"FARC" brasileiras: conheçam o que pensam o índio e o fazendeiro.

Sobre o conflito entre a Polícia Federal e os índios terena incitados pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), ocorrido ontem em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, conheçam o posicionamento das duas partes. Lembrem que o dono da fazenda desde 1927, Ricardo Bacha,  não estava lá. E que o índio morto era o líder da "resistência", que usou arma de fogo contra os policiais.

O QUE PENSA O ÍNDIO

O irmão de Oziel, Otoniel Gabriel, de 32 anos, avisa. “Mataram um dos nossos, vai morrer gente de lá”. A ameaça é reproduzida por vários índios. O cunhado do terena morto é mais específico em relação aos “alvos”. “Ou a gente mata um policial ou o fazendeiro. O Ricardo Bacha vai pagar, vamos vingar a morte”. Leia aqui.

O QUE PENSA O PRODUTOR RURAL

Folha - O sr. teve mais informações sobre o que ocorreu ontem no confronto?
Ricardo Bacha _ As informações que eu tenho são as da imprensa. Eu não desci lá [na fazenda] porque não tenho segurança nenhuma para isso. Queimaram minha casa, a sede dos empregados também, um galpão de máquinas, o meu trator. É isso o que eu vi na televisão. Mas a primeira coisa que quero dizer é a minha mais profunda consternação pela morte desnecessária de um índio. Nós avisamos, muitas e muitas vezes, as autoridades do país que haveria um tipo de confronto desses. Ou morreria índio, ou morreria produtor. Nesse caso, morreu índio porque não tinha produtor. 

Qual é a solução para isso, na sua opinião?
A saída aqui é vender essas terras. O governo federal precisa arrumar uma forma de comprá-las. A única solução é o governo vir para cá com uma missão pacificadora, como teve lá no Morro do Alemão. Porque aqui virou um Morro do Alemão. O conflito aqui tem tanta proporção quanto aquilo. O governo tem que vir para cá para fazer a pacificação da área e dar a terra para os índios. 90% dos produtores estão dispostos a vender a terra, mas a preços reais. 

Mas, pela portaria que declarou a terra como indígena, em 2010, não ficava estabelecido que o governo pagaria indenização aos proprietários?
Não. A portaria pura e simplesmente mandou demarcar os 17 mil hectares pretendidos pelos índios, sendo que transcorria na Justiça uma ação, que não foi respeitada pela Funai nem pelo ministro da Justiça. Orientados por ONGs, eles continuaram insistindo que a terra era deles. Ninguém fala que houve uma decisão judicial que não reconhece a terra como indígena, e que portanto tanto o laudo quanto a portaria perderam o valor. A Funai não diz isso para os índios. Continua insistindo que a terra é deles. Aí a situação que resta é de conflito. 

A Funai não está recorrendo da decisão do TRF?
Está recorrendo, mas a decisão que está valendo é aquela. Cabe recurso ao STF [Supremo Tribunal Federal], mas a decisão é essa. Tanto é que temos o interdito proibitório de algumas propriedades, que se transforma imediatamente em reintegração de posse. E é por isso que a reintegração está sendo dada em prazo curto. 

O governo federal está sendo omisso, na sua opinião?
Omisso e insensível. O grande responsável por isso, você não tenha dúvida, é o governo, que fez ouvidos moucos a isso que estamos alertando. Foi denunciado aqui na Assembleia Legislativa várias vezes que os índios estavam se armando. E não é com aquela espingardinha que apareceu na televisão, não, nem com arco e flecha. É com armamento pesado. Temos documentos. 

Os índios dizem que só se armam em legítima defesa.
Sim, mas veja: você está em casa, indefeso, na perspectiva de ser invadido por um bando de pessoas. O que você tem que fazer para se defender, para defender sua vida? Você vai se armar. E é nesse conflito que o governo não quer meter o bico, porque não se comoveu com a situação. Isso não é prioridade do governo federal, e precisa ser.

Surgem as "FARC" brasileiras.

O CIMI, Conselho Indigenista Missionário, órgão pago, patrocinado, financiado, mantido pela Igreja Católica Apostólica Romana do Brasil, conseguiu o seu intento. Os indígenas do Brasil formaram as "FARC" brasileiras. No mesmo modelo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, a guerrilha está instalada no campo brasileiro. Ontem, em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, a polícia reintegrou a posse da Fazenda Buriti. Um índio morreu em confronto com a Polícia Federal. 

Atenção! Antes mesmo da invasão, a Justiça Federal de Mato Grosso do Sul já havia se manifestado pela ilegalidade da ocupação, por meio de um interdito proibitório em favor do proprietário rural, desobedecido pelos índios, incitados pelo CIMI. Um dia antes, em reunião mediada, os produtores fizeram uma tentativa de conciliação com os invasores, mas estes simplesmente se recusaram a cumprir a ordem judicial. Diante disso, a Justiça determinou a reintegração de posse, executada pela Polícia Federal. Os índios reagiram e incendiaram a casa do fazendeiro, antes de serem retirados pelas forças policiais.

Quando tudo parecia serenado, hoje os índios voltaram a invadir a mesma fazenda. A Polícia Federal e a Polícia Estadual nada podem fazer, sem uma nova ordem de reintegração de posse. Ao que tudo indica, assim será, indefinidamente. A Justiça tira, os índios voltam. As FARC indígenas estão dominando um pedaço do Brasil, na mais completa desobediência às leis. Em pouco tempo estarão com armas na mão, sequestrando, cobrando pedágios, estabelecendo outra Constituição, como se fossem outro país. As FARC indígenas estão aí. O PT deve estar delirando. 

Pibinho: fracasso dílmico explicado pelas mantegalhofas.


As previsões de Mantega a cada início de ano são muito discrepantes do que é registrado depois. Em janeiro de 2011, no início do governo, o ministro foi à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e apresentou suas projeções: PIB com alta de 5% no ano , 5,5% em 2012 e 6,5% em 2013 e 2014, com média do governo de expansão anual de 5,9%. O IBGE daquele ano registrou avanço de 2,7% da economia. Em março de 2012, Mantega indicava que o PIB subiria 4,5% no ano, 5,5% em 2013 e 6% em 2014. O resultado foi 0,9%. Para este ano, ele fala em alta de 3,5%, enquanto muitos analistas esperam PIB mais próximo de 2%. E a média oficial dos dois primeiros anos de Dilma está em 1,8%. ( O Globo)

PT vai vender o Brasil a qualquer preço para turbinar PIB de 2014. É a privataria petista.

Já o crescimento de 2013 está praticamente dado e não deve superar 3%, especialmente após o fraco resultado do primeiro trimestre. Por isso, a ordem do Planalto é trabalhar para tirar logo do papel os programas de concessão e, com isso, acelerar investimentos que aparecerão no PIB a partir de 2014. A nova estratégia já apareceu na fala do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que disse que os investimentos devem ser o carro-chefe da economia.

Há confiança do Executivo de que, assim que os programas de concessões tiverem suas primeiras outorgas pagas e seus investimentos iniciados, a economia vai reagir. Além de rodovias e ferrovias, nos últimos dias, o governo prometeu leiloar em outubro a gigantesca área de Libra, no pré-sal, e elevou a exigência de outorgas para os aeroportos de Confins e Galeão, em comparação com os anteriores. Se o investimento, de fato, demorar a surgir, pelo menos as outorgas serviriam para aquecer a economia. (O Globo)

Vejam os primeiros passos do torra-torra petista para fazer caixa para 2014...Eu não sou contra a iniciativa privada não. Quem era contra eram eles! Viva a privatização e viva o lucro! Mesmo depois de uma década perdida.

