterioso quanto deveria nas suas indicações", completou.
 
Segundo Aécio, a declaração do petista pode ter sido um "ato falho" frente ao resultado do julgamento do mensalão. Lula nomeou o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, relator do caso e que acatou a maior parte das acusações contra os réus, inclusive contra José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e homem forte do governo Lula. "Fico imaginando os critérios que ele [Lula] usou para nomear cargos nas agências reguladoras, assessores no Palácio do Planalto, dirigentes de bancos", afirmou o senador mineiro.
 
Aécio disse que, por causa do "pouco critério do PT", há uma grande "sensação de impunidade" no Brasil. "A impunidade talvez seja a herança mais perversa dos governos do PT". O senador, provável candidato do PSDB à Presidência da República em 2014, participa de um evento promovido pela revista EXAME sobre economia. A empresários, o tucano falará sobre os anos de maior crescimento econômico do Brasil e os entraves criados pelo governo do PT.
 
"A partir de 2008, esse governo do PT não deu continuidade às reformas promovidas pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Temos que priorizar a simplificação do sistema tributário, a melhoria do ambiente de negócio e investir na inovação e na qualidade da educação", afirmou o presidente tucano. (Folha Poder)

Lula e Dilma contratam mais 200 mil funcionários e dão aumento real de 46%. Executivo ultrapassa 1 milhão de servidores. Corrupção, ineficiência e máquina aparelhada afundam o Brasil.


O artigo abaixo da tabela é do Estadão. Os dados do mesmo estão um pouco desatualizados. Em maio de 2013, o número de funcionários do Executivo alcançava 1.010.311. E não para de crescer. Todo o esforço feito para desburocratizar e diminuir o peso do Estado na vida das pessoas, feito na era FHC, foi destruído pelo PT. O resultado é a corrupção em todos níveis, a ineficiência e o aparelhamento da gestão pública. O PT está arrasando o futuro do país. O custeio engole a capacidade de investimento. O país claudica, manca, se arrasta. Não há espaço para o empreendedorismo e para a iniciativa privada. É o gigantismo do Estado esmagando a livre iniciativa.
Em dezembro de 1994, o quadro de funcionários ativos do Executivo era formado por 964.032 servidores. Na busca de maior eficiência da máquina administrativa, ao mesmo tempo que procurava reduzir seu custo, como parte do ajuste fiscal indispensável ao êxito do plano de estabilização então em curso - o Plano Real, de julho de 1994 -, o governo tucano promoveu uma gradual redução da folha de pessoal. Em dezembro de 2002, no fim do segundo mandato de FHC, o quadro tinha sido reduzido para 809.075. Esses dados são do Boletim Estatístico de Pessoal publicado pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento.
 
No governo do PT, no entanto, a tendência se inverteu. Em dezembro de 2010, por exemplo, no fim do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Executivo tinha em sua folha 970.605 funcionários ativos, ou 20% mais do que no início da administração petista. O número continuou a crescer no governo Dilma, tendo alcançado 997.661 servidores ativos em dezembro do ano passado. Isso significa que, nos dez anos da gestão do PT, o quadro de pessoal do Executivo cresceu 23,3%. Hoje deve ser ainda maior (o último dado divulgado pelo governo refere-se a dezembro de 2012), pois o Orçamento da União em execução previu a contratação de 61.682 novos servidores públicos federais, a maior parte dos quais para o Executivo.
 
Uma parte do aumento do quadro de servidores foi explicada pelo governo petista como necessária para a recomposição da estrutura de pessoal de áreas essenciais para a atividade pública e para fortalecer as atividades típicas do Estado. Embora tenha havido aumentos gerais para o funcionalismo, a política de pessoal do PT foi marcada durante vários anos por benefícios específicos para determinadas carreiras, o que acabou gerando distorções e fomentando reivindicações de servidores de outras carreiras com base no princípio da isonomia.
 
Os relatórios sobre gastos com pessoal utilizam valores correntes, isto é, não descontam a inflação que houve desde o início da série histórica até agora. Para ter uma ideia da evolução dos gastos com pessoal, cite-se, apenas a título de exemplo, que, entre 2004 e 2011, enquanto a inflação acumulada ficou em 52,7%, o custo médio do servidor do Executivo aumentou mais de 120%. Isso significa aumento real de cerca de 46% do vencimento médio do funcionário do governo.

Rose no controle.

“Ela já estava demitida. O que a CGU fez foi confirmar o que todo mundo já sabia que ia acontecer”, afirmou Lula. “O servidor que comete algum ilícito tem de ser exonerado. O que valeu para o escritório (da Presidência) vale para qualquer lugar no Brasil no setor público.” Ontem, em entrevista para Teresa Cruvinel, sua ex-diretora da EBC, foi a primeira vez que o ex-presidente se manifestou sobre a investigação da PF que atingiu sua protegida e preferida Rosemary. A resposta mostra que Rose está com Lula sob controle. O silêncio dela e a autorização para que ele fale não deve estar saindo barato. Afinal de contas, Rose não pode ganhar um emprego do Renan Calheiros, no Senado, como a namorada do José Dirceu. Espera-se que a paga esteja saindo do bolso do favorecido e não dos cofres públicos, como antes.

Alerta vermelho para o PT. Eleitor sinaliza querer mudança e deixa 2014 em aberto.

Lula, aos berros na CBN, lançando um ministro como candidato a governador, mais de um ano antes das eleições. Ontem, uma entrevista de três páginas a alguns jornais do Brasil falando em campanha eleitoral. Dilma volta ao twitter, contrata um fake e promete facebook para daqui alguns dias. Tudo isso logo depois de uma pesquisa Ibope que mostrou que um a cada três brasileiros não tem candidato e que a atual presidente tem 34% de rejeição. Abaixo, artigo de José Roberto Toledo, no Estadão de hoje:
 
Um a cada três eleitores brasileiros está sem candidato a presidente - mesmo depois de ser confrontado com a lista de presidenciáveis pelo Ibope. Ele já foi simpatizante de Dilma Rousseff (PT), antes dos protestos. Desiludiu-se, manifestou-se nas ruas e aderiu a Marina Silva (sem partido). Cansou. Agora, não sabe em quem votar. É o órfão de junho.
 
Essa orfandade não vai durar para sempre, porém. A história mostra que dois de cada três desses indefinidos vão acabar escolhendo um candidato, mesmo que na última hora e na base do "mal menor". Isso provoca dois efeitos.
 
O primeiro é precipitar análises aritméticas de que Dilma Rousseff se elegeria no primeiro turno. A conta pode estar certa (porque ela supera a soma dos votos dos rivais), mas a conclusão é simplista - como veremos mais à frente. O segundo e mais relevante efeito é que para onde penderem os órfãos, penderá a eleição.
 
As taxas de votos brancos e nulos somadas não chegaram a 10% nas eleições presidenciais de 2010 - nem na de 2006. Na mais recente pesquisa Ibope, 15% declaram a intenção de anular. Mas o histórico mostra que essa proporção deve baixar em pelo menos um terço até a hora de o eleitor votar.
 
O Ibope encontrou essa mesma taxa de branco/nulo em setembro de 2009, faltando os mesmos 12 meses para a eleição de 2010 que restam para a eleição de 2014. Está tudo dentro do script.
 
Tampouco a abstenção tem sido uma forma de protesto no Brasil. Descontados os fantasmas - que morreram, mas continuam vivos e saudáveis no cadastro da Justiça Eleitoral -, a taxa de eleitores que deixam de votar é inferior a 10%. Ela se distribui de forma razoavelmente homogênea pela sociedade, o que significa que não tende a prejudicar mais um candidato do que outro.
 
Tudo isso considerado, conclui-se que 20% do eleitorado está à deriva e pode, em tese, migrar para qualquer das candidaturas. É voto suficiente para levar até o mais nanico dos candidatos ao segundo turno - e, eventualmente, elegê-lo presidente. Isso não tira o favoritismo de Dilma, mas o coloca em perspectiva.
 
Esses órfãos podem voltar para o colo da petista e elegê-la no primeiro turno? Sim, mas a presidente terá primeiro que reconquistá-los. E ela está tentando. Não foi por acaso que Dilma ressuscitou, justamente agora, sua conta no Twitter - depois de ter abandonado a rede social onde foi muito popular durante a campanha de 2010 e da qual se retirou sem dar qualquer satisfação logo que chegou ao poder.
 
