Acabou o discurso do Lula.

Lula perdeu a parte mais convincente do seu discurso político: a do menino pobre e retirante que veio para a cidade e virou presidente da República. Não pode mais contá-la. Venceu a miséria e tornou-se multimilionário. Mas um  detalhe é mortal para a sua biografia. Construiu a sua fortuna de forma suspeita, criminosa, ilegal. Há meses e pelos próximos anos este será o assunto. Encontraremos as piores falcatruas na vida do menino pobre e retirante, que transformou-se num coronel nordestino da pior espécie, suspeito de receber propina sobre obras e produtos que causaram a pobreza do pobre brasileiro. Lula ficou riquíssimo de forma suspeita. Não precisa mais "vencer adversidades". Pode comprar "facilidades". O brasileiro pobre finalmente está conhecendo o verdadeiro Lula. E a verdade está penetrando lentamente pela pirâmide, chegando lá na base, pela imprensa e pelas redes sociais. 55% dos brasileiros já o rejeita. E ele ainda nem foi depor, quanto mais foi preso, que é um risco cada vez maior. Acabou o pobrezinho do Lula. Apareceu o Lula riquíssimo, da noite para o dia. Sua tese preferida do pobre contra os ricos acabou. Ele é o rico, pobres somos nós pagando o preço de uma recessão que ele produziu. O papel de vítima não lhe cabe mais. Ele estava no comando e fez o que bem quis. Escolheu encher os bolsos de meia dúzia de empresários, que encheram o bolso dos seus apaniguados de propina. Até mesmo na Petrobras. Lula encontra-se num beco sem saída. Não é à toa que agarra-se na CUT e no MST. É o que lhe sobrou. E é o que vai enterrar o seu futuro.
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(Revista Veja) Oito anos na Presidência da República fizeram de Lula um mito. Ele escapou ileso do escândalo do mensalão, bateu recorde de popularidade, consolidou o Brasil como um país de classe média e elegeu uma quase desconhecida como sua sucessora. Os opositores reconheciam e temiam seu poder de arregimentação das massas. O líder messiânico, o novo pai dos pobres, o protagonista do primeiro governo popular da história do Brasil encontra-se atualmente soterrado por uma montanha de fatos pesados o bastante para fazer vergar qualquer biografia - até mesmo a de Lula. 

 Investigações sobre corrupção feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público vão consistentemente chegando mais perto de Lula. Ele próprio é foco direto de uma dessas apurações. Do seu círculo familiar mais íntimo ao time vasto de correligionários, doadores de campanha e amigos, o sistema Lula é formado predominantemente por suspeitos, presos e sentenciados. Todos acusados de receber vantagens indevidas de esquemas bilionários de corrupção oficial.

O mito está emparedado em verdades. Lula teme ser preso, vê perigo e conspiradores em toda parte, até no Palácio do Planalto. Chegou recentemente ao ex­-presidente um raciocínio político dividido em duas partes. A primeira dá conta de que sua derrocada pessoal aplacaria a opinião pública, esse monstro obstinado, movido por excitação, fraqueza, preconceito, intuição, notícias e redes sociais. A segunda parte é consequência da primeira. Com a opinião pública satisfeita depois da punição a Lula, haveria espaço para a criação de um ambiente mais propício para Dilma Rousseff cumprir seu mandato até o fim. Nada de novo. A política é feita desse material dúctil inadequado para moldar alianças inquebrantáveis e fidelidades eternas.

Os sinais negativos para Lula estão por toda parte. Uma pesquisa do Ibope a ser divulgada nesta semana mostrará que a maioria da população brasileira condena a influência de Lula sobre Dilma. Some-se a isso o contingente dos brasileiros que até comemorariam a prisão dele, e o quadro fica francamente hostil ao ex-presidente. 

O nome de Lula e os de mais de uma dezena de pessoas próximas a ele são cada vez mais frequentes em enredos de tráfico de influência, desvios de verbas públicas e recebimento de propina. Delator do petrolão, o doleiro Alberto Youssef disse que Lula e Dilma sabiam da existência do maior esquema de corrupção da história do país. 

Dono da construtora UTC, o empresário Ricardo Pessoa declarou às autoridades que doou dinheiro surrupiado da Petrobras à campanha de Lula à reeleição, em 2006. O lobista Fernando Baiano afirmou que repassou 2 milhões de reais do petrolão ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula e tutor dos negócios dos filhos do petista. Baiano contou aos procuradores que, segundo Bumlai, a propina era para uma nora do ex-presidente. A relação de nomes é conhecida, extensa e plural - dela faz parte até uma amiga íntima de Lula. A novidade agora é que a lista foi reforçada por um novo personagem. Não um personagem qualquer, mas Luís Cláudio da Silva, um dos filhos do ex-presidente. O cerco está se fechando.

Como o Gilberto Carvalho mudou de 2010 para 2015. Para pior.


Na campanha de 2010, a Receita Federal se transformou num balcão de produção de dossiês contra Verônica Serra, filha do candidato tucano José Serra (PSDB) e de um dos coordenadores da campanha Eduardo Jorge (PSDB-DF). Uma verdadeira máfia petista formada pela área oficial de imprensa indo até a prefeitura de Mauá acessou dados sigilosos na Receita Federal, comandada por Otávio Cartaxo, montou dossiês e os espalhou pela imprensa. O fato foi reconhecido pelo PT que jamais deu andamento às investigações. Nada ficou provado contra Verônica Serra e Eduardo Jorge. Leia aqui.

Hoje, na Folha de São Paulo, Gilberto Carvalho afirma que as investigações sobre Lula e sua família  por investigadores da Operação Zelotes é uma espécie de complô para "desmoralizar" e "prender" o ex-presidente da República.E ataca a Receita Federal. Diz ele: "Critico o cidadão da Receita Federal que recomenda a quebra de sigilo bancário e fiscal dos meus familiares sem que contra mim haja nenhum indício real, efetivo, de que eu tenha sido beneficiário de qualquer propina ou ação dessas pessoas que estão presas hoje. É uma leviandade e uma exposição desnecessária. Não condeno a investigação, condeno a irresponsabilidade dessas pessoas"

As investigações estão sendo feitas a pedido do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. Estão sendo feitas a pedido de uma CPI, a CPI do BNDES. Estão sendo feitas pelo COAF, órgão oficial encarregado deste tipo de investigações com dados oficiais. Se o senhor Gilberto Carvalho não tem nada a temer, deveria estar tranquilo e autorizar a abertura de todos os seus sigilos. E lembrar que na campanha de Dilma Rousseff em 2010, o PT fez tudo isso ao arrepio da lei para caluniar e prejudicar um adversário. Não se ouviu uma só crítica de Gilberto Carvalho à Receita Federal, Polícia Federal e outras autoridades. Aliás, estas foram as declarações do coveiro do PT, que dão a dimensão do seu cinismo e da sua falta de caráter:

O governo não entrega a cabeça do secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, e a oposição está fazendo das violações de sigilo fiscal dos tucanos uma "artimanha" eleitoral. O resumo do momento político visto pelo Planalto é do chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, e foi feito ao final do desfile militar do Sete de Setembro, na manhã desta terça-feira.