O Trem de Alta Velocidade (TAV) terá a maior rentabilidade entre as concessões em transportes que o governo está preparando. Após a Taxa Interna de Retomo (TIR) das rodovias ter sido elevada de 5,5% para 7,2%, o governo prepara medida semelhante para as ferrovias e o trem que ligará Rio de Janeiro a São Paulo e a Campinas.

"Vai ter de ser uma taxa boa, para o leilão ser competitivo", disse ao Estado o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Ele acrescentou que as ferrovias terão uma TIR "igual ou maior" do que as rodovias e disse que o trem-bala, por envolver um risco mais elevado, dará um retorno ainda mais polpudo ao investidor. O número ainda será fechado, mas deverá ficar abaixo dos 10%. 

O aumento da rentabilidade das concessões em rodovias teve como conseqüência a elevação das tarifas máximas que servirão de referência para os leilões. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os novos preços ficaram de 33,4% a 62,3% maiores do que o previsto anteriormente. "Se com esses pedágios novos os investidores não se animarem, pode mandar para o psiquiatra", brincou Figueiredo. Ele acredita que os leilões de rodovias, que ocorrerão de forma pulverizada entre setembro e outubro, vão atrair muitos concorrentes. "Vão bombar." Foi para garantir uma concorrência mais acirrada que o governo concordou em elevar a TIR e ofereceu melhores condições de financiamento.
 
O presidente da EPL avalia que as tarifas efetivamente cobradas dos usuários das rodovias concessiona das ficarão abaixo dos níveis previstos no edital. A tendência é que, havendo competição, as empresas aceitem cobrar menos do que a a tarifa máxima. "Essa tarifa é o teto, mas vai haver deságio", apostou. Ele explica que as tarifas máximas são ajustadas para garantir a participação até dos investidores menos competitivos. Quanto mais apertada é a rentabilidade, menor é o número de participantes do leilão e, portanto, menor a concorrência. 
 
De acordo com a ANTT, vencerá o leilão e terá concessão por 30 anos a empresa que concordar em cobrar a menor tarifa a cada 100 km. O lote 1 é um trecho de 772,3 km da BR-101 na ? Bahia. O valor de pedágio máximo a cada 100 km foi elevado para R$ 11,51. O valor divulgado na audiência pública havia sido de R$ 7,45. Para o lote 2, que são 376,9 km da BR-262 no Espírito Santo e em Minas Gerais, o novo preço é R$ 11,38, ante R$ 7,82. No lote 3, que são 751,9 km da BR-153 em Goiás e Tocantins, o pedágio ficou em R$ 9,48, quando anteriormente era de R$ 5,84 na audiência pública. Esse foi o maior aumento. 
 
O lote 4 é um trecho de 425,8 km da BR-050 em Goiás e Minas Gerais. O valor máximo de pedágio a cada 100 km aumentou para R$ 8,17, ante R$ 5,21 na audiência pública. Já o lote 5, 1.176,5 km das BR-060/153/262 no Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, ficou em R$ 5,43, ante R$ 3,36. No lote 6, 1.423,3 km das BR-163/207/202 em Mato Grosso do Sul, a tarifa-teto subiu de R$ 7,10 para R$ 9,47. Esse foi o menor reajuste. O lote 7 é um trecho de 821,6 km da BR-163 em Mato Grosso.
 
O valor máximo de pedágio a cada 100 km foi elevado para R$ 4,66, ante R$ 3,17 na audiência pública. Os preços podem sofrer mudanças, pois ainda precisam passar pelo crivo do Tribunal de Contas da União (TCU). (Estadão)

Dilma dá 2013 como um ano perdido. Já está 3 x 0 para o fracasso.

De olho nas eleições presidenciais, o Palácio do Planalto quer que a equipe econômica trabalhe agora com foco em 2014. No dia seguinte à divulgação do Pibinho de 0,6% no primeiro trimestre e à alta dos juros anunciada pelo Banco Central para segurar a inflação, a ideia é que a presidente Dilma Rousseff consiga mostrar no próximo ano um cenário com cada vez menos chances de se concretizar neste: crescimento elevado e inflação baixa. Isso embora as últimas previsões da Fazenda tenham sido sempre mais otimistas que a realidade, o que amplia a desconfiança com a economia. 

Segundo técnicos do governo, os índices de preços precisam não apenas desacelerar, mas deixar de ficar tão perto do teto da meta anual, que é de 6,5%. Isso porque, quando a inflação se acomoda num patamar elevado, o governo tem pouca margem para administrar eventuais choques externos. Foi por isso que o BC optou pelo remédio mais amargo e elevou a taxas de juros em 0,5 ponto percentual, para 8% ao ano. Ontem, em entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que a alta dos juros vai trazer a inflação para um patamar mais baixo neste ano e em 2014. 

"Este remédio, os juros mais altos, vai trazer a inflação para baixo e reforça a confiança nos pilares da economia brasileira, nos fundamentos da economia brasileira. A confiança faz bem para o PIB. Então, estamos trabalhando e ajudando a consolidar esse processo de recuperação gradual da economia brasileira", afirmou Tombini .

O próprio BC admitiu em seu primeiro relatório de inflação de 2013 que o IPCA, índice oficial do país, ficará acima do centro da meta (4,5%) durante todo o mandato de Dima. A autoridade monetária afirmou que o índice deve fechar 2013 em 5,7% e 2014, em 5,3%. Mas a resistência da inflação vem preocupando cada vez mais, apesar da perspectiva positiva com a entrada da safra no mercado, o que desacelera os preços de alimentos. ( O Globo)

Esplêndido! Presidente do BC diz que alta de juros foi para devolver confiança na economia. Este é o Brasil do PT.

Um dia depois de comandar a reunião que elevou a dose dos juros, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse à Folha de São Paulo que a partir de agora o "carro-chefe do crescimento deve ser o investimento", e não o consumo, e que o BC "decidiu de forma unânime apertar" a política monetária para reforçar "a confiança" na economia.

Tombini rebate as críticas de que a elevação dos juros de 7,5% para 8%, decidida no mesmo dia em que foi divulgado o fraco PIB do primeiro trimestre de 2013, pode prejudicar o crescimento. "Inflação mais baixa milita na direção de um salário real mais preservado" e "é condição necessária para o planejamento dos empresários, logo para o investimento", insistiu ele, numa linha oposta à visão petista de que é possível aceitar uma inflação mais alta para não sacrificar o crescimento.

Em março, a presidente Dilma Rousseff afirmara que não concordava com políticas que "matavam o doente", numa referência à alta de juros contra a inflação. Depois, teve de contemporizar, dizendo ter sido mal interpretada. Questionado se não teme o fogo amigo depois de aumentar os juros, Tombini afirmou que o BC tem o "integral apoio do governo Dilma". 

Folha - O PIB veio fraco, abaixo do esperado, e mesmo assim o BC intensificou a alta dos juros? Por quê?
Alexandre Tombini - O Banco Central tem dito que está num processo de combate à inflação, querendo fazer que a inflação decline e que esse processo se prolongue no médio prazo. Para que isso se consolide, é preciso que o Banco Central atue. Já vínhamos comunicando que esse processo seria bastante firme e que ele ajuda a reforçar a confiança, tanto dos consumidores, da dona de casa, quanto dos empresários. Esse processo de combate firme à inflação é compatível com o reforço da confiança na economia brasileira. 