Reforçar a presença online é uma tentativa de atingir o público que frequenta o Twitter e o Facebook com mais assiduidade: os "jovens" de menos de 45 anos. Foram eles que marcharam em junho. É entre eles que a taxa de branco/nulo se destaca. É com eles que a presidente tentará dialogar. Mas não falarão sozinhos.
 
Aécio Neves (PSDB) lançou uma estratégia de comunicação na semana anterior que se explica pelo nome, com direito a hashtag: #vamosconversar. O tucano também percebeu que tem uma oportunidade de crescer se alcançar esse eleitor desamparado. Está apelando às redes sociais para chegar mais perto dele.
 
Eduardo Campos (PSB), por enquanto, mostra-se mais preocupado em conquistar a simpatia dos donos dos prédios da avenida por onde passou a maioria dos protestos em São Paulo, a Paulista, do que se aproximar dos manifestantes. Mas é por saber que eles estão órfãos que o presidente do PSB tirou seu partido do governo e demonstrou que é de fato candidato contra Dilma.
 
Já Marina Silva parece ter acreditado que os órfãos adotariam sua Rede por inércia. Não adotaram. Nem assinaram fichas em quantidade suficiente para superar os riscos inerentes a quem desafia tucanos e petistas ao mesmo tempo. Agora é Marina que se arrisca a ficar órfã na eleição.

Apesar do pré-sal, ações da Petrobras valorizam apenas 12,2% desde 2006. É o PT destruindo a maior empresa do Brasil.

 
A Petrobras, que completa 60 anos na próxima quinta-feira, tem deixado os investidores de coração partido e analistas divididos nos últimos anos sobre o potencial de valorização de suas ações na Bolsa. Pressionadas pelas intervenções do governo na gestão da companhia e na regulação do setor, as ações preferenciais (PNs, sem voto) da Petrobras acumulam uma valorização de apenas 12,2% desde a descoberta do pré-sal na Bacia de Santos, em julho de 2006. Os papéis ordinários (ON, com voto) caem 11,7%. Um resultado decepcionante se comparado ao retorno de 64,73% da caderneta de poupança ou de 105% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), referência da renda fixa. O efeito foi uma fuga de 68.631 investidores pessoas físicas dos papéis da empresa nos últimos dois anos. São agora 293.427 pessoas física com ações da estatal. Os brasileiros não acreditam mais na sua maior empresa. (Informações de O Globo)

PSDB vai interpelar Dilma por fraudes e caixa dois na campanha de 2010.

 
Vejam a declaração do presidente do PSDB, Aécio Neves:
 
São extremamente graves as denúncias publicadas pela Folha. O PSDB amanhã fará uma consulta jurídica ao TSE sobre as medidas cabíveis no caso das irregularidades reveladas pelo jornal na prestação de contas da campanha da então candidata do PT em 2010, assim como aguarda que ela preste os esclarecimentos necessários aos seus eleitores e também ao conjunto da sociedade. Com relação às denúncias de emprego de critérios políticos na seleção de beneficiados pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida, o PSDB, por meio de seu líder na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio, entrará com representação na Procuradoria-Geral da República na manhã desta segunda-feira (30/09). (Site PSDB)

Máfia do Minha Casa, Minha Vida exige que inscritos cumpram tarefas partidárias para receber a casa própria.

Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com o senhor Anderson Aparecido de Souza e família, beneficiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, na entrega de novas moradias. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Liberadas pelo Ministério das Cidades para criar regras adicionais durante o processo de seleção das famílias, as entidades subdividem seus associados em dois grupos: os que podem e os que não podem participar de eventos públicos. O primeiro tem vantagem antes e depois da entrega das chaves. De acordo com o movimento, quem tem mais pontos pode ganhar até uma garagem ou escolher a unidade em que vai morar.
 
Cada evento tem uma pontuação específica. As entidades definem seus critérios de importância, que precisam ser aprovados em assembleia. Para integrantes da Associação dos Trabalhadores da Zona Noroeste, por exemplo, a participação em uma reunião vale um ponto, mas a presença em um ato público rende 15.
 
"Quem tiver mais pontos ganha a casa", explica a vendedora Elisiane Santos, de 25 anos. Militante da causa há apenas seis meses, ela já soma mais de 200 pontos. "Minha mãe conseguiu um apartamento com 650 pontos, mas acho que com 400 já serei escolhida", diz. Mas, para garantir a pontuação, é preciso participar dos eventos até o fim. Só assim garantem os comprovantes da presença – normalmente pulseirinhas ou adesivos.
 
Enquanto premiam pessoas mais engajadas na luta por moradia, os critérios de escolha prejudicam quem não tem dinheiro ou tempo para exercer uma militância mais combativa. A manicure Lândia Rodrigues, de 29 anos, faz parte desse grupo. Ela paga R$ 500 de aluguel por mês e diz que não sobra para a mensalidade. "Além disso, não tenho tempo para ir a todas as reuniões. Trabalho 12 horas por dia e tenho de cuidar da minha filha. Por isso, já entrei e saí de várias associações."
 
Pelas regras do Minha Casa Minha Vida Entidades, só famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil podem pleitear participação. A partir dessa condição, a seleção deve seguir três critérios básicos: famílias que vivem em áreas de risco, que têm mulheres como responsáveis e que possuem parentes com algum tipo de deficiência.(Folha de São Paulo)

Campanha da Dilma usou cadastrados da Bolsa Família como cabos eleitorais em 2010. E pagou com dinheiro de caixa dois.

Moradora de Campo Verde (MT), a cozinheira Sebastiana da Rocha, 33, trabalhou no segundo turno das eleições de 2010 como cabo eleitoral da campanha de Dilma. Diz ter recebido R$ 600 pela distribuição de panfletos, mas não sabia que, na ocasião, havia se tornado uma doadora da campanha.  Em julho passado, ela foi surpreendida com um telefonema do Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa Bolsa Família, do qual é beneficiária. A pasta recebera denúncia segundo a qual Sebastiana havia doado R$ 510 à campanha de Dilma e queria questioná-la a respeito disso. No dia seguinte ao telefonema, uma assistente social foi à sua casa e confirmou que ela se enquadrava nos limites de renda do programa.
 
"Achei isso um constrangimento. Estava parecendo que eu era um bandido que estava ali sendo investigado." Somente depois disso ela entendeu: havia sido registrada como trabalhadora "voluntária" do segundo turno da campanha, por isso aparece como doadora na prestação de contas. Assustada com o caso, registrou boletim de ocorrência na polícia e fez denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral na qual declara que não fez doação nenhuma. "Nunca me falaram sobre isso. Simplesmente lá a gente assinou contrato de prestação de serviço", diz. "Li folha por folha e não dizia nada de trabalho voluntário." Sebastiana diz que estava desempregada na época e aceitou convite de trabalho feito por uma amiga. "Gastei [o salário] com alimentos, luz e água." (Folha de São Paulo)

Campanha da Dilma montou super esquema de caixa dois em 2010 e deu informações falsas ao TSE.

Cabos eleitorais da presidente Dilma Rousseff que aparecem como "voluntários" na prestação de contas de campanha de 2010 afirmam que receberam dinheiro pelo trabalho realizado no segundo turno da eleição. A Folha localizou 12 pessoas em Mato Grosso e no Piauí que dizem nunca ter atuado de graça, apesar de serem tratadas como prestadores de serviço sem remuneração nos papéis entregues pela campanha ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O motoboy Fernando Araújo Matos, 23, de Teresina (PI), é um desses "voluntários" de Dilma. Ele rodava a cidade em sua moto carregando bandeiras da candidata do PT."No segundo [turno] fiquei só com a Dilma. Recebi R$ 300 e o tanque de gasolina." O nome dele e de outros cabos eleitorais aparecem em declarações individuais de "trabalho voluntário" assinadas, nas quais eles atestam estar cientes da "atividade não remunerada".

