Faltam seis dias.


Desde 13 de agosto, quando caiu o avião de Eduardo Campos, quando ainda faltavam seis dias para o início da campanha eleitoral, a campanha de Aécio Neves foi furiosamente atacada. Faltando seis dias para as eleições, o tucano conseguiu reverter uma situação da qual não teve culpa, mas que se abateu de forma violentíssima sobre a sua campanha. Neste momento, Aécio está na fase final de uma batalha na qual foi declarado derrotado por diversas vezes, por jornalistas, analistas e por muitos comentaristas deste Blog. O Coronel jamais entregou os pontos. Ainda não estamos lá, mas nunca estivemos tão perto. Temos muito trabalho até o próximo domingo, porque tudo será decidido no dia, na hora, voto a voto. A vitória nunca foi tão possível.

Datafolha aponta que Aécio e Marina chegarão empatados na eleição.

Saiu a pesquisa Datafolha: Dilma 40%, Marina 25% e Aécio 20%. Margem de erro de 2%. Marina pode ter 23% e Aécio 22%. Aliás, é isso que os trackings tucanos apontam desde a semana que passou. Acabou a lenda de que Marina tem mais chances de vender Dilma no segundo turno. Dilma tem 49% x 41% de Marina. Dilma tem 50% x 41% de Aécio. Portanto, se olharmos máquina, trajetória, obra e discurso, é óbvio que Aécio Neves tem mais condições de tirar o PT do poder.

Escândalo! PT confessa que usa Correios para fraudar eleição em Minas e no Brasil.

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Numa reunião com dirigentes dos Correios em Minas Gerais, com a presença do presidente da empresa pública, Wagner Pinheiro, o deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG) afirmou que a presidente Dilma Rousseff só chegou a "40%" das intenções de votos em Minas Gerais porque "tem dedo forte dos petistas dos Correios". Um trecho gravado da reunião, realizada na última quinta-feira, foi obtido pelo Estado. 

"..Se hoje nós temos a capilaridade da campanha do [Fernando] Pimentel [candidato do PT ao governo de Minas] e da Dilma em toda Minas Gerais, isso é graças a essa equipe dos Correios." O deputado diz, ainda, que "a prestação de contas dos petistas dos Correios será com a vitória do Fernando Pimentel a governador e com a vitória da Dilma".

Todo discurso é acompanhado pelo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, que não se manifesta no trecho ao qual o Estado teve acesso. Pinheiro está sentado à mesa ao lado do deputado Durval Ângelo e não o interrompe. O parlamentar, que integra o Diretório Nacional do PT e é coordenador político da campanha de Pimentel, pede ao presidente dos Correios que informe à direção nacional do partido sobre "a grande contribuição que os Correios estão fazendo" nas campanhas.

O risco Dilma assombra o país.

O PSDB publicou nesta terça-feira, 30, um artigo no qual afirma que a possibilidade de o PT continuar mais quatro anos à frente do governo está "disseminando pânico na economia". "É uma das raras vezes em que o conhecido suscita mais desconfiança do que credibilidade. Quem cuida do dinheiro prefere não correr o ''risco Dilma''", afirma a análise do Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos e formação política dos tucanos.

Intitulado "O Risco Dilma assombra", o texto cita o fato de que o mercado financeiro reagiu ontem "bastante negativamente" aos resultados das pesquisas eleitorais dos últimos dias. Os preços das ações - principalmente das estatais - registraram forte queda e o dólar, uma forte alta.

"A leitura que o mercado faz do cenário eleitoral é exagerada. Nem é provável que se dê o pior dos mundos, ou seja, que Dilma Rousseff liquide a fatura em primeiro turno, nem se pode dizer que a oposição não conseguirá derrotar o petismo no segundo turno. Neste momento, o certo é que não é possível saber quem disputará a rodada de 26 de outubro", diz.

O artigo afirma que o dólar, por exemplo, teve alta de 11% em um mês e fechou ontem na maior cotação desde dezembro de 2008, auge da crise global. Ele diz ainda que o movimento pode ter como consequência a "aceleração da inflação" e levar problemas às contas externas, cujo rombo quase dobrou desde 2010.

O texto avalia que, com o pânico, o mercado também começa a ajustar as taxas de juros para cima. Também são citados como efeitos no dia da dia das pessoas o encarecimento do custo do crédito."A desconfiança geral deve-se ao fato de o Brasil ter hoje uma das piores combinações do mundo: inflação alta e crescimento baixo. Agora até o Banco Central já trabalha com projeções para o PIB deste ano perto de zero, enquanto o mundo como um todo deve crescer 2,5% e nossos vizinhos latino-americanos, 1,7%", critica.

O texto diz que o "risco Dilma" aparece no horizonte na mesma medida em que o governo da atual presidente se recusa a admitir problemas, "inventa bodes expiatórios para justificar seu fracasso e se furta a apontar que rumos poderia tomar caso os eleitores cometam a temeridade de manter o PT no comando do país por mais quatro anos".

O artigo afirma que estamos diante de uma situação insólita, do temor que o conhecido desperta, o inverso do que o País viveu em 2002, quando da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. "Mas, sabiamente, o PT optou por rezar pela cartilha herdada do PSDB e, enquanto assim procedeu, o Brasil foi bem. Anos depois, foi só o PT fazer o que acredita e defende para o caldo entornar", diz.

"O que pagamos hoje é o preço da desconfiança. Não apenas de investidores. Mas dos brasileiros em geral, que trabalham, produzem e consomem. Sabemos todos que a economia vive de expectativas e, com Dilma Rousseff mais quatro anos no Planalto, elas são as piores possíveis. Este risco não vale a pena corrermos", conclui o artigo. (Estadão)

Aécio vira no Paraná.

Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (30) mostra que, nas intenções de votos para a Presidência da República, a candidata Marina Silva (PSB) caiu 10 pontos percentuais e perdeu a liderança no Paraná. No último levantamento, Marina aparecia com 29% das intenções de voto, e hoje tem 19%. A quarta pesquisa Ibope, divulgada ontem, mostra que o candidato à reeleição Beto Richa (PSDB) se mantém estável na liderança pela corrida ao Palácio Iguaçu, com 47% das intenções de voto, e pode ser eleito no primeiro turno.

O candidato Aécio Neves (PSDB) subiu de 28% para 33%, entre os dois levantamentos, e hoje lidera as intenções de voto no estado com 33%, em situação de empate com Dilma Rousseff (PT). A candidata à reeleição tinha 29% e agora aparece com 32% das intenções de voto. A candidata Luciana Genro (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC) aparecem com 1% cada. Os outros seis candidatos não pontuaram. Eleitores que não sabem ou não responderam são 7%, enquanto 7% afirmaram votar branco ou nulo. 


Ataques funcionaram

As últimas semanas da disputa pela presidência foi baseada em ataques à candidata Marina Silva e, de acordo com o cientista político da Uninter, Doacir Quadros, as críticas feitas pelos dois principais adversários são a principal causa da queda de Marina no estado. O professor também acredita que as circunstâncias que levaram a candidata ao pleito fizeram com que ela conquistasse os votos dos indecisos. “Quando o eleitor começa a ouvir críticas à candidata diariamente pode acabar mudando o voto”, disse. Para Quadros, a liderança de Aécio Neves no estado não é novidade uma vez que o eleitorado paranaense historicamente tem preferência pelo candidato do PSDB.