O que mudou da última reunião do Copom para esta, quando subiu a dose de aumento de juros?
O Banco Central iniciou o processo de aperto das condições monetárias em abril, e, neste momento, decidiu de forma unânime apertar no combate à inflação, o que reforça seu compromisso com uma inflação mais baixa, tanto no curto prazo quanto em períodos mais à frente. 

A inflação alta foi responsável pelo PIB fraco?
Uma inflação mais baixa milita na direção de um salário real mais preservado e reforça a confiança de empresários, dá tranquilidade quanto ao horizonte de planejamento. 

Qual o objetivo deste novo ciclo em termos de inflação?
Uma inflação menor neste ano do que no ano passado, quando foi de 5,84%, e no ano que vem menor do que neste ano, na direção da nossa meta. É possível uma inflação abaixo de 5% em 2014?
É possível, certamente. 

Este ciclo trabalha com a ideia de inflação abaixo de 5%?
Trabalhamos nesse horizonte para convergência da inflação para a meta, de 4,5%. 

Abaixo de 5% em 2014?
Sim. 

Qual foi a reação da presidente Dilma quando o sr. falou com ela sobre o resultado da reunião do Copom?
Não vou falar sobre diálogos dentro do governo. Agora, o que posso dizer é que o trabalho do BC é integralmente apoiado pelo governo Dilma. 

Não pode haver um efeito negativo da alta dos juros sobre os investimentos?
Não, na nossa visão isso vai na direção de reforçar a confiança na economia brasileira, nos seus fundamentos. 

Sua avaliação então é que, para os investimentos subirem, uma componente necessária é inflação baixa?
Inflação baixa, sob controle, é uma condição necessária para o planejamento dos empresários, logo, para o investimento. 

O BC não demorou muito a subir os juros?
O BC tem dito que a comunicação é parte integrante da política monetária. Desde janeiro iniciamos um processo de sinalizar que as condições monetárias poderiam ser apertadas. E os mercados reagiram a esse processo. 

Quanto o PIB vai subir neste ano, depois do resultado fraco do primeiro trimestre e da alta dos juros mais forte?
Achamos que o PIB em torno de 3% é factível no Brasil neste ano neste contexto de política econômica. 

Pode ser menor?
Em torno de 3%. 

O BC está sozinho no combate à inflação?
Não, o objetivo do BC é o combate à inflação. Temos de fazer nosso trabalho, em qualquer contexto, para atingir o objetivo de inflação estabelecido pelo governo.

Quando digo sozinho, me refiro à política fiscal, que o próprio BC tem dito que tem sido expansionista. Não seria melhor conter os gastos públicos neste momento?
Vamos avaliar a política fiscal; é uma das variáveis que analisamos para tomarmos decisão de política monetária. Não tomamos decisão de política fiscal. 

Há uma avaliação de que o BC, em 2012, mirava duas metas, inflação e crescimento econômico; tolerava certa inflação para não sacrificar o crescimento. Isso mudou?
Não, o objetivo do Banco Central sempre foi a inflação. Se você voltar no tempo, junho do ano passado, tínhamos uma projeção de 4,7%, 4,8%. A política estava toda apontando na direção de uma inflação na meta.Tivemos um choque externo e houve uma depreciação do câmbio, fatores que levaram a inflação para cima, combinados com um choque de alimentos. Estamos trabalhando, desde janeiro, com a comunicação e, desde abril, com a política monetária para trazer a inflação de volta. 

O dólar voltou a se valorizar nos últimos dias. Isso prejudica o trabalho do BC?
Temos um movimento internacional de valorização do dólar nas últimas semanas. Vamos acompanhá-lo para ver onde se estabiliza. O câmbio é flexível, vai refletir os fundamentos da economia. O Banco Central intervirá sempre que necessário para reduzir a volatilidade. 

O cenário internacional é inflacionário ou deflacionário neste momento para o Brasil?
É mais para neutro. Temos algum declínio no preço das commodities e esse processo recente de valorização do dólar em relação a outras moedas. Então, essas questões se neutralizam. 

O ministro Guido Mantega disse que a alta de dólar não preocupa, pelo contrário, é boa para as exportações. O BC tem a mesma visão?
Esse é um processo global de valorização do dólar, vamos ver onde vai parar. O repasse do câmbio para inflação é moderado num regime de câmbio flutuante. 

Temos hoje inflação alta e crescimento baixo. Corremos o risco de ter estagflação?
A inflação está sob controle, vai declinar. A economia brasileira começa agora uma recuperação gradual. Não caracterizaria isso como processo de estagflação. 

O consumo ficou praticamente estável, contribuindo para o fraco desempenho do PIB. Isso significa que se esgotou o modelo de focar no consumo o crescimento brasileiro?
O carro-chefe do crescimento deve ser o investimento. O consumo, naturalmente, ajuda a propagar o crescimento, mas não necessariamente vai ser o carro-chefe. 

Ano que vem é de eleição presidencial. Há o temor de que a alta dos juros prejudique a campanha da reeleição da presidente Dilma. O sr. concorda com essa avaliação?
A política de combate à inflação vai no sentido de assegurar uma preservação da renda real do assalariado, de dar mais confiança ao consumidor, à dona de casa e ao próprio empresário para investir. 

O sr. teme o fogo amigo neste momento de alta dos juros?
A política de combate à inflação do BC tem o integral apoio do governo Dilma, isso que é importante.

Tragédia anunciada e organizada. Índios incitados pelo CIMI incendeiam fazenda invadida e prometem fazer o mesmo com Belo Monte. Um índio morreu atacando PF.

Ontem, na reintegração de posse da Fazenda Buriti, em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, antes de serem retirados pela polícia, índios terena, incitados pelo Conselho Indigenista Missionário, o CIMI, órgão subordinado à Igreja Católica e por ela financiado, incendiaram a casa do proprietário. Posteriormente, entraram em confronto com a Polícia Federal, usando armas de fogo, segundo informações dos policiais envolvidos na operação. Há farta prova documental comprovando. O resultado foi que um "índio" de 35 anos, que não mora na aldeia próxima ao local, estudante de administração de empresas, que segundo a família estava no local para "ajudar" na resistência, foi atingido por um disparo e morreu.  Longe dali, em Belo Monte, os índios voltaram a invadir o canteiro de obras. Ontem, ameaçavam a mesma coisa: incendiar o canteiro de obras, assim como fizeram na Fazenda Buritis. A mão que carrega a tocha e que organiza as tragédias se chama Conselho Indigenista Missionário - CIMI. Repito: um órgão da Igreja Católica, financiado pela Igreja Católica, subordinado à Igreja Católica.Que Deus perdoe a omissão da CNBB, a cumplicidade dos bispos da região e o próprio Papa Francisco. São eles, em última análise, que deveriam pregar a não violência. São eles, em última análise, que estão botando fogo no Campo brasileiro.

PT prepara retaliação contra Barbosa. Criação de novos tribunais vai custar R$ 8 bilhões por ano para os brasileiros.

Apesar da resistência do comando do Supremo Tribunal Federal (STF), o vice-presidente do Congresso, deputado André Vargas (PT-PR), planeja promulgar na próxima semana a emenda constitucional que cria quatro tribunais regionais federais. O petista assumirá a partir de quarta-feira a presidência do Congresso no lugar do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem viagem marcada para Portugal, e aproveitará a chance para dar validade à proposta, aprovada em abril pelo Congresso.

A emenda cria tribunais com sedes no Paraná, em Minas Gerais, na Bahia e no Amazonas. Hoje, há cinco tribunais regionais federais --em Brasília, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Pernambuco e no Rio Grande do Sul. Num agrado ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, principal crítico da proposta, Renan afirmou em abril que não iria promulgar a emenda por causa de "problemas técnicos", que poderiam provocar sua anulação na Justiça. Segundo Renan, há uma pequena divergência entre o texto aprovado pela Câmara e o que passou no Senado.