As declarações fazem parte da documentação entregue à Justiça Eleitoral, que considera "doador" quem presta serviço "voluntário". A Folha identificou ao menos 43 "trabalhadores voluntários" na prestação de contas da campanha, totalizando "doações" de cerca de R$ 20 mil. No grupo, estão os 12 localizados pela reportagem. Efetuar pagamentos de campanha e não declará-los é crime de caixa dois. O PT nega a prática e diz que suas contas foram aprovadas. No total, a campanha da atual presidente registrou arrecadação de R$ 135 milhões e despesas de R$ 153 milhões.
Nas entrevistas com os cabos eleitorais, a Folha mostrou cópias das declaração de "trabalho voluntário". A maioria confirmou a assinatura, mas disse não ter lido o documento antes. "[O trabalho] não foi de graça. Não sou otário para trabalhar de graça", disse Mariano Vieira Filho, que atuou como motoboy no PI. Já Luís Fernando Barbosa Nunes, 25, também motoboy na campanha de Dilma em Teresina, disse que sua assinatura foi falsificada no documento entregue ao TSE. "Nunca ia assinar meu nome errado. Está escrito Luís com z e eu não escrevo assim".
 
Em Cuiabá, a tecnóloga em segurança do trabalho Cristine Macedo, 48, diz ter ganho cerca de R$ 600 para panfletagem. "As pessoas que trabalharam precisavam do dinheiro. Eu trabalhei pelo dinheiro. Se falar em voluntário, ninguém vai trabalhar." Nas contas aprovadas pela Justiça Eleitoral não há registro de pagamento a nenhum deles no segundo turno. No primeiro turno, todos trabalharam para candidatos do PT ou aliados nos Estados e foram registrados como prestadores de serviço. No segundo turno, viraram "voluntários" de Dilma.
 
OUTRO LADO
 
Procurada e informada sobre o teor da reportagem, a coordenação financeira da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, comandada pelo atual secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo, José de Filippi Júnior, afirmou que a prestação de contas foi aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). "Os termos de trabalho voluntário foram feitos pelas coordenações estaduais da coligação e repassadas à coordenação nacional, que encaminhou para o TSE junto com toda documentação relativa à prestação de contas", disse, por meio de nota, o tesoureiro à época. Filippi Júnior disse ainda que "toda arrecadação e pagamento" foram realizados por meio de transferência bancária e registrados.
 
O coordenador-geral da campanha petista de 2010, José Eduardo Dutra, disse por meio de sua assessoria que o assunto não cabia a ele, porque não cuidou das finanças. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que também coordenou a campanha de Dilma em 2010, disse via assessoria de imprensa que as contas foram aprovadas e que somente coube a ele a coordenação jurídica.
 
Também procurada no Palácio do Planalto, a assessoria da presidente Dilma Rousseff afirmou que "todas as questões relativas a 2010 são respondidas pela coordenação da campanha".  (Folha de São Paulo)

PT aparelha Minha Casa, Minha Vida. Para receber casinha tem de ser "cumpanhêro"

 
Abraçada pelo prefeito, Verinha do PT, de invasora contra Kassab, funcionária do Haddad e dona de mais de R$ 20 milhões do Minha Casa, Minha Vida. É ela quem decide quem vai receber casa.
 
Líderes comunitários filiados ao PT usam critérios políticos para gerir a maior parte dos R$ 238,2 milhões repassados pelo programa Minha Casa Minha Vida Entidades para a construção de casas populares na capital. Onze das 12 entidades que tiveram projetos aprovados pelo Ministério das Cidades são dirigidas por filiados ao partido. Suas associações privilegiam quem participa de atos e manifestações de sem-teto ao distribuir moradias, em vez de priorizar a renda na escolha. Entre gestores dos recursos, há funcionários da gestão de Fernando Haddad (PT), candidatos a cargos públicos pela sigla e até uma militante morta há dois anos.
 
A partir de repasses diretos, as associações selecionadas pelo governo federal escolhem quem vai sair da fila da habitação em São Paulo. Os critérios não seguem apenas padrões de renda, mas de participação política. Quem marca presença em eventos públicos, como protestos e até ocupações, soma pontos e tem mais chance de receber a casa própria.
 
Para receber o imóvel, os associados ainda precisam seguir regras adicionais às estabelecidas pelo programa federal, que prevê renda familiar máxima de R$ 1,6 mil, e prioridade a moradores de áreas de risco ou com deficiência física. A primeira exigência das entidades é o pagamento de mensalidade, além de taxa de adesão, que funciona como uma matrícula. Para entrar nos grupos, o passe vale até R$ 50.
 
Quem paga em dia e frequenta reuniões, assembleias e os eventos agendados pelas entidades soma pontos e sai na frente. O sistema, no entanto, fere o princípio da isonomia, segundo o advogado Márcio Cammarosano, professor de Direito Público da PUC-SP. “Na minha avaliação, esse modelo de pontos ainda me parece inconstitucional, além de escandaloso e absolutamente descabido. Ele exclui as pessoas mais humildes, que não têm condições de pagar qualquer taxa ou mesmo de frequentar atos públicos”, afirma.
 
50 mil pessoas. Os empreendimentos são projetados e construídos pelas associações, que hoje reúnem uma multidão de associados. São mais de 50 mil pessoas engajadas na luta pelo direito à moradia. Além das entidades dos petistas, há ainda uma outra dirigida por um filiado ao PCdoB.
 
A força política dos movimentos de moradia, que só neste ano comandaram mais de 50 invasões na cidade, pressionam não só o governo federal, mas a Prefeitura. Em agosto, Haddad publicou um decreto no qual se comprometeu a permitir que entidades possam indicar parte das famílias que serão contempladas com moradias em sua gestão. A promessa de campanha é entregar 55 mil até 2016 – as lideranças querem opinar sobre 20 mil desse pacote.
 
O cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV, ainda alerta para o um efeito colateral do esquema implementado na capital pelas entidades, que é a cooptação política dos associados, com fins eleitorais.“O governo deve imediatamente intervir nesse processo e rediscutir as regras. Isso remete ao coronelismo. Além disso, a busca pela casa própria não pode ser um jogo, onde quem tem mais pontos ganha.”
 
Quem é quem. A maior parte das entidades é comandada por lideranças do PT com histórico de mais 20 anos de atuação na causa. É o caso de Vera Eunice Rodrigues, que ganhou cargo comissionado na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) após receber 20.190 votos nas últimas eleições para vereador pelo partido.
 
Verinha, como é conhecida, era presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste até março deste ano – em seu lugar entrou o também petista José de Abraão. A entidade soma 7 mil sócios e teve aval do Ministério das Cidades para comandar um repasse de R$ 21,8 milhões. A verba será usada para construir um dos três lotes do Conjunto Habitacional Alexius Jafet, que terá 1.104 unidades na zona norte.
 
No ano passado, Verinha esteve à frente de invasões ocorridas em outubro em prédios da região central, ainda durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), e em pleno período eleitoral. Em abril, foi para o governo Haddad, com salário de R$ 5.516,55. A Prefeitura afirma que ela está desvinculada do movimento e foi indicada por causa de sua experiência no setor.
 
Outra entidade com projeto aprovado – no valor de R$ 14 milhões –, o Movimento de Moradia do Centro (MMC), tem como gestor Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, filiado ao PT há mais de 30 anos e atual candidato a presidente do diretório do centro. Com um discurso de críticas à gestão Kassab e de elogios a Haddad, ele também nega uso político da entidade. “Qualquer um pode se filiar a nós e conseguir moradia. Esse é o melhor programa já feito no mundo”, diz sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades. (Estadão)

É uma vergonha. Dilma corta verba e o analfabetismo cresce pela primeira vez desde 1998.


O analfabetismo no País, que vinha em queda constante desde 1998, voltou a crescer no ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram identificadas 13,2 milhões de pessoas que não sabiam ler nem escrever, o equivalente a 8,7% da população total com 15 anos ou mais de idade. Em 2011, eram 12,9 milhões de analfabetos, o equivalente a 8,6% do total. Em 2004, a taxa de analfabetismo brasileira chegava a 11,5%. Os dados estão na Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad 2012), divulgada nesta sexta-feira. O levantamento consultou 147 mil domicílios em todo o Brasil.
 
Não poderia ser diferente. Observem o que aconteceu com as verbas do Programa Brasil Alfabetizado no Governo Dilma Rousseff. As verbas de combate ao analfabetismo foram praticamente zeradas. Acabou o combate a esta chaga, a esta vergonha, a esta indignidade chamada analfabetismo. Vejam:
 
Em 2011, foram aplicados mais de R$ 600 milhões. A verba foi reduzida a pouco mais de 10% em 2012, ficando em R$ 69 milhões. Em 2013, até agora, foram aplicados míseros e vergonhosos R$ 9 mil reais. Este valor é um terço do que Dilma Rousseff pagou por uma diária em hotel de luxo em New York, recentemente. Não é à toa que o alfabetismo está subindo.
 