COAF estoura contas suspeitas de Lula e dos seus amigos.


Matéria Exclusiva da Revista Época. Para ler na revista clique aqui.

Há duas semanas, analistas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, mais conhecido pela sigla Coaf, terminaram o trabalho mais difícil que já fizeram. O Coaf, subordinado oficialmente ao Ministério da Fazenda, é a agência do governo responsável por combater a lavagem de dinheiro no Brasil. Reúne, analisa e compartilha com o Ministério Público e a Polícia Federal informações sobre operações financeiras com suspeita de irregularidades. Naquela sexta-feira, dia 23 de outubro, os analistas do Coaf entregavam à chefia o Relatório de Inteligência Financeira 18.340. Em 32 páginas, eles apresentaram o que lhes foi pedido: todas as transações bancárias, com indícios de irregularidades, envolvendo, entre outros, os quatro principais chefes petistas sob investigação da PF, do Ministério Público e do Congresso.
SEGURO O ex-presidente  Lula e o relatório do Coaf (acima). Também foram identificadas operações de compra de títulos  de previdência  por R$ 6,2 milhões (Foto:  )

Eis o quarteto que estrela o relatório: Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República, líder máximo do PT e hoje lobista; Antonio Palocci, ministro da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff, operador da campanha presidencial de 2010 e hoje lobista; Erenice Guerra, ministra da Casa Civil no segundo mandato de Lula, amiga de Dilma e hoje lobista; e, por fim, Fernando Pimentel, ministro na primeira gestão Dilma, também operador da campanha presidencial de 2010, hoje governador de Minas Gerais. O Relatório 18.340, ao qual ÉPOCA teve acesso, foi enviado à CPI do BNDES. As informações contidas nele ajudarão, também, investigadores da Receita, da PF e do MP a avançar nas apurações dos esquemas multimilionários descobertos nas três operações que sacodem o Brasil: Lava Jato, Acrônimo e Zelotes. Essas investigações, aparentemente díspares entre si, têm muito em comum. Envolvem políticos da aliança que governa o país e grandes empresários. No caso da CPI do BNDES, os parlamentares investigam as suspeitas de que os líderes petistas tenham se locupletado com as operações de financiamento do banco, sobretudo as que beneficiaram o cartel de empreiteiras do petrolão.
FARTURA A empresa de Palocci movimentou as maiores quantias. O relatório (acima) mostra, entre seus clientes, a Caoa, suspeita de comprar uma medida provisória (Foto:  )

MISTÉRIO O governador Pimentel também fez aplicações de R$ 676 mil no mercado segurador sem prestar informações sobre a origem do dinheiro, segundo o Coaf (acima) (Foto:  ) 
 LOBISTA Erenice, ex-ministra de Lula. Uma empresa de seu filho recebeu dinheiro de Fábio Baracat, suspeito de pagar propinas por contratos com o governo  (Foto:  )
Ao todo, foram examinadas as contas bancárias e as aplicações financeiras de 103 pessoas e 188 empresas ligadas ao quarteto petista. As operações somam – prepare-se – quase meio bilhão de reais. Somente as transações envolvendo os quatro petistas representam cerca de R$ 300 milhões. Palocci, por exemplo, movimentou na conta-corrente de sua empresa de consultoria a quantia de R$ 185 milhões. Trata-se da maior devassa já realizada nas contas de pessoas que passaram pelo governo do PT. Há indícios de diversas irregularidades. Vão de transações financeiras incompatíveis com o patrimônio a saques em espécie, passando pela resistência em informar o motivo de uma grande operação e a incapacidade de comprovar a origem legal dos recursos.
GRANDE FAMÍLIA Lula e família. Uma de suas empresas transferiu R$ 48 mil a Fernando Bittar, sócio de um dos filhos do petista e dono de um sítio abribuído ao ex-presidente (Foto:  )
O Coaf não faz juízo sobre as operações. Somente relata movimentações financeiras suspeitas de acordo com a lei e regras do mercado, como saques de dinheiro vivo na boca do caixa ou depósitos de larga monta que não tenham explicação aparente. O Coaf recebe essas informações diretamente dos bancos e corretoras. Eles são obrigados, também nos casos previstos em lei, a alertar o Coaf de operações “atípicas” envolvendo seus clientes. É obrigação do Coaf avisar as autoridades sobre operações suspeitas de crimes. A lavagem de dinheiro existe para esquentar recursos que tenham origem ou finalidade criminosa, como pagamentos de propina. Não cabe ao Coaf estipular se determinada transação é ilegal ou não. Cabe a ele somente informar a existência dessa transação às autoridades competentes, caso essa transação contenha características de uma operação de lavagem de dinheiro. Foi isso que o Coaf fez no caso do quarteto petista. Cabe agora à PF, ao MP e ao Congresso trabalhar detidamente sobre as informações reveladas pelo Coaf.

O pixuleco capitalista do petista Marco Maia: apto de R$ 2,5 milhões em Miami.

(Da Veja) As histórias mais comuns de corrupção normalmente envolvem a parceria de um empresário ganancioso com um político desonesto. O primeiro é agraciado com contratos públicos milionários. Em troca, distribui recompensas como malas de dinheiro, carros importados, imóveis de luxo. No rastro da Operação Lava-Jato, a Polícia Federal descobriu que um grupo de petistas montou um esquema de negócios escusos no Ministério do Planejamento. O padrão era o mesmo do petrolão.

Em troca da assinatura de um contrato vultoso, a empresa repassava parte do valor recebido para o PT. Seguindo o dinheiro, os policiais e procuradores identificaram quem arrecadava e quem recebia a propina. Chegaram então a figurões do PT beneficiados pelo dinheiro sujo na forma de financiamento de campanha eleitoral, presentes e regalias, entre elas o direito de usufruto de um apartamento em Miami. Chamou a atenção dos investigadores esse imóvel de alto padrão fincado no belíssimo litoral da capital hispânica dos EUA, refúgio de fortunas honestas e desonestas.

A história do apartamento em Miami começou a ser contada em agosto passado, quando a Polícia Federal prendeu Alexandre Romano, ex-verea­dor petista de Americana, no interior de São Paulo. Romano atende pelo apelido de Chambinho. De apenas um contrato milionário dado pelo Ministério do Planejamento à empresa de informática Consist, foram desviados 50 milhões de reais. Chambinho cuidava da distribuição da bolada. 

Como era praxe, João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, ficava com fatias gordas. A polícia calcula que Vaccari tenha recebido do esquema cerca de 10 milhões de reais. Parte considerável do dinheiro desviado beneficiou também a senadora Gleisi Hoffmann, ex-ministra da Casa Civil (PT-PR), e o marido dela, Paulo Ber­nardo, ex-ministro do Planejamento no governo Dilma. 