Barbosa argumenta que os novos tribunais poderão aumentar os gastos do Poder Judiciário em até R$ 8 bilhões por ano, sem acabar com o excesso de processos que congestiona a Justiça Federal. Numa reunião com associações de juízes que defendem os novos tribunais, o presidente do STF chegou a acusá-las de agir de forma "sorrateira" ao trabalhar a favor da proposta no Congresso. 

Vargas diz que não fará nada sozinho, sem o aval de Renan. "Eu só farei se houver um entendimento", disse.Os dois conversaram sobre a manobra nos últimos dias. Para não dar a impressão de que houve um recuo, Renan afirmou que não pode deixar de participar de um "compromisso oficial" do Senado para impedir a promulgação. "Não vou deixar de viajar para não permitir que o primeiro vice-presidente promulgue a proposta", disse.

A promulgação da emenda depende do aval dos integrantes das mesas diretoras da Câmara e do Senado.Com Renan fora do país, Vargas assumirá interinamente o comando do Congresso por ser o vice-presidente da Câmara. Segundo as normas do Congresso, a promulgação tem que ocorrer em sessão conjunta da Câmara e do Senado, mas o protocolo pode ser quebrado se houver entendimento das duas Casas.

Pressionado por associações de magistrados e políticos dos Estados que irão sediar os novos tribunais se forem criados, Renan tem alertado que, se a emenda for promulgada, deverá ser contestada imediatamente no STF, onde poderá ser derrubada. A medida pode ser questionada por senadores como Pedro Taques (PDT-MT), que se manifestaram contra os novos tribunais federais alegando que eles só poderiam ter sido criados por iniciativa do próprio Poder Judiciário.

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Criação dos Novos Tribunais Regionais Federais na Câmara, o deputado Amauri Teixeira (PT-BA), afirmou que Renan está disposto a encontrar uma solução para o impasse. "A decisão política é de reconhecer aquilo que os dois plenários soberanamente aprovaram, em dois turnos. Nós sentimos que ele [Renan] está mais sensível e quer construir a saída", disse.(Folha de São Paulo)

O primeiro programa da Era Aécio no PSDB.

Em sua estreia na TV após ser eleito presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), provável candidato do partido à Presidência 2014, aposta em duas estratégias: se tornar conhecido fora de Minas, mostrando as realizações de seus dois mandatos à frente do governo do Estado (2003-2010) e desgastar a presidente Dilma Rousseff abordando o risco de descontrole inflacionário. As duas linhas do programa de dez minutos, que vai ao ar na noite desta quinta-feira (3º), são desenvolvidas por meio de conversas de Aécio com eleitores, em tom natural, como forma de apresentar o senador ao grande público. A peça é assinada pelos marqueteiros Renato Pereira e Chico Mendez, contratados para cuidar da propaganda do PSDB no primeiro semestre --e cuja parceria para a campanha ainda não está definida. O programa optou por uma estética de cinema, em ritmo mais lento que o similar do PT, no início do mês, assinado por João Santana e que apostou em efeitos especiais para mostrar a parceria de Lula e Dilma. (Folha Poder)

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Na TV, Aécio transforma os miseráveis dependentes do Lula e da Dilma em brasileiros dignos.

Como narrador do programa semestral de dez minutos do PSDB, o presidente nacional do partido e pré-candidato a presidente Aécio Neves (MG) volta nesta quinta-feira em horário nobre de rádio e TV ao lado do ex-governador José Serra, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. 

De olho em 2014 e empenhados no projeto do partido de voltar ao poder central do país, os tucanos vão abordar os programas que deram origem ao Bolsa Família e conquistas dos governos do PSDB na área de Educação e no combate à inflação. Protagonista das inserções, que continuam no ar até o sánhado, Aécio fez questão de dar espaço no grande programa a José Serra, que será mostrado discursando na convenção nacional do último dia 18, sobre a busca da convergência não só do PSDB, mas de todas as forças da oposição para derrotar o PT.

“Vou mostrar para vocês o jeito do PSDB cuidar das pessoas”, diz Aécio, abrindo o programa que exibe pessoas simples falando do resultado de programas bem-sucedidos em várias cidades, inclusive Diamantina, reduto do senador mineiro. Em São João Del Rei, sua terra natal, Aécio aparece contando um pouco de sua história, que remete ao avô Tancredo Neves.

O programa, feito pelo publicitário Renato Pereira, sofreu ajustes de última hora para atualizar alguns temas. Quando a polêmica em torno dos pagamentos antecipados do Bolsa Família é abordada, Aécio fala da necessidade de portas de saída para os beneficiários, para que não fiquem tão dependentes: “não pode ser o objetivo de um pai deixar de herança para um filho um cartão do Bolsa Família”. 

O pré-candidato tucano também abordará a importância da parceria do governo com o setor privado para o Brasil avançar nas áreas de infraestrutura: “O setor privado não é inimigo, é parceiro”. Como nas inserções que já estão no ar desde semana passada, o programa é dirigido às classes C e D, com linguagem simples e direta. No contraponto com o PT, em vez de Lula e Dilma, que falam dos programas do partido, será mostrado o cidadão comum falando de como sua vida foi impactada com programas de gestões tucanas nos estados. 

O programa vai tentar reforçar o vínculo do público com Aécio, já que as pesquisas feitas mostram que as pessoas não se identificam muito com os partidos, mas com as pessoas. Ele é conhecido praticamente só no Centro-Sul do país, depois de dois mandatos como governador de Minas. Para tentar evitar o distanciamento, ele sempre aparece sem terno, de camisa branca, e, muitas vezes, conversando com pessoas comuns. 

Respostas dos jovens
Segundo a assessoria do PSDB, os grupos testados em pesquisas qualitativas mostraram uma grande empatia por Aécio mesmo entre os que não o conheciam. E essa empatia é bem explorada no programa. A propaganda partidária do PSDB evita explorar a miséria e a pobreza, como nos programas do PT, dizem os tucanos envolvidos no projeto. Vão ser mostradas pessoas simples, mas estruturadas, trabalhando. Nas pesquisas feitas para orientar os publicitários do PSDB, principalmente os jovens mostraram grande interesse em alternativas e portas de saída para os programas assistenciais. Por isso haverá um enfoque forte em programas de emancipação dos beneficiários de bolsas.

Vai haver um foco grande também no sucesso dos programas de Educação nas gestões do PSDB. Especificamente em Minas Gerais, que, segundo os tucanos, apresenta o melhor resultado de ensino fundamental do país, de acordo com dados do Ideb.(O Globo)

Fracasso econômico do PT chega ao bolso do eleitor.

