Walter Feldman, um típico espécime da "nova política".

Na foto, com a Beata Marina, aparece Walter Feldman, um dos mais proeminentes espécimes da "nova política" pregada pela ex-petista, atual socialista e futura dona do partido Rede Sustentabilidade.  Feldman é um médico que virou político em 1983, pelo PMDB. Vereador em São Paulo. Lá ficou até 1988, quando migrou para o PSDB. Obteve dois mandatos de deputado estadual pelos tucanos. E outros dois mandatos de deputado federal também pelo mesmo partido. Nunca gostou de Brasília. Nos últimos anos foi secretário municipal nas gestões de Serra e Kassab. Em 2013, passou para a linha de frente na formação da Rede de Marina. E ingressou no PSB para poder concorrer. Está na "nova política" há 31 anos. É essa gente que está enganando o pobre e mal informado eleitor brasileiro.

Agora é pesquisa dia sim, dia não.

O instituto Datafolha registrou na sexta-feira (29) nova pesquisa eleitoral sobre a sucessão presidencial. A sondagem foi contratada pela Folha e pela TV Globo e a coleta de dados será realizada desta segunda-feira (1º) até a quarta-feira (3). Além das intenções de voto para a disputa presidencial, a pesquisa irá medir a aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O questionário completo da sondagem do instituto, registrada sob o protocolo BR-00517/2014, está disponível no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). 

O Datafolha também registrou pesquisas sobre o cenário eleitoral nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Ceará e no Distrito Federal. Os levantamentos irão medir as intenções de voto tanto para as eleições aos governos estaduais como para as disputas ao Senado Federal. A coleta dos dados será realizada nesta terça-feira (2) e na quarta-feira (3). No Ceará, ela será promovida entre a segunda-feira (1º) e a terça-feira (2).(Folha Poder)

Programa de Aécio mostra o que ele tem de melhor a oferecer ao país: ele mesmo.

Não há dúvida alguma que Aécio Neves é o melhor candidato à presidência que o Brasil já teve nos últimos 12 anos. Jovem, inteligente, articulado politicamente, bem sucedido nas suas gestões tanto no Parlamento quanto no Executivo. Um ótimo gestor de um estado metade Nordeste, metade Sudeste, muito diferente de São Paulo, por exemplo, o mais equilibrado e mais rico da nação. Minas, sem dúvida, é a melhor síntese do Brasil.

Nunca na história deste país um candidato havia morrido tragicamente quando a campanha estava começando. E que tivesse um vice mais conhecido e mais popular do que ele. Tivemos na história o caso de Tancredo Neves, casualmente o avô de Aécio, que morreu antes de tomar posse, cedendo lugar para José Sarney. O maranhense, como se sabe, fez um dos piores governos da República, levando a inflação para mais de 80% ao mês.

É o risco que corremos agora. Sem apoio político, sem experiência, cercada por meia dúzia de fanáticos ambientalistas, Marina Silva pode ser uma nova Sarney. Uma Sarney de xale. A ex-ministra petista, se eleita, vai receber um país com inflação em alta, em plena recessão técnica, com juros elevados e os fundamentos econômicos abalados pelas gestões do PT. Terá condições para governar e cumprir promessas pouco claras ou apelará para o populismo barato que caracteriza o seu discurso?

Ontem o programa de Aécio Neves fez este alerta, que deverá ser repetido à exaustão nos próximos 40 dias. Alguns dizem que o tucano deveria bater em Marina Silva. Seria a primeira vez, depois de Fernando Collor, que um candidato que bate, ataca, agride, sairia vencedor numa eleição presidencial. Uma coisa é um Collor batendo em Lula, um sindicalista que incitava greves e ameaçava o capitalismo, a propriedade privada e a democracia. Outra é bater na viúva Marina, frágil, doente, feia e com, discurso de pastora da Igreja Evangélica dos Últimos Dias do Mundo. E não esquecer que Collor bateu em Lula, mas seu grande mote foi defender os descamisados (hoje eleitorado do PT) e acabar com os marajás (muito mais identificados com o PSDB do que com o PSB).

Também é bom lembrar que para impedir a vitória de Lula, o PSDB de José Serra fez a famosa campanha com Regina Duarte, tentando impregnar o Brasil com o medo do PT. Os tucanos ali enterraram a eleição, com o famoso bordão petista de que a esperança venceria o medo. Da mesma forma, em debate, Geraldo Alckmin partiu para cima de Lula e, na próxima pesquisa, caiu cinco pontos nas pesquisas eleitorais.

É muito amador, muito infantil, muito pueril vir para as áreas de comentários de blogs, para os espaços de facebook e para as mensagens de twitter pregar que Aécio Neves deve sair batendo a torto e a direito para despertar a nação para os imensos riscos que o país corre. Perdão, mas não temos povo para isso. O povo brasileiro, inclusive as suas elites que hoje colocam Marina Silva no segundo turno, parece querer criar a sua própria tragédia, levando o país para a beira do abismo.

Neste contexto, Aécio Neves deve fazer a sua campanha com propostas e alertas, tentando chamar a nação à razão. Se conseguir, vai para o segundo turno e vence a eleição. Se não conseguir, vai para a oposição com crédito para, em 2018, voltar a olhar nos olhos dos brasileiros e pedir o seu voto, com a biografia intocada e o crédito de ter alertado o povo brasileiro sobre os riscos que estava correndo. O que Aécio tem de melhor é ele mesmo. Que mostre a cara, o coração, alma e a razão, pois somente este discurso olho no olho com o eleitor pode levá-lo à vitória, em meio a tantas tragédias.

Dois fatos da semana: Alckmin bota Marina no seu programa eleitoral e Skaf abandona palanque sem dar apoio a Dilma.

Líder absoluto nas pesquisas, que dão a sua reeleição em primeiro turno, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) surpreendeu o Brasil ao colocar Beto Albuquerque, o vice de Marina Silva, no seu programa eleitoral. O socialista, um quase desconhecido, apresentou-se ao eleitor paulista da seguinte forma., dando apoio ao governador: " eu sou Beto Albuquerque, vice-presidente de Marina Silva".  

Foi um choque para a militância tucana num  momento muito difícil da campanha. Quase uma bofetada na cara porque até aquele momento Alckmin não havia colocado Aécio Neves no seu programa eleitoral. Pesquisa Datafolha, que teve campo logo após a aparição de Marina no programa do governador tucano, mostrou uma expressiva queda do candidato presidencial do PSDB no maior colégio eleitoral do país.

Ontem, o segundo colocado nas pesquisas, Paulo Skaf (PMDB), finalmente subiu no palanque de Dilma Rousseff, levado de arrasto por Michel Temer, vice peemedebista. Skaf resiste o quanto pode a dar apoio formal ao PT. Pois teve um gesto de homem. Subiu ao palanque, mas não cumprimentou Dilma. No seu discurso não deu apoio algum e saiu do encontro antes do discurso da presidente. Parabéns ao candidato pela coerência e pelo caráter.

Contradições políticas e inexperiência de Marina orientam ataques do PT e PSDB.

Embora a presidente Dilma Rousseff tenha aumentado as críticas à candidata Marina Silva (PSB), a expectativa da campanha petista é que Aécio Neves (PSDB) parta para um confronto mais duro contra Marina para evitar a sangria de votos tucanos para a ex-senadora.

Dirigentes ouvidos neste sábado pelo GLOBO afirmaram que Dilma deve esperar os próximos passos de Aécio, agora em terceiro lugar nas pesquisas, para decidir o tom que adotará no debate marcado para amanhã, no SBT. Neste sábado, em São José do Rio Preto, Aécio já foi bastante crítico à candidata do PSB.

Em Jales, tanto Dilma como o vice-presidente Michel Temer sinalizaram que a ideia é desconstruir Marina politicamente, apontando fragilidades e contradições de seu programa de governo e de seu discurso sobre uma “nova política”. De todo modo, essas críticas poderão ser feitas pelo programa de TV e pela boca de aliados. Os dirigentes petistas temem que uma polarização mais dura com a ex-ministra possa gerar desgastes para a campanha de Dilma. Em entrevista coletiva, neste sábado, a presidente desconversou ao responder se enfrentaria Marina no debate de amanhã. — Pretendo discutir as minhas propostas. Se elas ensejarem cotejamento dos outros candidatos é uma consequência — disse Dilma.