VEJA revelou que a escritura do apartamento em Miami estava entre o material reunido pelos policiais na apuração do caso Consist. A revista descobriu ainda que Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara dos Deputados, passou férias no imóvel hoje sob suspeita. Maia afirmou a VEJA que, a convite de Chambinho, se hospedou no apartamento por dez dias, mas "uma única vez".

Depois do depoimento do ex-vereador Chambinho à polícia, o apartamento de Miami ganhou enorme relevância na investigação. Em depoimento prestado aos investigadores no curso das negociações para fechar um acordo de delação premiada, o ex-vereador disse que o apartamento está registrado em nome de uma empresa aberta por ele na Flórida, mas que Marco Maia é o verdadeiro dono do imóvel, comprado por 671 000 dólares (2,5 milhões de reais no câmbio da semana passada). 

Se se confirmar a revelação feita aos policiais, além de coletor e distribuidor de propinas, Chambinho - que tem em seu nome um segundo apartamento no mesmo condomínio - se prestava ao papel de "laranja" de luxo.

O apartamento sob investigação tem 164 metros quadrados, fica na South Tower at The Point - e conta com três quartos e dois banheiros. O prédio faz parte de um condomínio de cinco edifícios situado a poucos metros da praia e proporciona aos condôminos o uso de uma marina e de um spa. Os investigadores já tinham indícios de que Chambinho fala a verdade sobre a propriedade do imóvel em Miami. 

A polícia sabe, por exemplo, que a decoração do apartamento que o ex-vereador diz pertencer a Marco Maia foi feita sob orientação da mulher do deputado. Por decisão do Supremo Tribunal Federal, que não encontrou conexão do caso Consist com o petrolão, a investigação saiu da alçada do juiz Sergio Moro, em Curitiba, e agora corre na Justiça Federal de São Paulo. A parte relativa aos políticos com foro privilegiado será remetida ao STF, a cujos ministros, em última instância, Marco Maia deverá se explicar.

Teori Zavascki, da Operação Lava Processo, expulsa Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, no caso Eletronuclear.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, concluiu nesta sexta-feira, 30, que o inquérito sobre o esquema de corrupção na companhia estatal Eletronuclear deve ser separado do processo da Petrobrás. 

Na prática, a medida tira das mãos do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal no Paraná, as investigações sobre o caso que surgiu no âmbito da Operação da Lava Jato. Com a medida, os autos relacionados à estatal do setor elétrico deverão ser encaminhados à Justiça Federal no Rio de Janeiro, onde se localiza a sede da Eletronuclear. 

Depois de salvar a senadora Gleisi Hoffmann e do ex-ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, ambos do PT do Paraná, onde corre a Lava Jato, Teori livra a cara do senador Edison Lobão, do PMDB do Maranhão de Sarney. Aliás, proteger as falcatruas perpetradas durante a passagem de Lobão no ministério das Minas e Energia tem sido a tarefa mais árdua do ministro Eduardo Braga, segundo corre pela Esplanada nos ministérios. 

Bacalhau da Dilma é impichado em Portugal.

A partir de hoje, se você for um dos raros brasileiros a "quereires" comer um Bacalhau Dilma no Cafeína, um dos mais badalados restaurantes portugueses, localizado no Porto, vai ter que mudar o pedido. Ele foi retirado do cardápio por ter desabado na preferência da clientela. Não foram poucos brasileiros que levantaram da mesa e foram embora para não comer num lugar que homenageava Dilma com um prato. O delicioso bacalhau voltou a não ter nome. Pelo menos no Cafeína, Dilma já foi impichada pelas normas do dono da casa. Sem blindagem do STF, apenas pelas leis de mercado.

Lula e Cunha: toma lá, dá cá.

Segundo a Folha, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou em ONTEM no plenário que desistiu do rito que havia proposto para eventual processo de afastamento contra Dilma Rousseff. Esse "manual do impeachment" havia sido barrado por três liminares do Supremo Tribunal Federal –que, agora, perdem o efeito segundo ele. 

O objetivo do peemedebista com isso é desobstruir o caminho em relação à decisão sobre se dará ou não sequencia ao pedido de impeachment contra a petista, decisão que não tem data para ser anunciada. 

"Volta a interpretação que sempre teve. Passa a valer o que está previsto na Constituição e na lei 1.079/50", disse, citando a legislação que lhe permite decidir sobre a sequencia ou não do pedido, e que dá possibilidade de recurso contra essa decisão ao plenário da Câmara. 

Do outro lado da rua, em reunião da poderosa Executiva do PT, ONTEM  houve uma avaliação dos dirigentes do PT em relação ao presidente da Câmara. Para eles, citar que o peemedebista "flerta com o impeachment", sem mencionar que ele é suspeito de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras ou tomar posição sobre seu processo no Conselho de Ética da Casa, serviu para "acenar à base" mas não para marcar posição. 

No final da reunião, Rui Falcão destacou que chegou a haver uma proposta para que o PT apresentasse uma representação pela cassação de Cunha ao Conselho de Ética da Câmara. Contudo, a sugestão foi rejeitada pela maioria dos presentes. 

Poupar Cunha é uma das prioridades de Lula. A estratégia faz parte de um acordo para proteger a presidente Dilma Rousseff, alvo de processos de impeachment na Câmara dos Deputados que dependem, num primeiro momento, de uma decisão monocrática do presidente da Câmara, a quem cabe deferir ou indeferir o pedido. 

Está claro que os bandidos uniram forças. E são maioria. Quem continua mandando é Eduardo Cunha, sob os olhos condescendentes de Teori e Janot. Pode até morrer, mas leva Dilma junto. E Lula sabe disso.

Aposentados privados "conquistam" o direito de mais R$ 50 mensais no empréstimo consignado.

Ajudem nestas contas rápidas, por favor! A média da aposentadoria dos quase 30 milhões de aposentados privados no Brasil é de R$ 1.000,00. Ontem o governo subiu de 35% para 40% o direito dos mesmos fazerem empréstimos a juros de 2,34% ao mês. O total a maior é de R$ 600,00 anuais. Ao final de um ano, o aposentado pagará R$ 695,00 ou mais 15% de juros. E emprestará mais R$ 50 mensais, pagando R$ 60,00 de prestação. Seja para nova dívida, com um único objetivo: quitar dívidas com cartões de crédito, cujos juros são muito maiores.

Se o empréstimo for para pagar a conta de cartão de crédito, o juro para este novo empréstimo é de 3,36%, e a conta ao final de 12 meses será de 798,00.  Prestação de R$ 66,00, bem maior do que os R$ 60 que o aposentado poderia contrair, conforme vimos acima. Cerca de 10% a mais. Ou seja, o aposentado está aumentando a dívida, em vez de reduzi-la.

Ou seja: o governo, em vez de ampliar o prazo para quitação de dívidas antigas dos aposentados, a quem mentiu com propagandas enganosas durante anos, com perdão de juros, aumenta o endividamento dos mais pobres, parecendo que está oferecendo um benefício. Há um aumento da dívida para que o pobre tenha a sensação de que aumentou ou seu poder de consumo. 