A frase lapidar sobre a política econômica do governo petista é: o consumo das famílias estagnou. Ou seja, os erros na condução da economia chegaram na mesa, no carro, na carteira do eleitor. Vejam como foi a cobertura jornalística sobre o fato:

No mercado, porém, as visões são bem mais pessimistas e as previsões para o crescimento em 2013, que já vinha caindo, ficaram ainda piores."O país está indo mal. Nesse ritmo, o governo Dilma chegará a 2,5% no fim do ano, abaixo do potencial do país, que é de 3%, sem turbulência", comentou o economista Simão Silber, professor da Universidade de São Paulo (USP). Para ele, além da alta da inflação, que fez estagnar o consumo das famílias, o PIB abaixo das expectativas é reflexo da desconfiança dos investidores em relação à postura intervencionista do governo na economia. (Correio Braziliense)

Quando se dava como certo um resultado capaz de mostrar que o pior havia passado, o último motor da economia do país rateou. Depois de carregar praticamente sozinho o crescimento do Produto Interno Bruto no último ano, o consumo das famílias ficou estagnado no trimestre passado. Mesmo com desemprego e taxas de juros em níveis historicamente baixos, o volume de compras de janeiro a março foi quase igual ao de outubro a dezembro --o crescimento captado pelo IBGE foi de exato 0,1%. Trata-se, de longe, da menor taxa em um ano e meio, ou seja, desde que o governo Dilma Rousseff deixou o combate à inflação em segundo plano e editou sucessivos pacotes de alívio tributário e estímulo ao crédito. A própria inflação, no entanto, agora é a principal suspeita de tirar o apetite dos consumidores, em especial devido à escalada recente dos preços dos alimentos. Outras hipóteses levantadas são a alta do endividamento e a retirada gradual de incentivos oficiais, como no caso da tributação de móveis e eletrodomésticos. Qualquer que seja a explicação, os números divulgados ontem mostram que tanto o governo quanto os analistas de mercado subestimaram mais uma vez a letargia na qual mergulhou a economia brasileira.(Folha de São Paulo)

O bom resultado da agropecuária no início deste ano ocorreu por conta da safra. Isso impulsionou os investimentos. O destaque ficou por conta dos investimentos em transportes, como caminhões. Por outro lado, o consumo das famílias, que vinha crescendo a uma média trimestral de 1,17% desde 2009, avançou 0,1% neste primeiro trimestre. Ou seja, estacionou. Não é razoável pensar que o consumo vai continuar crescendo de forma indefinida. As famílias já fizeram sua parte e estão endividadas. (O Globo)


Os ruralistas estão chegando...

Este post é uma homenagem aos verdadeiros alquimistas deste país: os ruralistas. São eles que transformam terra em ouro, como podemos ver nos resultados do PIB, divulgados ontem. Crescimento de 9,7% no trimestre. Crescimento anualizado de 17%. Não são poucas as pessoas de temperamento sórdido que tentam desqualificar a sua importância para o país, começando por Marina Silva, passando por Gilberto Carvalho e seu assistente Paulo Maldos, João Pedro Stedile e sua organização terrorista chamada MST, os padres safados e incitadores de violência do CIMI, os fiscais do IBAMA e do INCRA, boa parte dos promotores e procuradores do MPF,  99% dos jornalistas tendo como porta-estandarte a Miriam Leitão, o covardão que hoje ocupa a Advocacia Geral da União e toda aquela turma de Johns, Michels, Francis das 100.000 ONGS que atuam no Brasil e tentam impedir que o Brasil seja um grande país, que só será se respeitar e amar os seus produtores rurais. Cante com Jorge Ben, na letra abaixo. Parabéns, roça! 


Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!...

Os Ruralistas
Estão chegando
Estão chegando
Os Ruralistas..(2x)

Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Êh! Êh! Êh! Êh!...

Eles são indiscretos
E barulhentos
Moram bem longe dos homens
Escolhem com carinho
A hora e o tempo
Do seu precioso trabalho...

São pacientes, assíduos
E perseverantes
Executam
Segundo as regras herméticas
Desde a preparação, a adubação
A plantação e a irrigação...

Trazem consigo, cadinhos
Vasos de vidro
Potes de louça
Todos bem e iluminados
Evitam qualquer relação
Com pessoas
De temperamento sórdido
De temperamento sórdido
De temperamento sórdido
De temperamento sórdido...

Êh! Êh! Êh! Êh!
Êh! Êh! Êh! Êh!...

Os Ruralistas
Estão chegando
Estão chegando
Os Ruralistas..(2x)

Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!...

Por que o Ministério Público Federal não está investigando a lambança da Bolsa Família?

O MPF está em luta aberta com a Polícia Federal para não perder o seu poder de investigação, o que ocorrerá se for aprovada a PEC 37. No entanto, um escândalo ocorre com o maior programa social do país, envolvendo acusações infundadas por parte de membros do Governo Federal, mentiras oficiais em rede nacional por parte de dirigentes da Caixa, decisão do governo de colocar uma pedra sobre o assunto e onde está o MPF? Por que não organizou uma força-tarefa para atuar em todo o Brasil? Por que não está, como sempre faz, ululando na mídia, banhando de holofotes os seus jovens integrantes em busca de fama? Será que o MPF só sabe investigar pequenos produtores rurais e pequenos comerciantes, além de políticos de oposição? Quando é para peitar o Governo Federal o MPF recua? O que é mesmo mais perigoso  para o país? Um MPF chapa branca, politiqueiro, covarde ou a Polícia Federal? E não me venham com explicações em juridiquês. Quando o MPF quer, ele faz. Por que não está investigando a lambança da Bolsa Família?

Será efeito da PEC 37? Estará havendo um grande acordão para livrar os réus do Mensalão?

Hoje Dora Kramer publica o seguinte trecho em sua coluna, que é estarrecedor...

Não ajuda. Os argumentos apresentados pelo procurador-geral Roberto Gurgel para contestar os embargos de declaração dos advogados dos réus do mensalão são qualificados como "muito fracos" no Supremo Tribunal Federal. Uma peça única "genérica", na expressão de um ministro. Em miúdos, significa que Gurgel deixou passar uma oportunidade de contribuir para a rejeição dos embargos. Não quer dizer que por isso serão aceitos. Mas, se recusados, não o serão devido às contrarrazões do procurador.

TCU denuncia: Dilma gastou R$ 22,4 bilhões em maquiagem...das contas públicas.

As manobras contábeis feitas pelo governo no apagar das luzes de 2012 para garantir o cumprimento da meta de superavit primário do ano passado receberam ontem duras críticas oficiais. O TCU (Tribunal de Contas da União) considerou a chamada "contabilidade criativa", por unanimidade, um dos principais problemas das contas do segundo ano do governo Dilma Rousseff --que foram aprovadas com um total de 22 ressalvas.

A criação de receitas "atípicas", conforme o tribunal, já havia danificado a credibilidade da política fiscal junto a agentes do mercado. O superavit primário, que é a economia para pagar juros da dívida pública, é o indicador oficial básico para aferir a situação fiscal do governo. Para o ministro-relator do processo, José Jorge, as manobras podem "fulminar" a utilidade do indicador.

Nos últimos três dias de 2012, a equipe econômica do governo promoveu uma série de operações triangulares, consideradas "atípicas" pelo TCU, envolvendo a Caixa Econômica Federal, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Fundo Soberano Brasileiro --uma espécie de poupança criada em 2008 voltada para bancar projetos estratégicos do país. Ao todo, R$ 22,4 bilhões foram levantados de forma "extraordinária e atípica".

O TCU não afirma que as manobras foram ilegais, mas o relator foi assertivo ao dizer que o governo teve a intenção deliberada de mascarar as contas públicas. "Não sei se é maquiagem, porque a maquiagem, pelo menos nas mulheres, é sempre feito para melhorar", disse, em entrevista após a apresentação de seu relatório. Já neste ano, nos primeiros quatro meses o superavit primário caiu 40% na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 26,9 bilhões, impactado pelo aumento das despesas.(Folha de São Paulo)

Dilma manda esconder a verdade sobre o que ocorreu na lambança da Bolsa Família.