Para Dilma, educação é caminho para reduzir desigualdade no país
A mão que faz politicagem com crianças é a mesma que corta as verbas
 
Em novembro de 2012, Dilma lançou um Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Uma medida provisória foi aprovada pelo Senado. Ela tinha como objetivo estimular as escolas e os professores a se engajarem no projeto de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade. O governo prometia distribuir, em 2013, R$ 500 milhões para as instituições educacionais que apresentassem os melhores desempenhos. O dinheiro seria repassado na forma de premiações às experiências bem-sucedidas. A MP virou lei em abril deste ano, mas nada foi feito. Neste ano, apenas R$ 5,6 milhões foram distribuídos aos estados, na forma de apoio à alfabetização.
 
No seu discurso pomposo, quando lançou o Pacto, Dilma afirmava:
 
Vamos também premiar o mérito. Premiar o que está dando certo. Professores e escolas que se destacarem, que conseguirem alcançar os melhores resultados receberão prêmios... nós iremos, primeiro, distribuir R$ 500 milhões... nós consideramos que é fundamental que o Brasil, a cada ano, reconheça e valorize professores alfabetizadores, e torne professores alfabetizadores nos professores com os maiores status no nosso país.
 
Como sempre, tudo é lindo e maravilhoso no marketing e na propaganda nacional-socialista do PT. Até mesmo esta chaga social do analfabetismo, que não para de crescer, envergonhando o nosso país.
 

Dilma congela o analfabetismo e a desigualdade no Brasil. É um governo sem conquistas sociais.

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Pela primeira vez em 15 anos, a taxa de analfabetismo parou de cair, interrompendo a tendência de queda contínua --mais acentuada desde o fim dos anos 90. O percentual de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever no país passou de 8,6% para 8,7% entre 2011 e 2012. Entre os brasileiros com 60 anos ou mais, o percentual chegou a 24,4%. Na outra ponta, a menor taxa foi entre jovens de 15 a 19 anos (1,2%). Restam 13,2 milhões de analfabetos no país, envergonhando o Brasil diante do mundo. A chaga do Brasil é o Nordeste, que concentra o maior número de beneficiários da Bolsa Família e mais da metade dos analfabetos de 15 anos ou mais. A taxa chega a 17,4%, ante os 4,4% do Sul.
 
Após quase uma década de melhora da distribuição de renda, a redução da desigualdade no país estagnou no ano passado e a distância da remuneração entre homens e mulheres aumentou. O motivo para esse cenário na igualdade é que o rendimento dos mais ricos subiu num ritmo mais acelerado do que o dos mais pobres. O retrato da Pnad evidencia, segundo analistas, o esgotamento do modelo de transferência de renda às famílias na base da pirâmide como forma reduzir a desigualdade, especialmente com o baixo crescimento econômico a partir de 2011. O dado que sintetiza a maior concentração é o fato de a renda da faixa dos 1% mais ricos ter crescido 10,8%, numa velocidade superior à média (5,8%) e à dos 10% mais pobres (6,4%). O movimento foi mais marcante no Nordeste e no Sudeste. (Com informações da Folha)

Apesar do marketing, 65% dos brasileiros não quer o PT em 2014.

Aécio Neves foi ovacionado pelos tucanos / Sérgio Lima/Folhapress
Em tom de campanha eleitoral, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou o governo federal nesta sexta-feira, 27, durante entrevista coletiva em Curitiba (PR), na abertura do encontro regional do PSDB no Sul. Acompanhado do governador Beto Richa e de outros líderes partidários, Aécio disse que a presidente Dilma precisa governar ao invés fazer "marketing".
Questionado sobre os números da pesquisa Ibope que o apontam como terceiro colocado, atrás da presidente e de Marina Silva, ainda sem partido, Aécio alegou ser natural a presidente estar na frente por aparecer a todo o momento na imprensa.
"O dado que me parece relevante é de que 60 a 65% da população brasileira não quer votar na atual presidente da República, mesmo ela tendo uma exposição diária, na mídia, quase com uma lavagem cerebral, nós temos uma candidata a presidente "fulltime", marketing. O que eu percebo é um sentimento que divido com vários companheiros. O candidato que chegar no segundo turno será vitorioso, o ciclo do PT será encerrado". (Estadão)
 

Mensaleiros e aloprados lançam Padilha.

 
O evento era para lançar a candidatura do ex-prefeito de Osasco Emidio de Souza à presidência do PT de São Paulo, na noite desta sexta-feira (27), mas o político promovido em quase todos os discursos foi o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nome do partido para a disputa do governo do Estado em 2014. O ato foi realizado na Casa de Portugal, no centro da capital paulista, e contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 
O petista declarou que não poderia falar sobre eleição para não ser multado por campanha antecipada ("Cada vez que eu faço discurso falando de campanha, sou multado em R$ 5.000", disse), mas encerrou seu discurso pedindo apoio ao futuro candidato. "Quero dizer para vocês, sem ter falado de eleição, que nós precisamos eleger o Padilha para ele ajudar a Dilma", afirmou o ex-presidente. "Se ela tiver por trás o Padilha, o Mais Médicos e o Estado de São Paulo, vai ficar muito mais fácil a gente fazer muito mais pelo Brasil." Ele também disse que o PT não vai enfrentar "um qualquer" em 2014, em referência ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que deve disputar a reeleição.
 
Último a discursar antes de Lula, Padilha declarou que está sendo chamado de "candidato no armário". Ele disse não saber quem será o postulante do PT ao Palácio dos Bandeirantes, mas afirmou que, "com a força da militância", ele será eleito para o governo.

O ex-prefeito Emidio de Souza é o favorito na eleição interna do PT, que conta com outros quatro candidatos de correntes minoritárias do partido. Ele deverá coordenar a campanha de Padilha em 2014 e contou já ter sido acordado pelo ministro às 7h de domingo para uma reunião sobre a candidatura. "Candidato, quando chama o coordenador da campanha para uma reunião às sete da manhã de um domingo, é porque quer ganhar a eleição", disse.
 
Ele fez um discurso repleto de ataques a Alckmin e ao PSDB e contou que em 2010, quando coordenou a campanha de Aloizio Mercadante (PT) ao governo, teve a tarefa de telefonar para o tucano, após a apuração dos votos, para que o candidato derrotado o cumprimentasse. "Quero ter a alegria agora [em 2014], de ter orgulho de ligar para o governador e dizer: 'Aqui é o Emidio, e eu gostaria que o senhor começasse a limpar as gavetas já, porque o novo governador está chegando'", disse.
 
Padilha, em seu discurso, pediu que Emidio "já vá buscando o telefone desse senhor para quem você quer ligar"."Ainda não sabemos quem vai ser o candidato do PT, mas com a força dessa militância, é você que vai receber o telefonema. E não vai dizer 'esvazie as gavetas', e sim 'monte uma equipe de transição', porque vamos fazer um governo olhando para a frente, não pro retrovisor", prometeu. (Folha Poder)

A que ponto chegou a corrupção no governo. PMDB pede para Dilma demitir petista nomeado por ela, que desviava comida do Fome Zero na Conab.

 
O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, pediu nesta sexta-feira (27) à presidente Dilma Rousseff o "afastamento temporário" do diretor de política agrícola da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o petista Sílvio Porto (foto). O pedido acontece quatro dia após ele ser indiciado pela Polícia Federal em investigação sobre desvio em um dos programas do "Fome Zero". A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do ministério da Agricultura. Porto é acusado pela PF de cometer três crimes, estelionato, peculato e formação de quadrilha. Todavia, permanece no cargo após o indiciamento.
 
A decisão foi tomada após reunião realizada na manhã de hoje entre o ministro Antônio Andrade (Agricultura) e o presidente da Conab, Rubens Rodrigues -- na qual o ministro se "interou" sobre a investigação. Segundo a Folha apurou, o afastamento deve acontecer durante as investigações. Por determinação da Justiça, outros sete integrantes da Conab, entre eles o superintendente do órgão no Paraná, foram afastados.
 