Mesmo com a queda de Marina, o cientista político acredita que dificilmente a candidata não vá para o segundo turno. Para Quadros, há pouco tempo para que uma virada aconteça. “A não ser que exista algum fato novo, Marina deve estar no segundo turno”, afirmou.

Avaliação de Dilma

Na avaliação do governo de Dilma Rousseff, os paranaenses se mostraram divididos: 35% avaliaram a administração petista como “ótima” ou “boa”, 33% consideram regular e 31% acham “ruim” ou péssima”. Além disso, 51% dos eleitores do estado desaprovam a forma que Dilma Rousseff administra o país.

Primeira pesquisa da semana decisiva favorece Aécio.

A primeira pesquisa eleitoral da semana final do primeiro turno mostrou que a presidente Dilma Rousseff (PT) continua avançando, alicerçada na recuperação da imagem de seu governo. O percentual de votos da oposição está estável, com um processo de transferência de votos de Marina Silva (PSB) para Aécio Neves (PSDB).

De acordo com a pesquisa da empresa MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), um segundo turno entre Dilma e Marina ainda é o cenário mais provável: a presidente conta com 40,4%, ou 4,4 pontos percentuais a mais que na semana passada; e a candidata do PSB ficou com 25,2%, uma nova queda de 2,2 pontos percentuais. Mas caso a eleição de 5 de outubro surpreenda, a pesquisa indica que Aécio está mais perto de substituir Marina como o adversário da presidente, do que Dilma de liquidar a disputa já no primeiro turno.

Para vencer no próximo domingo, segundo a pesquisa, a presidente teria que subir sete pontos percentuais além dos 40,4% que obteve nesta sondagem, o que significaria dobrar a velocidade de sua ascensão nos últimos dias. A soma de seus adversários, que era de 47,5%, agora é 47,3%. Entre os nanicos, a candidatura mais expressiva é a de Luciana Genro (P-SOL), que obteve 1,2%.

Para ultrapassar Marina Silva, o tucano Aécio Neves precisaria ganhar apenas três pontos percentuais, desde que a candidata do PSB continue perdendo votos na mesma proporção. Isso já ocorreu na última semana: Marina recuou de 27,4% para 25,2% e Aécio subiu de 17,6% para 19,8%. A diferença entre ambos caiu de dez para cinco pontos.

No pesquisa, Aécio já lidera a corrida presidencial em um cruzamento, o dos eleitores com educação de nível superior. Neste segmento, que representa cerca de um sexto do eleitorado, Aécio está com 29,6%; Marina com 28,7% e Dilma com 24,5%. Luciana Genro obteve 3,6%.

Uma possível ida de Aécio para o segundo turno seria outra boa notícia para Dilma. O senador mineiro continua demonstrando dificuldade em reunir em torno de si o voto antipetista. Dos 47,3% que votam contra Dilma no primeiro turno, apenas 36,7% ficam com Aécio na segunda disputa. Já Marina, em queda livre, ainda consegue um pouco mais: 38,7%. Dilma ganha com doze pontos percentuais de diferença em relação a Aécio e com nove pontos percentuais de abertura para Marina, com quem estava empatada no segundo turno até semana passada.

Horas depois da publicação da pesquisa da MDA, a TV Record divulgou nova pesquisa do Instituto Vox Populi. De acordo com o levantamento, Dilma também está com 40% dos votos, ante 24% de Marina e 18% de Aécio Neves. Considerando a soma dos demais candidatos, Dilma estaria a apenas quatro pontos percentuais de uma vitória no primeiro turno. (Valor Econômico)

Nota de pesar.

O governador Geraldo Alckmin e José Serra não prestigiaram Aécio Neves (PSDB) no debate da Record. O vice da chapa, Aloysio Nunes foi embora antes de o programa começar. O trio, em pleno domingo à noite, depois das 22 horas, talvez tivesse algo mais importante a fazer. Ver os gols do Fantástico?

Síndrome de Estocolmo: quanto mais a imprensa cobre Lula, mais ele ataca a imprensa.

Em comício ao lado da presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula voltou a atacar nesta segunda-feira (29) a imprensa, que chamou de "sempre conservadora", e disse que o PT e o governo sofrem "perseguição". Durante o evento, que ocorreu na região do Campo Limpo, zona sul de São Paulo, Lula disse que "houve um tempo em que a gente tinha donos dos jornais [com quem] a gente podia conversar". 

"Hoje eles terceirizaram os jornais, então você não tem mais dono. Quando você tem que fazer uma reclamação o dono já não apita mais". Ele citou os jornais Folha e "O Estado de S. Paulo, a TV Globo e a revista "Veja". Para o ex-presidente, há "bronca" e perseguição" contra o PT. "Então, Dilma, eu estou dizendo isso porque quero que você compreenda porque existe hoje tanta bronca contra o PT e contra o governo, tanta perseguição". 

Logo após discurso de Lula, Dilma pediu votos e disse que a eleição será a hora de a "onça beber água", porque ficará claro o trabalho do governo federal em São Paulo. "[Há] muita coisa aqui em São Paulo que passa por ser feita pelo governo do Estado, pelo governador e não é verdade. Ela foi feita com dinheiro do governo federal, metrô, monotrilho e rodoanel e várias outras obras foram feitas com o nosso dinheiro". 

O evento em São Paulo faz parte da estratégia petista para tentar diminuir a rejeição da presidente no Estado. O comitê de Dilma priorizou no primeiro turno viagens da candidata à capital paulista, reduto do PSDB e onde Marina Silva (PSB) lidera as pesquisas de intenção de voto. Participaram do comício desta segunda o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, e os ministros Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário), Thomas Traumann (Comunicação Social) e Aloizio Mercadante (Casa Civil).(Folha de São Paulo)

Pais comete haraquiri apoiando Dilma.

O susto do mercado financeiro com o avanço da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, nas últimas pesquisas derrubou a Bolsa de Valores e fez o dólar subir nesta segunda (29). O mercado de ações caiu mais de 4% --a maior baixa num único dia em três anos. O dólar subiu mais de 10%. Do início do mês para cá, saltou de R$ 2,20 para R$ 2,44, a maior cotação desde dezembro de 2008, no auge da crise financeira global. O pessimismo foi detonado por uma reviravolta na avaliação de investidores sobre o cenário eleitoral. Até a última sexta-feira, muitos acreditavam que Marina Silva (PSB) tinha boas chances de vencer num segundo turno. 

Pesquisa Datafolha de sexta-feira, mostrando que a vantagem de Dilma havia aumentado, jogou de um balde de água fria no mercado e provocou uma onda de adaptação das apostas ao novo cenário. O mercado financeiro não gosta da gestão de Dilma na economia. Considera que sua política intervencionista provocou crescimento baixo com inflação elevada. "O país está com crescimento zero, inflação a 6% e a presidente diz que está tudo bem. Só podemos acreditar que não mudará nada num segundo mandato", diz o presidente de um banco estrangeiro no Brasil. 