O governo federal se negou a divulgar informações detalhadas sobre o pagamento adiantado do Bolsa Família, que pode ter originado os boatos sobre o fim do programa e a corrida aos caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal no dia 18 passado. Questionados pela Folha em relação a pontos ainda obscuros do episódio, tanto o banco como o Ministério do Desenvolvimento Social afirmaram que não responderiam as perguntas. Foram requisitados os documentos internos que oficializaram a liberação, tanto no dia 17 (sexta-feira) quanto, se houver, no dia 18 (sábado). A Folha pediu ainda nome e cargo das pessoas que tomaram a decisão, assim como quem foi informado dela.

Segundo o governo, essa decisão, apesar de envolver a disponibilização de R$ 2 bilhões e a alteração do principal programa social do país, foi tomada de maneira independente por um grupo de técnicos, sem conhecimento da cúpula dos órgãos. Não foi informada ainda, apesar de pedida, a norma que possibilita a esses funcionários ter essa autonomia.

Para essa e as outras perguntas, o banco respondeu, por meio de sua assessoria de comunicação: "A Caixa informa que o posicionamento do banco foi realizado durante entrevista coletiva e por meio de nota de imprensa". O ministério foi em linha similar, ao dizer que as "questões já foram esclarecidas na [entrevista] coletiva do presidente da Caixa".(Folha de São Paulo)

Comissão da Verdade nega-se a investigar um crime contra a Humanidade: o uso de menores para atos de terrorismo.

O Direito Internacional considera uma violação dos direitos humanos o recrutamento de menores para participarem de conflitos armados. No Decreto n.º 5.006, de 8 de março de 2004, o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, promulgou o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança, relativo ao envolvimento de crianças em conflitos armados, adotado em Nova York em 25 de maio de 2000. Essa importante norma do Direito Internacional estabelece no seu artigo 4.º: "1. Os grupos armados distintos das forças armadas de um Estado não deverão, em qualquer circunstância, recrutar ou utilizar menores de 18 anos em hostilidades. 2. Os Estados Partes (como é o caso do Brasil) deverão adotar todas as medidas possíveis para evitar esse recrutamento e essa utilização, inclusive a adoção de medidas legais necessárias para proibir e criminalizar tais práticas".

Terroristas que hoje posam de juízes na Comissão da Verdade recrutavam crianças para atuarem em missões perigosas, um crime contra a Humanidade. Comissão da Verdade de um lado só não quer investigar estes casos.

Cinco anos depois de o Brasil ter promulgado o protocolo, no entanto, os autores do livro acima mencionado se conformaram em denunciar o terrível crime dos agentes do Estado contra os menores, omitindo-se de caracterizar o fato, explicitamente reconhecido no texto, de que menores foram recrutados por diversas estruturas de organizações guerrilheiras e/ou terroristas. A seguir fragmentos do livro: "Secundaristas se engajaram, em plena adolescência, nas organizações da resistência clandestina, e muitos participaram em ações de guerrilha". O livro dá destaque a dois casos: o de Nilda Carvalho Cunha (1954-1971), morta depois de selvagem tortura, que tinha ingressado "muito cedo na organização clandestina Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8)", e o de Marco Antônio Dias Baptista (1954-1970), o mais jovem desaparecido político brasileiro, que "precoce filiou-se à Frente Revolucionária Estudantil, ligada à VAR-Palmares".


Até hoje, os grupos terroristas da América Latina, como as FARC, da Colômbia, continuam utilizando crianças para ações mais perigosas. As FARC tem o apoio do Foro de São Paulo que, por sua vez, dá as ordens para a Comissão Nacional da Verdade através do seu principal membro no país: o PT.

Paulo Henrique Amorim condenado a pagar R$ 100 mil para Gilmar Mendes. Paga ou vai preso.

O apresentador e blogueiro Paulo Henrique Amorim terá que pagar R$ 100 mil de indenização ao ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele foi condenado em duas ações por danos morais movidas pelo magistrado. O dinheiro, a pedido de Mendes, terá que ser depositado na conta da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Diamantino, no Mato Grosso.

Numa das ações, Amorim foi condenado por texto publicado em 2008 que falava sobre os dois habeas corpus que Mendes deu para libertar o banqueiro Daniel Dantas, preso naquele ano na Operação Satiagraha. O magistrado era presidente do STF. O blogueiro dizia que Mendes "transformou o Supremo Tribunal Federal num balcão de negócios". O advogado do apresentador afirmou, na defesa, que não havia ofensa e sim "livre expressão intelectual, artística, científica e de comunicação" de Amorim. 

A juíza Tatiana Dias da Silva, da 18ª Vara Cível de Brasília, não acolheu os argumentos. Na sentença, ela diz que Amorim "não relatou fato verídico" e que "a ofensa à honra e à dignidade do autor [Mendes] é patente e seu prejuízo, evidente". Nesta ação, Amorim foi condenado a pagar R$ 50 mil.

No segundo processo, o blogueiro foi condenado a desembolsar mais R$ 50 mil por ter publicado uma nota com o título "O Cartão Dantas Diamond". Nela, afirmava que "comprar um dossiê" custaria R$ 25 mil, "comprar um jornalista", de R$ 7 mil a R$ 15 mil, "comprar um delegado da PF", R$ 1 milhão, e "ser comparsa do presidente do STF - não tem preço".

O advogado Cesar Klouri, representante de Amorim, diz que vai recorrer da decisão. "A condenação é extremamente excessiva. O que o Paulo reproduziu no seu blog, com a sua maneira peculiar e característica de exercer o jornalismo, nada mais foi do que outros veículos fizeram." Para Klouri, "a mídia digital tem uma característica especial, irreverente no tratamento, acentuada com relação à crítica, sobretudo com relação a personagens públicos".(Folha Poder)

Dilma faz um "gato" para reduzir conta de luz.

O Palácio do Planalto acatou nesta quarta-feira (29) proposta do colégio de líderes do Congresso para embutir na medida provisória 609, que trata da desoneração da cesta básica, o conteúdo da MP que trata da redução das tarifas de energia. Enquanto isso, um decreto vai garantir a medida que banca a conta de luz mais barata.
 
A decisão é uma reação à derrota imposta nesta terça-feira (28) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. Ele se recusou a fazer a leitura das duas medidas provisórias aprovadas ontem às pressas pelos deputados para que o Senado as votasse antes de perderem a validade, na segunda-feira (3). Uma delas é a vitrine da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, a que trata da redução das tarifas de energia elétrica no país.
 
Braga disse que o governo optou por inserir a redução das tarifas de energia na MP 609 porque ela só perde a validade em 5 de julho. Até lá, segundo ele, haverá tempo para aprová-la sem o novo risco de perder a validade. "Não queremos correr riscos. Não colocamos a redução na MP 608 porque ela vence no dia 28 de junho e ainda não saiu da análise da comissão mista", afirmou. (Folha Poder)

Apesar da FUNAI, da Marina Silva e do MST, agronegócio cresce 9,7% e salva o pibinho de 0,6% do trimestre.

A economia brasileira teve expansão de 0,6% no primeiro trimestre de 2013, em relação aos três meses antecedentes, na série com ajuste sazonal. O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo da estimativa apurada pelo Valor Data com instituições financeiras, de avanço de 0,9%. Na comparação com o período de janeiro a março de 2012, houve crescimento de 1,9%.
 
Respeitando o confronto trimestral, o destaque coube à Agropecuária, com avanço de 9,7%. A média apurada pelo Valor Data era de 4,4% de alta. Serviços tiveram elevação de 0,5% e a Indústria registrou queda de 0,3%, puxada pela extrativa mineral.
 
Do lado da demanda, o consumo das famílias aumentou 0,1% entre janeiro e março, perante os três meses antecedentes. A demanda do governo ficou estável e a formação bruta de capital fixo, um indicativo de investimento, subiu 4,6%. Ainda nos três meses até março, em relação ao último trimestre de 2012, as exportações recuaram 6,4% enquanto as importações apresentaram alta de 6,3%.
 