Os petistas aguardam também a consolidação de Marina como principal adversária de Dilma, antes de aumentar a ofensiva. — Não muda a estratégia em si, mas é evidente que se consolidar a situação (de queda) do Aécio, o adversário para valer passa a ser Marina. O debate talvez seja um aperitivo do que será feito. Nós vamos trabalhar um processo de esclarecimento das contradições nas candidaturas dos adversários — disse um dos coordenadores da campanha petista, o prefeito e ex-ministro Luiz Marinho. 

Integrantes da equipe de Aécio Neves admitem que a queda de 20% para 15% nas intenções de voto na última pesquisa do Datafolha, na semana passada, abalou a campanha do tucano, mas tentam mostrar que não há um clima de desespero. A avaliação é de que ainda falta um mês para a eleição e muita coisa pode vir à tona. O candidato, mesmo em terceiro lugar, tem pedido “serenidade” aos aliados.

Assim como o PT, o PSDB compara Marina ao ex-presidente Fernando Collor, tentando dar um aspecto negativo à candidata que se apresenta como o novo. — Abala sim, mas não tem desespero. É uma onda semelhante à do Collor. Se ela for eleita, se essa onde vier, teremos feito a nossa parte. É uma onda emocional, irracional. Ainda tem tempo até a eleição, muita coisa ainda pode aparecer — disse um aliado de Aécio. 

Já na campanha de Marina, o resultado da pesquisa foi recebido com um misto de alegria e cautela. Para um dos coordenadores da campanha do PSB, Walter Feldman, o empate de Marina com Dilma revela fôlego. Mas, ao mesmo tempo, transforma a ex-ministra do Meio Ambiente em alvo preferencial de seus rivais. Para ele, não há tempo para comemorar, há muito mais trabalho a fazer.

— Agora nosso empenho tem que ser redobrado porque viramos o núcleo do alvo dos nossos adversários. A sociedade está em transição. Há setores que resistem, que têm temores. Nosso trabalho agora é muito maior. Estamos vendo o resultado do Datafolha com muita humildade e determinação — disse, citando uma música de Paulinho da Viola, que diz que durante o nevoeiro é preciso fazer como o velho marinheiro, que guia o barco devagar. — Temos que ter muita calma. Por aqui tem absolutamente zero de euforia. Ex-tucano, Feldman conta que a campanha tem recebido uma quantidade enorme de ligações e manifestações de pessoas dizendo que querem participar do projeto de Marina. 

Evidentemente preocupado com a arrancada de Marina, o comitê de Dilma pretende deixar de lado a polarização com Aécio. Vai tentar explorar supostas contradições de Marina, mas sem abandonar a estratégia propositiva. A avaliação no governo e no PT é que partir para o ataque tira votos e pode vitimizar Marina. — Nós temos projeto, ela é um sonho, uma idealização — disse o vice-presidente e coordenador de redes sociais do PT, Alberto Cantalice. ( O Globo )

Presidente do BB fazia pagamentos em dinheiro vivo, denuncia ex-motorista da Rose do Lula e de Gilberto Carvalho.

Aldemir Bendine fazia vultosos pagamento em dinheiro vivo, denuncia ex-motorista do PT.

O ex-motorista do Banco do Brasil Sebastião Ferreira da Silva, 69, disse em depoimento ao MPF (Ministério Público Federal) que fez vários pagamentos em dinheiro vivo a mando do presidente da instituição, Aldemir Bendine. 

Ferreirinha, como é conhecido, disse que em certa ocasião Bendine, após subir de mãos vazias num prédio dos Jardins (zona oeste de São Paulo), saiu com uma sacola repleta de maços de notas de R$ 100. Segundo ele, a sacola foi entregue depois ao empresário Marcos Fernandes Garms, amigo de Bendine. 

O depoimento do motorista, ao qual a Folha teve acesso, gerou a abertura de um procedimento de investigação contra Bendine, em junho, por suspeita de lavagem de dinheiro. É uma etapa preliminar do trabalho do MPF, quando os procuradores buscam provas para embasar um eventual processo.

Ferreirinha tem um histórico de anos de serviços prestados ao PT e ao Banco do Brasil. Em 2002, foi contratado para a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. No ano seguinte, passou a trabalhar para a Presidência da República em São Paulo, cujo escritório ocupa o terceiro andar de um prédio do BB na avenida Paulista. 

O motorista trabalhou para a Presidência até 2007, quando foi desligado do quadro após ter se desentendido com a então chefe do gabinete da Presidência, Rosemary Noronha --amiga pessoal de Lula demitida em 2012 por suspeita de tráfico de influência em agências do governo. Nesse período, Ferreirinha dirigiu sobretudo para Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete de Lula, hoje chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Dilma Rousseff (PT). 

O motorista Sebastião Ferreira da Silva, 69, o Ferreirinha, afirmou ao Ministério Público Federal que fez quatro pagamentos em dinheiro vivo a pedido do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. À Folha ele detalhou como atuou.
Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista.
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Folha - Como era seu trabalho no banco?
Sebastião Ferreira da Silva - O horário que ele pedia eu estava lá, à disposição. Se pedia às 5h, às 7h... A gente levava ele onde ele queria. Eu também fazia pagamentos a pedido dele. 

O sr. pode contar como esses pagamentos eram feitos?
Duas vezes fui a Taubaté (SP) com uma quantidade de dinheiro muito grande, que levava no carro. Teve um dia, no fim de semana, que esse dinheiro dormiu no porta-malas do carro na minha casa. 

Como ele dava o dinheiro?
Dentro de uma sacola comum, dessas de papel. Sacola de loja. E dizia: "Olha, aqui tem R$ 86 mil. Aqui dentro tem R$ 182,6 mil". Foram duas vezes que eu fui lá fazer esse pagamento. Era uma loja de uma moça que era da família dele. [Foi] Em 2009, mais ou menos. Não sei o nome dela. 

Como ele pedia para fazer esses pagamentos?
Ele me chamava na sala dele, na sede do banco da avenida Paulista. Sempre só eu e ele. E falava: "Você vai fazer esse pagamento para mim, em tal lugar, assim e assim. O recibo tá aqui, confere o dinheiro lá e pede para assinar e colocar data e hora". Quando eu voltava, devolvia o recibo assinado para ele. 

Houve alguma outra situação que tenha envolvido dinheiro?
De vez em quando, ele vinha num local aqui [uma rua no bairro dos Jardins, em São Paulo]. Dizem que lá é um escritório da [TV] Record [no local, há pelo menos uma empresa ligada ao grupo Record, a Abundante Corretora de Seguros]. Várias vezes eu fui lá com ele. E uma vez ele saiu com uma sacola de lá e foi para a casa do Marquinhos [o empresário Marcos Fernando Garms]. 

O que havia na sacola?
Ele foi jantar com o Marquinhos. Após o jantar, ele foi pegar essa sacola no carro. Quando ele pegou a sacola, umas das alças escapou da mão dele, e eu vi que era dinheiro que havia dentro da sacola. Era muito dinheiro. Maços de dinheiro, como os que saem do banco.(Folha de São Paulo)

Marina fatura R$ 1,6 milhão com palestras, mas não revela clientes nem cachê.

 Uma das clientes secretos de Marina Silva é a gigante do agronegócio, a Unilever. Leia aqui post do blog de setembro passado. Seria interessante perguntar para a empresa quanto ela pagou para a candidata. E se a empresa está entre as doadoras da sua campanha.

Sem cargo público, mas com um capital eleitoral de quase 20 milhões de votos depois de perder a última eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva abriu em março de 2011 uma empresa para proferir palestras e faturou R$ 1,6 milhão com a atividade, até maio deste ano. 