Para investidores e analistas, a permanência de Dilma no cargo por mais quatro anos poderia significar a continuação deste cenário. Por isso, apostam, se ela for reeleita, as empresas e a moeda brasileira vão perder valor. Assim, a Bolsa cairia e o dólar subiria. Antecipando-se a esta expectativa, investidores já começaram a vender ações, prevendo que vão cair mais, e a aplicar em dólar. 

VIRADA
Consultorias especializadas em tentar quantificar as chances de vitória dos candidatos pendiam para Marina Silva até sexta. O pêndulo voltou para Dilma nesta semana. Isso alimenta até apostas de que a petista poderia vencer já no primeiro turno. Com o quadro eleitoral mais disputado, os investimentos sofrem forte oscilação. A Petrobras, usada pelo governo para segurar o preço da gasolina e para incentivar a indústria nacional, é um dos alvos preferenciais da especulação no mercado. 

Na sexta, quando investidores achavam que Marina ia subir no Datafolha, o papel da estatal subiu mais de 5%. Depois da pesquisa, caiu 11%. O mesmo aconteceu com os preços de outras ações, do dólar e dos juros. Diante da rejeição a Dilma, o mercado passou a especular que ela poderia fazer um aceno indicando quem seria o substituto de Guido Mantega na Fazenda. Seria uma tentativa de acalmar os investidores, e o nome aventado foi o do empresário Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar. 

Dono da indústria têxtil Coteminas e candidato ao Senado pelo PMDB de Minas Gerais, Josué foi sondado no começo do ano por emissários da presidente. Queriam que ele assumisse o Desenvolvimento, mas o plano completo era que mais tarde fosse transferido para a Fazenda. "É especulação. Não acredito que a presidente tomaria qualquer decisão relativa ao ministério antes de eleita. Dilma é mineira e os mineiros não passam o carro na frente dos bois", disse Josué à Folha.(FSP)

Aécio vai resgatar PF do aparelhamento do PT.

O candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, acusou o PT e a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, de usar as instituições públicas a seu favor. Ele reagiu à declaração da presidente em relação às investigações da Polícia Federal na Petrobras e disse que a ação é o retrato da "visão patrimonialista, atrasada e pouco democrática do governo do PT." 

Durante debate realizado na TV na noite deste domingo (28), a presidente disse que foi ela quem demitiu Paulo Roberto Costa –envolvido num esquema de desvio de dinheiro da estatal, alvo da Polícia Federal, que contou com a participação ainda de doleiros, políticos e fornecedores da empresa. 

"A Polícia Federal do meu governo apurou esses malfeitos e ilícitos", disse a presidente, no debate.O senador disse que o partido "acha que pode se apoderar das instituições como se elas estivessem a seu serviço." 

O tucano afirmou que a Polícia Federal não investiga porque a presidente quer, mas investiga porque essa é a sua função. "A Polícia Federal investiga porque é essa a responsabilidade constitucional dela. A PF está, infelizmente, sucateada, com o menor investimento dos últimos cinco anos", afirmou Aécio em Uberlândia (MG), onde cumpriu agenda de campanha nesta segunda-feira (29). 

"[A PF] É uma instituição do Estado, como é o Ministério Público. O governo do PT acha que o Estado lhe pertence. Por isso temos que rapidamente encerrar esse ciclo de governo, que tão mal vem fazendo ao Brasil."
No debate, Aécio disse que "falta indignação" a Dilma sobre erros na Petrobras. Ele disse também que se vencer as eleições vai "resgatar" a PF, "do ponto de vista da sua estrutura, da valorização dos seus agentes e dos delegados."

Depois de renegar Minas Gerais no debate, Dilma desiste de falar com os mineiros para guardar a voz para São Paulo.

Em dia de resultados negativos na área econômica, a presidente Dilma Rousseff cancelou coletiva prevista para sua passagem por Belo Horizonte. Ela fará uma "caminhada" em um conjunto de favelas da capital, o Aglomerado da Serra. Mas a assessoria informou que, por estar "afônica" e ter que preservar a voz para um comício à noite em São Paulo, ela não dará a coletiva, apenas fará um pronunciamento em cima do veículo. O Banco Central derrubou a previsão de crescimento para este ano de 1,6% para 0,7%.

A “caminhada” de Dilma será feita em caminhonete, com voltinha na praça e discurso à comunidade de cima do carro. Os quarteirões em volta foram isolados com grades. O evento com o candidato do PT ao governo, Fernando Pimentel, estava previsto para 11h30m.

Na quadra de esportes, por enquanto, apenas alguns militantes dançam com bandeira ao som do jingle "Dilma, coração valente" em ritmo que vai do xaxado ao funk. As redondezas estão cercadas por policiais militares fortemente armados com metralhadoras. Nas últimas semanas Pimentel também foi acometido por forte faringite que o tirou de dois debates nas emissoras locais. (O Globo)

Aécio apresenta programa de governo para mudar o Brasil.

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, prometeu anunciar hoje a versão completa de seu programa de governo. Está prevista também uma entrevista coletiva no comitê central do tucano, em São Paulo, para a apresentação do documento com as propostas do concorrente ao Palácio do Planalto.

Na sexta-feira, em ato de campanha em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, Aécio disse que “a construção do nosso programa de governo, que será divulgado na segunda-feira, deixará claro qual o caminho que nós percorremos para, a partir do resgate das agências reguladoras, do respeito aos contratos, permitirmos um aumento da taxa de investimentos no Brasil, fundamental à geração de empregos”. 

Em agosto, o candidato do PSDB chegou a dizer que apresentaria suas propostas no começo de setembro. A repercussão negativa em torno do documento de Marina Silva (PSB), que precisou retificar itens relacionados à política LGBT e retirar o uso de energia nuclear do programa, no entanto, fizeram Aécio mudar de ideia e postergar a divulgação do texto final.

Para evitar problemas semelhantes, a equipe comandada pelo ex-deputado Arnaldo Madeira fez um pente-fino do programa de governo antes de apresentá-lo a Aécio. O próprio candidato deu a palavra final sobre o documento antes de confirmar a data de apresentação. (EM)

Dilma sobe e Brasil despenca.

A bolsa paulista recuava fortemente nos primeiros negócios desta segunda-feira, depois que novas pesquisas mostraram a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, avançando ainda mais na corrida presidencial, ao mesmo tempo em que não se confirmaram boatos da sexta-feira de reportagens muito negativas aos petistas em revistas no fim de semana. 

Às 10h20, o Ibovespa recuava 5,37 por cento, a 54.142 pontos. As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras desabavam mais de 10 por cento. Se Dilma for reeleita, analistas e profissionais do mercado financeiro veem com ceticismo a possibilidade de mudanças na política econômica. A possibilidade maior que pesquisas eleitorais de agosto trouxeram de mudança no comando do Palácio do Planalto motivou forte alta da Bovespa naquele mês. 