Enquanto isso, Dilma corta o Farmácia Popular, fazendo explodir o preço dos remédios que antes eram oferecidos gratuitamente. Fora a inflação da comida, do transporte e dos serviços públicos. Isto quando é oferecido, porque mais da metade está em greve. 

O aposentado fica sem saída e vai aderir. Ser velho no Brasil virou um exercício de empurrar com a barriga. Tenha esta barriga um câncer não tratado pelo SUS em São Paulo ou uma verminose lá no interior da Maranhão.

Por que o filho de Lula foi intimado pela PF às 23 horas?

Lula e Luiz Cláudio, em visita ao Corinthians.

Às 23 horas, o filho de Lula estava vindo do aniversário do pai, onde houve uma grande reunião entre a família e o time de advogados que o defendem. Fontes informam que montou-se uma estratégia. Inclusive o peixinho saiu bem mais cedo que o resto dos convivas. Chegaram a conclusão de que o melhor caminho para Luiz Cláudio seria escapar da intimação da Polícia Federal, para que houvesse tempo para compor documentos e "provas" da sua não participação. Naquela mesma noite, Luiz Cláudio  rumaria para lugar incerto e não sabido, deixando sua defesa para o PT, que o colocaria como "um perseguido político" para atingir Lula. O serviço de inteligência da PF antecipou a estratégia lulopetista e esperou o suspeito, entregando-lhe a intimação. Surpreendeu a família Silva e o PT. Por isso a choradeira da petezada: o plano B foi para o saco. E ainda não existe o Plano C, a não ser o discurso choroso do pobrezinho do Lula e da pobrezinha da sua família. Não vai colar. Não há como provar depósitos de milhões sem contraprestação de serviços. Luiz Cláudio não tem como provar o que recebeu. Vai acabar em cana, se o Teori e o Janot cumprirem a sua função direitinho e não como um puxadinho do PT.

Antônio Anastasia plantado como "bode na sala"pelo PT está absolvido pela Lava Jato.

O senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)
(Estado) O ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, determinou nessa quinta-feira, 29, o arquivamento do inquérito contra o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). A ordem acata um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) enviado ao STF na quarta-feira, em que considera não ter "elementos mínimos" para dar continuidade às investigações sobre o envolvimento do senador no esquema de corrupção da Petrobrás.  
 
Anastasia se livra, portanto, da suspeita de ter recebido, em 2010, R$ 1 milhão de Jayme Alves Oliveira Fillho, um policial federal afastado conhecido como Careca, e que prestava serviços para o doleiro Alberto Youssef. Em depoimento à Polícia Federal, Careca disse ter entregue o dinheiro em uma casa em Belo Horizonte a uma pessoa que ele disse ser parecida a Anastasia que, na época, disputava as eleições para o governo mineiro.

Impeachment de Dilma:Datafolha faz "censo" furado onde 37% dos parlamentares não opinam e o resultado é óbvio, se não houver povo na rua: passa na Câmara, não passa no Senado.


O Datafolha investigou as opiniões de deputados e senadores a respeito da possibilidade de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. 

Os resultados sugerem que nem a oposição nem o governo teriam garantidos os votos necessários para decidir a abertura de um processo de afastamento da petista se a questão fosse levada ao plenário da Câmara. 

Entre os deputados que aceitaram participar da consulta, 39% disseram que votarão a favor da abertura do processo se a questão for levada ao plenário da Câmara.

Outros 32% afirmaram que votarão contra. E 29% dos consultados não se posicionaram nessa questão. Preferiram não responder ou disseram que não tinham posição formada sobre o tema. 

LIMITAÇÕES
 
Devido às características do Congresso, a pesquisa tem limitações que não existem num levantamento de opinião pública convencional. 

A principal é em relação ao número grande de parlamentares que não aceitam participar da consulta. Todos os congressistas foram procurados pelo instituto, mas 37% não quiseram participar ou não foram encontrados. 

Além disso, muitos não se posicionaram em determinadas questões, mesmo aceitando participar da pesquisa. "Há um número significativo de parlamentares escondendo o jogo", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha. "Os resultados finais indicam tendências gerais, mas não são representativos do total do Congresso", completa.

Efeito "La Dilma": rombo nas contas públicas chega a R$ 117,9 bilhões.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que mudança na meta fiscal é 'arrumação da casa'
(Estado) O Congresso Nacional pode autorizar o governo federal a fazer um déficit primário (resultado de gastos maiores que as receitas, sem contar o pagamento dos juros da dívida) de até R$ 117,9 bilhões este ano, o equivalente a 2,05% do Produto Interno Bruto (PIB). O número foi apresentado ontem pelo deputado Hugo Leal (Pros-RJ), relator do projeto de lei que altera, mais uma vez, a meta fiscal deste ano.

Inicialmente, o governo previa fechar 2015 com um superávit primário equivalente a 1,1% do PIB. Em julho, com os sinais claros de que esse número não seria alcançado, a meta foi alterada para um superávit de 0,15% do PIB. Agora, a proposta do governo é de fechar o ano com um déficit de 0,9% do PIB (R$ 51,8 bilhões). Mas a proposta leva em conta outros números para chegar aos 2,05% do PIB: está sendo considerado um abatimento de até R$ 55 bilhões com o pagamento das chamadas pedaladas fiscais ao longo deste ano, a depender da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), e de R$ 11,05 bilhões de frustração com a arrecadação prevista com o leilão de outorgas de usinas hidrelétricas, marcado para novembro.

Leal acabou deixando uma "gordura" para o governo, uma vez que, antes da divulgação do seu parecer, no final da tarde de ontem, o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, estimou em R$ 50 bilhões o passivo das pedaladas fiscais, que são atrasos deliberados nos pagamentos feitos pelo governo para melhorar a aparência das contas públicas. 

Se os parlamentares aprovarem a proposta, o governo terá carta branca para atingir esse rombo nas contas e, ainda assim, ter a meta fiscal deste ano considerada como cumprida. O mesmo expediente já foi usado no ano passado. A aprovação no Congresso é importante para evitar que a presidente Dilma Rousseff possa ser implicada por crime de responsabilidade, por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O projeto deve ir à votação na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na próxima semana. Em seguida, terá de ser apreciado pelo plenário do Congresso, cujo responsável por colocá-lo em votação, o presidente, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a proposta terá tramitação rápida.

Excepcional. No texto, o relator disse não ser possível ignorar as dificuldades financeiras que o Brasil enfrenta. Ao dizer que o País passa por um "contexto excepcional", ele citou o fato de que houve uma "queda expressiva" da receita pública, de mais de R$ 197 bilhões entre o início do ano e a proposta de mudança da meta, apresentada esta semana. 

 "A frustração de receitas superou as piores expectativas e surpreendeu negativamente os analistas e agentes econômicos", diz o parecer. O deputado afirmou no texto que o ajuste fiscal está sendo feito "a duras penas", porque a arrecadação tem caído com "muita intensidade" em razão da queda da atividade econômica.