Marina sempre manteve em segredo os detalhes sobre a atividade que virou sua principal fonte de renda desde que deixou o Senado. Agora candidata à Presidência da República, ela aceitou revelar o valor de seus rendimentos após questionamento da Folha

Em pouco mais de três anos, Marina diz que assinou 65 contratos e fez 72 palestras remuneradas. Ela se recusa a identificar os nomes das empresas e das entidades que pagaram para ouvi-la, alegando que os contratos têm cláusulas de confidencialidade. No ano passado, a própria Marina pediu a entidades que a tinham contratado para não divulgar seu cachê, como a Folha informou em outubro.

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que também cobram por palestras desde que deixaram o cargo, mantêm igualmente em segredo valores e identidades de clientes. 

O faturamento bruto da empresa de Marina lhe rendeu, em média, R$ 41 mil mensais. O valor é mais que o dobro dos R$ 16,5 mil que ela recebia como senadora no fim de seu mandato, em 2010. Os rendimentos da empresa de Marina aumentaram ano a ano, saltando de R$ 427,5 mil em 2011 para R$ 584,1 mil no ano passado. 

Em 2014, por causa das eleições, Marina assinou só um contrato, de R$ 132,6 mil, para apresentações em quatro países da América do Sul. As últimas cinco cinco palestras foram gratuitas --antes do início oficial da campanha eleitoral, em julho--, segundo informou sua assessoria.

O valor do último contrato remunerado fechado pela empresa de Marina se aproxima do valor total dos bens que ela declarou à Justiça Eleitoral como candidata à Presidência da República. Ela estimou em R$ 135 mil o valor de seu patrimônio pessoal, que inclui uma casa e seis terrenos em Rio Branco, a empresa criada para contratar sus palestras e uma conta no Banco do Brasil. Em 2010, Marina estimou o valor de seus bens em R$ 149 mil. 

SALA FECHADA
 
Com capital de R$ 5.000 e sede em Brasília, a empresa M. O. M. da S. V. de Lima foi registrada em 2011 com as iniciais do nome completo da candidata: Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima. A empresa tem a ex-senadora como única proprietária e foi criada como de pequeno porte exclusivamente para ela proferir palestras e participar de seminários e conferências. Segundo a assessoria de Marina, a empresa tem somente um funcionário. 

Para que se enquadre como de pequeno porte, o negócio precisa ter faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões, de acordo com exigências da legislação específica. A empresa funciona numa sala de cerca de 40 m² alugada por R$ 1.507,30 mensais, ao lado do Instituto Marina Silva, que intermedeia palestras gratuitas e ocupa outras cinco salas no mesmo edifício. 

Na sexta-feira (28), a Folha visitou a sede da empresa, que estava fechada. Os funcionários do instituto abriram o escritório, que tem uma antessala e uma sala de reuniões, onde se encontra uma mesa oval com sete cadeiras. 

Criado para cuidar de projetos da área ambiental e atividades como a digitalização do acervo de Marina, o instituto é uma associação privada mantida com a renda da ex-senadora e com doações. Entre as principais doadoras está a herdeira do banco Itaú Neca Setúbal, que atualmente coordena o programa de governo da candidata.(Folha de São Paulo)

Mudanças no programa de Marina, em menos de 24 horas, provam que ela não tem programa ou não tem caráter.

Depois de mudar o posicionamento sobre energia nuclear, a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, alterou neste sábado (30) a redação do programa de governo em capítulo com propostas para a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros e transexuais). 

Foram eliminados trechos em que a presidenciável se comprometia, se eleita, com a aprovação da lei de identidade de gênero –que permite alteração de nome e sexo na documentação– e em articular no Congresso a aprovação de lei que criminaliza a homofobia. Também foi excluída parte que previa a distribuição de material didático "destinado a a conscientizar sobre a diversidade de orientação sexual e às novas formas de família". 

A introdução do capítulo também foi modificada. Inicialmente, dizia que vivemos em "uma sociedade sexista, heteronormativa e excludente em relação às diferenças" e que "os direitos humanos e a dignidade das pessoas são constantemente violados e guiados, sobretudo, pela cultura hegemônica de grupos majoritários (brancos, homens etc)". 

Também afirmava que "precisamos superar o fundamentalismo incrustado no Legislativo e nos diversos aparelhos estatais, que condenam o processo de reconhecimento dos direitos LGBT e interferem nele". 

Agora diz que "vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida" e que "a democracia só avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter atendidos seus interesses". 

Em nota divulgada pela campanha, o texto inicial é classificado como "falha processual na editoração" que não "não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo". 

A coordenação ainda afirma que o programa anterior é um "contratempo indesejável" com "alguns equívocos" e que o novo é o "correto". "Permanece irretocável o compromisso irrestrito com a defesa dos direitos civis dos grupos LGBT e com a promoção de ações que eduquem a população para o convívio respeitoso com a diferença e a capacidade de reconhecer os direitos civis de todos", diz o comunicado. Segundo a coligação, "as verdadeiras ideias defendidas" pelos partidos serão impressos em novos exemplares do programa a partir deste sábado.

A primeira versão do programa chegou a surpreender setores ligados à militância LGBT. Marina é evangélica, devota da Assembleia de Deus e disse, em 2010, ser pessoalmente "não favorável" ao casamento gay, embora dissesse que as pessoas "tinham o direito de defender essas bandeiras". 

ALTERAÇÕES
A primeira versão do material, divulgado nesta sexta (29), afirmava que o governo pessebista apoiaria propostas em defesa do casamento civil igualitário, com o objetivo de "aprovar projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil".  O trecho foi substituído por uma redação que diz que a presidenciável pretende "garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo". 

No primeiro texto apresentado, a campanha também disse que pretendia "articular no Legislativo a votação da PLC 122/06, que equipara a discriminação baseada na orientação sexual" às leis existentes para quem discrimina "em razão da cor, etnia, nacionalidade e religião". O tópico foi excluído. Antes, o programa dizia que um eventual governo daria "efetividade ao Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT". Agora afirma que irá "considerar as proposições" do plano para a "elaboração de políticas públicas específicas para populações LGBT". 

Foi eliminada parte que dizia que a candidata iria "manter e ampliar serviços existentes" em ofertas de tratamentos e serviços de saúde para demandas da população LGBT. Foi mantida a redação que diz que ela pretende "garantir e ampliar" essa oferta. (Folha)

Marina Chupim copia descaradamente o programa de governo de Aécio Neves.

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou neste sábado (30) que se frustrará aquele que acreditar no "caminho sobre as águas". Sem citar sua adversária Marina Silva (PSB), que é evangélica, o tucano disse em São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo) que "a política é um exercício da solidariedade". "Aquele que acha que de forma solitária, ou messiânica, que pode apresentar um caminho, caminhando sobre as águas, e levar a todos a um futuro melhor, se frustará se acreditar nisso", afirmou Aécio. 

Ele disse ainda que política é um exercício permanente do esforço coletivo, "onde várias pessoas de gerações diferentes, de formações diferentes, de regiões diferentes do país, se unem em torno de um projeto coletivo". As afirmações foram feitas durante discurso em um evento de campanha em Rio Preto que reuniu membros do PSDB, entre eles o governador Geraldo Alckmin, o candidato ao Senado José Serra e o candidato a vice de Aécio, Aloysio Nunes. 

Depois, em entrevista coletiva, Aécio, ao comentar o encolhimento da economia brasileira –o PIB do país caiu 0,6% no segundo trimestre na comparação com os três primeiros meses deste ano–, disse ter ficado claro que o país parou de crescer. "É aquilo que eu alertava há muito tempo. Hoje fica claro que o país parou de crescer. Ele cresce negativamente. A tradução disso é que os empregos estão indo embora. Não há geração de empregos para jovens, para quem busca espaço no mercado de trabalho."Sobre a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (29), que mostra recuo das intenções de voto do tucano, Aécio disse não se importar com os números. 

"Eu não estou vendo pesquisa, eu estou trabalhando. Obviamente houve uma mudança no quadro eleitoral a partir da morte de Eduardo Campos, mas estou confiante que temos a melhor proposta para o Brasil", afirmou. Aécio falou ainda que o programa de governo apresentado por Marina Silva é uma "homenagem" a ele. "O programa dela, na verdade, reforça nossas ideias do ponto de vista econômico. Me senti imensamente homenageado. Reproduz ponto de vistas de gestão, pegando exemplos de Minas Gerais, como a remuneração variável para os servidores públicos da educação", disse. 