Já a comparação com o trimestre inicial de 2012, a Agropecuária apresentou ampliação de 17%. Serviços viram alta de 1,9% e a Indústria declinou 1,4%. O Produto Interno Bruto (PIB) acumulado em quatro trimestres cresceu 1,2%, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Os dados são do IBGE. (Valor Econômico).

Assim não dá, Dilma.

 
Bolsa Família não dá para comprar nem mesmo um jeans de 300 reais...

Inflação fora de controle faz governo petista subir juros. Medida iguala Brasil a Gâmbia, Gana e Egito.

"O Brasil está elevando juros porque somente aqui a inflação está fora do controle", diz o economista-chefe da MGM Consultores, Fernando Genta. "No resto do mundo, estamos vendo um problema de demanda baixa e preços menores de energia em países desenvolvidos."

Ao elevar hoje a taxa básica de juros - movimento dado como certo pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central colocará o Brasil juntamente com Gâmbia, Gana e Egito no grupo de países que mais aumentaram os juros no mundo em 2013. Os três países africanos sofrem com inflação alta e caminham na direção contrária da maioria dos países desenvolvidos e emergentes, nos quais os índices de preços estão em queda, levando as autoridades monetárias abaixar os juros ou injetar estímulos à economia quando não há mais espaço para cortar as taxas.

Desde o início do ano, de um total de 90 bancos centrais pesquisados pelo Central Bank News, site especializado em política monetária, 27 reduziram as taxas básicas de juros e apenas cinco - Brasil, Tunísia, Gana, Gâmbia e Egito - elevaram. Dos restantes 58 bancos centrais que mantiveram o custo do dinheiro inalterado neste ano, 8 já começaram 2013 com juros entre o e 0,5%, ou seja, sem muito espaço para reduzi-los. 

Como o Egito. Em 2013, o banco central de Gâmbia elevou os juros em 2 pontos porcentuais, para 14% ao ano, preocupado com uma inflação anual de 5,3%. Já Gana subiu a taxa básica de juros em 1 ponto porcentual, para 16% ao ano, num esforço para controlar uma inflação anual de 10,6%. E o Egito aumentou o custo do dinheiro em o 5 ponto, para 9,75%, num contexto de um índice de preços ao consumidor de 8,11%. Se o Brasil subir a Selic em 0,25 ponto, o aperto monetário acumulado em 2013 será igualado ao do Egito. Se o aumento for de 0,5 ponto, o terceiro lugar no ranking mundial de aperto monetário passará a ser brasileiro.

"O Brasil criou um problema doméstico de inflação, apesar de o resto do mundo viver um ambiente desinflacionário", diz o diretor de pesquisa de mercados emergentes da Nomura Securities em Nova York, Tony Volpon. Para ele, bancos centrais de vários países es tão reduzindo os juros porque a inflação nesses lugares está em rota descendente.

Para a decisão do Copom de hoje, os analistas estão divididos nas suas apostas. Levantamento feito pelo serviço AE Projeções, da Agência Estado, mostra que, de um total de 72 instituições consultadas, 37 preveem aumento de 0,25 ponto porcentual e 34 esperam elevação de 0,5 ponto. Apenas uma instituição estima que o BC manterá a taxa Selic inalterada em 7,5% ao ano. 

Revisão. Vários analistas revisaram suas apostas para o Copom deste mês, passando a prever uma aceleração no ritmo do aperto monetário, depois dos discursos do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no seminário sobre metas de inflação, no Rio, e em audiência pública na Câmara de Deputados. Tombini endureceu o tom ao falar sobre o combate à inflação, trocando palavras como "cautela" para caracterizar a condução da política monetária por "tempestividade".

"O mercado começou a especular sobre uma elevação dos juros de 0,5 ponto depois das falas recentes de Tombini, mas acredito que o Copom vai subir a Selic em 0,25 ponto numa decisão dividida, com dois diretores votando a favor de um aperto maior", diz Volpon, da Nomura. "O mercado está confundindo a intenção do Banco Central de colocar a inflação em trajetória descendente com o "timing" da entrega disso, que é bastante longo - para o fim de 2014." Segundo Volpon, se o prazo do BC para fazer a inflação declinar fosse o fim deste ano, então uma aceleração no ritmo do aperto monetário seria necessária. "Mas, se o prazo é final de 2014, o BC tem um ano e meio para calibrar esse processo." 

Já Fernando Genta, da MGM Consultores, diz que o Gopom elevará a Selic em 0,5 ponto. UA sinalização de Tombini foi o divisor de águas para uma aposta de aperto maior", afirma. Esse aumento maior dos juros é necessário, diz ele, porque a demanda cresce num ritmo mais forte do que oferta, o que gera pressões para a inflação. "A economia está crescendo mais do que pode, apesar dos números baixos para o PIB (Produto Interno Bruto)", afirma. "Além disso, as expectativas da inflação estão desancoradas." (Estadão)

A privataria petista. Dilma perdoa dívidas para seus doadores fazerem negócios com africanos corruptos, ladrões e assassinos.

Élio Gaspari é o criador do termo "privataria". Foi a única coisa que faltou no texto abaixo, que assinou hoje na Folha de São Paulo. Então escrevemos nós, por ele. Dilma promove a privataria de dinheiro público para ajudar doadores da campanha petista a ganharem rios de dinheiro na África corrupta. Parte deste dinheiro, ganho por empreiteiras e grandes conglomerados voltará na forma de polpudas doações para ser usado na reeleição de Dilma.

Dilma, a mãe dos cleptocratas
Com a prodigalidade de uma imperatriz, a doutora Dilma anunciou em Adis Abeba que perdoou as dívidas de 12 países africanos com o Brasil. Coisa de US$ 900 milhões. O Congo-Brazzaville ficará livre de um espeto de US$ 352 milhões. 

Quem lê a palavra "perdão" associada a um país africano pode pensar num gesto altruísta, em proveito de crianças como Denis, que nasceu na pobre província de Oyo, num país assolado por conflitos durante os quais quatro presidentes foram depostos e um assassinado, cuja taxa de matrículas de crianças declinou de 79% em 1991 para 44% em 2005. No Congo-Brazzaville, 70% da população vive com menos de US$ 1 por dia. 

Lenda. Denis Sassou Nguesso nasceu na pobre província de Oyo, mas se deu bem na vida. Foi militar, socialista e estatizante. Esteve no poder de 1979 a 1992, voltou em 1997 e lá permanece, como um autocrata bilionário privatista. Tem 16 imóveis em Paris, filhos riquíssimos e seu país está entre os mais corruptos do mundo. 

Em tese, o perdão da doutora destina-se a alavancar interesses empresariais brasileiros. Todas as dívidas caloteadas envolveram créditos de bancos oficiais concedidos exatamente com esse argumento. As relações promíscuas do Planalto com a banca pública, exportadores e empreiteiras têm uma história de fracassos. O namoro com Saddam Hussein custou as pernas à Mendes Júnior e o campo de Majnoon à Petrobras. Em 2010, o soba da Guiné Equatorial, visitado por Lula durante seu mandarinato, negociava a compra de um tríplex de 2.000 metros quadrados na avenida Vieira Souto. Coisa de US$ 10 milhões. Do tamanho de Alagoas, essa Guiné tem a maior renda per capita da África e um dos piores índices de desenvolvimento do mundo. 