Ontem a Conab afirmou que cabia à Presidência da República nomear e exonerar o diretor do órgão que foi indiciado por três crimes pela Polícia Federal. Segundo a Conab, o estatuto prevê que o presidente e os quatro diretores são "nomeados pelo Presidente da República, por indicação do Ministro da Agricultura".
 
APOIO
 
No mesmo dia em que a PF deflagrou a operação contra a Conab, na terça (24), o presidente do órgão fez uma reunião com todos os servidores para sair em defesa do diretor indiciado. Segundo relatos de quem participou da reunião, Sílvio Porto disse que estava entrando num "túnel escuro" mas que iria sair dessa. Porto é filiado ao PT do Rio Grande do Sul desde 1995 e muito próximo ao ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República), ex-chefe de gabinete do ex-presidente Lula.
 
A operação Agro-Fantasma foi deflagrada pela PF no Paraná, Estado onde foram identificadas diferentes fraudes no PAA (Programa de Aquisição de Alimentos). De acordo com o delegado federal Maurício Todeschini, foi constatada a simulação de produção e entrega de alimentos feitas pela Conab em diferentes cidades. A PF indiciou 58 pessoas por diferentes crimes e prendeu 11, entre elas está um gerente da Conab também filiado ao PT. (Folha Poder)

De bolada a rebelde.

dilma bolada censura facebook
Só botox não adianta. Marketing quer rejuvenescer a velha Dilma de qualquer maneira. Mesmo que a velhice seja de espírito.
 
Aécio Neves é um cara jovial. Mais do que uma questão de faixa etária – ele completou 53 anos em março – este é um traço de personalidade que permeia todas as esferas da sua vida. Quem com ele convive, costuma usar as palavras entusiasmo e alegria para definir tanto a forma como ele se entrega ao trabalho quanto ao fato de manter uma vida social que não esconde: depois de uma exaustiva jornada, ele pode ser visto em eventos culturais, batendo papo com amigos em um barzinho ou cantando modas de viola, à beira da fogueira, na Fazenda da Mata – que pertence à família desde 1867. Não por acaso, dizem que uma de suas frases favoritas é da escritora americana Gertrude Stein: “a alegria é a coisa mais séria da vida”.
 
Até semana passada, esta jovialidade do mineiro parecia, aos olhos dos seus adversários, uma fraqueza.  Parecia. O quadro, porém, mudou drasticamente a partir da última quinta-feira, quando foi ao ar o programa do PSDB. As pesquisas qualitativas, realizadas pelo Palácio do Planalto durante o programa, fizeram piscar as luzes de alerta: Aécio havia se saído bem – e a jovialidade era um dos pontos de força do senador.  Para completar, o hangout, realizado depois do programa com Aécio Neves,  fora assistido por quase 200 mil pessoas ao longo de uma hora.
 
Continue lendo aqui, no Blog da Nariz Gelado.

Dilma recebe detrator e caluniador dos seus adversários nas redes sociais. Só não revelou a "bolada" que deve estar pagando.

Dilma Bolada, a famosa personagem fictícia da presidente da República, encontra-se agora com a verdadeira Dilma para uma entrevista. A agenda era esperada por Jeferson Monteiro, autor da versão virtual da petista. A presidente real aproveitou a reunião com o internauta para resgatar seu perfil no Twitter, desativada desde 2010. Tanto o encontro quanto sua reaparição no microblog fazem parte de uma ação do Palácio do Planalto para promover mais ativismo digital do governo nas redes sociais. Nesta sexta-feira (27), o porta-voz da presidente, Thomas Traummann apresenta oficialmente o novo portal do governo. (Da Folha Poder)
 
Dilma, ao receber Jefferson Monteiro e sua camisa vermelha, oficializa os ataques mentirosos e agressivos que ele organiza no twitter e facebook. A baixaria passa a ser oficial. Nenhum presidente da República do mundo utiliza qualquer meio de comunicação com tanta irresponsabilidade. A não ser Dilma, a partir de agora a Mãe da Esgotosfera.
 
 
 
 

José Dirceu: absoluto "domínio do fato" e todo cuidado em não deixar provas.

Hoje a porta-voz do Zé Dirceu na mídia, Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, abre espaço para um contraponto de Gilmar Mendes, ministro do STF, em relação às declarações de Ives Gandra,  publicadas em sua coluna, de que não haveria provas materiais contra o chefe da quadrilha do Mensalão e contra a teoria do domínio do fato, que o condenou no julgamento. Veja abaixo:

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), sai em defesa do julgamento do mensalão. "Há provas cabais contra José Dirceu", diz ele, respondendo a Ives Gandra Martins. Em entrevista à Folha, o jurista afirmou que o petista foi condenado com base em indícios e presunções. Amigo e coautor de livros com Gandra Martins, o magistrado diz: "Tenho respeito e afeto pelo Ives, mas suas declarações foram impróprias".

COM CARINHO
Mendes cita, entre "inúmeras" provas, depoimentos de testemunhas que dizem que todas as negociações do governo com partidos precisavam ser referendadas por Dirceu. E também as negociações com o Banco Rural, no centro do escândalo. Em tom de brincadeira, afirma: "Ainda bem que o Ives teve o bom senso de não propor a canonização do José Dirceu".


A RECÍPROCA...
Ives Gandra Martins diz que recebe as críticas "com muito respeito, pois tenho pelo Gilmar uma grande admiração". Mas mantém sua opinião. "Sei que há depoimentos, mas a prova testemunhal é a pior das provas. Não há contra Dirceu a prova material." Ele registra que, por criticar a teoria do domínio do fato, recebeu telefonemas de apoio tanto de ministros do STF, aposentados e na ativa, quanto de outras cortes. E também de professores de direito "do Brasil inteiro".


O vídeo abaixo é muito conhecido. Ele mostra muito bem quem é José Dirceu. Os seus cuidados em não deixar rastros. A sua esperteza em apagar as provas. Quem olha o vídeo abaixo, enxerga o total "domínio do fato" por parte do chefe da quadrilha do Mensalão... Alguém tem dúvida de quem é o chefe? De quem manda no Duda Mendonça, no Gilberto Carvalho, no Guido Mantega e no próprio Lula que abandona a reunião apressado?
 

Ibope na gaveta.

 
Assim, do nada, o Ibope soltou ontem uma pesquisa feita há 10 dias atrás, que estava na gaveta, esperando a hora certa para aparecer. Nenhuma pesquisa demora tanto a ser tabulada. Obviamente, a pesquisa estava prontinha da silva e veio com ótimos resultados para Dilma. Mesmo que um a cada três brasileiros não tenha candidato, o Ibope aponta uma vitória da petista no primeiro turno. E consolida a recuperação desde a queda de junho, não aos níveis de antes, mas em crescimento. Várias análises começam a correr pela internet. Como a pesquisa foi feita entre 12 e 16 de setembro, não pega o efeito do programa do PSDB, que foi ao ar em 19 de setembro. O momento do "campo" foi escolhido a dedo, após uma intensa ofensiva midiática e de exposição da presidente. Neste momento, quando o TSE julga se vai ou não conceder registro para a Rede, a pesquisa mostra Marina Silva desabando. Por fim, tanto Aécio Neves quanto Eduardo Campos não saem do lugar e José Serra aparece empatado com o mineiro, mostrando que o seu capital eleitoral acabou. Todos estes fatores inibem mudanças de partido, por exemplo, que é o que pode ocorrer até cinco de outubro. Tirando um Ibope da gaveta, o governo joga tudo para tangenciar uma eleição duríssima que se avizinha em 2014.

Campos: se Lula voltar, ele desiste.

eduardo campos lula aliados

Depois de desembarcar do governo Dilma Rousseff, o governador Eduardo Campos (PSB-PE) afirmou ontem que, se o cenário eleitoral exigir, Lula "volta 20 vezes". O movimento pelo retorno do petista ao grid de candidatos nacionais tem sido desencorajado pelo PT e pelo Planalto para não enfraquecer politicamente a presidente. "O quadro [de 2014] não está muito claro. Lula disse em entrevista esta semana que está no jogo. Ele disse isso. Se o cenário exigir, ele volta 20 vezes", disse Campos à Folha.
 