Ele citou ainda o agronegócio, um setor que tem, historicamente, resistência ao nome de Marina.
"[O projeto do PSB] Valoriza o que nós defendemos desde sempre: o agronegócio como instrumento essencial de desenvolvimento econômico e social do Brasil. Portanto, o programa lançado pela candidata Marina na verdade é o maior apoio que eu recebi até agora. Porque ele resgata as nossas propostas", disse. "E, entre o original e coerente desde sempre, e as últimas posições da candidata Marina, acredito que os brasileiros ficarão com original, porque nós defendemos essas propostas a vida inteira." (Folha)

Começou a campanha eleitoral.

Pronto! Acabou! A partir de agora Marina Silva não tem mais um defunto para chamar de seu, não tem mais o sangue de um mártir para esfregar na cara, não tem mais Jornal Nacional e nem pesquisa eleitoral impregnada de piedade brasileira pela pobrezinha. Agora Marina terá que andar pelas próprias pernas e provar se tem força e consistência para subir a rampa do Planalto, em primeiro de janeiro de 2015.

O avião que caiu uma semana antes do que seria o início da campanha eleitoral permitiu que Marina surfasse sozinha durante 17 dias entre acidente, velório, enterro, missa de sétimo dia, oficialização da candidatura, Jornal Nacional e uma série de pesquisas feitas em ambiente da mais completa comoção. Nunca na história deste país uma pessoa viva teve tanta exposição na mídia. Ontem o ciclo foi fechado com uma pesquisa Datafolha que mostra que esta overdose midiática deu a ela 34% dos votos, onde antes havia apenas 8%.

A partir de hoje, Marina terá os seus dois minutos diários e as suas contradições. E passa a ser alvo de todas as campanhas, tendo muito pouco tempo para defender-se dos aloprados do PT e dos emplumados do PSDB. Alguns exemplos? Terá que responder por que, sendo Evangelista da Assembleia de Deus, que evangeliza somente o casamento entre homens e mulheres, aprova o casamento gay. Terá que responder ao agronegócio por que quer modificar o padrão de produtividade das propriedades rurais ao mesmo tempo em que proibirá agroquímicos e transgênicos, condenando metade do país à desapropriação. Marina terá que confrontar-se com a própria insensatez.

Este blog tem defendido em todas as redes sociais que há um grande equívoco em culpar campanhas ou candidatos pelo quadro atual das pesquisas. Ninguém poderia imaginar que ocorreria um desastre de tamanhas proporções.  Que o que colocaria as eleições no radar do povo fosse a cara chorosa de Marina Silva. Naquele momento havia pouquíssimo interesse da população pelo pleito. O eleitor foi tragicamente informado que deveria escolher candidato a presidente e votar no próximo dia 5 a partir das imagens impactantes de um jatinho despedaçado, de corpos dilacerados, do velório do pai de uma família feliz, com cinco filhos e uma esposa em volta de um caixão. Todos eles abraçados com Marina Silva e fazendo dela a herdeira da tragédia.

A pergunta que está no ar é se existe possibilidade de reverter este quadro em 35 dias de campanha. Se Aécio Neves poderá deslocar Marina Silva do segundo turno, já que os votos de Dilma Rousseff estão cristalizados nos tradicionais 30% da Bolsa Família, que é no que se resumiu o PT dos dias de hoje. Se Aécio Neves poderá buscar os 5% perdidos e outros 10% entre indecisos, arrependidos e despertados para o real período que Marina Silva representa como gestora de um país em recessão técnica.

Ontem, Aécio Neves declarou que acredita que o quadro pode mudar nas próximas semanas, quando a campanha deslanchar e o eleitor prestar atenção à disputa. Em mensagem postada em sua página no Facebook, ele diz que a pesquisa reflete um momento do já esperado crescimento de Marina Silva:— Nas próximas semanas, vai crescer a atenção e o interesse nas eleições, o que dará oportunidade à população de conhecer os verdadeiros significados de cada candidatura. Neste momento, nosso maior desafio é vencer o grande desconhecimento de nossa candidatura. Por termos o melhor projeto, estamos confiantes em nossa vitória — disse Aécio Neves.

Também pregou serenidade e disse nesta sexta-feira que a campanha dele tem que se "adaptar" neste momento às mudanças que ocorreram no cenário eleitoral com a morte de Eduardo Campos (PSB). O tucano cumpriu agenda de campanha em São Paulo. — Tenho enorme confiança de que no momento da decisão, prevalecendo a razão, vamos estar, não apenas no segundo turno, mas vamos vencer as eleições. Tem um quadro novo, a partir do falecimento do meu amigo governador Eduardo Campos. E agora temos que nos adaptar a essa nova realidade. Eu estou absolutamente sereno e convencido de que as melhores propostas pro Brasil mudar de verdade, quem as têm somos nós — afirmou. 

Portanto, não é hora de desespero. É hora de trabalho, muito trabalho, pois a campanha eleitoral acaba de começar. 

PGR abre investigação contra Marina por fraude no avião.

O procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, abriu nesta sexta (29) investigação para apurar irregularidades no uso do jato Cessna pelo ex-governador Eduardo Campos e pela atual candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva. A depender do tipo de irregularidade que possa ser encontrada, as contas da campanha do PSB podem ser rejeitadas pela Justiça. No limite, isso poderia levar até mesmo à cassação de um eventual diploma no caso de Marina Silva vencer a eleição. 

Desde o acidente do dia 13, quando o avião caiu em Santos (SP) e morreram Campos e outras seis pessoas, a propriedade da aeronave é alvo de investigações da polícia. O jato era usado pela campanha de Campos desde maio. Uma das hipóteses investigadas pela Polícia Federal é a de o avião ter sido comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do PSB. 

Empresas-fantasmas ou sem capacidade financeira foram usadas para pagar o jato. A lista de depósitos e pagadores foi entregue à PF pelos antigos donos do avião, Alexandre e Fabrício Andrade, do grupo A.F. Andrade, de Ribeirão Preto (SP). Em depoimento à PF, eles contaram que a aeronave foi comprada por três empresários de Pernambuco: João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Apolo Santana Vieira e Eduardo Ventola. Os pagamentos foram feitos por meio de 16 depósitos bancários, em nome de seis empresas ou pessoas diferentes, no total de R$ 1,71 milhão. 

O "Jornal Nacional" mostrou que, entre as empresas, estão a peixaria Geovane Pescados, a RM Construtora e a Câmara & Vasconcelos, cuja sede é uma sala vazia. Além do valor pago à A.F. Andrade, os empresários assumiram dívida de cerca de R$ 16 milhões com a fabricante do avião. (Folha de São Paulo)

Efeito Marina: PT vai soltar seus aloprados.

Preocupada com o novo cenário eleitoral, a presidente Dilma Rousseff pretende destacar, no programa eleitoral de TV, os compromissos com a política econômica e industrial em eventual segundo mandato do PT.  Desde que a candidata do PSB, Marina Silva, passou a ameaçar a liderança da presidente nas pesquisas de intenção de voto, o comitê da reeleição avalia a melhor forma de Dilma “dizer claramente para o mercado como vai melhorar a economia”, a exemplo do que propôs o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Dirigentes do PT chegaram a sugerir uma edição “repaginada” da Carta ao Povo Brasileiro, documento com o qual Lula acalmou investidores, na eleição de 2002, prometendo respeitar contratos e manter os pilares da estabilidade econômica. Dilma ainda resiste a essa alternativa, mas estuda a possibilidade de fazer um pronunciamento, na propaganda de TV, para sinalizar suas prioridades nessa área, na tentativa de desfazer o clima de desconfiança. 

Na semana passada, amigos e parlamentares do PT conversaram com Lula, no Instituto que leva o seu nome, em São Paulo, e manifestaram angústia com o atual quadro da disputa. Argumentaram que Dilma corria risco real de ser derrotada por Marina e pelo menos dois deles perguntaram diretamente se Lula aceitaria substituir a presidente na chapa, caso o cenário eleitoral ficasse dramático para o PT. 