O repórter José Casado chamou a atenção para uma coincidência: Em 2007, quando a doutora Dilma era chefe da Casa Civil, o governo anunciou o perdão de uma dívida de US$ 932 milhões. Se o anúncio de Adis Abeba foi verdadeiro, em seis anos a Viúva morreu em US$ 1,8 bilhão. Se foi marquetagem, bobo é quem acredita nele. 

O Brasil tornou-se um grande fornecedor de bens e serviços para países africanos, e a Petrobras tem bons negócios na região. As empreiteiras nacionais têm obras em Angola e na Líbia. Lá, tiveram uma dor de cabeça quando uma revolta derrubou e matou Muammar Gaddafi, um "amigo, irmão e líder", segundo Lula. Acolitado por empresários, seu filho expôs em São Paulo uma dezena de quadros medonhos. Em Luanda, os negócios vão bem obrigado, e a filha do presidente José Eduardo Santos é hoje a mulher mais rica da África, com um cofrinho de US$ 2 bilhões. Ela tem 39 anos e ele está no poder há 33.

 Se o Brasil não fizer negócios com o sobas, os chineses farão, assim como os americanos e europeus os fizeram. As caixinhas de Gaddafi para universidades inglesas e americanas, assim como para a campanha do presidente francês Nicolas Sarkozy, estão aí para provar isso. Contudo, aos poucos a comunidade internacional (noves fora a China) procura estabelecer um padrão de moralidade nos negócios com regimes ditatoriais corruptos. 

A doutora diz que "o engajamento com a África tem um sentido estratégico". Antes tivesse. O que há é oportunismo, do mesmo tipo que ligava o Brasil ao colonialismo português ou aos delírios de Saddam Hussein e do "irmão" líbio.

Brasil, pior que está não fica: mensaleiro condenado à cadeia convence palhaço a continuar na política.

Pressionado pelo PR, o deputado Tiririca (SP) desistiu de abandonar a política e concorrerá à reeleição. Com a decisão, anunciada ontem, o palhaço dará sobrevida eleitoral ao grupo do colega Valdemar Costa Neto (SP). Condenado no mensalão( sete anos e dez meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro), o secretário-geral e principal dirigente do partido comandou nos bastidores o movimento para demover Tiririca.

A bancada paulista do PR, com quatro integrantes, corria o risco de definhar em 2014 sem a candidatura do palhaço, que teve 1,3 milhão de votos, recorde em 2010. Ontem, Tiririca associou a perda de espaço na TV, onde protagonizaria um programa de humor, à súbita mudança de discurso --em fevereiro, ele havia dito que voltaria a se dedicar à carreira artística por estar desiludido com a atividade no Congresso.Tiririca confirmou, contudo, que pesou na sua decisão o apelo da cúpula do partido e de seus eleitores.

Eleito com os bordões de campanha "Pior que está não fica" e "Você sabe o que faz um deputado?", negou que esteja encantado pelo poder. "Não me preocupo muito com poder. Sou artista popular e vivo com isso. Me preocupo em dar voz para o povo." E completou: "Deputado trabalha muito e produz pouco. É um trabalho grandioso. Mas eu chego em casa e falo: não sei como os velhinhos aguentam. Poderiam estar em casa curtindo a família e estão trabalhando".

Quase dois anos e meio após assumir o mandato, Tiririca apresentou sete projetos e nunca discursou na tribuna. Nenhuma proposta foi aprovada. Tiririca anunciou que fará caravanas em São Paulo, visitando 50 cidades a partir do próximo mês.(Folha de São Paulo)

Chefe da quadrilha do Mensalão culpa oposição e mídia pelos boatos da Bolsa Família.

Artigo escrito pelo mensaleiro condenado José Dirceu, em vésperas de ver o sol nascer quadrado, culpando a oposição pela incompetência do governo petista em gerir a Bolsa Família: 

"Na minha opinião, está claro que o boato foi coisa arquitetada pela oposição, pois não poderia ter se espalhado somente em Estados do Norte e do Nordeste e em alguns locais no Rio de Janeiro.

Vejam, o DEM pediu a convocação dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, para explicarem na Câmara dos Deputados a antecipação do pagamento do Bolsa. O PSDB também entrou com pedido pedindo de explicações. O que temos, então, é que mesmo diante da esclarecimentos exaustivos já apresentados, a oposição e a mídia continuam a desenvolver sua operação para culpar o governo, via CEF, pelo episódio.

Vivemos, agora, a história de um boato que virou luta política. Com contribuição decisiva da mídia, que se empenha em passar à população a ideia de que o boato sobre o Bolsa é coisa do próprio governo, que a culpa disso tudo é da CEF. Estão numa campanha descarada para desmoralizar o Bolsa Família."


A Rejane (Mel) do Blog by Mel, uma das blogueiras mais antenadas, lembrou deste vídeo:

Renan vestirá calças ou, como sempre, as venderá pelo melhor preço?

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se recusou ontem a colocar em votação a medida provisória que trata da redução das tarifas de energia no país. Com isso, crescem as chances de que a MP perca a validade na segunda, prazo máximo para que ela seja aprovada pelo Congresso. Ao se recusar a analisar a medida, Renan disse que não recuaria do compromisso público que fez com os colegas de não mais votar MPs a toque de caixa.

A medida é uma das vitrines da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, e só foi aprovada pela Câmara ontem, quase no prazo final de sua tramitação no Congresso, o que reduziu o tempo de análise no Senado. Com a decisão de Renan, que é do principal partido aliado a Dilma no Congresso, o governo tentará hoje saídas para manter o desconto nas contas de energia.

O PT entrará com um recurso na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) contra a decisão de Renan, ao mesmo tempo que tentará convencer o peemedebista a recuar. Caso isso não dê certo, a intenção do governo é incluir os principais pontos da medida em outra MP que esteja tramitando no Congresso ou encaminhar outro projeto de lei, em regime de urgência.

Ontem a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) afirmou "lamentar muito" a recusa do Senado, mas afirmou que o governo tem opções. "O governo quer deixar claro que não corre risco a redução de tarifa de energia. O povo não precisa se preocupar", disse Gleisi antes da discussão no Senado terminar. "O governo tem seus mecanismos para garantir essa redução da tarifa", compeltou a ministra.

A votação da MP até segunda ainda depende da vontade política de Renan. No caso da MP dos Portos, por exemplo, o texto foi aprovado no mesmo dia em que foi lido no Senado. "Se houver consenso apreciaremos a MP, se não houver consenso a decisão [de não votá-la] não será revogada", disse Renan. O problema para o governo é que não há consenso já que PSDB, DEM e PSOL, apesar de concordarem com o mérito da medida, são contra votá-la em um prazo tão curto.

Ao longo do dia, emissários do Planalto tentaram convencer Renan. A interlocutores, o peemedebista criticou a falta de articulação política do governo, que deixou em suas mãos a decisão sobre a análise da MP. Renan disse a governistas que, daqui para frente, o Senado vai manter a promessa de deixar caducarem MPs que não cumprirem o período de sete dias entre a chegada da Câmara e o seu prazo final de tramitação. "A questão não é política, é matemática. Sete dias são sete dias", afirmou Renan, para quem "o governo não pode apequenar o Senado".

A MP é considerado prioritária para o Planalto na campanha de 2014. A presidente fez o anúncio da redução de energia em cadeia nacional de rádio e TV em janeiro. A medida provisória garantia o desconto de 20,2% sobre as tarifas dos consumidores. A redução está valendo desde fevereiro deste ano. Sem ela --e se o governo não tomar providências--, o desconto ficaria em torno de 12,6%, segundo estimaram especialistas do setor.(Texto da Folha de São Paulo)