Questionado se isso mudaria os planos do partido de, eventualmente, lançá-lo candidato, afirmou: "Depende. Se a gente já estiver voando, vamos seguir voando. Depois de março, vai ficando difícil". Internamente, Campos relata dificuldade de enfrentar o ex-presidente, de quem é amigo. Também não admite abertamente concorrer. Mas o PSB desembarcou do governo federal, despediu-se da ala do partido que resistia a um voo solo e, assim, liberou o caminho para 2014.
 
Nos próximos meses, mergulhará nas articulações locais para definir quem será seu candidato ao governo de Pernambuco. Seu projeto nacional passa pela vitória de um afilhado no Estado que governa desde 2006. Pela primeira vez, ele falou de forma mais clara dos limites de uma estreia nacional.
 
"Não pode ser um negócio feito de todo jeito [a qualquer custo]. Até aqui, estamos ganhando, estamos crescendo, discutindo o país", disse. E completou: "Temos capacidade e ideias para discutir o Brasil. Mas, se o caminho ficar espremido, com Marina, Aécio, Serra, Lula, daremos murro em ponta de faca? Não podemos, na largada, ficar no acostamento" (Folha de São Paulo)

Ministros do STF resistiram a pressões da mídia chapa branca suja e patrocinada pelo governo, ao contrário de Celso de Mello, que só teve apoio da esgotosfera.

Exemplo dos ataques ao STF é o Blog de Dilma Rousseff, que foi assunto na última semana em toda a mídia.
 
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello disseram que o posicionamento da imprensa e da sociedade no caso do mensalão não significa pressão sobre a Corte. Para eles, o debate é legítimo, especialmente em casos de destaque. Comentando as afirmações do colega Celso de Mello à Folha de S. Paulo, os ministros disseram ao site de VEJA nesta quinta-feira que o debate e a discordância de ideias são naturais.

“A discussão se uma dada opinião está correta ou não é legítima no ambiente jornalístico e também no ambiente jurídico – principalmente em torno de uma matéria que dividiu o tribunal com profundidade”, comentou Mendes. Marco Aurélio concordou: “Não há pressão. O que há é a manifestação da sociedade e o que é veiculado pela mídia. Logicamente, nós não vivemos encastelados”.

Celso de Mello foi o responsável pelo voto de desempate quando o Supremo analisou se aceitava a legitimidade dos embargos infringentes, mecanismo que pode levar à revisão da pena de onze réus no processo do mensalão – entre eles, José DirceuJosé Genoino, Marcos Valério e Delúbio Soares.O ministro optou por conceder o novo julgamento ao grupo. Em declarações publicadas pela Folha de S. Paulo nesta quinta, Celso de Mello se queixou do que chamou de “pressão” da imprensa no caso do mensalão.

Na visão de Marco Aurélio, não há razão para alarme: “O próprio ministro Celso reconhece que um integrante do Supremo tem de estar acessível ao que é estampado nos veículos de comunicação e ao que é pretendido pela sociedade. Mas o nosso compromisso maior é com o direito”, ressalta.

Gilmar Mendes também lembra que, apesar das queixas sobre a suposta pressão pela condenação imediata dos réus, os ataques mais fortes sobre a Corte vieram do outro lado: “Muitos dos ministros ficaram sob um ataque fortíssimo de blogs e de órgãos de mídia que são fortemente vinculados a determinados réus. E nem por isso ninguém tem reclamado”, afirmou o ministro. Para ele, a discussão de ideias é perfeitamente legítima. “A controvérsia se instalou inclusive no âmbito do próprio tribunal, de forma dura”, avalia. (VEJA)

Dilma está derrubando o Brasil.

Quatro anos após afirmar que o Brasil estava “decolando”, a revista britânica “The Economist” se pergunta, na reportagem de capa de sua edição de 28 de setembro para a Ásia e América Latina ( clique aqui para ler a reportagem, em inglês ), se o país “estragou tudo”. (Na edição para Estados Unidos e Europa, a capa da publicação fala sobre "a nova face do terrorismo").

Em novembro de 2009, uma reportagem de capa de 14 páginas afirmava que o Brasil estava em alta, tendo sido um dos últimos a entrar na crise financeira mundial de 2008 e um dos primeiros a sair."Sua economia está crescendo novamente a uma taxa anualizada de 5%. E o crescimento deve acelerar nos próximos anos, quando novas grandes reservas de petróleo em águas profundas começarem a produzir e enquanto os países asiáticos ainda têm fome pela comida e minerais do solo vasto e rico do Brasil", diz a "Economist" à época.

Já na publicação deste ano a revista aponta que o crescimento econômico está travado, e se pergunta se a presidente Dilma Rousseff conseguirá “religar os motores”.Segundo a “Economist”, desde a reportagem de 2009, o país “voltou à Terra”. Com o crescimento de 0,9% registrado no PIB de 2012 e os protestos iniciados em junho, “os maiores em uma geração”, “muitos agora perderam a fé na ideia de que seu país estava em direção à órbita e diagnosticaram mais um voo de galinha”, diz a revista.

A publicação, no entanto, afirma que há desculpas para a desaceleração. “Todas as economias emergentes perderam ritmo. Alguns dos motores por trás do crescimento anterior do Brasil – os ganhos com o fim da hiperinflação e a abertura comercial, a alta dos preços das commodities e os grandes aumentos no crédito e no consumo – já terminaram de render”.
 
O Brasil, no entanto, fez muito pouco nos anos de crescimento, diz a revista, apontando que o setor público são um peso muito grande para a iniciativa privada, e que o país tem a estrutura tributária mais onerosa do mundo.“Esses problemas têm se acumulado ao longo de gerações. Mas Dilma Rousseff tem sido relutante ou incapaz de enfrentá-los, e criou mais problemas interferindo mais que o pragmático Lula. Ela assustou investidores para longe de projetos de infraestrutura e minou a reputação brasileira de retidão macroeconômica ao pressionar o presidente do Banco Central a cortar as taxas de juros”, diz a reportagem. (O Globo)

O que Dilma e Padilha estão camuflando no Mais Médicos?

Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para quem a retificação resolve o caso - Beto Barata/AE - 8/11/2011
É grave a pressão que o governo federal está fazendo sobre os conselhos regionais de medicina. O que os CRMs estão pedindo? Apenas que o programa Mais Médicos informe quem serão os tutores dos estrangeiros contratados. Que os diplomas estejam traduzidos. E que as cópias estejam registradas em cartório. O que a Dilma e o Padilha estão escondendo? Será que Cuba não mandou os diplomas originais, para impedir que os seus escravos estejam titulados e possam fugir para outros países? Será que os tutores não existem, porque não foram contratados? O que o PT está escondendo do povo brasileiro, tentando culpar os conselhos regionais para jogar uma cortina de fumaça?

O nhem nhem nhem de Celso de Mello.

Como não poderia deixar de ser, a jornalista Monica Bergamo, porta-voz de José Dirceu antes de profissional de imprensa, é quem vocaliza, hoje, as queixas do ministro Celso de Mello contra quem? Contra a mídia. E sem dar um pio em defesa da classe, mais empenhada, como sempre, em defender os mensaleiros. Leia, abaixo, algumas frases do ministro Mello, que acha que o brasileiro pode ser roubado por uma quadrilha a quem ele deu uma segunda chance, mas não pode pressionar o júri que, na sua essência, perdoem-me os entendidos, é popular, é do povo.
 
"Há alguns que ainda insistem em dizer que não fui exposto a uma brutal pressão midiática. Basta ler, no entanto, os artigos e editoriais publicados em diversos meios de comunicação social (os mass media') para se concluir diversamente! É de registrar-se que essa pressão, além de inadequada e insólita, resultou absolutamente inútil".
 
"Nada impede que você critique ou expresse o seu pensamento. O que não tem sentido é pressionar o juiz."
 
"Eu honestamente, em 45 anos de atuação na área jurídica, como membro do Ministério Público e juiz do STF, nunca presenciei um comportamento tão ostensivo dos meios de comunicação sociais buscando, na verdade, pressionar e virtualmente subjugar a consciência de um juiz."
 
"Abordagens passionais descaracterizam a racionalidade inerente ao discurso jurídico. É fundamental que o juiz julgue de modo independente"

Sabem quanto vale um deputado federal hoje? 2 segundos e 34 centésimos.