Água subindo. Um dos interlocutores de Lula usou a seguinte ilustração para resumir o clima de preocupação na campanha de Dilma: “A água bateu no joelho.” O ex-presidente, porém, desautorizou a movimentação do “Volta Lula”, pediu aos petistas que ajudassem Dilma e cobrou mais mobilização nas ruas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que o candidato pode ser substituído até 15 de setembro. 

Dividido, o PT ainda procura um jeito de desconstruir a ex-petista Marina - ministra do Meio Ambiente no governo Lula, de 2003 a 2008 -, sem deixar de dar estocadas em Aécio Neves (PSDB).A economia é o calcanhar de Aquiles de Dilma nessa campanha e, para piorar, o IBGE anunciou na sexta-feira que o PIB do segundo trimestre encolheu 0,6% - índice que, em outras palavras, significa “recessão técnica”. A expressão é rejeitada pelo PT. 

“Marina e Aécio estão de braços dados em termos de conselheiros econômicos. Eles sim é que, no passado, seguiram a cartilha da recessão”, afirmou o ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. A candidata do PSB tem a seu lado André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real, e Aécio anunciou que, em caso de vitória, nomeará Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso, como ministro da Fazenda. 

“É a linha do neoliberalismo na veia”, alfinetou Berzoini. “Os dois candidatos falam em menos Estado e em redução de gastos, mas quem conhece finanças públicas sabe que isso significa corte de investimentos públicos, de despesas sociais, recessão e desemprego.” 

Joias da coroa. Agora, a ordem do comitê da reeleição para os ministros é reforçar a campanha nas capitais e nas cidades-polo batizadas de “jóias da coroa” para intensificar a disputa política. “Acabou a fase da ‘boa moça’. Chegou a hora de a onça beber água”, disse o deputado José Guimarães (CE), vice-presidente nacional do PT. “Os tucanos estão se deixando levar pela ascensão de Marina e fazendo corpo mole. Vamos partir para o enfrentamento.” (Estadão)

Efeito Marina: tucano paulista cobra mudanças na campanha de Aécio.

O ex-governador Alberto Goldman, coordenador da campanha do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta sexta-feira, 29, após a divulgação da pesquisa Datafolha que os tucanos terão de reavaliar a estratégia. “Éramos a mudança, hoje aparece uma competidora forte, então é hora de parar, analisar, mudar os programas do horário eleitoral para reforçar que somos a oposição e que somos os melhores para fazer as mudanças que o País precisa.”

Goldman disse quem em sua trajetória política de mais de 40 anos já viu muita eleição mudar totalmente em menos de 40 dias. “Mas também já vi quadros que não se alteraram.” Por isso ele avalia a necessidade da campanha tucana centrar esforços para tornar Aécio mais conhecido do eleitorado e para mostrar que sua candidatura é a que tem condições de fazer as mudanças que o Brasil precisa. 

“Precisamos conseguir mostrar à população que quer derrotar o PT que temos mais consistência. Marina entrou forte na disputa, empurrada pelo fluxo da mudança, mas sua candidatura não tem consistência e nem expectativas para o futuro”, argumentou. O coordenador lembra que a presidente Dilma Rousseff também perdeu pontos nas pesquisas com a entrada de Marina como cabeça de chapa do PSB, após o acidente aéreo que vitimou o ex-governador Eduardo Campos.

Toma, agronegócio!

 Trecho do programa de governo da candidata Marina Silva (PSB)
Já tinha alguns espertinhos da agronegócio achando que Marina Silva havia mudado. Leiam acima um parte do programa de ex-petista. Gostaram? Então recebem esta xiita ambientalista. Aqueçam  a cobra congelada debaixo do fogão de lenha.

Marina empata com Dilma no primeiro e vence fácil no segundo turno.

Pesquisa Datafolha (clique na imagem para ampliar) sobre a corrida presidencial, divulgada nesta sexta-feira (29), indica uma situação de empate entre a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e a ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB. Cada uma aparece com 34% das intenções de voto. A seguir, vem o senador Aécio Neves (PSDB), com 15%. Na pesquisa anterior do Datafolha, divulgada no último dia 18, Dilma tinha 36%, Marina, 21% e Aécio, 20%.

Na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a ex-senadora alcançou 50% contra 40% da presidente. Na pesquisa anterior, Marina tinha 47% e Dilma, 43%. No levantamento desta sexta, Pastor Everaldo (PSC) obteve 2%. Os outros sete candidatos somados têm 1%. Segundo o levantamento, os que disseram votar branco ou nulo são 7%, mesmo percentual dos que não sabem em quem votar. Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada (em que uma cartela com a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):

- Dilma Rousseff (PT): 34%
- Marina Silva (PSB): 34%
- Aécio Neves (PSDB): 15%
- Pastor Everaldo (PSC): 2%
- José Maria (PSTU): 0% *
- Eduardo Jorge (PV): 0% *
- Luciana Genro (PSOL): 0% *
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0% *
- Eymael (PSDC): 0% *
- Levy Fidelix (PRTB): 0% *
- Mauro Iasi (PCB): 0% *
- Brancos/nulos/nenhum: 8%
- Não sabe: 9%
(*) Os candidatos indicados com 0% são os que não atingiram 1% das intenções de voto; somados, os sete têm 1%.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". O Datafolha fez 2.874 entrevistas em 178 municípios nestas quinta (28) e sexta (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.

Segundo turno

Nas simulações de segundo turno, o Datafolha avaliou os seguintes cenários:

- Marina Silva: 50%
- Dilma Rousseff: 40%
- Brancos/nulos/nenhum: 7%
- Não sabe: 3%

- Dilma Roussef: 48%
- Aécio Neves: 40%
- Brancos/nulos/nenhum: 9%
- Não sabe: 4%

O Datafolha não realizou simulação de segundo turno entre Marina e Aécio.

Rejeição

A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse item da pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de um nome.
- Dilma Roussef: 35%
- Pastor Everaldo: 23%
- Aécio Neves: 22%
- Zé Maria: 18%
- Eymael: 17%
- Levy Fidelix: 17%
- Rui Costa Pimenta: 16%
- Luciana Genro: 15%
- Marina Silva: 15%
- Eduardo Jorge: 14%
- Mauro Iasi: 14%

Avaliação da presidente

A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 35% dos entrevistados – no levantamento anterior, eram 38%. O índice se refere aos entrevistados que classificaram o governo como "ótimo" ou "bom". Os que julgam o governo "ruim" ou "péssimo" eram eram 23% e agora são 26%, segundo o Datafolha. Para 39%, o governo é "regular" – 38% no levantamento anterior. 

- Ótimo/bom: 35%
- Regular: 39%
- Ruim/péssimo: 26%
- Não sabe: 1%

Marina Silva troca voto evangélico por voto gay.

Marina Silva no culto em que foi ordenada como Evangelista da Assembleia de Deus

Aqui o vídeo: assista a partir dos 4 minutos quando Marina aplaude a decisão da Assembleia de Deus ordenar mulheres como pastoras e evangelistas.


A candidata à Presidência Marina Silva (PSB) promete, em seu programa de governo, "superar o fundamentalismo incrustrado no Legislativo e nos diversos aparelhos estatais, que condenam o processo de reconhecimento dos direitos LGBT e interferem nele". É a candidata que trata, de forma mais enfática, dos temas que tangem o público. 

No texto de 242 páginas divulgado nesta sexta-feira, Marina diz que "vai apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação de projetos e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil". 

A candidata afirma ainda que vai acelerar no Legislativo a votação do projeto de lei 122/06, que equipara a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero àquelas já previstas em lei para quem discrimina em razão de cor, etnia, nacionalidade e religião. Ela se compromete ainda a agilizar a aprovação da Lei da Identidade de Gênero Brasileira, que regulamenta o direito ao reconhecimento da identidade de gênero das "pessoas trans". 

Marina pretende também agilizar a adoção de crianças por casais homoafetivos. A candidata também diz que vai incluir o combate ao bullying, à homofobia e ao preconceito no Plano Nacional de Educação, desenvolvendo material didático destinado a conscientizar sobre a diversidade de orientação sexual e às novas formas de família. 