Lula joga crise e recessão no colo de Dilma. Nominalmente, no Jornal Nacional.

“Tivemos um grande problema político, sobretudo na nossa base, quando tomamos atitude de fazer o ajuste que era necessário fazer. Ganhamos as eleições com um discurso e, depois das eleições, tivemos que mudar o nosso discurso e fazer aquilo que nós dizíamos que não íamos fazer. Isso é fato conhecido por 204 milhões de habitantes e conhecido pela nossa querida presidente Dilma Rousseff."

Luiz Inácio Lula da Silva, em pleno Jornal Nacional. 

A presidência da República não quis comentar as declarações do ex-presidente Lula. 

PSDB aciona Sibá Machado na PGR por incitação ao crime.

O Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), solicitou formalmente à Procuradoria-Geral da República, no início da tarde desta quinta-feira (29/10), que seja instaurado inquérito policial contra o Líder do PT, Sibá Machado (AC), por incitação ao crime.

“É inconcebível que um parlamentar, ainda mais na condição de líder de um partido, incite ao cometimento de qualquer crime. Principalmente quando se trata de colocar em risco a integridade física de cidadãos que estão protestando de forma pacífica, democraticamente”, disse Sampaio.

Na tribuna da Câmara, o deputado petista não só chamou os manifestantes de “vagabundos”, como os ameaçou, ao dizer: “vamos para o pau com vocês agora” e ”vou juntar gente e botar para correr”.

Segundo Sampaio, “esta conduta do deputado Sibá Machado fez com que, no dia seguinte à sua conclamação, dezenas de manifestantes ligados ao PT respondessem ao apelo do Líder e, de fato, agredissem os manifestantes”.

“Infelizmente, essa não é a primeira vez que lideranças do PT e de movimentos ligados ao partido incentivam a violência. Quem não se lembra do ex-presidente Lula conclamando o exército do MST para ir às ruas? E, mais recentemente, do presidente da CUT, Vagner Freitas, ameaçar ir às ruas com armas nas mãos, caso avançasse o pedido de impeachment da presidente Dilma? Portanto, temos, sim, que ficar atentos a este tipo de atitude que nada tem a ver com democracia”, concluiu Carlos Sampaio.

Confira a íntegra da representação AQUI.

PF dá uma lição em Lula e no PT.

 
(Folha) A Polícia Federal bateu às portas do apartamento de Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente da República, às 23h de terça-feira (27) para intimá-lo a depor nesta quinta no inquérito que apura irregularidades na Operação Zelotes. O episódio, mantido até agora em segredo, enfureceu o entorno do ex-presidente. 

Luis Claudio tinha acabado de sair da festa de aniversário do pai com a mulher, Fátima, que está grávida de seis meses. Na celebração estava também a presidente Dilma Rousseff. Pouco depois de chegar em seu apartamento, nos Jardins, o porteiro do prédio em que mora interfonou avisando que agentes da PF estavam no térreo e o esperavam para fazer a intimação. Ele buscou orientação de advogados e desceu para assinar o document.

O advogado de Luis Cláudio, Cristiano Martins, confirma o episódio. "Na minha opinião, infelizmente é mais um excesso que se verifica neste caso", diz ele. "Uma intimação neste horário só poderia ser feita com autorização judicial expressa." O advogado foi à polícia, narrou ocorrido e pediu cópia integral do inquérito, afirmando precisar de mais tempo para que o cliente possa fazer um depoimento formal. 

O fato tem tudo para piorar ainda mais a relação entre Lula e Dilma. A família do petista está chateada com ela por acreditar que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não se mobiliza para evitar abusos da PF em relação a ele e a seus filhos. Para integrantes do PT, a polícia fez uma ação proposital depois ser criticada pela conduta que adota na operação que também investiga Luis Cláudio.

Filho de peixe, peixinho é.

 
"Tem tubarão e vão atrás de peixinho?", diz Rui Falcão sobre filho de Lula

O peixinho do Lula tem empresas com ganhos milionários, que vendem patrocínios onde as marcas não aparecem, em categorias esportivas sem nenhuma visibilidade na mídia. O nome disso não é patrocínio, é dinheiro que paga qualquer outra coisa: tráfico de influência, por exemplo.

O peixinho do Lula também mora nos Jardins, São Paulo, num apartamento espetacular, onde não paga aluguel, pois o imóvel é do padrinho que, anos atrás, ganhou muito dinheiro com o apoio de Lula que, aliás, repetindo o seu filho peixinho, também morou de graça na casa do compadre. Isto não parece mais do que amizade? Não está mais para laranjite ou testaferrite?

O apartamento onde o peixinho mora de graça foi comprado pelo compadre de Lula de um uruguaio que tem uma offshore nas Bahamas (claro que não poderia ser uma empresa brasileira em Barueri) por R$ 500 mil, quando vale o triplo disso. E quem é este uruguaio? É casado com Maria Beatriz Vargas, a "rainha da catraca" de São Bernardo do Campo, que além de transporte também possui negócios com a prefeitura petista, comandada por Luiz Marinho, o amigão do Lula.

Como podemos ver, em torno do peixinho de Lula circula um cardume de tubarões, sempre com  as mesmas histórias , que se repetem e que envolvem dinheiro desviado dos cofres públicos. O peixinho de Lula recebeu R$ 2,4 milhões para patrocínio esportivo de eventos que nunca aconteceram. O que aconteceu em troca da grana, segundo documentos publicados pelo MPF e pela Imprensa, foi a criação de uma MP que rendeu centenas de milhões aos patrocinadores do peixinho do Lula. A gente fica pensando: se um peixinho do Lula tem esta força, não surpreende as acusações de tráfico de influência do Papai Tubarão.

Fenômeno "El Dilma": 1,1 milhão de brasileiros perde emprego com carteira e desemprego chega a 8,7%.

(Estado) A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,7% no trimestre encerrado em agosto de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, no mesmo trimestre do ano passado, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua ficou em 6,9%. Nesse período, ou seja na comparação com o trimestre que vai de junho a agosto de 2014, a quantidade de empregados com carteira de trabalho assinada recuou em 1,1 milhão.

No trimestre móvel até maio deste ano, a taxa havia sido de 8,1%. A comparação do trimestre até agosto ante o trimestre até maio é feita para que não haja repetição das informações coletadas, já que a cada mês, segundo o IBGE, são visitados 33% dos domicílios da amostra. 

Desempregados. O número de desempregados em todo o País aumentou 29,6% entre os meses de junho a agosto ante igual período do ano passado. Isso significa que 2,008 milhões de pessoas passaram a buscar uma vaga nesse período. 

Com isso, o Brasil tinha, nos três meses até agosto, 8,804 milhões de desempregados. Trata-se do maior nível da série, iniciada em janeiro de 2012. O crescimento da população desocupada também foi recorde na pesquisa, que tem informações desde março de 2013 no confronto anual. 