Nesta sessão, o quadro externo desfavorável corroborava para as perdas no mercado acionário local, com declínio nas bolsas europeias e nos índices futuros norte-americanos e nas bolsas europeias, em meio a manifestações civis em Hong Kong.(Estadão)

Veja repete denúncia contra Vox Populi que este Blog fez há quatro anos.

Há quatro anos, em abril de 2010, nosso Blog fez a denúncia de que a Vox Populi, instituto ligado ao PT, financiado pelo governo federal, fazia as suas pesquisas nos mesmos municípios. Com certeza, com as mesmas pessoas. Talvez repetindo até mesmo os questionários. Um escândalo. Clique aqui para lembrar.

Leia abaixo o que o Radar Online, da Veja, acaba de publicar:

O Vox Populi, que ontem trouxe Dilma Rousseff treze pontos à frente de Marina no primeiro turno, fez suas últimas quatro pesquisas presidenciais nas mesmas 147 cidades. Duas pesquisas foram encomendadas pela Carta Capital e outras duas pela Record.
A exceção na lista de cidades pesquisadas pelo do Vox Populi aconteceu nas duas últimas pesquisas. Saiu do levantamento a cidade de Jaci, no interior de São Paulo, e entrou a cidade de Planalto, também no interior paulista.
O método utilizado pelo Vox Populi para escolher os municípios, o da Probabilidade Proporcional ao Tamanho (PPT), é o mesmo usado pelo Ibope que, no entanto, não repete a mesma lista de cidades em todas as pesquisas.
Já o Datafolha sorteia cidades e bairros pesquisados a cada nova pesquisa eleitoral. Trata-se de “cuidado para evitar ações de partidos nos locais de pesquisa, e para evitar que os mesmos moradores de um bairro sejam entrevistados diversas vezes, viciando a mostra”.
Este cuidado que o Datafolha revela, o Vox Populi despreza.

Por Lauro Jardim

Dilma renega sua terra natal e diz que Minas Gerais é o estado de Aécio Neves.

No debate da Record, Dilma renegou Minas Gerais, seu estado natal.

Ao responder uma questão sobre segurança pública, Dilma Rousseff cometeu um deslize que deve custar centenas de milhares de votos e a derrota no terceiro colégio eleitoral do país. Para tentar culpar Aécio Neves, que foi governador de Minas Gerais, repetiu várias vezes que Minas era o estado dele. " O seu estado", insistia e repetia Dilma. Esqueceu que também é nascida em Minas Gerais, apesar de sempre ter renegado as suas origens, preferindo ser vista como gaúcha. No debate da Record, apenas confirmou o que todo Brasil sabia e apenas parte dos mineiros ainda não acreditava: ela não gosta de Minas.

Marina Silva mostrou toda a sua fragilidade física e psicológica no debate da Record. Não tem estatura para comandar o país.


Do Blog do Josias de Souza:

O debate presidencial transmitido na noite passada pela Record foi uma espécie de luta de boxe na qual Marina Silva entrou com a cara. Dilma Rousseff esmurrou-a impiedosamente. Aécio Neves desferiu-lhe um par de jabs. Até a nanica Luciana Genro levou-a às cordas. No final, a parte da anatomia de Marina que mais apareceu no vídeo foi seu queixo de vidro.

Anabolizada pelo treinamento do marketing, Dilma foi para cima de Marina já na primeira pergunta. “A senhora mudou de partido quatro vezes, mudou de posição de um dia para outro em problemas de extrema importância, como a CLT, a homofobia e o pré-sal. Num debate da Bandeirantes, a senhora disse que tinha votado a favor da criação da CPMF porque achava que era o melhor que se podia ter para a saúde. Qual foi mesmo o seu voto como senadora?”

A indagação de Dilma ecoava uma propaganda que sua campanha veiculara na tevê ao longo do domingo, como quem prepara uma emboscada. Escorada no noticiário, a peça demonstrava que, diferentemente do que dissera, Marina votara contra a proposta de criação da CPMF em duas ocasiões. Como as votações ocorreram em dois turnos, ela dissera “não” ao chamado imposto sobre o cheque quatro vezes.

Sem poder negar o inegável, Marina ajustou a declaração que fizera antes. Em verdade, ela endossara a CPMF na votação da proposta que criou o Fundo de Combate à Pobreza, uma iniciativa do ex-senador pefelê Antonio Carlos Magalhães. “A composição do fundo seria: recursos da CPMF e dos impostos sobre cigarro”, disse Marina no debate. “Naquela oportunidade, [...] portanto, votei favoravelmente, sim. Eu e o senador Eduardo Suplicy, mesmo com a oposição séria de várias lideranças do PT, que à época diziam que eu estava favorecendo um senador de direita.”

Punhos em riste, Dilma foi à réplica: “Candidata Marina, eu não entendo como a senhora pode esquecer que votou quatro vezes contra a criação da CPMF. Nessas quatro vezes a senhora votou não. Isso consta dos anais do Senado. Atitudes como essas produzem insegurança. Governar o Brasil requer firmeza, coragem, posições claras e atitudes firmes. Não dá pra improvisar. Então, candidata, me estarrece que a senhora não lembre como votou quatro vezes contra a criação da CPMF.”

Abstendo-se de comentar os votos contrários, Marina, por assim dizer, dobrou os joelhos: “Eu me lembro exatamente quando votei a favor. Não tenho a lógica da oposição pela oposição nem da situação raivosa, que não é capaz de dialogar em nome dos interesses do Brasil. E nem da situação cega, que só vê qualidades mesmo quando os defeitos são evidentes. Tive uma prática coerente a vida toda. Defendi, sim, a CPMF para o fundo de combate à pobreza e é mais uma das conversas que o PT tem colocado para deturpar o processo.” Tempo esgotado, cortou um dos apresentadores.

Marina vem dizendo que prefere o debate ao embate. Após assistir à surra da noite passada, um de seus aliados disse que Marina talvez devesse considerar a hipótese de entrar na briga de uma vez por todas. Sob pena de morrer como uma transeunte inadvertida. Em política, quem se entrega ao dilema shakespeariano (to be ou not to be) raramente chega a ser.

Dilma foi aos estúdios da Record orientada para esfregar na cara de Marina as mistificações que, exploradas na propaganda eleitoral petista, puxaram-na para baixo nas pesquisas. “Não se pode usar dois pesos e duas medidas”, fustigou Dilma noutra passagem. “Qual é a posição da senhora a respeito dos créditos para os bancos públicos, o chamado crédito direcionado subsidiado? A senhora sabe a quanto monta esse crédito?”

Além de se converter num ser que se justifica a cada sílaba, Marina fez, de resposta em resposta, propaganda involuntária dos programas expostos na vitrine eleitoral de sua antagonista: “Eu não só vou manter o crédito dos bancos públicos para o Minha Casa, Minha Vida, para ajudar a nossa agricultura a se desenvolver, como vou fortalecer os bancos públicos. Isso é mais um boato que está sendo dito em relação à nossa aliança, de que nós vamos enfraquecer os bancos públicos.”