Reeleito para a presidência da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), o pastor José Wellington Bezerra da Costa concedeu uma entrevista comentando a disputa com o pastor Samuel Câmara e as propostas para os próximos quatro anos à frente da entidade.
“Nós somos evangélicos e a Palavra de Deus não nos autoriza a prática do aborto, que é um crime; a Bíblia também não autoriza a união entre pessoas do mesmo sexo, porque o homem deve casar-se com uma mulher e o apóstolo Paulo ensina que a união deve ser monogâmica. Certa feita, eu li uma notícia de que um juiz no Estado do Amazonas autorizou um cidadão contrair núpcias com duas mulheres e a atual situação está declinando para o ridículo. Mas, eu quero deixar claro que não somos contra os homossexuais, mas contra a prática, que é considerada pecado. Nós amamos essas pessoas e o nosso desejo é conduzi-las a Cristo. Mas quanto à legalização do ‘casamento’ entre pessoas do mesmo sexo, nós somos totalmente contra, não podemos aceitar uma indecência como essa”, afirmou, marcando posição.

Marina Silva foi derrotada em 100% dos municípios do Acre. É um recorde histórico no Brasil. Quem conhece, não vota.

Marina Silva foi derrotada por José Serra em todos os municípios do Acre. Clique na imagem para ampliar. E venceu Dilma apenas na capital: Rio Branco. Como todos sabem, Marina Silva nasceu no Acre. Obteve os seus mandatos de deputada e senadora pelo Acre. Quanto mais conhecida, mais perdeu votos. Quem é da aldeia conhece os seus caboclos, diz o ditado. O Acre conhece Marina Silva. No Jornal Nacional, inquirida a respeito deste fenômeno jamais visto na história política do Brasil, de um candidato ser derrotado na cidade onde nasceu e em todas as outras do seu estado, Marina Silva mentiu que tinha enfrentado adversários poderosos. O único adversário poderoso que enfrentou foi o eleitor acriano.

Aécio sobre a recessão que chegou ao país: é o atestado de fracasso do governo Dilma.

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, usou nesta sexta-feira o anúncio de um quadro de recessão técnica na economia do país para endurecer as críticas ao governo da presidente Dilma Roussef. O presidenciável afirmou que o quadro de PIB negativo pela segunda vez consecutiva mostra que o governo terminou e que o legado a ser deixado será o do fracasso econômico.

Hoje é um dia muito triste para o Brasil. O Brasil acaba de entrar em recessão técnica. Pelo segundo trimestre consecutivo temos um PIB negativo. Na verdade, o governo do PT terminou e antes da hora. O legado será de crescimento e investimentos baixos, combinado com inflação e juros altos e perda crescente da confiança na nossa economia — disse o tucano, após vistoriar uma estação do monotrilho na capital paulista com o governador Geraldo Alckmin. 

O tucano disse que o quadro econômico é um “atestado do fracasso” da atual gestão, e se colocou como a melhor opção dentre os que pregam mudanças nesta eleição. — Mais do que nunca fica claro que esse modelo que está aí fracassou e que nós temos as melhores condições de apresentar ao Brasil, não apenas uma proposta de mudança, mas a mudança consistente e clara na direção do crescimento. 

Aécio também criticou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que nesta quinta-feira questionou a capacidade do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, anunciado pelo presidenciável como seu ministro da Fazenda, se eleito, para conduzir a economia. — Não vejo nele autoridade para questionar o que quer que seja. É triste (ver) ao final de um governo o ministro da Fazenda que entrega esse quadro extremamente perverso.

Aécio culpou a equipe econômica de Dilma pelo sentimento de mudança de maior parte da população. — Certamente um dos grandes responsáveis por esse sentimento de mudança no país são aqueles que conduziram a economia nos últimos anos. Aécio afirmou que espera ainda um cenário desfavorável a ele na pesquisa de intenção de voto a ser divulgada na noite desta sexta-feira. (O Globo)

Em 2006, já eleito no primeiro turno, Aécio Neves reúne 300 prefeitos de Minas no maior ato de campanha de Geraldo Alckmin. O mesmo Alckmin que, ontem, botou Marina Silva no seu programa de TV.

O dia é 11 de outubro de 2006. Assistam e ouçam o discurso de Aécio Neves (PSDB-MG) já reeleito governador de Minas Gerais. Dezenas de deputados, três centenas de prefeitos, milhares de pessoas. Um amplo apoio para Alckmin. Um Alckmin que, ontem, colocou o vice de Marina, pedindo voto para Marina, obviamente, sem ter colocado Aécio no seu programa eleitoral. Agora procurem algum programa de Aécio Neves, em qualquer das suas eleições, em que ele coloca outro candidato presidencial a faturar o seu imenso prestígio em Minas Gerais. O que a campanha de Geraldo Alckmin fez é imperdoável. Tanto é que tiraram o programa do ar.

Dilma e o PT colocam país em recessão.

A economia brasileira teve contração de 0,6% no segundo trimestre de 2014, em relação aos três primeiros meses do ano, na série com ajuste sazonal. A Indústria apresentou queda de 1,5% entre abril e junho enquanto os Serviços declinaram 0,5%. Em sentido contrário, a Agropecuário avançou 0,2%. 

O resultado ficou abaixo da média apurada pelo Valor Data junto a 20 consultorias e instituições financeiras, que apontava queda de 0,4% no Produto Interno Bruto (PIB) do período. No primeiro trimestre, a economia registrou retração de 0,2%, após revisão. Originalmente, foi reportado crescimento de 0,2% nos três meses até março. No trimestre final de 2013, houve expansão de 0,5%, em vez de 0,4%.

Com a revisão, o país enfrenta uma "recessão técnica", quando há dois trimestres consecutivos de queda da atividade econômica. Pela ótica do gasto, o resultado negativo do PIB foi puxado pelas quedas da formação bruta de capital fixo (-5,3%) e da despesa de consumo da administração pública (-0,7%), destacou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em nota.

A despesa de consumo das famílias aumentou 0,3% no segundo trimestre, em relação aos três meses antecedentes. As exportações cresceram 2,8%, enquanto as importações recuaram 2,1%. Na comparação com o segundo trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 0,90%. Nos 12 meses encerrados em junho, houve, contudo, crescimento, de 1,4%. (Valor Econômico)

Marina Silva promete o "apagão" do pré-sal. Vejamos como reagirá a Bolsa e o Rio, seu maior reduto eleitoral.

Caso seja eleita, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, planeja reduzir a importância da exploração do petróleo da camada do pré-sal na produção de combustíveis. Também pretende voltar a impulsionar o etanol no país e considera criar incentivos tributários para o setor.Para a energia elétrica, Marina prevê um sistema chamado “multimodal”, com a adoção de diferentes maneiras de obtenção de energia. Hidrelétricas em construção na Bacia Amazônica serão terminadas, mas novas obras passarão por análise criteriosa antes de serem aprovadas. O uso de termelétricas deverá ser reduzido gradativamente. Já as energias eólica e solar serão prioridade. 

Essas são algumas medidas do plano de governo de Marina, um calhamaço de 250 páginas, a ser lançado hoje em São Paulo. Os principais líderes do PSB e da Rede participarão do evento.

— Costumo dizer que o petróleo ainda é um mal necessário. Temos que sair da idade do petróleo. Não é porque falte petróleo. É porque encontraremos e já estamos encontrando outras fontes de suprimento de energia — afirmou ontem a candidata, em visita à Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética (Fenasucro), em Sertãozinho, no interior de São Paulo.

A presença dela entre produtores do etanol não foi coincidência. Ao desacelerar o pré-sal, Marina pretende revigorar o álcool. Para torná-lo competitivo, quer dar incentivos fiscais para o setor, além de mudar a política de controle artificial do preço da gasolina adotado por Dilma. São planos já expostos pelo economista da campanha, Eduardo Gianetti. ( O Globo )

Aécio toma café da manhã com operários.

Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto ao Planalto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) vem mantendo a estratégia de fazer críticas tanto à presidente Dilma Rousseff (PT) quanto à ex-senadora Marina Silva (PSB). Nesta quinta, ele fez, pela primeira vez, referência ao caso da sertaneja que recebeu prótese dentária da prefeitura de sua cidade na véspera de gravar participação na propaganda da petista. "O brasileiro quer sorrir, mas sorrir de verdade, sem precisar botar dente de última hora", disse em discurso a trabalhadores da construção civil, em São Paulo. O caso foi revelado pela Folha. A prótese foi colocada a pedido do Ministério do Desenvolvimento Social. 

Aécio aproveitou a ocasião para divulgar uma de suas promessas de campanha, de dar uma bolsa de um salário mínimo a jovens e adultos que retomarem os estudos. Se eleito, diz que iniciará o programa pelo Nordeste. "Isso não é dar um dente. Isso é dar dignidade", concluiu. No discurso, ele também alfinetou Marina, mas sem citá-la diretamente. Disse que não existe solução mágica e que os que prometem resolver os problemas sozinhos estão mentindo. "Quem diz que vai fazer tudo sozinho está enganando os outros. E quem acredita está se enganando", disse Aécio. "Política é time." 

Ele fez ainda reparos ao discurso contra a classe política. "Só não tem política onde não tem democracia, onde não tem liberdade. E na política não existe espaço vazio", emendou, numa pregação contra o voto nulo. O senador chegou ao canteiro às 6h30 da manhã. O governador Geraldo Alckmin e José Serra acompanharam Aécio --eles tomaram café no refeitório dos trabalhadores. 

Observação: Geraldo Alckmin não teve tempo de avisar que faria propaganda para Marina no seu programa eleitoral. Deve ter esquecido. 

Mantega diz que adversários de Dilma trarão desemprego e recessão. Considerando o nível de acerto do incompetente, significa que o Brasil terá pleno emprego e crescimento.

Mantega previa o PIB crescendo 4%, há um ano atrás. O pibinho de 2014 será 0,3% e o Brasil está entrando em recessão, tecnicamente.

Em sintonia com estratégia definida pelo Palácio do Planalto, o ministro Guido Mantega (Fazenda) saiu em defesa da política econômica do governo e disse que a oposição vai levar o Brasil de volta à recessão e ao desemprego. Mantega deu um tom político ao anúncio da proposta de Orçamento de 2015 feita nesta quinta-feira (28) ao atacar, sem citar nomes, o candidato tucano Aécio Neves e o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga (governo FHC, do PSDB). 

"Tem um candidato [sic] que era presidente do Banco Central e que não entregou a meta de inflação", disse Mantega, misturando Aécio Neves e Armínio Fraga, anunciado pelo tucano como seu ministro da Fazenda caso o PSDB vença a eleição. O atual ministro disse que "tem gente" afirmando que vai mudar o rumo atual da economia, o que é "motivo de grande preocupação."

Segundo ele, o governo petista cumpriu o chamado tripé econômico, mantendo a inflação dentro da meta, o câmbio flutuante e uma política de superávit primário. "Cumprimos sim o tripé, mais do que o governo que nos antecedeu", afirmou, rebatendo a oposição, para quem a presidente Dilma abandonou a política econômica dos governos FHC e Lula. "No passado não cumpriram o câmbio flutuante, ao contrário, engessaram [o câmbio] por quatro anos, resultando na crise de 99. Os personagens são os mesmos", afirmou, referindo-se à crise cambial ocorrida no início do segundo mandato do ex-presidente FHC. 

Mantega disse ainda que a oposição defende um combate à inflação "de forma radical", o que o preocupa. "Não poderemos voltar aos juros estratosféricos que tínhamos no passado, só o setor financeiro se beneficiava." "Se estão criticando, vão fazer o contrário em relação ao câmbio, subir juros. Até poderão ser bem-sucedidos, mas vão criar recessão, desemprego, e a população vai regredir, na renda, na condição de vida", concluiu. 

O sistema de metas de inflação foi criado no governo FHC pela equipe de Armínio Fraga. Entre 99 e 2002, a meta não foi cumprida nos dois últimos anos. Durante o período dos governos petistas (Lula e Dilma), a meta estourou apenas em 2003. Em 2004, só foi cumprida porque houve um ajuste na meta.
A oposição acusa a presidente Dilma de tolerar uma inflação mais alta durante seu governo. A média da inflação anual no período de Armínio Fraga foi de 8,78%. No período Lula, foi de 5,79% nos dois mandatos. Sob Dilma, a inflação média deve ficar acima de 6%. 

RECESSÃO
 
A fala do Mantega segue orientação do Planalto de não deixar sem respostas críticas da oposição e ocorre um dia antes de ser divulgado o resultado do crescimento da economia no segundo trimestre. Previsões do mercado apontam para um recuo do PIB (Produto Interno Bruto), com risco de recessão técnica --retração da economia por dois trimestres seguidos. 

As alfinetadas do ministro nos tucanos foram feitas num momento em que Aécio Neves caiu para o terceiro lugar nas pesquisas, após a entrada de Marina Silva (PSB) na disputa eleitoral. Segundo assessores, porém, as críticas valem para os dois adversários da petista. Marina também tem criticado a política econômica atual e tem entre seus colaboradores economistas ligados aos tucanos, como André Lara Rezende.(Folha de São Paulo)

Dilma esconde "democratização da mídia" no plano de governo.

A presidente Dilma Rousseff vetou a "democratização da mídia" como tema de seu programa de governo. Embora o PT insista em discutir o assunto, que poderá entrar no site "O Brasil da Mudança", lançado ontem pelo Instituto Lula, Dilma avalia que o debate pode ser mal interpretado na campanha.

Vinte e cinco grupos setoriais discutem agora novos temas, que devem ser ampliados na plataforma de Dilma em cadernos separados. Política industrial e comércio exterior, desburocratização, reforma urbana e desenvolvimento agrário fazem parte dessa lista, mas o controle da mídia não está lá. 

Atritos. Ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Franklin Martins foi o autor do projeto de regulação dos meios de comunicação, que acabou engavetado na gestão de Dilma. O projeto sofreu duras críticas. Muitos viram nele uma forma de o governo tentar cercear o trabalho da imprensa, aumentando seu poder para influir no conteúdo dos veículos.

Integrante da coordenação da campanha petista, Franklin já entrou várias vezes em atrito com a presidente e com o marqueteiro João Santana por defender uma campanha mais "politizada", com mais enfrentamentos aos adversários. Franklin é responsável pela área de imprensa do comitê e pelo site "Muda Mais", que dá suporte à campanha da reeleição. O site foi alvo de críticas, no mês passado, após publicação de texto com ataques ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, às vésperas da final da Copa do Mundo. 

Conselheiro do Instituto Lula, Franklin também vai controlar agora o site "O Brasil da Mudança", em que serão apresentados dados sobre os "avanços sociais e econômicos" dos últimos 12 anos do PT no Planalto. Santana assina a propaganda política de Dilma e tem divergências com o estilo de Franklin. Em conversas reservadas, dirigentes do PT dizem que "dois mundos" dividem o comando da campanha da presidente e só Lula pode apartar a disputa. (Estadão)

Alckmin mostra Marina antes de Aécio no programa eleitoral.

Vice da candidata deu depoimento na propaganda do nosso eclético governador tucano

A exibição de um depoimento do vice de Marina Silva (PSB) na propaganda eleitoral do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), desagradou a aliados do candidato dos tucanos ao Planalto, Aécio Neves. 

Nome do PSDB no maior colégio eleitoral do país, Alckmin levou ao ar uma peça em que o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) cita Marina e o ex-governador Eduardo Campos, morto há duas semanas. Ele diz que Campos via no paulista "o exemplo de homem público que todos desejamos".
Embora já tenha gravado para a propaganda de Alckmin, Aécio nunca apareceu no horário do governador. 

"Eu sou Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente de Marina Silva. O sonho de mudar o Brasil, defendido por Eduardo Campos, está mais vivo do que nunca", diz o deputado ao se apresentar. "Eduardo Campos via em Geraldo o exemplo de homem público que todos desejamos. Geraldo é sério", conclui. Quando Campos se aliou a Alckmin, Marina se opôs. Ela defendia candidatura própria e disse que não subiria no palanque do tucano. 