Homem segurando controle remoto em frente a tela.
A Folha de São Paulo informa que 46 deputados negociam mudança de partido, neste momento, com o surgimento do PROS e do Solidariedade, sem falar na improvável, ilegal e golpista Rede da Sustentabilidade. Não mudam por ideologia, mas por tempo de TV e comando de máquina partidária nos estados. Como cada deputado vale 2 segundos e 34 centésimos, o que está em jogo, no total, é 1 minuto e 47 segundos por dia de propaganda partidária. E dezenas de milhões de reais em financiamento de campanha.

Marina Silva pressiona TSE, acusa os cartórios e faz último esforço midiático para registrar seu partido fora da lei.

marina silva marco feliciano
Após a aprovação na noite de anteontem de mais dois partidos políticos no Brasil, a ex-senadora Marina Silva intensificou suas conversas com ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que devem decidir sobre a oficialização da Rede Sustentabilidade na próxima semana. Marina já havia se reunido com Dias Toffoli na terça-feira. Ontem visitou Laurita Vaz, que é a relatora do processo da Rede no tribunal.
 
Hoje e amanhã, tem encontros marcados com Marco Aurélio Mello, João Otávio de Noronha e Luciana Lóssio. Nas audiências, a ex-senadora tem apresentado espécie de memorial da Rede, documento com cerca de 100 páginas que relata o processo de criação e de coleta de assinaturas da sigla. A lei diz que um partido político precisa reunir 492 mil fichas de apoio certificadas por cartórios eleitorais para ser oficializado. A Rede conseguiu 440 mil, mas tenta convencer o TSE a considerar válidos cerca de 95 mil fichas que foram rejeitadas sem justificativa pelos cartórios.
 
Para que Marina possa concorrer pela Rede ao Planalto em 2014, o registro precisa ser feito até 5 de outubro. Ontem, aliados da ex-senadora cobraram "isonomia" dos ministros do TSE em relação às duas siglas criadas --o PROS e o Solidariedade. Para o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA), da Executiva da Rede, o TSE ficará em "maus lençóis" caso rejeite o pedido de registro.
 
As duas siglas, no entanto, apresentaram as assinaturas exigidas. Na mesma sessão, 3 dos 7 ministros sinalizaram anteontem que não aceitarão certidões genéricas de apoio entregues pelos cartórios, o que prejudica Marina. Para Torquato Jardim, advogado da Rede, no entanto, a "questão central" --validação das 95 mil assinaturas-- "permanece em aberto".
 
Na reta final, a Rede recorreu também aos artistas Marcos Palmeira e Adriana Calcanhotto, que publicaram vídeos dizendo que a Justiça Eleitoral não pode negar o registro da sigla por falhas em sua própria estrutura. Amanhã está prevista a gravação com o ator Wagner Moura. Fernando Meirelles criticou no Twitter o alto índice de rejeição de fichas no ABC paulista. "Quero crer que não foi organizado. mas é uma pena, porque a gente sabe que os outros partidos aprovados são de negociação", afirmou. (Folha de São Paulo)

Ciro Gomes chama Eduardo Campos de canalha. Em 2010, ele queria ser presidente do Brasil, hoje é apenas um pelego do PT.

Ciro ao lado de Eduardo Campos - Foto de Hans von Manteuffel
Ao Blog, o ex-ministro Ciro Gomes fez duras críticas ao comportamento do governador Eduardo Campos (PE), presidente do PSB, no processo de saída do grupo do governador Cid Gomes (CE) do partido. Para Ciro, a atitude de Campos foi uma “canalhice”. “Por essa eu não esperava. Isso para mim é coisa de canalha. Essa forma de fazer, eu nunca esperei. Fiquei chocado. Se não queria que a gente ficasse no partido, por que não disse? Isso foi uma canalhice”, desabafou Ciro, que ressaltou que esta era uma posição pessoal e que não falava em nome de Cid.
 
Para o ex-ministro, sua maior surpresa e decepção foi o fato do PSB ter convidado para se filiar ao partido a ex-prefeita Luizianne Lins (PT), desafeto do grupo político do governador Cid Gomes.“Eles convidaram a nossa adversária para entrar no partido. Convidou a Luizianne. Isso é provocação”, enfatizou. Ciro conta ainda que nos últimos meses tentou conciliar a relação de Eduardo Campos com a presidente Dilma Rousseff. E que chegou a conversar pessoalmente com o presidente do PSB nessa tentativa de reaproximação. Lembrou ainda que fez críticas públicas à articulação política do governo Dilma.
 
“Me decepcionei muito. Vou seguir o Cid. O ambiente ficou deteriorado”,  avisou o ex-ministro, que atualmente é secretário de Saúde do Ceará. Em conversas reservadas, integrantes do grupo político do governador Cid Gomes trabalham com duas alternativas: seguir para o PDT ou para o PROS, partido recém-aprovado pelo TSE. Cerca de 200 políticos com mandato devem seguir Cid, inclusive quatro deputados federais, dez deputados estaduais, 38 prefeitos, além de vereadores. “Há medo de perseguição política”, revelou ao Blog um interlocutor do governador do Ceará. ( Do Blog do Camarotti)
 
CIRO GOMES NÃO VALE O QUE COME. VEJAM O QUE ELE DIZIA EM 2010:
 
- O PT acostumou a tratar os parceiros como bucha de canhão. Por exemplo, o PCdoB é feito de gato, rato e sapato. Hoje não tem direto a absolutamente nada - acrescentou ele, ressaltando que o mesmo não aconteceu com o PSB porque o presidente da legenda não permitiu.
 
- O PT trata seus aliados como força subalterna, como chiqueiro de ovelha - completou.  E ratificou, mais uma vez, a intenção de manter a postulação à presidência: - Minha candidatura apresenta um projeto de futuro e uma proposta ética. Só se meu partido decidir, vou para casa, afirmou, lembrando que sua candidatura é uma proposta ética, de "limpeza moral e desenho de futuro".

Dilma Bolada, porta-estandarte da escola petista de produzir mentiras na internet.

Acima, um exemplo de como o PT organiza o seu exército da lama na internet. O link postado após o comentário mentiroso do perfil chapa branca Dilma Bolada leva para uma sugestão (nem emenda é!) de Aécio Neves, presidente do PSDB, nas discussões da minirreforma eleitoral que o PT está obstruindo no Congresso. Vejam o que a Dilma escreve no twitter e o que está na notícia:
 
Se for aprovada a nova minirreforma eleitoral, quem postar conteúdo ofensivo ou agressões nas redes sociais responderá civil e criminalmente, e a Justiça eleitoral será acionada para determinar a retirada do comentário da internet. A sugestão foi dada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) a Romero Jucá (PMDB/RR), autor do projeto número 441/2012, aprovado pelo Senado Federal na noite de segunda-feira (6). De acordo com o presidente nacional do PSDB, a proposta visa combater também quem criar perfis falsos nas redes sociais e na internet com o intuito de difamar ou ofender candidatos, inclusive aqueles que o contratar para promover essas ações.
 
Todo o Brasil sabe que quem luta para impor censura na internet é o PT. Dilma fez discurso a favor da censura ontem, na ONU. Lula acaba de publicar um artigo pedindo a mesma coisa. Tudo mascarado com o nome de democratização dos meios de comunicação ou marco civil da internet. Enquanto isso, a Dilma Bolada, porta-estandarte da escola petista de produzir mentiras nas redes sociais, continua praticando a sua especialidade: mentir. Como acima está provado.
 
Assista, abaixo, ao vídeo que comprova o quanto o PT quer acabar com a livre manifestação de pensamento dos brasileiros.
 

Infiltrado pelo PT no Cade é o maior exemplo do aparelhamento do Estado.

Em 23 de maio de 2012, o Senado aprovou o nome do petista Vinícius Marques de Carvalho para presidir o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Na oportunidade, ele escondeu que foi assessor do deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) que, desde 2010, vinha apresentando denúncias contra o PSDB paulista, referentes ao Metrô de São Paulo. Se tivesse revelado esta importante experiência, que certamente o habilitou como nenhum outro para presidir o Cade, o seu nome não teria passado na sabatina do Senado. Um ano depois de assumir o Cade, o petista Vinícius escancarou que foi para lá com uma missão: detonar o PSDB com o olho nas eleições de 2014, dando ressonância às denúncias do deputado que foi seu chefe contra o Governo Alckmin. O PT foi longe demais. Estamos pagando um preço injusto mantendo este partido no poder. O que esta gente pode estar fazendo nos bancos públicos? E nos fundos de pensão? E nas estatais?