 A maior procura por emprego é o principal combustível para o avanço da taxa de desocupação. A força de trabalho, que inclui as pessoas que têm emprego ou estão atrás de uma vaga, cresceu 2,2% no trimestre até agosto ante igual período de 2014. Ou seja, 2,197 milhões de pessoas ingressaram na população ativa.

Só que a geração de vagas foi insuficiente para acomodar esse contingente. No mesmo tipo de confronto, a população ocupada avançou 0,2%, isto é, foram abertos 189 mil novos postos de trabalho em todo o País. O restante ficou na fila de desemprego, contribuindo para a maior taxa de desocupação.

Renda.A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.882,00 trimestre até agosto de 2015. O resultado representa alta de 1,0% em relação ao período de junho a agosto de 2014 e recuo de 1,1% ante os três meses até maio deste ano. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 167,8 bilhões no trimestre até agosto de 2015, alta de 1,2% ante igual período do ano passado e recuo de 1,1% ante o trimestre até maio deste ano. 

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro de 2016, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

Em documento oficial, PMDB joga a crise no colo do PT. Mas vai continuar pilhando o país.

O PMDB queixa-se de não ter poder de decisão. Não tem porque troca o decidir pelo pilhar o país em ministérios importantes. A principal política do PMDB é roubar. Vejam quantos envolvidos no Petrolão e quantos líderes têm ações correndo no STF. O PMDB é um câncer na política nacional, sem exceções.

(Folha) O programa de governo que o PMDB apresentará no encontro da fundação do partido faz o mais duro ataque recente ao PT, culpa a "equivocada" política econômica de Dilma Rousseff por "todos problemas e dificuldades atuais" e sustenta que, ao contrário do que prega o Planalto, a crise "tem, sim, raízes ou causas internas". 

O documento ao qual a Folha teve acesso é uma versão preliminar e ampliada, portanto sujeita a alterações, da peça que começa a ser discutida entre dirigentes do partido nesta quinta-feira (29). O manifesto será apresentado num congresso da Fundação Ulysses Guimarães, centro de estudos vinculado ao partido, em 17 de novembro. 

O programa, no entanto, passou pelas mãos dos principais caciques peemedebistas. Contou também com a participação de economistas ligados ao partido, como Delfim Netto –um dos principais conselheiros do vice-presidente Michel Temer na área econômica. 

Para o PMDB, o governo Dilma –do qual também faz parte– partiu de um "diagnóstico errado" na área econômica. "Não se compreendeu que a responsabilidade fiscal, embora condição necessária à estabilidade da economia, não se afigura motor do desenvolvimento econômico." Além de atacar o "equivocado diagnóstico" de que a deterioração da economia se deve ao quadro internacional, o partido diz que o ajuste fiscal, "por si só", não permitirá a criação das condições necessárias para que o país "deslanche para uma nova fase de crescimento e desenvolvimento duradouro e sustentado". "Nesse contexto, portanto, é que se percebe quão equivocada foi a política econômica governamental." 

Aliado do PT desde o primeiro mandato de Lula, o PMDB diz que o partido de Dilma trava uma "luta política fratricida" e busca sempre a diminuição de seu papel e de sua importância. "Em função disso, é preciso que o PMDB passe a trilhar caminhos próprios, apartando-se, com elegância, do PT. O partido não pode estar atrelado aos insucessos do governo, ocasionados por decisões que, além de não terem sido suas, foram equivocadas." 

Em um momento de autocrítica, a sigla diz que não tem "bandeira, discurso e identidade exclusivamente próprios" e, por isso, tira "pouco proveito" de ter o maior número de vereadores, deputados estaduais, prefeitos, governadores e senadores. Com os seus principais quadros investigados na Lava Jato, o partido não faz menção à operação. Defende apenas uma revisão da legislação sobre corrupção.

Criada hoje CPI na Câmara para abrir a caixa-preta da Funai e do Incra na demarcação de terras indígenas.


Ontem uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou  proposta de emenda à Constituição (PEC) que transfere do governo federal para o Congresso Nacional a competência para fazer a demarcação de terras indígenas. O texto segue agora para o plenário da Câmara, onde terá de ser aprovado em dois turnos para depois seguir para o Senado

Atualmente, o Ministério da Justiça edita decretos de demarcação a partir de estudos antropológicos feitos pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Pelo texto aprovado na comissão, caberá agora ao Congresso aprovar eventuais propostas de demarcação enviadas pelo Executivo. O parecer do relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), foi aprovado por 21 votos.

Um dos trechos da proposta prevê indenização da União aos fazendeiros que tiverem propriedades absorvidas por áreas demarcadas como terra indígena. Atualmente, a Constituição Federal considera que as terras indígenas pertencem à União e, por isso, não há indenização a quem perde a posse do território quando a demarcação é homologada. Para tentar manter a terra, proprietários de fazendas recorrem à Justiça.

Para completar., hoje foi aprovada uma CPI (clique na imagem) para investigar os exageros da Funai e do Incra na demarcação de terras indígenas. Vamos abrir a caixa preta dos ongueiros e antropólogos que enchem as burras de dinheiro internacional para defender "índios".

O que a PF terá achado na "empresa" do filho do Lula?

O correto nesta ação seria o filho de Lula vir a público e oferecer seu sigilo telefônico, fiscal e bancário para a Justiça. Convocar a Imprensa e dar uma coletiva dizendo que nada tem a temer. No entanto, o que está ocorrendo chega a ser bizarro. Pedir a nulidade da ação. Investigar a juíza. Ofender a Polícia Federal e a Receita Federal por uma ação realizada com toda a cobertura legal. O que teriam achado nas empresas do filho do Lula? Que tipo de transação foi descoberta? Será que ficou comprovado a sua participação na venda de Medidas Provisórias? Será que este era o negócio secreto do filho de Lula? Pela reação do PT e do próprio Lula há rolo muito grosso. Pela insistência da Receita na quebra do sigilo do rebento do ex-presidente, algo explosivo repousava nos computadores e gavetas daquele escritório. Quem vencerá esta queda de braço? A verdade será conhecida?

E agora, Janot?


Eduardo Cunha deixou claro. Se Rodrigo Janot pedir o seu afastamento da Presidência da Câmara, ele dá andamento ao processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Agora veremos claramente se Janot está ao lado da lei ou está ali para defender Dilma Rousseff. Se vai dar andamento ao seu trabalho como Procurador Geral da República ou vai parar tudo para blindar a presidência. Janot está entre a cruz e a espada. Ou entre a autoridade e o serviçal. E agora, Janot? Vai encarar o Cunha ou vai fazer parte da sua cada vez maior rede de proteção?

Erenice volta à cena do crime.

Relatório da Polícia Federal diz que lobistas investigados por “comprar” medidas provisórias, entre elas a MP 471/2009, tinham contatos no Palácio do Planalto e ao menos dois ministérios para, supostamente, negociar benefícios fiscais de interesse de montadoras de veículos. A análise da MP 471 passou pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, na época comandado pelo ministro Miguel Jorge; Fazenda (Guido Mantega), Ciência e Tecnologia (Sérgio Machado Rezende), além da Casa Civil da Presidência (Dilma Rousseff).