Aécio não foi avisado que o vice da pessebista estaria na propaganda. Ao ser questionado sobre o assunto nesta quinta-feira (28), em agenda ao lado de Alckmin, disse que não ter visto a peça. O governador, por sua vez, justificou: "Ele [Beto] pediu voto para mim, não para a Marina". Alckmin tem como vice o chefe do comitê financeiro da campanha pessebista, Márcio França (PSB).

"Fui convidado pelo PSB a participar e seria estranho se não o fizesse. Não posso me recusar a estar em uma campanha da qual o meu partido faz parte", disse Albuquerque. "Soube das críticas, mas Beto é PSB e o PSB está com Geraldo", afirmou França. 

No PSDB, os que criticaram a iniciativa avaliam que, embora Albuquerque seja pouco conhecido, a declaração tem peso político. O filme foi ao ar um dia após pesquisas mostrarem Marina à frente de Aécio, no segundo lugar da corrida presidencial.

Aliados de Alckmin dizem ser natural o partido que está na vice ajudar a campanha. Ponderam que, embora Aécio não tenha aparecido na propaganda do governador, ele tem tido espaço nas de deputado e senador. E ressaltam que o próprio presidenciável reconhece o empenho do paulista nas agendas. 

Mas o entrosamento precoce entre as candidaturas de Alckmin e Marina acendeu sinal amarelo quanto à possibilidade de que, com o desempenho mais forte da pessebista no Estado, Aécio perca apoio da máquina tucana.(Folha de São Paulo)

Marina "Papa-Defunto" transforma camiseta que filhos usaram no velório de Eduardo Campos em material de campanha.

Agora todo mundo pode ser um pouquinho filho de Eduardo Campos. Marina Silva, conforme o previsto, vai às raias da falta de caráter para usar a imagem do ex-presidenciável morto no desastre aéreo. A sua campanha lança como material de campanha eleitoral as camisetas que muitos acreditavam ser uma cândida e emocionante homenagem dos filhos ao pai morto. Não era. Era uma jogada de marketing urdida por Marina Silva. É a nova política usando o que a velha política sempre fez com esmero: a desinformação do eleitor.
Agora dá para entender o motivo de tantos sorrisos... 

Fraude na CPI da Petrobras: Graça Foster demite chefe de gabinete, mas não pede demissão.

Chefe de gabinete ajudando a "chefe" a fraudar a CPI da Petrobras 

O chefe do escritório da Petrobrás em Brasília, José Eduardo Barrocas, homem de confiança da presidente da petroleira, Graça Foster, deixou o cargo nesta quinta-feira, 28. O Estado apurou que Barrocas caiu por causa do seu envolvimento em uma suposta trama para fraudar a CPI da Petrobrás no Senado. 

Barrocas aparece em um vídeo, revelado pela revista Veja, no qual discute com dois colegas da empresa as perguntas que seriam feitas a atuais e ex-diretores da petroleira pelos membros da CPI. A ação seria acordada com o PT. Na gravação, Barrocas conta que enviara o "gabarito" com os questionamento à Graça Foster. Dessa forma, os depoentes teriam conhecimento prévio das perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores da CPI. 

 O Estado apurou que Barrocas, que é funcionário de carreira, foi transferido para um cargo de assistente de Graça Foster no Rio de Janeiro. Ele comandava o escritório da petroleira em Brasília desde 2012, quando Graça assumiu o comando da empresa. Antes disso, trabalhou com Graça na BR Distribuidora. 

O Estado revelou nesta quarta que a Polícia Federal já investiga a suposta fraude na CPI. Barrocas vai prestar depoimento em setembro. O cargo em Brasília está vago e é ocupado interinamente por Antonio Augusto Almeida Faria, chefe de gabinete de Graça no Rio.

Quatro anos depois, Marina Silva repete o mesmo bla bla bla no Jornal Nacional.

 
Compare a Marina Silva de 2010...

 
... com a Marina Silva versão 2014. 

Nas duas versões, Marina Silva se enrola ao tratar de corrupção. Em 2010, foi posta contra a parede por não ter tomado posição sobre o Mensalão do seu partido, o PT. Em 2014, não conseguiu responder sobre o avião utilizado por ela, pago com dinheiro criminoso de "laranjas". Quem tinha razão está falando no vídeo a seguir:

Pare de reclamar e comece a agir.

Com a presença do candidato à Presidência da República Aécio Neves e de seu vice, Aloysio Nunes, a Coligação Muda Brasil lançou, ontem, em São Paulo, o portal de internet “Vamos Agir” , que se destina à mobilização de voluntários em todo país. Na sua largada, o portal cadastrou 10.177 pessoas dispostas a colaborar.

“Esse conjunto de voluntários que se somam a nós me dão uma convicção muito grande de que estamos no caminho certo. Nós temos um projeto para o Brasil, que não foi improvisado e é muito diferente desse que aí está”, comemorou o candidato. “Na hora da decisão, na hora em que a razão prevalecer, o Brasil não vai querer a continuidade do que está aí, nem vai querer correr novos riscos, com novos improvisos.”

Aécio afirmou que manterá o ritmo intenso de atividades de rua que têm marcado a sua campanha, com comícios e caminhadas. “Eu quero rua. Eu quero olhar para as pessoas, e isso nos diferencia da candidatura oficial. Eu estou caminhando pelas ruas do Brasil inteiro dizendo: ‘Temos a melhor proposta e por isso tenho confiança de que vamos vencer’.” Segundo Aécio, há uma “dificuldade” de a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, levar a campanha petista para as ruas.

Voluntariado

O portal www.vamosagir.com.br começou a mobilizar voluntários há cerca de duas semanas. Nesse período, já promoveu uma série de atividades de rua, como a limpeza do Largo do Machado, no Rio de Janeiro, com “adesivaço” e distribuição de material de campanha, “bandeiraço” em Belo Horizonte e limpeza em ruas entre o Vale do Anhangabaú e a Praça da República, no centro de São Paulo.

Os voluntários fazem o cadastro no próprio portal e recebem instruções sobre como agir. Há atividades virtuais, como postagens e compartilhamentos de conteúdos em redes sociais, e chamadas de impacto, que são as ações de rua. Os cadastrados vão disseminar as ideias da campanha com base nos seguintes princípios: não violência, pluralismo, responsabilidade, ética, cultura colaborativa, alegria no trabalho. Um dos líderes do núcleo de voluntariado, Rodrigo Baggio destacou que a ação é uma nova “forma de fazer política”.

Dilma "assalta" plano de governo de Aécio para a segurança pública.

Ontem Dilma Rousseff, cujo partido está no poder há 12 anos, informou que vai "roubar" parte do programa de governo de Aécio Neves, cuja proposta é a criação de um super Ministério da Justiça e Segurança Pública. Vejam o que Aécio propõe:
  • execução integral do orçamento do Fundo Penitenciário e do Fundo Nacional de Segurança
  • reforma do Código Penal e do Código de Processo Penal
  • aumento do efetivo da Polícia Federal e parcerias com as Forças Armadas para fortalecer a vigilância das fronteiras
  • foco em projetos de desenvolvimento social nas áreas mais violentas das cidades para prevenir crimes
  • coordenação entre as polícias e desenvolvimento de trabalho de inteligência no combate ao crime
  • investimento num sistema de informações da população carcerária para avaliar quem poderia estar fora da prisão e, principalmente, quem deveria estar preso
Dilma declarou ontem, às vésperas da eleição, que vai unificar as polícias e integrá-las com as Forças Armadas:

“É a questão de unificar e padronizar. Unificar e padronizar é ter a capacidade de integrar informações, cadastros, procedimentos, padronizar equipamentos de comum acordo. Isso só dá certo de comum acordo”.

“Para resolver o problema da segurança pública tem de ter responsabilidade da União. Queremos é que se possa construir uma política nacional comum. Vamos mandar (o projeto) o mais rápido possível (para o Congresso)”,

Segundo a candidata fantasiada de presidente, para que a integração seja possível, vai encaminhar Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para o Congresso Nacional. Exatamente como prevê o programa de governo de Aécio Neves.