Dias atrás, Marina chorou ao comentar os ataques que o petismo lhe faz com o endosso de Lula. De tanto se queixar dos boatos criados na usina de marketing de João Santana, a rival de Dilma corre o risco de se autofragilizar. De resto, candidato que reclama de malandragens dos rivais pode acabar soando como comandante de navio que se queixa do mar. “O que vamos evitar é aquele subsídio que vai para empresários falidos, meia dúzia de escolhidos para ser campeões do mundo”, prosseguiu Marina. “…Esses, sim, não terão vez no meu governo. Não vamos permitir que recursos do BNDES sejam usados por meia dúzia.”

E Dilma: “Interessante, porque no seu programa consta justamente que a senhora vai reduzir o papel dos bancos públicos.” Ensaiada, a discípula de João Santana tirou sarro de Marina: “Sei que a senhora não sabe o montante dos créditos direcionados. É R$ 1,340 trilhão de reais. Isso significa, candidata, que toda a estrutura do Brasil, a produtiva e a social, está ligada a esse crédito.” “O que vamos evitar é aquele subsídio que vai para empresários falidos, meia dúzia de escolhidos para ser campeões do mundo”, prosseguiu Marina. “…Esses, sim, não terão vez no meu governo. Não vamos permitir que recursos do BNDES sejam usados por meia dúzia.”“Eu vou manter, sim, o crédito direcionado…”, repisou Marina. “Isso está muito claro no meu programa. É mais um dos boatos que estão sendo espalhados.” 

Um repórter perguntou quem decidiria sobre a manutenção de programas sociais como o Bolsa Família num hipotético governo Marina, ela ou seus assessores bem-nascidos? “Quem vai decidir a manutenção dos programas sociais do meu governo é a sociedade brasileria”, respondeu Marina. 

Instado a comentar, Aécio Neves acionou os punhos: “No meu governo, serei eu que irei decidir. E eu manterei os programas sociais, blá, blá, blá…” Aécio continuou jabeando: “…Vejo com certa estranheza a candidata Marina se queixar muito, hoje, das ofensas, das calúnias e dos boatos que os candidatos de oposição sofrem, de que vão acabar com esses programas sociais. Os boatos realmente existem, candidata, mas sempre existiram. Edistiram contra nós quando a senhora estava no PT. E não me lembro, infelizmente, de nenhuma palavra da senhora contra esse tipo de política que o PT continua praticando.”

A alturas tantas, Marina dirigiu a Aécio uma questão sobre a matriz energética do país. Concordaram no essencial: é preciso diversificar o modelo, adicionando a energia eólica, a solar e a da biomassa. Mas Marina criticou a “falta de planejamento” que vigorou nos governos do PT e também no do tucano Fernando Henrique Cardoso.

Aécio viu-se compelido a defender o correligionário. Fez isso atacando: “A senhora cita governo Fernando Henrique, que tinha um grande desafio: o desafio de domar a inflação, de tirar o perverso imposto inflacionário das costas do trabalhador brasileiro. Lutamos muito por isso, contra o PT. Isso aconteceu, lamentavelmente, num tempo em que a senhora participava do PT.”

O marqueteiro Duda Mendonça costuma dizer que o eleitor prefere ouvir propostas a testemunhar ataques. Por essa teoria, a pancadaria pode se voltar contra o agressor. Responsável pelos efeitos especiais do comitê de Dilma, João Santana, que já trabalhou com Duda, subverte essa lógica. Até aqui, foi na base da pancada que ele puxou Marina para baixo e melhorou os índices de sua candidata nas pesquisas.

Além do auxílio luxuoso de Aécio, que tenta tomar o lugar de Marina no segundo turno, João Santana contou com o reforço de Luciana Genro. “Tu tens dito que defendes uma nova política”, disse a candidata do PSOL para Marina. “, antes , Marina. “Mas teus economistas são ligados ao PSDB… e tua campanha é financiada por bancos e empreiteiras. Como é que tu vais fazer uma nova política com esses aliados.”

Marina levou um minuto e meio para dizer que Luciana não entendia nada de nova política, que “está sendo feita pela sociedade brasileira”. E sua interlocutora: “A nova política da Marina é assim: ela recebe a pressão do agronegócio, cede e diz que nunca foi contra os transgênicos. À pressao dos banqueiros, ela cede dizendo que vai dar autonomia pro Banco Central. À pressão dos reacionários do Congresso, [...] ela cede e joga na lata do lixo o seu programa de defesa dos direitos LGBT. Essa é a nova politica da Marina. Mais velha do que a história.”

Nas cordas, Marina fez para a nanica Luciana a mesma pose de vítima que faz para a peso-pesado Dilma: “A nova política que eu pratico é exatamente para evitar esse tipo de atitude, que espalha boatos, que espalha calúnias, sem nenhum compromisso com a verdade. Isso é velha política.”

Aécio vence o debate e cola em Dilma a culpa pela corrupção na Petrobras.


Debate entre os candidatos à Presidência da República na TV Record em São Paulo
Foto: Fernando Donasci / O Globo
O senador tucano Aécio Neves disse, no debate da TV Record neste domingo (28), que falta à presidente Dilma Rousseff (PT) manifestar indignação diante das denúncias de corrupção na Petrobras. "É vergonhoso, eu expresso aqui a indignação de milhões de brasileiros. As denúncias não cessam", atacou o candidato do PSDB. "Não há um sentimento de indignação, não vejo em momento algum a senhora dizendo 'não é possível que fizeram isso nas minhas barbas sem eu saber o que estava acontecendo'. Não, candidata, essa indignação está faltando", completou.

Suspeitas sobre superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, e na construção de Abreu e Lima, em Pernambuco, motivaram a criação de CPI no Congresso sobre a estatal. Dilma presidiu o conselho de administração da empresa no governo Lula. Além disso, operação deflagrada em março pela Polícia Federal descobriu um esquema de desvio de dinheiro na estatal que envolveu o ex-diretor Paulo Roberto Costa, doleiros, políticos e fornecedores da empresa. 

"Candidato, eu combato a corrupção para fortalecer a Petrobras. Tem gente que combate para usar as denúncias de corrupção para enfraquecer a Petrobras", rebateu a presidente.

Segundo tucanos, Aécio procurou centrar os ataques a Dilma durante o debate como estratégia para manter a seu lado eleitores antipetistas que o trocaram por Marina Silva (PSB) nas últimas semanas.A Petrobras foi trazida ao debate pela própria Dilma, que relembrou discurso proferido na Câmara por Aécio em 1997 no qual ele declarou que "pode ser que chegue o momento de discutirmos a privatização da Petrobras". Ela então perguntou que privatizações estariam "no radar" do tucano, caso eleito. 

"Nós não vamos privatizá-la [a Petrobras], inclusive, um projeto de lei que proíbe a sua privatização é de autoria do PSDB, mas eu vou reestatizá-la, vou tirá-las das mãos desse grupo político que tomou conta dessa empresa e está fazendo aquilo que nenhum brasileiro poderia imaginar, negócios há 12 anos", respondeu o tucano, aproveitando então para falar de denúncias de corrupção envolvendo a estatal. 

Nas eleições de 2006, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito, o PT tentou colar no então candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, a pecha de privatista. O tucano passou boa parte da campanha tentando garantir que, se eleito, não privatizaria a Petrobras nem bancos públicos como o Banco do Brasil.

As denúncias sobre a Petrobras motivaram pedido de resposta de Dilma durante o debate. A petista aproveitou o tempo concedido para dizer que foi ela quem demitiu o ex-diretor Paulo Roberto Costa, preso por sua ligação com um bilionário esquema de lavagem de dinheiro. Em acordo de delação premiada protegido por segredo de Justiça, ele acusou políticos e empresários de participação em esquemas de desvios envolvendo a Petrobras. "Quero deixar claro que quem demitiu o Paulo Roberto fui eu e que a Polícia Federal, no meu governo, apurou esses malfeitos e ilícitos", disse a presidente. Aécio rebateu com ironia, afirmando que a Polícia Federal é um órgão de estado e quem investiga quem quiser e não quem a presidente manda. ( Informações Folha de São Paulo)

Do Blog do Noblat

Cito de memória:

- Não é possível que a senhora não tenha ainda pedido desculpas pela corrupção na Petrobras – provocou Aécio Neves (PSDB), a certa altura do debate entre os candidatos a presidente da República promovido, ontem à noite, pela Rede Record de Televisão.

Dilma (PT) olhou para Aécio de cara feia. Antes que ela respondesse, Aécio voltou a provocar:
- Não há um sentimento de indignação, não vejo em momento algum a senhora dizendo 'não é possível que fizeram isso nas minhas barbas sem eu saber o que estava acontecendo'. Não, candidata, essa indignação está faltando.

Aí Dilma não se conteve:
- Fui eu que autorizei a Polícia Federal a prender Paulo Roberto Costa [ex-diretor de Abastecimento da Petrobras] e os doleiros [um deles Alberto Youssef.

- Não é a senhora que manda a Polícia Federal prender. A Constituição garante a autonomia da Polícia Federal – devolveu Aécio. Foi o melhor momento do debate. E o pior momento de Dilma, que mentiu. A Polícia Federal atuou sem o seu conhecimento
 
Teve outro momento também muito ruim para Dilma. Novamente foi quando Aécio a criticou – dessa vez por ter ido à sede da ONU em Nova Iorque fazer a apologia do seu governo. - A senhora sugeriu lá que se negociasse com cortadores de gargantas [terroristas do Estado Islâmico que degolam prisioneiros e estrupam mulheres].
 
Dilma pareceu surpresa com o comentário. As regras do debate permitiram que os candidatos trocassem disparos e exibissem seus pontos fortes e fracos.
 
Recomenda-se a Dilma e a seus correligionários que façam tudo para que a eleição termine no próximo domingo. Porque se não terminar ela correrá o risco de a passar por novos apertos. Os candidatos que se enfrentarem num eventual segundo turno debaterão entre si pelo menos meia dúzia de vezes. Debate não é a praia de Dilma. Não é mesmo.

Dilma conversou muito e fez pouco: não cumpriu 4 de cada 10 promessas de 2010. A cada 3 promessas, só terminou uma.

 
Se o Brasil fosse um colégio; a presidente Dilma Rousseff, uma estudante; e as promessas feitas por ela em 2010, o currículo escolar; essa aluna teria passado de ano raspando. Seu desempenho final teria ficado um pouco acima da média. Em quase quatro anos de mandato, Dilma cumpriu integralmente 22 de 69 promessas feitas por escrito em 2010.

Seus melhores desempenhos foram nos temas trabalhistas, em que só tira nota "A", e na área da saúde. É onde estão os resultados mais vistosos de seu "boletim". Além disso, Dilma fez mais da metade do prometido em 17 compromissos assumidos, resultados que também podem ser considerados positivos.

Mas a mesma "aluna" teve desempenho insatisfatório em 16 promessas. E, pior ainda, abandonou 14 juramentos. As "notas mais baixas" foram em meio ambiente e segurança . Esses dados são o resumo de avaliações feitas pela Folha a partir de promessas extraídas do documento "Os 13 compromissos programáticos de Dilma Rousseff para debate na sociedade brasileira", caderno de 21 páginas que simbolizava seu programa de governo em 2010.O material foi apresentado por Dilma em outubro daquele ano, a apenas seis dias do segundo turno que a consagrou presidente. Depois, uma versão reduzida foi colocada no site da Presidência sob o título "Diretrizes de governo".

"Os 13 compromissos" é um conjunto genérico desde o título, que mistura pelo menos 69 promessas e intenções (avaliadas pela reportagem) com obrigações constitucionais de qualquer presidente, como as juras de "preservar a autonomia dos poderes" ou "garantir a liberdade de expressão" (não avaliadas). As promessas não aparecem de forma sistematizada. Estão contidas no texto, quase sempre entre frases abrangentes, sem prazo ou meta numérica.

Para fazer a avaliação, portanto, adotou-se uma escala simplificada de quatro notas: "A" para as promessas 100% cumpridas; "B" nos casos em que a realização não foi completa, mas há resultado relevante; "C" para as situações em que o governo fez pouco, menos da metade do prometido; e "D" para os exemplos de abandono da ideia original. Com este método, só é possível medir um percentual final de desempenho agrupando as notas "A" e "B" como resultado positivo, e "C" e "D" como resultado negativo. Fazendo esse exercício, e atribuindo o mesmo peso para cada item, conclui-se que Dilma cumpriu 57% de seu programa e deixou de fazer 43%.

A checagem do cumprimento de "Os 13 compromissos"-sempre com dados oficiais e auxílio de especialistas- ajuda a entender os quase quatro anos de Dilma. Mas não pode ser confundida com um balanço completo de seu mandato. Primeiro porque algumas questões cruciais até hoje não resolvidas simplesmente não constavam naquelas páginas, como uma proposta clara para financiamento da saúde ou o prazo para conclusão da demarcação de terras indígenas. Segundo porque, por outro lado, ações relevantes do governo Dilma, algumas reconhecidamente positivas, não apareciam como promessa durante a eleição de 2010.

Exemplos disso são a criação da Comissão Nacional da Verdade, para apurar crimes da ditadura militar, e o programa Mais Médicos, tentativa de minimizar a carência de profissionais pelo país.A redação genérica do programa em 2010 é uma tendência cada vez mais frequente nas campanhas. Neste ano, apenas Marina Silva (PSB) apresentou um programa acabado de governo, e foi alvo de críticas sobre o conteúdo. Neste domingo (28), Dilma disse que suas propostas vem sendo apresentadas ao longo da campanha. E ironizou: "Você conhece a modernidade? A modernidade é o seguinte: não é um calhamaço feito de papel".(Folha de São Paulo)

Marina derrete e Aécio cresce.

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O fim de semana que antecede o primeiro turno da sucessão presidencial foi de enorme agitação nos comandos de campanha dos três principais candidatos. E a razão para a tensão não foi a agenda intensa. O que pautou toda a movimentação política das últimas 48 horas foram os números de enquetes eleitorais feitas diariamente pelos partidos. Os dados colhidos mostram a efetiva possibilidade de uma virada na reta final da campanha.