O PT mais do que aparelhou o estado. O PT está roubando o Brasil dos brasileiros. Perto do que estão fazendo hoje, o Mensalão é realmente uma piada de salão.

O câncer voltou.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, 25, que terá na campanha eleitoral do ano que vem o "papel que a Dilma quiser que seja". E frisou: "Estou voltando, com muita vontade, com muita disposição - para felicidade de alguns, para desgraça de outros. É o seguinte: eu estou no jogo", disse ele, no Instituto Lula. Depois de afirmar que tem adotado algum cuidado para conversar com os partidos políticos, já que esses contatos devem ter o crivo de Dilma e do próprio PT, Lula disse que uma coisa que sabe, e espera estar em boas condições de fazer em 2014, é pedir voto. "Eu me considero razoável de palanque, gosto, me sinto bem, agradeço a Deus todos os dias a relação de confiança que construí com o povo brasileiro. E tudo o que eu puder fazer para convencer as pessoas que confiam em mim a votar na Dilma, eu vou fazer", disse. (Do Estadão)

Não foi por falta de aviso.

Quando surgiram as primeiras denúncias contra um cartel nos metrôs de São Paulo, feitas pelo CADE, este blog publicou um post. Leia aqui. E fazia um alerta., conforme segue:
 
Informação do Blog: Vinícius Marques de Carvalho, presidente do Cade, é sobrinho de Gilberto Carvalho, ministro petista (acabou não se confirmando o parentesco). Ele é um fenômeno. Formou-se em Direito pela USP ao final de 2001 mas, desde janeiro do mesmo ano, já era assessor jurídico da Secretaria de Habitação do Município de São Paulo, na gestão Marta Suplicy. O secretário era o deputado Paulo Teixeira, um dos líderes do PT na Câmara dos Deputados. Mesmo sem ter registro da OAB, o presidente do Cade já exercia a profissão no PT. A carreira de Vinícius é meteórica. Entrou direto para o doutorado de Direito da USP, sem especialização e sem mestrado. Uma raridade. Mesmo que um doutorado exija dedicação exclusiva na maioria dos casos, veio trabalhar em Brasília, no Governo Federal. Onde?  Como Chefe de Gabinete da Secretaria Especial de Direitos Humanos. Quem era o chefe? O petista Paulo Vanucchi, o homem do Plano Nacional dos Direitos Humanos, um capa preta do Lula. Pode-se dizer que o presidente do Cade é um quadro do PT. E põe quadro nisso. É bom que os tucanos paulistas entendam o que está acontecendo. Serão moídos com esta lengalenga de discurso politicamente correto.
 
Hoje o Estadão publica matéria em que informa que o presidente do Cade omitiu, em seu currículo, ter sido funcionário do deputado do PT que lidera as denúncias contra o governo paulista.  Documento da Assembleia Legislativa paulista registra a passagem de Carvalho pela chefia de gabinete de Simão Pedro entre 19 de março de 2003 e 29 de janeiro de 2004. O vínculo não consta de nenhum currículo oficial apresentado por ele desde 2008, quando passou a ocupar cargos no conselho. A omissão ocorreu, inclusive, quando ele viabilizou sua indicação à presidência do Cade pelo Senado em 2012. "Foi provavelmente um lapso", disse ao Estado o presidente do Cade.
 
Não foi por falta de aviso. Bastava ter investigado as ligações acima que a verdade teria aparecido bem antes.

Dilma mantém no cargo petista indiciado pela PF.

O diretor indiciado pela PF já foi até candidato a cargo eletivo.
 
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) afastou ontem sete integrantes da cúpula do órgão no Paraná depois que a Polícia Federal deflagrou uma operação para conter desvios de um dos programas do Fome Zero. Por ora, contudo, a Conab manteve no cargo o diretor de Política Agrícola e Informação Sílvio Porto. Filiado ao PT desde 1995, ele prestou depoimento na PF e foi indiciado na terça por pelo menos três crimes: estelionato, peculato e formação de quadrilha.
 
De acordo com a Conab, a PF investiga irregularidades no Programa de Aquisição de Alimentos --que é parte do Fome Zero e faz compra direta e doação simultânea para a agricultura familiar. O órgão informou ainda que tem colaborado com a polícia desde 2011. O delegado responsável pela investigação, Maurício Todeschini, diz que há despachos do petista autorizando pagamentos para um dos 15 municípios investigados mesmo com suspeitas de que havia irregularidades.
 
A operação Agro-Fantasma foi deflagrada ontem pela PF e mobilizou cerca de 200 policiais que cumprem 92 mandados no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Dos 92 mandados, 11 eram de prisão --foram todos cumpridos. A PF ainda prendeu mais três pessoas por porte ilegal de armas. Também foram cumpridos 37 mandados de busca, 37 de condução coercitiva e sete de afastamento cautelar do cargo. Ainda não há estimativa do rombo que a quadrilha causou aos cofres públicos.
 
Depois de dois anos de investigação, a polícia identificou um grande esquema que desviou recursos de um dos programas do Fome Zero. De acordo com o delegado, foi constatada a simulação de produção e entrega de alimentos feitas pela Conab em diferentes cidades. "A Conab sabia das irregularidades e fazia relatórios falsos para continuar distribuindo dinheiro do programa", afirmou Todeschini. A operação indiciou até o momento 58 pessoas por 11 crimes, entre os quais apropriação indébita, falsidade ideológica e estelionato. (Folha de São Paulo)

Rombo nas contas externas bate recorde com Dilma e Mantega: U$ 58 bilhões até agosto.

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O deficit nas contas externas do país alcançou o patamar recorde de US$ 58 bilhões de janeiro a agosto. O número supera o resultado negativo acumulado em todo o ano passado, quando o saldo já havia sido recorde, de US$ 54,2 bilhões, informou ontem o Banco Central. Se o rombo cresce, o investimento estrangeiro direto (IED, os recursos direcionados ao setor produtivo) deve ser menor do que o esperado. A autoridade monetária reviu de US$ 65 bilhões para US$ 60 bilhões a estimativa de ingresso desse capital em 2013.
 
O resultado das transações correntes reflete as trocas do Brasil com outros países. Inclui importação e exportação de bens, gastos e receitas com serviços, como viagens, e remessas de lucros, ganhos e pagamentos de juros. O investimento estrangeiro direto é considerado a melhor forma de financiar o deficit, por ser um fluxo menos volátil e não implicar maior endividamento.
 
O problema é que o BC estima um deficit em transações correntes de US$ 75 bilhões no ano, bem acima da projeção para a entrada de investimento estrangeiro direto. Confirmada a projeção, será a primeira vez desde 2001 que esse tipo de aporte não é capaz de bancar o deficit. O mês de agosto mostrou o descompasso: enquanto o IED foi de US$ 3,8 bilhões, redução de 25% ante 2012, o deficit ficou em US$ 5,5 bilhões, mais que o dobro do verificado no mesmo mês de 2012.
 
Para a autoridade monetária, contudo, o quadro permanece confortável, já que cerca de 80% das transações correntes ainda serão financiadas pelos investimentos estrangeiros diretos. A parcela restante é coberta por investimentos no mercado financeiro e empréstimos. "Os fluxos de IED no mundo foram menores do que o no passado. Os países receberam menos. O Brasil permaneceu bem situado, em patamar elevado", afirmou Tulio Maciel, chefe do departamento econômico do BC.
 
BALANÇA COMERCIAL
 
O Banco Central voltou a apontar a balança comercial (a diferença entre importações e exportações de bens), como maior responsável pelo resultado das contas externas. Entre janeiro e agosto, o indicador apresentou deficit de US$ 3,8 bilhões, ante superavit de US$ 13,1 bilhões no mesmo período de 2012.
 
Diante disso, o BC refez as contas para a balança no fim do ano, reduzindo de US$ 7 bilhões para US$ 2 bilhões a expectativa de saldo positivo. Em março, o superavit esperado era de US$ 15 bilhões. A manutenção da projeção de deficit na conta-corrente em US$ 75 bilhões foi possível porque o BC também rebaixou a expectativa para a remessa de lucros e dividendos ao exterior, de US$ 30 bilhões para US$ 26 bilhões. (Folha de São Paulo)