O relatório cita como possíveis contatos dos lobistas Erenice Guerra, secretária-executiva da Casa Civil entre 2005 e abril de 2010; e Dyogo Henrique de Oliveira, então secretário-adjunto da Secretaria de Política Econômica, ligada ao Ministério da Fazenda, e hoje secretário-executivo do Planejamento.

Na Casa Civil, de acordo com a investigação, “é certo” que os lobistas Alexandre Paes dos Santos, o APS, e José Ricardo da Silva tinham “acesso direto” a Erenice Guerra. “Erenice era frequentadora do escritório de José Ricardo, nas palavras de Hugo Rodrigues Borges (ex-funcionário de José Ricardo), o que nos parece ser verdade, tendo em vista que os mesmos, inclusive, possuem parceria de trabalho na defesa de interesse da empresa Huawei do Brasil Telecomunicações junto ao Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais)”, registra a PF.

Reportagem completa do Estado: clique aqui. 

Receita quer quebra de sigilo do filho do Lula e da filha de Gilberto Carvalho.

 Luiz Cláudio, Mirian Carvalho e Gilberto Carvalho

(Estado) A Receita Federal recomendou ao Ministério Público Federal que peça a quebra dos sigilos bancário e fiscal da LFT Marketing Esportivo, que tem como sócio Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os auditores que trabalham nas investigações da Operação Zelotes também sugerem que as mesmas medidas sejam adotadas em relação ao restaurante Sanfelice Comércio de Massa Artesanal, que está em nome de Myriam Carvalho, filha de Gilberto Carvalho, ex-ministro e ex-chefe de gabinete de Lula. 

Nos dois casos, a recomendação é que as quebras sejam feitas entre 2008 e 2015, abarcando todo o período de funcionamento das empresas. Ambas foram abertas em 2011. As solicitações, da área de Inteligência da Receita, foram encaminhados aos procuradores da República que atuam na força-tarefa da Zelotes. Cabe a eles enviar os pedidos à Justiça Federal. 

O Estado apurou que a autorização seria solicitada em pedido apartado dos que resultaram na nova fase da operação, deflagrada na segunda-feira, 26. Procurado, o Ministério Público Federal não se pronunciou a respeito nesta terça-feira.

A empresa do filho de Lula entrou no foco das investigações após a descoberta de que recebeu repasses da Marcondes & Mautoni Empreendimentos, empresa de lobby contratada por montadoras de veículos para, supostamente, "comprar" medidas provisórias nos governos de Lula e da presidente Dilma Rousseff. A quebra de sigilo da Marcondes revelou a transferência de ao menos R$ 1,5 milhão para a LFT em 2014.

Os investigadores querem levantar outras eventuais fontes de receita da empresa de Luís Claudio, além do destino do dinheiro recebido da Marcondes &Mautoni. A suspeita é de que os repasses para a LFT tenham relação com a MP 627/2013, uma das três normas que teriam sido encomendadas pelo setor automotivo. Por causa dos indícios de irregularidade, a Justiça autorizou busca e apreensão na sede da empresa, em São Paulo. No escritório, também funcionam outras duas firmas de Luís Cláudio (Touchdown e Cassaro).A defesa de Luís Cláudio nega irregularidades nos contratos.

Transferência. Foi a equipe da Receita que descobriu a transferência de dinheiro da Marcondes & Mautoni para a LFT. Segundo relatório da investigação, a empresa não tem funcionários, não fez pagamento de salários ou recolheu contribuição previdenciária de empregados.

Questionado pelo Estado no início do mês, o filho de Lula confirmou ter recebido R$ 2,4 milhões da Mautoni por serviços prestados em sua área de atuação. Os recursos seriam referentes ao período de 2014 e 2015.

Em 2014, 97% do que a Mautoni faturou veio de contratos com montadoras. O dinheiro que saiu da empresa em 2014, segundo relatórios da Receita, foi para os sócios e o filho de Lula. Os advogados da LFT informaram que, "infelizmente", não poderiam comentar a recomendação de quebra de sigilos, pois se trata de algo que desconhecem.

Os pedidos sobre o restaurante Sanfelice, em nome da filha do ex-ministro Gilberto Carvalho, seguem a mesma lógica. Os investigadores querem saber se o petista usou a empresa em nome da filha para receber dinheiro da Marcondes &Mautoni.

Documentos apreendidos em fases anteriores da Zelotes mostram o nome do ex-chefe de gabinete de Lula associado a inscrições sobre a MP 471, de 2009, editada pelo então presidente. Para os investigadores, havia um "conluio" entre ele e a consultoria na defesa de "interesses do setor automobilístico".

Segundo dados públicos da Receita, o restaurante foi aberto em 25 de maio de 2011, em Brasília, com capital de R$ 20 mil, e tem como sócios Myriam e Gabriel de Albuquerque Carvalho. A cantina vende massas congeladas para preparo em casa e chegou a ter uma filial, funcionando como restaurante, fechada recentemente.

A reportagem não conseguiu contato ontem com Carvalho ou com os sócios do restaurante. O ex-ministro nega conluio com os investigados e sustenta nunca ter feito gestões a respeito no governo ou recebido valores do grupo.

Para quem diz que a oposição não faz oposição...

O que mais irrita quem acompanha política é ouvir ou ler que a oposição não faz oposição. Minoria no parlamento, a oposição expõe ideias, critica, apresenta projetos, faz obstrução, arranca acordos praticamente impossíveis e, no entanto, uma orquestrinha que se intitula conservadora, agride estes parlamentares. Seleciona um ou dois, os que falam mais para saudar como modelos. Caiado, por exemplo, fala a hora que quiser, o tempo que quiser, porque é líder do partido. Normas, regimento. Aí surge como um super herói, quando na verdade está exercendo (e bem) o seu papel. 

Hoje a Oposição tem uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo contra Dilma, no TSE. Em andamento. Tem uma condenação do TCU nas pedaladas que será analisada pelo Congresso. Duas ações que podem levar ao impeachment. Nas pesquisas, Aécio Neves derrota Lula em todos os cenários, em todas as regiões, em todo o país. A oposição faz oposição e faz bem.Com respeito às instituições, sem ameaças de golpes, sem ferir a nossa democracia. Portanto, antes de você falar mal da oposição, apresente uma ação democrática que ela possa desenvolver e não bobagens como intervenção militar e outras idiotices. No vídeo, Aécio Neves, ontem, no plenário do Senado, fazendo oposição com O maiúsciulo. Como diz o slogan: oposição a favor do Brasil.

Cunha pronto para o impeachment se Janot pedir seu afastamento. Ou se o PT não garantir seu cargo e mandato.

 
(Estado) O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu da assessoria da Casa um parecer pela admissibilidade de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O sinal verde da área jurídica reforça a possibilidade de o peemedebista decidir, de maneira monocrática, pelo início da ação.