Como já antecipava a pesquisa ISTOÉ\Sensus divulgada na noite da sexta-feira 26, a candidata Marina Silva (PSB) vem registrando uma enorme perda de votos, que começou em cidades de médio porte e já chega aos grandes centros. Em direção inversa, o tucano Aécio Neves apresenta crescimento constante e sustentável.

Segundo o levantamento ISTOÉ\Sensus, os dois já estavam tecnicamente empatados na sexta-feira; Mariana com 25% das intenções de voto e Aécio com 20,7%. No final de semana esse quadro foi confirmado. Levantamento feito ontem pelo comando da campanha de Dilma Rousseff mostra a presidenta com 38%, Marina com 23% e Aécio com 19%. No QG dos tucanos os números levantados no final de semana apontam no mesmo sentido. Pelos dados colhidos pelo PSDB, Dilma tem 37%, Marina 24% e Aécio 20%.

Entre os petistas os números são vistos como um alerta. Durante a tarde, a presidenta se preparava para a participação no debate na TV Record, mas chegou a interromper a programação para tratar dos novos números. Os petistas, que já têm um projeto todo pronto para o enfrentamento do segundo turno com Marina, começaram a acionar o plano B. A maior parte dos líderes do PT e de partidos aliados acredita que se a virada de Aécio se concretizar o senador mineiro será mais difícil de ser abatido do que a candidata do PSB.

“Marina já entraria no segundo turno praticamente derrotada. Suas contradições são tão gritantes que seria difícil até mesmo para boa parte do PSDB fazer um apoio formal”, afirmou um membro da executiva nacional do PT. Para os tucanos, os novos números são traduzidos como o êxito de uma estratégia que está dando resultados: a maior exposição do candidato nas capitais onde o partido está colhendo bons resultados, principalmente em São Paulo.

No comando da campanha da Marina a temperatura está bem acima da média. Nunca os membros do PSB e os da Rede (o partido que Marina não conseguiu criar) estiveram tão divididos. E ambos além de trocarem farpas cada vez mais públicas acabam responsabilizando uns aos outros pela enorme perda de votos.

Fique ligado(a).

Emocionado, Aécio batiza os gêmeos e pede reflexão e vitória aos mineiros.

Apegando-se a simbolismos e às suas tradições familiares, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, voltou a São João del-Rei (MG) neste domingo (28), a uma semana da eleição, para fazer os últimos apelos aos seus conterrâneos. Aécio precisa eliminar a diferença de nove pontos percentuais em relação à segunda colocada, Marina Silva (PSB), conforme pesquisa Datafolha, para conseguir a vaga no segundo turno contra Dilma Rousseff (PT). É mais de um ponto por dia para ser conquistado.

O novo apelo de Aécio foi com tom emocional. Ao contrário dos anteriores, ele poupou dos ataques suas adversárias Dilma Rousseff e Marina Silva. O próprio tucano deixou isso claro em um pronunciamento à imprensa. "Hoje é o dia em que o meu coração fala mais alto do que a razão".

O caráter emocional começou antes do ato de campanha, quando Aécio levou os filhos gêmeos, Júlia e Bernardo, para o batismo na mesma igreja onde ele e seu avô Tancredo Neves (1910-1985) foram batizados, na terra natal de sua família. O padre Fábio de Melo fez a pregação durante o batismo.Ao final da cerimônia, na porta da igreja, carregando Bernardo nos braços, enquanto a mulher Letícia Weber levava Júlia, Aécio disse: "Eu já sou vitorioso. Não precisa nem esperar abrir as urnas pra ganhar. Eu já ganhei".

Ele se referia à vida dos filhos. Logo depois, substituiu a habitual entrevista coletiva por um pronunciamento em frente ao Solar dos Neves, momento em que falou sobre "família, ética e decência". "Quero pedir aos mineiros e aos brasileiros que, nesses dias finais que nos separam de uma decisão tão importante, reflitam sobre o significado de cada candidatura e o que cada um pode oferecer à sua vida, à sua família", disse Aécio.

Em São João del-Rei, disse ele, busca "fé e energia". Por isso ele foi à terra da sua família para abrir a última semana de campanha, afirmou, repetindo o discurso que que estará no segundo turno, apesar das muitas dificuldades e do tempo escasso. No discurso que fez mais tarde a lideranças políticas e militantes, Aécio repassou toda a trajetória dele e do avô e fez nova convocação para que os eleitores "redobrem os esforços".

"Daqui de Minas, da minha São João del-Rei, eu convoco a todo os mineiros para que digam 'não' à corrupção. (...) Eu dependo de cada um e de cada um dos mineiros para que eu possa, a partir das cinco horas da tarde do próximo domingo dizer que estamos no segundo turno e vamos para vitória", disse ele, aos gritos.

"Vamos para a vitória, a vitória de Minas, a vitória dos homens e das mulheres de bem. Peço a cada mineiro que redobre os esforços. (...) Caminho com coragem e confiança porque sei que em Minas existirão vários Aécios a ecoarem minha voz e a bradarem minha coragem. Chega de tanto desmando", completou.(Folha Poder)

Marina será massacrada por Dilma.

 
Imaginem, em eventual segundo turno, Marina Silva dispondo de um latifúndio de dez minutos no horário eleitoral. O que Marina Silva irá mostrar neste vasto espaço de tempo? Que atrasou obras de infra estrutura quando trabalhou a única vez na vida no Ministério do Meio Ambiente? Que infestou o ministério de ONGs internacionais com o objetivo de lotear a Amazônia, virando uma premiadíssima ambientalista internacional por reconhecimento da monarquia britânica? Que implantou Unidades de Conservação que nunca saíram do papel, sem indenizar os quilombolas e pequenos produtores rurais que lá viviam, deixando a maioria sem poder vender ou comprar, na maior insegurança jurídica? Que foi contra os transgênicos e o uso de agroquímicos na agricultura brasileira, que aumentaram a nossa produção e tornaram o agronegócio o setor mais brilhante da economia nacional? Que lutou de forma suja para derrubar o Código Florestal, afrontando a democracia e tentando sitiar o Congresso Nacional e o Executivo? O que dirá Marina Silva? Vai ficar 10 minutos por dia dissertando sobre a nova política quando passou 24 anos no PT, apoiando a turma do Mensalão? Vai rezar um culto por dia ou desfiar versículos bíblicos para pedir que Deus ajude o Brasil? Vai abrir espaço para a banqueira Neca Setúbal explicar porque o Itaú quer a independência do Banco Central? Que obra como gestora Marina Silva tem para mostrar? Vai contar pela enésima vez que foi alfabetizada com 16 anos, que teve três malárias, hepatite e sei lá mais quantas doenças? Seria melhor pedir aposentadoria pelo INSS em vez de querer ser Presidente da República. Enquanto isso, Dilma desfiará números e mais números, mostrará obras e mais obras, dizendo que a sua adversária é uma amadora. E de fato é. Ao final da primeira semana, Marina Silva derreterá e terá no máximo 20% dos votos. Restarão somente os votos da "cultura", da intelectualidade, das patricinhas e boyzinhos, dos evangélicos de cabresto. Outros 30% irão para abstenções, brancos e nulos. E Dilma será reeleita na eleição mais fácil da história. É isso que os imbecis, os idiotas, os recalcados que deixaram de votar em Aécio Neves terão se colocarem Marina Silva no segundo turno. Uma derrota acachapante por terem tirado do páreo o único candidato que pode vencer o PT, por obra, experiência, estrutura e currículo.

Aécio: confiança total no segundo turno.

Na atípica disputa de primeiro turno que se encerra daqui a sete dias, o presidenciável do PSDB, Aécio Neves, trava uma luta contra o tempo na tentativa de bater a candidata do PSB, Marina Silva, que vem perdendo votos, e chegar ao 2º turno. Vencendo essa etapa, acredita, teria mais condições de derrotar a presidente Dilma Rousseff, por não ter a rejeição de Marina e contar com palanques fortes em estados onde tucanos devem vencer já no 1º turno. A recuperação é lenta, mas Aécio não desanima:

— Vou com gás. Temos time. Se eu subir 4 pontos, incendeia o país, e eu viro presidente. Sobre o segundo turno, Aécio disse ser lenda que Dilma e o PT preferem tê-lo como adversário no segundo turno. — Tenho dúvidas se o PT quer mesmo me enfrentar no 2º turno. O melhor termômetro são as ligações dos aliados. O Marconi (Perillo), o Beto Richa e a Ana Amélia falando da nossa reação em seus estados. 

Aécio e seus aliados dizem que, se chegarem lá, vão procurar ampliar o diálogo com todas as forças de oposição, e preveem que, majoritariamente, os 70% de eleitores que querem mudança se agregariam a Aécio. — Não cogito a hipótese de não irmos para o segundo turno. E, em segundo turno, ninguém é de ninguém — diz o candidato a vice na chapa de Aécio, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), explicando que nesta etapa da disputa o voto não segue orientação de lideranças. 

Na avaliação dos tucanos, num eventual 2º turno, Aécio não contaria com o voto da esquerda do PSB de Marina, que deve ir para Dilma, mas, sim, com o apoio da maior fatia de seu eleitorado, que não segue nenhuma liderança, que é o voto do protesto antipetista. Os aecistas também acham que deverão ter apoio de fatia grande de partidos da base descontentes com Dilma.

Mesmo com a antipatia manifestada por Marina pelo PSDB, que ela rotula de “velha política”, os articuladores da campanha de Aécio acham que, como candidata de oposição ao PT, ela não teria como ficar neutra, caso fique fora do segundo turno. O coordenador geral da campanha, senador José Agripino (DEM-RN), diz que, passada a apuração, esperam o apoio de Marina, do seu vice Beto Albuquerque (PSB-RS) e de todos que tiveram candidatura de oposição.

— Independentemente de Marina manifestar apoio ou não, seu eleitorado é majoritariamente de oposição ao PT. Quem for ao 2º turno será o símbolo do antipetismo. Nosso grande cabo eleitoral será o sentimento antimensalão, anticorrupção na Petrobras, anti aparelhamento das instituições, antieconomia em debacle — avalia Agripino.

Um dos trunfos do tucano são os palanques fortes nos estados. O governador de Goiás, Marconi Perillo, já adiantou, que se eleito no 1º turno, vai se licenciar para viajar o país e ajudar Aécio sobretudo no Centro-Oeste. O maior cabo eleitoral, entretanto, será o governador de SP, Geraldo Alckmin, que caminha para uma reeleição tranquila no 1º turno no maior colégio eleitoral do país. (Globo)

PF pode prender tesoureiro do PT a qualquer momento na Lava Jato.

Vaccari começou a vida junto com Lula e Berzoini na Bancoop, que ceifou o sonho da casa própria de milhares de trabalhadores.

A Polícia Federal abriu mais uma frente de investigação na Operação Lava Jato para apurar se investimentos feitos por fundos de pensão de estatais em empresas ligadas ao doleiro Alberto Youssef foram negociados pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Dois fundos, o Petros, dos empregados da Petrobras, e o Postalis, dos Correios, aplicaram R$ 73 milhões e perderam praticamente todo o investimento. Vaccari nega ter participado desses negócios.Segundo a polícia, parte do dinheiro foi para uma consultoria usada por Youssef para repassar propina de empreiteiras e fornecedores da Petrobras a políticos do PT e de outros partidos que apoiam o governo da presidente Dilma Rousseff no Congresso.

E-mails encontrados pela PF em computadores de pessoas ligadas a Youssef sugerem que Vaccari ajudou os operadores do doleiro a fazer contato com o Petros em 2012, quando o grupo tentava captar recursos para o Trendbank, empresa que administra fundos de investimento.Um desses fundos quebrou no fim do ano passado, deixando um rombo de cerca de R$ 400 milhões e causando prejuízos aos fundos de pensão e a outros investidores. 

Segundo os e-mails, o elo entre Vaccari e Youssef era Enivaldo Quadrado, um operador do mercado financeiro que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por ter distribuído dinheiro do mensalão no início do governo Lula e que mais tarde passou a trabalhar para o doleiro.Em fevereiro de 2012, um executivo do Trendbank, Pedro Torres, disse a Quadrado que precisava falar sobre o Petros. Três dias depois, Quadrado respondeu por e-mail: "Falei hoje com João Vaccari sobre Petros, vamos ter reunião com os caras dia 28/02".

A PF interpretou a frase como uma conquista de Quadrado: "Vale ressaltar que houve tentativas por parte de Quadrado de trazer [...] outros fundos de previdência, entre eles [...] o Petros" para os investimentos do doleiro, diz um relatório.

O Trendbank investiu boa parte do dinheiro que captou em papéis podres de empresas fantasmas ligadas a Youssef, apontado pela PF como chefe de um bilionário esquema de lavagem de dinheiro.Essas empresas ofereciam como garantia aos investidores contratos de prestação de serviços com empreiteiras, mas a PF concluiu que tudo não passou de uma fraude.

Duas dessas empresas, a Rock Star Marketing e a JSM Engenharia e Terraplanagem, que receberam mais de R$ 100 milhões dos recursos aplicados pelo Trendbank, repassaram ao menos RS$ 1,5 milhão em 2010 à MO Consultoria, firma controlada por Youssef. Segundo o Ministério Público Federal, os recursos repassados à MO eram propina, já que a empresa não prestava os serviços pelos quais recebia. 

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que foi preso em março junto com Youssef e há um mês passou a colaborar com as autoridades, apontou Vaccari como um dos recebedores de propina do esquema de Youssef. Vaccari esteve na sede de uma empresa do doleiro, a GFD, um mês antes de a PF deflagrar a Operação Lava Jato. A GFD era a empresa usada por Quadrado para captar recursos dos fundos de pensão. O tesoureiro disse em agosto que conhece Youssef e foi à GFD, mas não revelou o motivo da visita.