O parecer está fundamentado em ao menos dois pedidos de impeachment que acusam a gestão da presidente Dilma de ter repetido, neste ano, a prática das pedaladas fiscais – manobras contábeis reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em relação ao ano passado.

Conforme o entendimento da assessoria jurídica, o chefe do Executivo pode ser responsabilizado por irregularidades cometidas no mandato em curso. Nesse caso, se o Congresso entender que Dilma repetiu as pedaladas neste ano, ela poderia ser alvo de um processo de impeachment.

O Estado apurou que Cunha admitiu a aliados a possibilidade aceitar o impeachment caso o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente o pedido de afastamento dele da presidência da Câmara. O deputado disse negar “veementemente” essa informação que, para ele, “cheira a molecagem”.

Segundo um aliado do peemedebista, Cunha não aceita a hipótese de Janot pedir seu afastamento sem que, para isso, o procurador-geral tenha recebido o aval do Palácio do Planalto. Nesse caso, a abertura do processo de impeachment seria um resposta dele a Janot e a Dilma.

Esse mesmo aliado disse que um dos pareceres favoráveis está fundamentado no pedido de impeachment apresentado pelo advogado Luis Carlos Crema. O embasamento jurídico é o mesmo do requerimento assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal: a repetição das pedaladas neste ano.

De acordo com o Ministério Público, que atua junto ao Tribunal de Contas da União, o governo Dilma repetiu as pedaladas fiscais em 2015. As manobras, que consistem em atrasar o repasse de recursos do Tesouro Nacional a bancos públicos, foram a principal “distorção” a embasar a rejeição das contas presidenciais de 2014 pelos ministros da corte.

Cassação. Alvo de uma ofensiva de um grupo de parlamentares que protocolou uma ação pela cassação de seu mandato, Cunha busca apoio do governo e a oposição para permanecer no cargo e, no limite, na Câmara dos Deputados. Segundo seus aliados, o peemedebista pretende utilizar a possibilidade constitucional de aceitar ou não um pedido de impeachment contra Dilma para negociar com os dois lados da luta partidária.

O presidente da Câmara é acusado por corrupção e lavagem de dinheiro em denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral ao Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Lava Jato. Ele também é alvo de inquérito na Corte pela suspeita de manter contas secretas no exterior.

Cunha disse ontem que os pedidos de impeachment ainda estão sob análise. Em nota, enfatizou que, independentemente da orientação jurídica, a palavra final sobre a abertura de processo de afastamento da presidente da República é dele.

As decisões do STF vetaram a possibilidade de a oposição recorrer para reverter uma eventual decisão contrária do presidente da Casa à abertura do impeachment. Conforme o rito de Cunha, esse recurso seria submetido ao plenário da Câmara e poderia ser derrubado por maioria simples.

Porém, as decisões liminares não tiraram de Cunha o poder de decidir pelo deferimento (aceitação) dos pedidos. Ele mantém o poder monocrático, conforme a lei, de aceitar ou não a abertura da ação.
A oposição pressiona para que ele se manifeste até o dia 15 de novembro sobre os novos pedidos que estão na Casa.

PT questiona campanha de Aécio para embaralhar a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo que corre contra Dilma no TSE. PSDB responde com nota detalhada.

(Estado) O PT protocolou no início da noite de segunda-feira, 26, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma “notícia de ilegalidade” na qual aponta irregularidades nas prestações de contas da campanha do candidato do PSDB à presidência em 2014, senador Aécio Neves (MG). 

O documento afirma que houve a substituição de mais de 2 mil recibos de doações eleitorais, referentes a quase 80% dos lançamentos declarados pelo tucano, além de repasses em dinheiro e contribuições de empresas investigadas pela Operação Lava Jato. Os advogados do PT pedem nova auditoria nas contas de Aécio, a exemplo do que foi pedido pelo ministro Gilmar Mendes em relação às contas de Dilma Rousseff, e eventual rejeição da prestação feita pelo tucano.

Abaixo, a resposta do PSDB:

A petição apresentada ao TSE pelo Partido dos Trabalhadores não aponta uma única ilegalidade na prestação de contas do candidato Aécio Neves. Pelo contrário, as questões levantadas não se sustentam, tratando-se apenas de uma tentativa de confundir a opinião pública e tirar o foco das gravíssimas suspeições que recaem hoje sobre a campanha da presidente Dilma Rousseff e o PT.

1 - No que se refere à substituição de recibos eleitorais, trata-se de um erro formal constatado pela própria campanha a partir de uma auditoria interna realizada por iniciativa do PSDB, que identificou uma falha no sistema de lançamentos realizados em planilha Excel, como demonstrado ao TSE. Tal falha encadeou uma sequência de erros percebidos na prestação de contas e devidamente corrigidos.

Os recibos foram substituídos para que a cadeia de doações originárias fosse devidamente identificada, garantindo, assim, absoluta transparência e sanando, de forma inquestionável e por iniciativa do próprio partido, os equívocos cometidos.

Saliente-se, que a falha ocorrida não gerou qualquer modificação de valores contábeis, não tendo havido, portanto, nenhuma alteração nos valores de receitas ou de despesas nas contas do Comitê Financeiro ou do candidato.

2 - Inexistiram quaisquer depósitos em dinheiro na conta de campanha do candidato Aécio Neves. As transferências apontadas pelo Partido dos Trabalhadores foram realizadas entre agências da mesma instituição bancária, razão pela qual o lançamento em extrato é feito como transferência em dinheiro.
Portanto, ao contrário do afirmado levianamente pelo PT, inexistiu a doação no valor de R$ 2,4 milhões.

Como demonstra o extrato bancário em anexo, houve um erro da agência bancária que identificou, em 19 de novembro de 2014, como doador para o Comitê Financeiro o CNPJ do próprio Comitê Financeiro (20.558.161/0001-02). Identificado esse erro, houve estorno do valor de R$ 1.200.00,00 no mesmo dia e, em seguida, foi efetuado novo crédito com a identificação do real doador, ou seja, pelo CPF do Senador Tasso Jereissati.

Basta verificar que os números do documento dos dois depósitos (1012127) são idênticos para que se evidencie a má fé do PT.

3 - Quanto aos funcionários do gabinete do Senador Aloysio Nunes, conforme demonstra documentos anexos, os mesmos se encontravam de férias durante o período de campanha eleitoral, sendo que suas atividades após o período de férias se restringiram a funções de assessoria parlamentar.

Por fim, o candidato Aécio Neves reafirma sua confiança no Poder Judiciário, que saberá julgar não apenas suas contas, como também outras demandas relevantes que ainda pendem de julgamento perante o Tribunal Superior Eleitoral.

Ao contrário da campanha de Dilma Rousseff - que teve ação recentemente conhecida pelo TSE apontando a existência em tese de possível abuso de poder por parte da presidente, e inclusive no que se refere ao uso de recursos oriundos de corrupção - a campanha Aécio Neves respeitou em todos os momentos a legislação vigente no país.

PSDB - 27-10-15
Confira os documentos abaixo: